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topografia aplicada ao georreferenciamento (Faculdade Unyleya)
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Olá, estudantes!
Observamos na Unidade 2 que o geoprocessamento é uma ferramenta computacional capaz de
oferecer uma amplitude de produtos incalculável, que tem natureza multidisciplinar e que pode
servir de base para um sistema de tomadas de decisão mais assertivo, tanto na esfera pública,
quanto privada.
Diante disso, pede-se que vocês realizem a leitura do artigo Contribuições do
geoprocessamento à compreensão do mundo rural e do desmatamento no bioma Amazônia,
disponível na biblioteca da disciplina. Após a leitura, nosso debate se dará sobre as questões
abaixo elencadas:
- Na sua região, foi realizado algum trabalho em formato similar ao citado?
- Quais as principais bases de dados foram utilizadas para a construção do trabalho?
- Quais os principais resultados encontrados e como você avalia estes resultados?
Observação: Caso não exista nenhum trabalho similar, responder as questões com base no
trabalho disponível na biblioteca da disciplina.
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Saudações para todos aqueles que lerem esta mensagem,
Tomando como termos linguísticos aqueles provenientes do conteúdo adquirido através da
leitura atenta das unidades 1 e 2 da disciplina de Cartografia e Geoprocessamento, segue-se
a proposta de resposta às questões a fim de atendimento da tarefa escrita de atividade 3:
Questão 01 - Na sua região, foi realizado algum trabalho em formato similar ao citado?
Resposta: Especificamente à região do estado do Pará, através de pesquisas efetuadas no
Google Scholar e no Academia.edu, utilizando as palavras-chave “Bioma Amazônia;
Produtores rurais; Desmatamento.; Geotecnologias; Desenvolvimento regional.” apontadas
no trabalho disponível pela biblioteca da disciplina, tendo sido identificadas referências
indiretamente relacionadas com os assuntos, no entanto, não foi localizado nenhum trabalho
atualizado em formato similar ou aperfeiçoado após a publicação em questão. Em todo o
caso, importante ressaltar o trabalho recente de (ZAPAROLLI, 2021), cujo título demonstra
relevância: “Inteligência artificial, dados de satélite e modelos estatísticos preveem riscos de
desmatamento e incêndios na Amazônia e analisam o impacto do fogo em tempo real “, que
explica a Plataforma PrevisIA para o público com acesso https://previsia.org, a qual utiliza
resumidamente geoestatística para mapear regiões de florestas ameaçadas, acoplando um
histórico de dados, cujas variáveis são desmatamento, ocupação do solo e do uso da terra,
atividades socioeconômicas na região, topografia, rios e ainda informações sobre estradas
abertas não autorizadas na Amazônia que nem constam em registros oficiais, esclarendo que
estudos demonstraram desmatamento e queimadas com maior concentração em distâncias
de até 5,5 quilômetros das estradas e acessos, cujo nível de certo está elevado com 80% dos
lugares atingidos correspondendo com áreas indicadadas com risco alto a muito alto.
Questão 02 - Quais as principais bases de dados foram utilizadas para a construção do
trabalho?
Resposta: Para construção do trabalho (De Miranda, 2020) disponível pela biblioteca da
disciplina foram utilizados: os dados geocodificados dos imóveis rurais registrados no CAR
com imagens de satélite de RapidEye com resolução de 5 metros oferecidas pelo SFB; os
dados geocodificados dos estabelecimentos e/ou das atividades desenvolvidas registrados no
Censo Agropecuário de 2017 organizado com registros do CNEFE, ambos do IBGE; dados
geocodificados do desmatamento do projeto PRODES do INPE com taxas anuais estimadas
de desmatamento a partir de imagens dos satélites LANDSAT com distância temporal de 15
dias e resolução de 20 até 30 metros.
Questão 03 - Quais os principais resultados encontrados e como você avalia estes
resultados?
