Álvaro Nascimento é jornalista (UFF, 1979), Especialista em Nova Ordem Informativa Internacional (Universidade de Havana, Cuba, 1986) e em Informação em Saúde (Ensp/Fiocruz, 1992); Mestre (2003) e Doutor (2007) em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Uerj. Foi repórter e redator da Rádio JB, Tribuna da Imprensa, O Globo; e repórter, redator, editor e coordenador do Programa Reunião, Análise e Difusão de Informação sobre Saúde (Radis) da Fundação Oswaldo Cruz. Hoje é responsável pela página eletrônica do Centro Colaborador em Vigilância Sanitária (Cecovisa), da Ensp/Fiocruz.
O documento discute a automedicação, seus fatores e consequências. A automedicação é definida como o uso de medicamentos sem orientação médica e pode trazer riscos à saúde quando feita de forma irracional. Fatores como demora no sistema público de saúde, propaganda e venda indiscriminada de medicamentos incentivam a prática, enquanto consequências negativas incluem intoxicação e resistência bacteriana.
O projeto visa promover o uso racional de medicamentos na UBS Vila Dalva através da educação continuada da equipe e dos usuários. A equipe irá desenvolver competências para criar grupos de participantes e acompanhá-los, integrando profissionais em um programa comum de uso racional de medicamentos. O objetivo é implantar um plano de uso racional na UBS e melhorar os indicadores de consumo e prescrição de medicamentos.
É com satisfação que informamos que a obra
"Contribuições para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos: Volume 2" já está disponível.
Os temas tratados nesta publicação são:
§ Comunicação em saúde para a promoção do uso racional de medicamentos.
§ As redes sociais e o URM (uso racional de medicamentos)
§ Segurança do paciente no uso de medicamentos.
§ Desafios para mitigar a resistência aos antimicrobianos: ações interdisciplinares e políticas públicas.
§ Uso racional de medicamentos na odontologia.
§ Uso racional de fitoterápicos na Atenção Primária à Saúde.
§ Farmacovigilância para a promoção do uso racional de medicamentos.
Além disso, apresenta material que inspirou a elaboração dos textos selecionados: carta de Brasília e relato visual do VII Congresso Brasileiro sobre o Uso Racional de Medicamentos, que aconteceu nos dias 10, 11 e 12 de dezembro de 2019, cujo tema geral foi "Desafios e perspectivas para o URM na prática interprofissional".
Alane Andrelino Ribeiro
Secretaria Executiva
Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde
Ministério da Saúde
Parabéns!
Temos discutido e criticado a Medicalização da Amamentação, do Parto, da vida...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Este documento discute a importância da farmacovigilância para a proteção da saúde pública, o papel do farmacêutico comunitário na detecção e notificação de eventos adversos a medicamentos e fornece instruções sobre como realizar notificações.
O documento descreve uma visita da Virgem Maria, encorajando o leitor a relaxar e desfrutar do momento maravilhoso. Recomenda-se compartilhar a experiência com amigos, confiar em Nossa Senhora e permitir que ela continue sua jornada para visitar outros lugares.
A Terra é o terceiro planeta a partir do Sol com diâmetro de aproximadamente 12.756 km. Sua composição química inclui ferro, oxigênio e silício e possui núcleo, manto e crosta dividida em placas tectônicas. A Terra é o único planeta no Sistema Solar capaz de suportar água líquida em sua superfície e é o berço da vida conhecida.
O documento fornece sugestões para como professores podem usar imagens e vídeos em suas aulas de forma envolvente, incluindo sites como o Flickr para compartilhar fotos e ferramentas gratuitas como o Movie Maker para criar vídeos. Também fornece links para tutoriais que ensinam como usar essas ferramentas.
An enthusiastic and committed individual with web design experience seeks a position to utilize skills. They have excellent communication and administrative skills and can work independently or as part of a team.
O documento discute a automedicação, seus fatores e consequências. A automedicação é definida como o uso de medicamentos sem orientação médica e pode trazer riscos à saúde quando feita de forma irracional. Fatores como demora no sistema público de saúde, propaganda e venda indiscriminada de medicamentos incentivam a prática, enquanto consequências negativas incluem intoxicação e resistência bacteriana.
O projeto visa promover o uso racional de medicamentos na UBS Vila Dalva através da educação continuada da equipe e dos usuários. A equipe irá desenvolver competências para criar grupos de participantes e acompanhá-los, integrando profissionais em um programa comum de uso racional de medicamentos. O objetivo é implantar um plano de uso racional na UBS e melhorar os indicadores de consumo e prescrição de medicamentos.
É com satisfação que informamos que a obra
"Contribuições para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos: Volume 2" já está disponível.
Os temas tratados nesta publicação são:
§ Comunicação em saúde para a promoção do uso racional de medicamentos.
