A lenda conta a história de Itanhantã, um caçador Tamoio que descansava em uma gruta na Ilha de Paquetá. Uma indiazinha chamada Poranga o visitava diariamente na esperança de ganhar sua atenção, mas ele não dava importância. Suas lágrimas acabaram abrindo um buraco na pedra e tocando os olhos de Itanhantã enquanto dormia. No dia seguinte, ele se apaixonou pela voz de Poranga e os dois viveram felizes para sempre. As lágrimas de Poranga se transform

1. Gruta dos Amores
1º Era no tempo dos Tamoios que Itanhantã ia em sua ubá -espécie de canoa
usada pelos índios – pescar e caçar na Ilha de Paquetá. Depois, ele sempre
repousava no aconchego de uma gruta.
2º Uma indiazinha, chamada Poranga, ia diariamente encontrar Itanhantã,
mas ele não lhe dava a mínima atenção! Todos os dias Poranga subia na
gruta e cantava, esperando Itanhantã chegar, pescar, caçar e descansar. E to-
os dias suas lágrimas caíam na pedra.
3º O canto e o choro de Poranga não amoleceram o coração de Itanhantã,
mas suas lágrimas conseguiram abrir um buraco na pedra e, certo dia, caíram
sobre os olhos do caçador adormecido. Ele se assustou e saiu correndo para a
sua ubá, quando avistou Poranga e disse: “Cunhã-Porã”– moça linda em Tupi.
4º No dia seguinte, ao voltar ao seu local de descanso, Itanhantã reparou
a linda voz da indiazinha e apaixonou-se por ela. Os dois foram felizes pelo
resto de suas vidas. E as lágrimas de Poranga se transformaram na fonte que
existe até hoje na Gruta dos Amores.
5º Dizem que quem quiser manter o amor para a vida inteira, basta beber da
fonte da Gruta dos Amores, junto com a pessoa amada.
Esta e outras lendas da Ilha de Paquetá estão disponíveis no site:
http://paquetaonline.cereto.net/lendas