Resposta: Os resultados do trabalho (De Miranda, 2020) disponível pela biblioteca da
disciplina foram os seguintes: a reunião dos dados geocodificados mostraram a existência
próxima de 1 milhão de estabelecimentos ou atividades desenvolvidos na agropecuária, isto
é, localizações para produtores rurais, unidades ou áreas de produção, todos com referência
geográfica. Desse conjunto mais de 89% corresponde ao pequeno produtor com área inferior
a quatro módulos fiscais, e cuja repartição territorial dentro do Bioma da Amazônia possui
concentração em 79% para os Estados do Pará, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso. Essa
população estatística tem correspondência com três subgrupos: o primeiro composto por
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39,3% com registros de imóveis rurais que estão coincidentes nas bases de dados do CAR e
do IBGE; o segundo composto por 28,0% com registros no Censo Agropecuário de 2017 do
IBGE que estão ausentes na base de dados do CAR; o terceiro composto por 32,7% com
registros de imóveis rurais no CAR que não surgem na base de dados do IBGE. As
circunstâncias das estatísticas para o segundo subgrupo trata daquela população constituída
por apicultores, pescadores e extrativistas, cujas atividades independem de uma fração de
terra, e por isso dificilmente farão inscrição no CAR; quanto ao terceiro subgrupo envolvem
áreas com conflitos agrários ou áreas de terras devolutas, produtores ausentes porque
trabalham em áreas urbanas com rendas extragrícolas inseridos numa cadeia entre pecuarista
e extrativista por períodos, ou porque as áreas envolvem formas complexas de acesso, entre
outros, como grandes áreas de estabelecimentos agropecuários com registro no IBGE que
possuem vários CARs e cuja correspondência deveria estar em igual número na composição
de CCIRs (sem averiguação).
Relativamente aos resultados decorrentes da análise de geoprocessamento dos polígonos e
áreas desmatadas demonstraram que a média de desmatamento por polígono está em 19,1%,
numa situação relativamente estável numa década com cerca de 30.000 áreas de polígono
cadastradas com desmatamento por cada ano de estudo, tal fato significa que os produtores
rurais têm limitado o direito de exploração desses imóveis em 20%, tal como regido pelo
Código Florestal, portanto esses níveis de desmatamento não se tratam de ilegalidade. Essa
amostragem corresponde com 29,7% da população dos dados geocodificados decorrentes da
reunião CAR e IBGE (próxima de 1 milhão de estabelecimentos/atividades na
agropecuária), porém, o desmatamento ocorrido dentro de áreas de parques nacionais, terras
indígenas, etc. (áreas protegidas) representa uma margem de cerca de 12% do número total
de polígonos, e menos de 40% em áreas com desmatamento ocorreram em imóveis
cadastrados no CAR, e outra estimativa envolve a ocorrência de desmatamento
individualizado através do produtor rural cuja correspondência representa menos de 3% para
os registros de mais de 1 milhão de produtores rurais ou unidades ou áreas de produção
existentes no Bioma da Amazônia.
Salvo melhor juízo, estudos mais avançados ao nível territorial poderiam ser tomados a
partir dos dados geocodificados dos órgãos de regularização fundiária como INCRA (base
de dados do SIGEF), ITERPA (base de dados do SICARF), entre outros, que permitem
pesquisa pública para imóveis rurais certificados, credenciados e requeridos, por serem
realizados através de profissionais com habilitação reconhecida no CREA/CONFEA e
credenciamento no INCRA com propósito exclusivo de obter certificação de registros dos
limites de imóveis rurais por meio de serviços de georrefenciamento seguindo as normas
técnicas aplicáveis vigentes. Exemplo, poderia ser complementado o estudo quanto às
divergências entre SIGEF e CAR, isto é, os dados geocodificados do CAR poderiam ser
compatibilizados aos homógolos do SIGEF, isso permitiria um excelente comparativo entre
as poligonais de propriedades, bem como o correto sanemento das discordâncias para áreas
de faixas de dominios que dividem propriedades (como exemplo, estradas). Outrossim,
também poderia usar outros dados geocodificados para aperfeiçoamento das informações,
em especial, a Relação de Beneficiários do INCRA pelos Programas de Assentamentos com
os dados das famílias assentadas por municípios, ou aqueles referentes à Pessoa Jurídica
(CNPJ), justamente pelo incentivo de políticas públicas que buscam reduzir a informalidade
através da criação de microempresas, cujo banco de dados está gerenciado pela Receita
Federal (RFB), armazenando informações cadastrais das pessoas jurídicas e de outras
entidades de interesse às administrações tributárias da União, dos Estados e dos Municípios.