§ As redes sociais e o URM (uso racional de medicamentos)
§ Segurança do paciente no uso de medicamentos.
§ Desafios para mitigar a resistência aos antimicrobianos: ações interdisciplinares e políticas públicas.
§ Uso racional de medicamentos na odontologia.
§ Uso racional de fitoterápicos na Atenção Primária à Saúde.
§ Farmacovigilância para a promoção do uso racional de medicamentos.
Além disso, apresenta material que inspirou a elaboração dos textos selecionados: carta de Brasília e relato visual do VII Congresso Brasileiro sobre o Uso Racional de Medicamentos, que aconteceu nos dias 10, 11 e 12 de dezembro de 2019, cujo tema geral foi "Desafios e perspectivas para o URM na prática interprofissional".
Alane Andrelino Ribeiro
Secretaria Executiva
Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde
Ministério da Saúde
Parabéns!
Temos discutido e criticado a Medicalização da Amamentação, do Parto, da vida...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Este documento discute a importância da farmacovigilância para a proteção da saúde pública, o papel do farmacêutico comunitário na detecção e notificação de eventos adversos a medicamentos e fornece instruções sobre como realizar notificações.
O documento descreve uma visita da Virgem Maria, encorajando o leitor a relaxar e desfrutar do momento maravilhoso. Recomenda-se compartilhar a experiência com amigos, confiar em Nossa Senhora e permitir que ela continue sua jornada para visitar outros lugares.
A Terra é o terceiro planeta a partir do Sol com diâmetro de aproximadamente 12.756 km. Sua composição química inclui ferro, oxigênio e silício e possui núcleo, manto e crosta dividida em placas tectônicas. A Terra é o único planeta no Sistema Solar capaz de suportar água líquida em sua superfície e é o berço da vida conhecida.
O documento fornece sugestões para como professores podem usar imagens e vídeos em suas aulas de forma envolvente, incluindo sites como o Flickr para compartilhar fotos e ferramentas gratuitas como o Movie Maker para criar vídeos. Também fornece links para tutoriais que ensinam como usar essas ferramentas.
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( Power Shrink) ( Power Shrink) E X I S T E O V E L H O E O N O V Oclaudiomuniz
O documento discute a relação entre o velho e o novo, afirmando que eles são intrínsecos um ao outro e se revelam mutuamente. O novo confirma e inclui o velho, enquanto o velho aponta para o novo e traz lei e águas para ele.
O documento descreve uma estratégia de marketing para uma fita adesiva removível da marca 3M. Ele define o público-alvo como pessoas de 25 anos ou mais das classes A e B, e apresenta ideias para promover o produto em locais como supermercados, papelarias e lojas de material de construção. Também inclui detalhes sobre embalagem, merchandising e um plano de mídia para TV a cabo e impressos.
O documento descreve o que é uma cidade e como Piracicaba se originou. Uma cidade é definida por sua população e densidade em comparação com vilas, e Piracicaba começou como uma povoação fundada em 1767 para apoiar a navegação no rio Tietê, crescendo a partir da agricultura e exploração vegetal ao longo do rio Piracicaba.
O documento discute os segredos para se tornar um bom driblador no futebol. Ele explica que a confiança, criatividade e treino são essenciais, e que movimentos como a tesoura, step over e roleta russa são exemplos de dribles eficazes se executados corretamente.
Ranveer Sharma has over 10 years of experience in quality control and production planning. He received a 10th standard degree from Ajmer Board in 2004 and a 12th standard degree from Ajmer Board in 2006. Currently he works as a Quality Controller at Purma Plast (P) Ltd. in Bhiwadi where he is responsible for product testing, raw material testing, preparing test reports, scheduling, planning and dispatch. He has strong technical knowledge of plastic product testing and computer skills in Microsoft Office and internet. Previously he worked at Pioneer Plastic Industries Ltd. for 7 years in various roles and also at Surya Laboratories (P) Ltd. for 3 months as Quality Controller.
Este documento discute o conhecimento explícito da língua (CEL) como uma competência transversal importante nos 3o, 7o, 8o e 9o anos. Ele fornece definições de CEL, destaca sua importância e discute como ele pode ser integrado às atividades de compreensão oral, expressão oral, leitura e escrita. Também lista resultados esperados e fornece diretrizes para seu ensino anualizado.
Ludwik Lejzer Zamenhof (1859-1917) foi um oftalmologista e filólogo polonês que criou a língua internacional Esperanto. Nascido na cidade de Białystok, na época pertencente ao Império Russo, Zamenhof desenvolveu o Esperanto para facilitar a comunicação entre as diversas culturas da região, publicando o primeiro livro sobre a língua em 1887 sob o pseudônimo Doutor Esperanto.
