A canção da pontuação: uma lição sobre os sinais de pontuação
1. A canção da pontuação
Sempre que um homem fala
Ou que pensa em escrever,
Vírgula, que é uma pausa,
Vírgula, que é uma pausa,
Não, não se deve esquecer.
É figura pequenina,
Mas não a levem a mal,
Quando aparece, termina,
Quando aparece, termina,
É o fim… ponto final.
Se o Tagarela pergunta,
Bem no meio da lição:
- Que vamos fazer agora?
- Que vamos fazer agora?!
É ponto de interrogação.
Quando a gente se admira
E quer mostrar emoção,
Deve pôr no fim da frase,
Deve pôr no fim da frase,
Um ponto de exclamação!
E quando se quer dizer,
Uma pessoa a falar,
Devemos logo escrever,
Devemos logo escrever,
Dois pontinhos bem no ar.
Antes da continuação,
Um tracinho, o travessão,
Bem juntinhos, olaré,
Bem juntinhos, olaré,
Os dois pontos, travessão.
Se queremos salientar,
Uma palavra ou expressão,
As “aspas” devemos pôr,
As “aspas” devemos pôr,
Não é a tua opinião?
Mas se escreves e não dizes,
Tudo aquilo que tu pensas,
Nunca deves esquecer,
Nunca deves esquecer,
Três pontinhos, reticências…
Uma família pequena,
Esta da pontuação:
Vírgula, ponto final,
Vírgula, ponto final,
Ou ponto de exclamação!
Três pontinhos… reticências,
ou ponto de interrogação?
Uma família pequena,
Uma família pequena,
Mas de grande coração.
António Monteiro