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Um outro aspecto importante cuida o fato da SEMAS-PA ter desenvolvido e implementado,
no âmbito do Plano Amazônia Agora e do Programa Regulariza Pará, diferentes estratégias
de avanço da agenda de regularização ambiental: análise e validação do Cadastro Ambiental
Rural em força-tarefa, os bancos de dados para servidão ambiental e supressão vegetal, a
regularização ambiental de territórios coletivos, e outras opções na plataforma disponíveis
no portal de análise do CAR em https://www.semas.pa.gov.br/analisecar/index.php, também
podem ser acompanhados os resultados estatísticos dessas ações, tendo existido um total de
cerca de 100.000 imóveis rurais analisados no CAR desde o aumento da equipe em 2016, e
futuramente isso permitirá uma investigação mais completa sobre os fatos dos fenômenos de
desmatamento ou queimadas relacionados aos estabelecimentos ou atividades desenvolvidos
na agropecuária (localizações de produtores rurais, unidades ou áreas de produção),
Referências:
DA SILVA, MÁRCIO F.; Cartografia e Geoprocessamento. Curso de Pós-Graduação em
Georreferenciamento de Imóveis Rurais, Faculdade UnyLeya, Brasília-DF, 2022.
DE MIRANDA, EVARISTO; ET AL. Contribuições do geoprocessamento à compreensão do
mundo rural e do desmatamento no bioma Amazônia. Colóquio – Revista do
Desenvolvimento Regional, Vol. 17, Nº 1, Trimestral, Editora FACCAT, Taquara-RS, 2020.
ZAPAROLLI, DOMINGOS. Inteligência artificial, dados de satélite e modelos estatísticos
preveem riscos de desmatamento e incêndios na Amazônia e analisam o impacto do fogo
em tempo real. Ambiente: Tecnologia a Serviços das Florestas. Revista Pesquisa FAPESP,
Edição 309, Nov., São Paulo-SP, 2021.
SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE - SEMAS.
Cadastro Ambiental Rural do Pará (CAR). Governo do Pará, Belém-PA, Disponível em:
<https://www.semas.pa.gov.br/analisecar/index.php>. Acesso em: 17 de Novembro de 2022
Sem mais para o momento, reforço as saudações a todos aqueles que lerem esta mensagem.
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  • 2. Olá, estudantes! Observamos na Unidade 2 que o geoprocessamento é uma ferramenta computacional capaz de oferecer uma amplitude de produtos incalculável, que tem natureza multidisciplinar e que pode servir de base para um sistema de tomadas de decisão mais assertivo, tanto na esfera pública, quanto privada. Diante disso, pede-se que vocês realizem a leitura do artigo Contribuições do geoprocessamento à compreensão do mundo rural e do desmatamento no bioma Amazônia, disponível na biblioteca da disciplina. Após a leitura, nosso debate se dará sobre as questões abaixo elencadas: - Na sua região, foi realizado algum trabalho em formato similar ao citado? - Quais as principais bases de dados foram utilizadas para a construção do trabalho? - Quais os principais resultados encontrados e como você avalia estes resultados? Observação: Caso não exista nenhum trabalho similar, responder as questões com base no trabalho disponível na biblioteca da disciplina. Downloaded by Lidiane Tostes (lidiane.topocivil@gmail.com) lOMoARcPSD|14981776
  • 3. Saudações para todos aqueles que lerem esta mensagem, Tomando como termos linguísticos aqueles provenientes do conteúdo adquirido através da leitura atenta das unidades 1 e 2 da disciplina de Cartografia e Geoprocessamento, segue-se a proposta de resposta às questões a fim de atendimento da tarefa escrita de atividade 3: Questão 01 - Na sua região, foi realizado algum trabalho em formato similar ao citado? Resposta: Especificamente à região do estado do Pará, através de pesquisas efetuadas no Google Scholar e no Academia.edu, utilizando as palavras-chave “Bioma Amazônia; Produtores rurais; Desmatamento.; Geotecnologias; Desenvolvimento regional.” apontadas no trabalho disponível pela biblioteca da disciplina, tendo sido identificadas referências indiretamente relacionadas com os assuntos, no entanto, não foi localizado nenhum trabalho atualizado em formato similar ou aperfeiçoado após a publicação em questão. Em todo o caso, importante ressaltar o trabalho recente de (ZAPAROLLI, 2021), cujo título demonstra relevância: “Inteligência artificial, dados de satélite e modelos estatísticos preveem riscos de