Este documento descreve um suporte de controle remoto projetado para fornecer um local específico para armazenar controles remotos após o uso. O suporte é composto de duas peças que se encaixam e podem ser fixadas na TV ou estante para guardar o controle remoto quando não estiver em uso. Informações técnicas e de contato da empresa fabricante são fornecidas.
El chiste corto era muy popular y querido, mientras que el chiste largo estaba celoso. El chiste largo esperó afuera de la casa del chiste corto y lo atacó, golpeándolo y pateándolo hasta matarlo, luego quemó su cuerpo. El documento cuenta esta historia a través de una metáfora sobre un chiste corto y uno largo.
Fresenius acquired Quirónsalud, the largest private hospital group in Spain, for €5.76 billion. Quirónsalud operates 43 hospitals and clinics across Spain, generating around €2.5 billion in annual revenue. The acquisition establishes Fresenius' presence in the growing Spanish private healthcare market and is expected to be highly accretive to Fresenius' earnings per share from 2017 onwards. Significant cost and revenue synergies of approximately €50 million per year are anticipated from integrating Quirónsalud's operations.
Diego ricol las mejores posiciones_en_la_cama-7114Diego Ricol
Estas son unas fotos acerca de las mejores posiciones en la cama, son muy novedosas y te sorprenderán, no sé si ya hayas experimentado alguna, pero luego de esto podrás escoger la que más te guste y practicarla de inmediato!
O documento discute o direito de acesso a medicamentos no Brasil. Ele explica que todos têm direito a medicamentos pelo SUS de acordo com a Constituição, mas na prática muitos não conseguem obter os remédios necessários. Também aborda termos como medicamentos de referência, genéricos e similares, além de dar dicas sobre como garantir o acesso aos genéricos e orientações sobre os direitos dos consumidores.
O documento discute os erros de administração de medicamentos em hospitais brasileiros, como falta de controle eletrônico dos processos e armazenamento inadequado de medicamentos. Defende que a orientação farmacêutica aos pacientes pode reduzir intoxicações e efeitos adversos de medicamentos.
O documento discute o direito de acesso aos medicamentos no Brasil. Em três frases ou menos, o resumo é:
O documento afirma que todos têm direito constitucional ao acesso universal e igualitário aos medicamentos pelo SUS. No entanto, muitos brasileiros não conseguem obter os remédios necessários pelo serviço público de saúde ou comprá-los. O texto fornece orientações sobre como garantir esse direito essencial.
[1] Uma pesquisa mostrou que a automedicação é comum entre brasileiros, especialmente jovens entre 16-24 anos, e que muitos aumentam as doses sem orientação médica; [2] Um artigo argumenta que a automedicação é desejável dentro de limites e pode aliviar sintomas leves, mas as autoridades devem regular para evitar riscos; [3] Outro artigo critica a automedicação como um hábito arriscado e defende que medicamentos só devem ser tomados com prescrição médica para evitar intox
Este documento discute o tema da automedicação. Primeiramente, fornece um breve histórico do desenvolvimento da medicina e farmacologia. Em seguida, define automedicação e discute cinco pilares que induzem a essa prática: o consumidor, o prescritor, o vendedor, o fabricante e a publicidade. Por fim, aborda os riscos da automedicação e a legislação relevante.
[1] Uma pesquisa mostrou que a automedicação é comum entre jovens brasileiros, com 76.4% praticando e 90.1% entre 16-24 anos, e quase um terço aumentando as doses sem orientação médica.
[2] A automedicação é um fenômeno desejável dentro de limites para doenças leves, mas requer regulação para evitar intoxicações, já que a maioria das doenças é autolimitada e não requer mais do que alívio de sintomas.
[3] No entanto,
Este documento discute a política do medicamento em Portugal até 2010 e 2011-2016, abordando objetivos como garantir acesso, qualidade e uso racional de medicamentos. Detalha medidas como redução de preços, uso de genéricos e preços de referência até 2010, e controle de gastos, prescrição por DCI e combate à falsificação 2011-2016.
O documento descreve o Centro de Informação sobre Medicamentos Big Ben, seu papel no uso racional de medicamentos e como fornece informações atualizadas e confiáveis sobre medicamentos para profissionais de saúde e o público em geral. O Big Ben reúne, analisa e avalia informações sobre medicamentos de várias fontes e responde perguntas sobre medicamentos de forma a promover seu uso seguro e eficaz.
Apresentação elaborada pela relações-públicas Karen Watanabe, gerente de Assuntos Corporativos da BMS, para palestra no Encontro ABRP: Setor Saúde e Comunicação, no dia 21 de agosto de 2010, sobre o tema "Cobertura Jornalística de Saúde".
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O documento discute a relação entre o velho e o novo, afirmando que eles são intrínsecos um ao outro e se revelam mutuamente. O novo confirma e inclui o velho, enquanto o velho aponta para o novo e traz lei e águas para ele.
