O poema descreve uma mudança de perspectiva do autor, que rejeita atividades da juventude e se volta para protestos e revoltas contra injustiças. Ele joga fora objetos religiosos e cai no "chão do século vinte", pedindo que as multidões se unam contra opressores e lutem por sonhos perdidos.

2. Nunca mais andarei de bicicleta Nem conversarei no portão Com meninas de cabelos cacheados

3. Adeus valsa "Danúbio Azul“ Adeus tardes preguiçosas Adeus cheiros do mundo Sambas Adeus puro amor

4. Atirei ao fogo a medalhinha da Virgem Não tenho forças para gritar um grande grito Cairei no chão do século vinte Aguardem-me lá fora

5. As multidões famintas justiceiras Sujeitos com gases venenosos É a hora das barricadas É a hora da fuzilamento, da raiva maior Os vivos pedem vingança Os mortos minerais vegetais pedem vingança

6. É a hora do protesto geral É a hora dos voos destruidores É a hora das barricadas, dos fuzilamentos Fomes desejos ânsias sonhos perdidos,

7. Misérias de todos os países uni-vos Fogem a galope os anjos-aviões Carregando o cálice da esperança Tempo espaço firmes porque me abandonastes.

8. FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan mimabadan@yahoo.com.br MÚSICA: Celtic music IMAGENS: da Internet (Repasse com os devidos créditos) BLOGs de MIMA BADAN: www.mimabadan.blogspot.com wwwrecantodepalavras.blogspot.com wwwrecantodasreceitas.blogspot.com wwwpurezadoutrinaria.blogspot.com wwwcasadavovomima.blogspot.com PPSs e ESTÓRIAS INFANTIS de MIMA BADAN: www.slideshare.net/mimabadan