desmatamento e incêndios na Amazônia e analisam o impacto do fogo em tempo real “, que explica a Plataforma PrevisIA para o público com acesso https://previsia.org, a qual utiliza resumidamente geoestatística para mapear regiões de florestas ameaçadas, acoplando um histórico de dados, cujas variáveis são desmatamento, ocupação do solo e do uso da terra, atividades socioeconômicas na região, topografia, rios e ainda informações sobre estradas abertas não autorizadas na Amazônia que nem constam em registros oficiais, esclarendo que estudos demonstraram desmatamento e queimadas com maior concentração em distâncias de até 5,5 quilômetros das estradas e acessos, cujo nível de certo está elevado com 80% dos lugares atingidos correspondendo com áreas indicadadas com risco alto a muito alto. Questão 02 - Quais as principais bases de dados foram utilizadas para a construção do trabalho? Resposta: Para construção do trabalho (De Miranda, 2020) disponível pela biblioteca da disciplina foram utilizados: os dados geocodificados dos imóveis rurais registrados no CAR com imagens de satélite de RapidEye com resolução de 5 metros oferecidas pelo SFB; os dados geocodificados dos estabelecimentos e/ou das atividades desenvolvidas registrados no Censo Agropecuário de 2017 organizado com registros do CNEFE, ambos do IBGE; dados geocodificados do desmatamento do projeto PRODES do INPE com taxas anuais estimadas de desmatamento a partir de imagens dos satélites LANDSAT com distância temporal de 15 dias e resolução de 20 até 30 metros. Questão 03 - Quais os principais resultados encontrados e como você avalia estes resultados? Resposta: Os resultados do trabalho (De Miranda, 2020) disponível pela biblioteca da disciplina foram os seguintes: a reunião dos dados geocodificados mostraram a existência próxima de 1 milhão de estabelecimentos ou atividades desenvolvidos na agropecuária, isto é, localizações para produtores rurais, unidades ou áreas de produção, todos com referência geográfica. Desse conjunto mais de 89% corresponde ao pequeno produtor com área inferior a quatro módulos fiscais, e cuja repartição territorial dentro do Bioma da Amazônia possui concentração em 79% para os Estados do Pará, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso. Essa população estatística tem correspondência com três subgrupos: o primeiro composto por Downloaded by Lidiane Tostes (lidiane.topocivil@gmail.com) lOMoARcPSD|14981776
  • 4. 39,3% com registros de imóveis rurais que estão coincidentes nas bases de dados do CAR e do IBGE; o segundo composto por 28,0% com registros no Censo Agropecuário de 2017 do IBGE que estão ausentes na base de dados do CAR; o terceiro composto por 32,7% com registros de imóveis rurais no CAR que não surgem na base de dados do IBGE. As circunstâncias das estatísticas para o segundo subgrupo trata daquela população constituída por apicultores, pescadores e extrativistas, cujas atividades independem de uma fração de terra, e por isso dificilmente farão inscrição no CAR; quanto ao terceiro subgrupo envolvem áreas com conflitos agrários ou áreas de terras devolutas, produtores ausentes porque trabalham em áreas urbanas com rendas extragrícolas inseridos numa cadeia entre pecuarista e extrativista por períodos, ou porque as áreas envolvem formas complexas de acesso, entre outros, como grandes áreas de estabelecimentos agropecuários com registro no IBGE que possuem vários CARs e cuja correspondência deveria estar em igual número na composição de CCIRs (sem averiguação). Relativamente aos resultados decorrentes da análise de geoprocessamento dos polígonos e áreas desmatadas demonstraram que a média de desmatamento por polígono está em 19,1%, numa situação relativamente estável numa década com cerca de 30.000 áreas de polígono cadastradas com desmatamento por cada ano de estudo, tal fato significa que os produtores rurais têm limitado o direito de exploração desses imóveis em 20%, tal como regido pelo Código Florestal, portanto esses níveis de desmatamento não se tratam de ilegalidade. Essa amostragem corresponde com 29,7% da população dos dados geocodificados decorrentes da reunião CAR e IBGE (próxima de 1 milhão de estabelecimentos/atividades na agropecuária), porém, o desmatamento ocorrido dentro de áreas de