O documento descreve uma estratégia de marketing para uma fita adesiva removível da marca 3M. Ele define o público-alvo como pessoas de 25 anos ou mais das classes A e B, e apresenta ideias para promover o produto em locais como supermercados, papelarias e lojas de material de construção. Também inclui detalhes sobre embalagem, merchandising e um plano de mídia para TV a cabo e impressos.
O documento descreve o que é uma cidade e como Piracicaba se originou. Uma cidade é definida por sua população e densidade em comparação com vilas, e Piracicaba começou como uma povoação fundada em 1767 para apoiar a navegação no rio Tietê, crescendo a partir da agricultura e exploração vegetal ao longo do rio Piracicaba.
O documento discute os segredos para se tornar um bom driblador no futebol. Ele explica que a confiança, criatividade e treino são essenciais, e que movimentos como a tesoura, step over e roleta russa são exemplos de dribles eficazes se executados corretamente.
Ranveer Sharma has over 10 years of experience in quality control and production planning. He received a 10th standard degree from Ajmer Board in 2004 and a 12th standard degree from Ajmer Board in 2006. Currently he works as a Quality Controller at Purma Plast (P) Ltd. in Bhiwadi where he is responsible for product testing, raw material testing, preparing test reports, scheduling, planning and dispatch. He has strong technical knowledge of plastic product testing and computer skills in Microsoft Office and internet. Previously he worked at Pioneer Plastic Industries Ltd. for 7 years in various roles and also at Surya Laboratories (P) Ltd. for 3 months as Quality Controller.
Este documento discute o conhecimento explícito da língua (CEL) como uma competência transversal importante nos 3o, 7o, 8o e 9o anos. Ele fornece definições de CEL, destaca sua importância e discute como ele pode ser integrado às atividades de compreensão oral, expressão oral, leitura e escrita. Também lista resultados esperados e fornece diretrizes para seu ensino anualizado.
Ludwik Lejzer Zamenhof (1859-1917) foi um oftalmologista e filólogo polonês que criou a língua internacional Esperanto. Nascido na cidade de Białystok, na época pertencente ao Império Russo, Zamenhof desenvolveu o Esperanto para facilitar a comunicação entre as diversas culturas da região, publicando o primeiro livro sobre a língua em 1887 sob o pseudônimo Doutor Esperanto.
Este documento descreve um suporte de controle remoto projetado para fornecer um local específico para armazenar controles remotos após o uso. O suporte é composto de duas peças que se encaixam e podem ser fixadas na TV ou estante para guardar o controle remoto quando não estiver em uso. Informações técnicas e de contato da empresa fabricante são fornecidas.
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Fresenius acquired Quirónsalud, the largest private hospital group in Spain, for €5.76 billion. Quirónsalud operates 43 hospitals and clinics across Spain, generating around €2.5 billion in annual revenue. The acquisition establishes Fresenius' presence in the growing Spanish private healthcare market and is expected to be highly accretive to Fresenius' earnings per share from 2017 onwards. Significant cost and revenue synergies of approximately €50 million per year are anticipated from integrating Quirónsalud's operations.
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O documento discute o direito de acesso a medicamentos no Brasil. Ele explica que todos têm direito a medicamentos pelo SUS de acordo com a Constituição, mas na prática muitos não conseguem obter os remédios necessários. Também aborda termos como medicamentos de referência, genéricos e similares, além de dar dicas sobre como garantir o acesso aos genéricos e orientações sobre os direitos dos consumidores.
O documento discute os erros de administração de medicamentos em hospitais brasileiros, como falta de controle eletrônico dos processos e armazenamento inadequado de medicamentos. Defende que a orientação farmacêutica aos pacientes pode reduzir intoxicações e efeitos adversos de medicamentos.
O documento discute o direito de acesso aos medicamentos no Brasil. Em três frases ou menos, o resumo é:
O documento afirma que todos têm direito constitucional ao acesso universal e igualitário aos medicamentos pelo SUS. No entanto, muitos brasileiros não conseguem obter os remédios necessários pelo serviço público de saúde ou comprá-los. O texto fornece orientações sobre como garantir esse direito essencial.
[1] Uma pesquisa mostrou que a automedicação é comum entre brasileiros, especialmente jovens entre 16-24 anos, e que muitos aumentam as doses sem orientação médica; [2] Um artigo argumenta que a automedicação é desejável dentro de limites e pode aliviar sintomas leves, mas as autoridades devem regular para evitar riscos; [3] Outro artigo critica a automedicação como um hábito arriscado e defende que medicamentos só devem ser tomados com prescrição médica para evitar intox
Este documento discute o tema da automedicação. Primeiramente, fornece um breve histórico do desenvolvimento da medicina e farmacologia. Em seguida, define automedicação e discute cinco pilares que induzem a essa prática: o consumidor, o prescritor, o vendedor, o fabricante e a publicidade. Por fim, aborda os riscos da automedicação e a legislação relevante.
