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OS VIRA-LATAS
Quando em noites nostálgicas de lua Vagabundeio á sós de madrugada  Vejo sempre um cachorro pelas ruas  Revirando uma lata na calçada
Sem compaixão da grande mágoa sua  Nunca falta alguem que lhe atire uma pedrada  Mas, ele, estóico, o seu caminho continua  Abandonando a lata a tanto custo achada
Ao ver-te vira-latas, no abandono  A roer ossos sem ninguem, sem dono  Tenho pena de ti pobre coitado  Pois vivo como tu desde menino
Recebendo as pedradas do destino E revirando a grande lata deste mundo  Poema retirado do site VIDA DE CÃO (autor desconhecido) Formatado por: Patrícia Perrud www.mensagensvirtuais.com.br

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  • 2. Quando em noites nostálgicas de lua Vagabundeio á sós de madrugada Vejo sempre um cachorro pelas ruas Revirando uma lata na calçada
  • 3. Sem compaixão da grande mágoa sua Nunca falta alguem que lhe atire uma pedrada Mas, ele, estóico, o seu caminho continua Abandonando a lata a tanto custo achada
  • 4. Ao ver-te vira-latas, no abandono A roer ossos sem ninguem, sem dono Tenho pena de ti pobre coitado Pois vivo como tu desde menino
  • 5. Recebendo as pedradas do destino E revirando a grande lata deste mundo Poema retirado do site VIDA DE CÃO (autor desconhecido) Formatado por: Patrícia Perrud www.mensagensvirtuais.com.br