parques nacionais, terras indígenas, etc. (áreas protegidas) representa uma margem de cerca de 12% do número total de polígonos, e menos de 40% em áreas com desmatamento ocorreram em imóveis cadastrados no CAR, e outra estimativa envolve a ocorrência de desmatamento individualizado através do produtor rural cuja correspondência representa menos de 3% para os registros de mais de 1 milhão de produtores rurais ou unidades ou áreas de produção existentes no Bioma da Amazônia. Salvo melhor juízo, estudos mais avançados ao nível territorial poderiam ser tomados a partir dos dados geocodificados dos órgãos de regularização fundiária como INCRA (base de dados do SIGEF), ITERPA (base de dados do SICARF), entre outros, que permitem pesquisa pública para imóveis rurais certificados, credenciados e requeridos, por serem realizados através de profissionais com habilitação reconhecida no CREA/CONFEA e credenciamento no INCRA com propósito exclusivo de obter certificação de registros dos limites de imóveis rurais por meio de serviços de georrefenciamento seguindo as normas técnicas aplicáveis vigentes. Exemplo, poderia ser complementado o estudo quanto às divergências entre SIGEF e CAR, isto é, os dados geocodificados do CAR poderiam ser compatibilizados aos homógolos do SIGEF, isso permitiria um excelente comparativo entre as poligonais de propriedades, bem como o correto sanemento das discordâncias para áreas de faixas de dominios que dividem propriedades (como exemplo, estradas). Outrossim, também poderia usar outros dados geocodificados para aperfeiçoamento das informações, em especial, a Relação de Beneficiários do INCRA pelos Programas de Assentamentos com os dados das famílias assentadas por municípios, ou aqueles referentes à Pessoa Jurídica (CNPJ), justamente pelo incentivo de políticas públicas que buscam reduzir a informalidade através da criação de microempresas, cujo banco de dados está gerenciado pela Receita Federal (RFB), armazenando informações cadastrais das pessoas jurídicas e de outras entidades de interesse às administrações tributárias da União, dos Estados e dos Municípios. Downloaded by Lidiane Tostes (lidiane.topocivil@gmail.com) lOMoARcPSD|14981776
  • 5. Um outro aspecto importante cuida o fato da SEMAS-PA ter desenvolvido e implementado, no âmbito do Plano Amazônia Agora e do Programa Regulariza Pará, diferentes estratégias de avanço da agenda de regularização ambiental: análise e validação do Cadastro Ambiental Rural em força-tarefa, os bancos de dados para servidão ambiental e supressão vegetal, a regularização ambiental de territórios coletivos, e outras opções na plataforma disponíveis no portal de análise do CAR em https://www.semas.pa.gov.br/analisecar/index.php, também podem ser acompanhados os resultados estatísticos dessas ações, tendo existido um total de cerca de 100.000 imóveis rurais analisados no CAR desde o aumento da equipe em 2016, e futuramente isso permitirá uma investigação mais completa sobre os fatos dos fenômenos de desmatamento ou queimadas relacionados aos estabelecimentos ou atividades desenvolvidos na agropecuária (localizações de produtores rurais, unidades ou áreas de produção), Referências: DA SILVA, MÁRCIO F.; Cartografia e Geoprocessamento. Curso de Pós-Graduação em Georreferenciamento de Imóveis Rurais, Faculdade UnyLeya, Brasília-DF, 2022. DE MIRANDA, EVARISTO; ET AL. Contribuições do geoprocessamento à compreensão do mundo rural e do desmatamento no bioma Amazônia. Colóquio – Revista do Desenvolvimento Regional, Vol. 17, Nº 1, Trimestral, Editora FACCAT, Taquara-RS, 2020. ZAPAROLLI, DOMINGOS. Inteligência artificial, dados de satélite e modelos estatísticos preveem riscos de desmatamento e incêndios na Amazônia e analisam o impacto do fogo em tempo real. Ambiente: Tecnologia a Serviços das Florestas. Revista Pesquisa FAPESP, Edição 309, Nov., São Paulo-SP, 2021. SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE - SEMAS. Cadastro Ambiental Rural do Pará (CAR). Governo do Pará, Belém-PA, Disponível em: <https://www.semas.pa.gov.br/analisecar/index.php>. Acesso em: 17 de Novembro de 2022 Sem mais para o momento, reforço as saudações a todos aqueles que lerem esta mensagem. Downloaded by Lidiane Tostes (lidiane.topocivil@gmail.com) lOMoARcPSD|14981776