[1] Uma pesquisa mostrou que a automedicação é comum entre jovens brasileiros, com 76.4% praticando e 90.1% entre 16-24 anos, e quase um terço aumentando as doses sem orientação médica.
[2] A automedicação é um fenômeno desejável dentro de limites para doenças leves, mas requer regulação para evitar intoxicações, já que a maioria das doenças é autolimitada e não requer mais do que alívio de sintomas.
[3] No entanto,
Este documento discute a política do medicamento em Portugal até 2010 e 2011-2016, abordando objetivos como garantir acesso, qualidade e uso racional de medicamentos. Detalha medidas como redução de preços, uso de genéricos e preços de referência até 2010, e controle de gastos, prescrição por DCI e combate à falsificação 2011-2016.
O documento descreve o Centro de Informação sobre Medicamentos Big Ben, seu papel no uso racional de medicamentos e como fornece informações atualizadas e confiáveis sobre medicamentos para profissionais de saúde e o público em geral. O Big Ben reúne, analisa e avalia informações sobre medicamentos de várias fontes e responde perguntas sobre medicamentos de forma a promover seu uso seguro e eficaz.
Apresentação elaborada pela relações-públicas Karen Watanabe, gerente de Assuntos Corporativos da BMS, para palestra no Encontro ABRP: Setor Saúde e Comunicação, no dia 21 de agosto de 2010, sobre o tema "Cobertura Jornalística de Saúde".
O documento discute os desafios enfrentados pelos farmacêuticos no Brasil, incluindo baixos salários e falta de valorização da profissão. Defende uma maior união entre farmacêuticos e médicos para melhorar o atendimento aos pacientes e as condições de trabalho. Conclui perguntando se a qualidade de uma profissão depende mais do profissional ou da própria profissão.
Como Colocar o Paciente no Centro da Decisão - Dra Viviana GiampaoliEmpreender Saúde
Dra Viviana Giampaoli
Mãe de uma menina com diabetes há 4 anos
Professora do Departamento de Estatística do
Instituto de Matemática e Estatística-Universidade de São Paulo
Membro Voluntária do Conselho da
Associação de Diabetes Juvenil - ADJ na Área de Acesso.
Gozar do melhor estado de saúde que é possível atingir constitui um dos direitos fundamentais de todo o ser humano, sem distinção de raça, de religião, de credo político, de condição econômica ou social.
A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade.
O desenvolvimento tecnológico das ciências, e em particular da Medicina trouxe benefícios incontestáveis, mas acarretou como consequência negativa sua desumanização .
Tem que se valorizar, além do controle de sintomas, a diminuição da mortalidade ou o aumento da expectativa de vida, parâmetros mais amplos ao abordar qualidade de vida.
Paciente:patiens, de patior, que significa paciente,
sofredor, resignado, resistente
Simboliza os términos e os começos, se examinam as questões por todos os seus aspectos
Diretriz 1 – Garantia do acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da política de atenção básica e da atenção especializada.
Diretriz 8 – Garantia da assistência farmacêutica no âmbito do SUS. PNS
II Cumbre Latino Americana de Grupos de Pacientes- Panamá Maio de 2014
Objetivo 5.- Desenvolver novos modelos de cuidados de saúde integrados para toda a população.
Call for Action SACA Diabetes 2014-Fórum Internacional de Diabetes
-Recomendar que os países da Região criem ou regulamentem os marcos legais que garantam o acesso universal ao cuidado e promovam sua ampla divulgação.
-Incentivar a garantia do acesso universal aos medicamentos e insumos, de forma equitativa, enfatizando as populações vulneráveis e áreas remotas.
A Constituição no Art. 196 estabelece que: A saúde é direito de todose dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e aoacesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,proteção e recuperação.
Lei 8.080/90 que instituiu o SUS
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito
Público ou privado.
Se precisar ter acesso a um determinado medicamento
(ou insumo), é simples...tente mudar de estado ou de
município...
LEI Nº 12.401, DE 28 DE ABRIL DE 2011.
“Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a dispensação será
realizada:
I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do SUS,
observadas as competências estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pelo
O documento discute a escassez de medicamentos nos centros de saúde primários em Moçambique e como isso pode afetar negativamente a saúde dos pacientes. Ele apresenta o tema, problema, objetivos e justificativa da pesquisa, que visa analisar até que ponto a escassez de medicamentos no Centro de Saúde Anexo ao Hospital Psiquiátrico pode contribuir para agravar a saúde dos pacientes no primeiro semestre de 2022. O documento também revisa a literatura relevante e descreve a metodologia de pesquisa proposta
O documento discute a assistência farmacêutica no Brasil e seu papel no SUS. Ele descreve como a assistência farmacêutica surgiu em 1971 e foi regulamentada pela PNM em 1998, definindo suas funções de garantir o acesso a medicamentos essenciais. Também explica o ciclo da assistência farmacêutica e o papel da ANVISA na regulamentação e liberação de medicamentos no país.
Este documento apresenta um estudo sobre a viabilidade de um serviço de entrega de medicamentos ao domicílio. A pesquisa incluiu inquéritos e entrevistas que mostraram que as pessoas, principalmente entre 18-30 anos, estariam interessadas no serviço por sua comodidade e conveniência. O documento também descreve o funcionamento proposto para o serviço e inclui imagens de um protótipo ilustrando as etapas.
Ministro Alexandre Padilha discursa na Reunião do BRICs - julho 2011Ministério da Saúde
1) O documento é um discurso do Ministro da Saúde do Brasil na 1a Reunião de Ministros da Saúde do BRICS em Pequim, China.
2) O ministro discute a importância da cooperação entre os países do BRICS para lidar com desafios compartilhados de acesso a serviços e medicamentos de saúde.
3) Ele também defende que os países do BRICS explorem flexibilidades nos acordos de propriedade intelectual para tornar medicamentos essenciais mais acessíveis.
04_AliceViana - FARMACIA DIGITAL 28set.pdfEmersonLeite20
O documento discute os impactos da revolução digital na área farmacêutica em 3 frases: (1) A conectividade de dados e a internet das coisas estão permitindo novas formas de prestar serviços de saúde e monitorar pacientes; (2) Isso pode melhorar a adesão ao tratamento e reduzir custos do sistema público de saúde; (3) Porém, as farmácias precisam se adaptar rápido e oferecer mais do que apenas produtos para permanecer competitivas nesse novo cenário.
Este relatório apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em 15 cidades brasileiras para diagnosticar a influência da indústria farmacêutica sobre profissionais de saúde e gestores de unidades básicas de saúde do SUS. A pesquisa aplicou questionários com 505 médicos, 187 dispensadores de medicamentos e 13 gestores para identificar recursos de promoção de medicamentos, fontes de informação médica e fatores que influenciam a padronização, aquisição e prescrição de remédios. Os achados fornecem subsídi
1) O documento discute medicamentos biológicos (biossimilares) na perspectiva do controle social.
2) Ele propõe uma série de encontros e iniciativas de comunicação para promover um amplo debate público sobre biossimilares.
3) Os organizadores querem ouvir diferentes pontos de vista para construir um consenso ético sobre a política de biossimilares no Brasil.
PREVALÊNCIA DE AUTOMEDICAÇÃO ENTRE ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRA...Marina Sousa
Seminário de Incidência de Automedicação entre estudantes da Universidade Católica de Brasília, na faixa de 18 a 24 anos, apresentado ao Curso de Medicina da Universidade Católica de Brasília como requisito parcial para aprovação na disciplina de Vigilância em Saúde.
Professor: Marcos Grams
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
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Entrevista Alvaro Nascimento
1. Propaganda &
Automedicação
Entrevista com Álvaro Nascimento
1. Há quanto tempo você se dedica ao tema propaganda de medicamentos?
Álvaro Nascimento – De forma mais organizada, isto é, com método e orientação acadêmicos, desde 2001,
quando entrei para o Mestrado no Instituto de Medicina Social da Uerj. Minha dissertação, defendida em
2003, analisava o modelo regulador da propaganda de medicamentos no Brasil - consubstanciado na
Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 102/2000 da Anvisa - e descrevia suas fragilidades. No Doutorado,
que fiz no mesmo IMS/Uerj a partir de 2004, aprofundei estes estudos. Minha Tese, defendida em
dezembro de 2007, faz uma análise teórico-conceitual do que é marketing, propaganda, medicamento,
regulação e manipulação; analisa dez exemplos de ação do marketing farmacêutico; discute modelos
reguladores de propaganda em vigor no mundo e propõe um modelo alternativo para o Brasil. Tanto a
dissertação como minha tese estão dispostas na Internet, na página eletrônica do Centro Colaborador em
Vigilância Sanitária (Cecovisa) da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fiocruz:
www.ensp.fiocruz.br/visa.
2. De onde partiu seu interesse nesse campo?
Álvaro Nascimento – Minha graduação é em jornalismo, pela UFF. Trabalhei dez anos como jornalista antes
de vir para a Fiocruz, onde vim editar o Programa Radis (Reunião, Análise e Difusão de Informação sobre
Saúde), da Escola Nacional de Saúde Pública, a Ensp. A área de Vigilância Sanitária, e em particular a da
Assistência Farmacêutica, sempre me interessaram muito, por sua diversidade, pelos enormes interesses
envolvidos e por ser decisiva na prevenção, promoção e na qualidade da assistência à saúde. No âmbito da
Assistência Farmacêutica, sempre me chamou a atenção a forma como o medicamento foi passando a ser
tratado pela indústria, pelas empresas de mídia - incluindo os meios de comunicação e as agências de
publicidade – e pelo comércio varejista. Ele deixou de ser encarado como um elemento nobre no interior
de determinado processo terapêutico para ser transformado em uma mercadoria como qualquer outra. O
seu consumo passou a ser largamente estimulado, independente dos riscos que isso traz, que não são
poucos. Creio que meu interesse pelo campo da propaganda de medicamentos nasce da junção de minha
formação profissional na área da Comunicação com a bagagem que a saúde pública me trouxe quando
venho para a Fiocruz, em 1987.
3. A seu ver, qual a relevância do tema na atualidade e o seu impacto para a sociedade?
Álvaro Nascimento – O uso irracional, incorreto, abusivo e perigoso de medicamentos faz com que ele
seja, há mais de dez anos, o principal agente de intoxicação humana oficialmente registrado no Sistema
Único de Saúde (SUS). Para se ter idéia da magnitude do problema, mesmo retirando as tentativas de
suicídio deste número, os medicamentos seguem na liderança das intoxicações humanas. Os números
nacionais disponíveis são de 2007. Foram 34.028 casos de intoxicação humana por medicamentos. Se
retirarmos os 15.119 casos de tentativas de suicídio, teremos 18.909 casos de intoxicação por
medicamentos, considerando exclusivamente as pessoas que buscaram no medicamento uma forma de
prevenir e tratar doenças ou recuperar a saúde. Se dividirmos pelos 365 dias do ano, são quase 52 casos
por dia, ou seja, um caso oficialmente registrado a cada 30 minutos. E há de se considerar a possibilidade
de que este número seja mais assustador, por quatro razões básicas. A primeira diz respeito ao fato de que
2. Propaganda &
Automedicação
há uma subnotificação importante neste sistema. Imagine-se no lugar de um médico, em geral de uma
emergência, do SUS, com uma fila de pacientes para atender, que se preste ao trabalho de, frente a
determinado caso de intoxicação por medicamento, reservar tempo para ir até um computador e
preencher uma ficha de registro de intoxicação. Nem todos fazem isso, infelizmente. Além disso, deve-se
considerar que 40 milhões de brasileiros têm plano de saúde privado e não recorrem ao SUS quando
necessitam de algum tipo de atendimento. E a rede privada praticamente não notifica este tipo de
agravo. Soma-se a isto, o fato de que são justamente estes 40 milhões de brasileiros, que têm maior poder
aquisitivo, os maiores consumidores de medicamentos. Finalmente, há o fato de que, devido à
dificuldade de acesso ao sistema de saúde público, apenas os casos mais graves são registrados, pois só
uma intoxicação por medicamento importante leva alguém a enfrentar estas dificuldades para ser
atendido no SUS. Os casos menos graves sequer chegam ao SUS. Estas questões indicam que o número de
casos deva ser ainda maior. Obviamente que não se pode considerar que todos os casos de intoxicação
humana por medicamento sejam resultado da propaganda farmacêutica, mas sem nenhuma dúvida de
que a prática abusiva da publicidade aumenta em muito o seu consumo irracional e perigoso por parte da
população. A influência que a propaganda de medicamentos tem junto à população está mais do que
comprovada e não é à toa que se gastam bilhões de reais anualmente com ela. Em pesquisa realizada pelo
Procon de São Paulo, por exemplo, diante da pergunta "Você acha que a publicidade de medicamentos
induz à automedicação?", nada menos que 63,33% dos entrevistados disseram que sim. Claro que esta
também é uma característica cultural da população brasileira. Mas essa cultura não caiu do céu. Ela foi e é
estimulada diariamente, há décadas, com vistas a elevar o consumo de produtos farmacêuticos,
desconsiderando o perigo dessa prática. E deve-se considerar os números da monitoração da propaganda
da própria Anvisa, segundo os quais mais de 90% da propaganda farmacêutica, captada por ela em 19
diferentes pontos do País, é irregular. Enfim, a propaganda não traz informação de qualidade, mas se
constitui em risco sanitário concreto.
4. Em um dos seus artigos, você trabalha com a questão da regulamentação da propaganda de
medicamentos. Afinal, você acredita que é possível regular a propaganda de medicamentos no Brasil?
Álvaro Nascimento – Não só acredito como considero que esta é uma ação urgente, uma obrigação de
autoridades que se digam sanitárias. Não só acredito como enviamos um conjunto de 19 proposições à
Consulta Pública realizada pela Anvisa com o objetivo de alterar o modelo regulador brasileiro. Não só
acredito como continuo defendendo alterações no novo modelo, baseado na RDC 96/2008, que
infelizmente mantém todas as fragilidades do modelo anterior. Resumidamente, estas fragilidades estão
centradas em quatro graves aspectos, a serem superados. Primeiro, a monitoração patrocinada pela
Anvisa só atua após a regulamentação ser ferida, quando a propaganda está há mais de um mês no ar. Com
isso, o risco sanitário já se estabeleceu. Segundo, as multas são irrisórias e não chegam a 1% do que é
investido anualmente pela indústria em marketing farmacêutico. Terceiro, não há nenhum mecanismo
realmente eficaz que impeça que mesmo o valor irrisório da multa seja incluído no preço do medicamento
e pago pelo próprio consumidor. Quarto, a frase que acompanha os anúncios de medicamentos - "Ao
persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado" – na verdade estimula o uso incorreto, porque te
induz a somente procurar o médico após ter tomado o primeiro medicamento. O que é efetivamente dito
a cada anúncio é o seguinte: compre primeiro, tente sozinho, e caso os sintomas persistam, procure um
médico. Não é á toa que esta exigência do modelo regulador é uma das mais respeitadas pelo marketing
farmacêutico. Na verdade, a frase estimula pelo menos o primeiro o consumo.
3. Propaganda &
Automedicação
5. O que falta para a consolidação de um sistema que você considere ético e socialmente responsável?
Álvaro Nascimento – Entre as 19 propostas que enviamos à Consulta Pública - elaboradas na Oficina de
Trabalho sobre Regulação da Propaganda de Medicamentos, realizada durante dois dias na Ensp/Fiocruz -,
apoiadas por mais de 130 especialistas e 123 instituições da área da saúde e de defesa do consumidor, uma
se destacada, tanto devido a seu efeito saneador na área da propaganda de medicamentos como pelo fato
dela já ter sido adotada com sucesso em vários países, como os da União Européia, Austrália, México,
Equador e outros. É o estatuto da “anuência prévia” de toda a propaganda farmacêutica, que passaria a
ser analisada pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária antes de sua disseminação. O setor regulado -
incluindo não só a indústria farmacêutica, mas também os meios de comunicação, as agências de
publicidade e o mercado varejista – infelizmente se colocam veementemente contra. Eles sabem que 90%
de sua publicidade de medicamentos hoje veiculada passariam a ser vetadas. Mas claro que eles
argumentam com algo mais, digamos, socialmente defensável. Argumentam que isto representaria uma
censura à sua liberdade de manifestação. Cheguei a ouvir de um membro do setor regulado, numa das
reuniões da Câmara Setorial de Propaganda da Anvisa, que a anuência prévia defendida por nós
representaria o retorno da censura dos tempos da ditadura militar. Refutei o argumento perguntando a
ele se a França poderia ser considerada uma ditadura, assim como o Reino Unido, a Suíça, a Espanha, a
Austrália, o México, já que em todos estes países o estatuto da anuência prévia existe há anos.
Obviamente que o argumento do setor regulado era de uma fragilidade que demonstra o quanto ele se
desespera frente a um maior controle de uma prática que lhe traz enormes lucros, mas representa um
risco constante à sociedade.
6. Como você vê a questão da interdisciplinaridade entre a Comunicação e a Saúde?
Álvaro Nascimento – Parodiando o slogan da maior rede de televisão do Brasil, diria que Comunicação e
Saúde têm “tudo a ver”. O fato positivo é que, nos últimos anos, o distanciamento entre estas duas áreas
de conhecimento diminuiu muito. Quem imaginaria, décadas atrás, que o controle social e democrático
dos meios de comunicação seria um ponto discutido numa Conferência Nacional de Vigilância Sanitária,
na ótica de que eles são uma concessão pública? Ou que a saúde seria tema da Conferência Nacional de
Comunicação? Pois hoje se convive com isso como algo normal, creio que tanto pelas práticas como pelas
teorias acadêmicas desenvolvidas nas duas áreas. E esta interdisciplinaridade não para nelas, mas chega à
Filosofia, à História e muitas outras. Veja o meu exemplo: um jornalista de formação que fez Mestrado e
Doutorado em Saúde Coletiva. Não fui o primeiro e nem serei o último. Comunicação e Saúde têm vários
pontos de interseção e já se contam às centenas tanto os trabalhos acadêmicos que versam sobre isso
como, no dia-a-dia, o sistema de saúde tem sentido cada vez mais necessidade de interagir com a
comunicação, não de forma que poderíamos chamar de utilitarista, como mero instrumento de
viabilização de mensagens a serem consumidas pela sociedade, mas como elemento primordial de
participação e controle social, elaboração de políticas e construção de alternativas aos modelos vigentes.
Nossa contribuição a uma maior regulação da propaganda de medicamentos é apenas um exemplo dessa
relação, entre muitos outros.