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Profª. Ms. Amélia Acácia M. Batista
amelia.batista@docente.suafaculdade.com.br
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
DISTRIBUIDOS
Teresina
2021.2
- Conceitos e fundamentos
- Vantagens e Desvantagens
- Questões sobre SDs
- Middleware em SD
- Padrões de Arquitetura
- Java RMI, DCOM e CORBA
PARTE I – Introdução aos Sistemas Distribuídos
Conceitos e Fundamentos – o que
diferencia um SD dos demais
Uma coleção de computadores independentes que aparece
para o usuário como um único sistema coerente
(Tanenbaum;Van Steen, 2007).
Conjunto de Sistemas autônomos, interconectados por uma
rede de comunicação e que funciona como se fosse um
sistema fortemente acoplado (Machado;Maia, 2007).
São mais complexos que os sistemas centralizados, o que os
torna mais difíceis de projetar, implementar e testar.
02/04/2024
Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista
3
Vantagens da abordagem Distribuída
Coulouris et. al (2005) identifica as seguintes vantagens:
 Compartilhamento de recursos
 Abertura
 Concorrência
 Escalabilidade
 Tolerância a defeitos
02/04/2024
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4
Desvantagens da abordagem Distribuída
Tanenbaum;Van Steen (2007) identifica as seguintes
desvantagens:
 Networking – a rede pode causar problemas
 Segurança – varias portas de acesso
 Disponibilidade de Software!
02/04/2024
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5
A evolução dos Sistemas Operacionais
02/04/2024
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6
1940
•ENIAC
•Von Neumann
1950
•Transistores
•SO Monitor
1960
•Circuitos
Integrados
•OS/360
•CTSS
1970
•Intel 4004
•Apple
•Microsoft
•Redes distribuidas
1980
•IBM PC
•Estações de
trabalho
1990
•Internet
•TCP-IP
•Linux
•Windows NT
Hoje
•Sistemas
integrados
•Nuvem
•Processamento
distribuído
Questões sobre um SD
Com relação ao projeto de um SD, deve-se considerar
(Sommerville, 2011):
 Transparência
 Abertura
 Escalabilidade
 Proteção
 Qualidade de Serviço (QoS)
 Gerenciamento de falhas
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7
Questões sobre um SD
A escalabilidade reflete a capacidade de um SD oferecer um
serviço de alta qualidade. Neuman (1994), identifica três
dimensões:
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8
Capacidade de
gerenciamento
Distribuição
Tamanho
Questões sobre um SD
Os tipos de ataque dos quais um sistema distribuído deve se
defender são:
02/04/2024
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9
Intercepção
• Perda de confidencialidde
Interrupção
• Ataques de negação de serviço
Modificação
Fabriação
• Alteração de Dados
• Informações que não devem existir
Questões sobre um SD
Razões pelas quais, nem sempre, os requisitos de QoS não são
especificados com antecedência:
 Pode não ser efetivo projetar e configurar o sistema para
oferecer uma alta de QoS no momento de carga de pico.
 Os padrões de QoS podem ser mutuamente contraditórios.
02/04/2024
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10
Explique porque sistemas de software distribuídos são mais
Complexos do que os sistemas de software centralizados,
em que toda funcionalidade de sistema é implementadas em
um único computador.
Middleware
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11
Componentes de
aplicação
Middleware Middleware
Sistema
Operacional
Componentes de
aplicação
Sistema
Operacional
Rede Rede
Operação
Coordenada
Troca de
Informações e
Serviços comuns
Interação
lógica
Conectividade
Fisica
Sistema 1 Sistema 2
Padrões de Arquitetura para SD
Arquitetura Mestre-Escravo
 O processo ‘mestre’ geralmente é responsável pelo processamento,
coordenação e comunicações; controla os processos ‘escravos’;
 O processo ‘escravo’ é dedicado à ações especificas;
 Usado em situações em que seja possível ou necessário prever o
processamento distribuído;
 ...ou em casos nos quais o processamento pode ser facilmente localizado
para processadores escravos;
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12
02/04/202
4
ICC - PARFOR
13
Padrões de Arquitetura para SD
Padrões de Arquitetura para SD
Arquitetura cliente-servidor de duas camadas
 É a forma mais simples da arquitetura cliente-servidor;
 É implementado como um único servidor lógico e, também, um numero
indefinido de clientes que usam esse servidor;
Existe duas formas desse modelo de arquitetura:
 Modelo cliente-magro
 Simplicidade em gerenciar os clientes
 Colocar uma carga pesada de processamento no servidor e na rede
 Modelo cliente-gordo
 O gerenciamento de dados é simples e não é necessário haver interação entre o cliente
e o sistema de processamento de aplicação;
 Requerer gerenciamento de sistema adicional para implantar e manter o software no
computador cliente.
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02/04/202
4
ICC - PARFOR
15
Padrões de Arquitetura para SD
Padrões de Arquitetura para SD
Arquitetura cliente-servidor multicamadas
 Diferentes camadas do sistema, apresentação, gerenciamento de dados,
processamento de aplicação e banco de dados, são processos separados
que podem ser executados em diferentes processadores;
 Sistema Internet Banking
 Situação adequada para escolha dessa arquitetura pelo projetista:
 Aplicações de grande porte com centenas ou milhares de clientes;
 Aplicações nas quais os dados e a aplicação são voláteis e integrados a dados de varias
fontes;
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4
ICC - PARFOR
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Padrões de Arquitetura para SD
Padrões de Arquitetura para SD
Arquitetura de componentes distribuídos
 O sistema é organizado como um conjunto de componentes ou objetos
interativos;
 Esses componentes fornecem uma interface para um conjunto de
serviços que eles fornecem;
 O sistema de componentes distribuídos são dependentes do middleware,
o qual gerencia as interações de componentes;
 Benefícios:
 Arquitetura de sistemas muito aberta
 O sistema é flexível e escalável
 É possível reconfigurar o sistema dinamicamente com componentes migrando através
da rede conforme necessário.
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02/04/202
4
ICC - PARFOR
19
Padrões de Arquitetura para SD
Arquitetura Peer to Peer (P2P) – Ponto a Ponto
 São sistemas descentralizados em que os processamentos podem ser
realizados por qualquer nó na rede;
 Além de ser utilizada, principalmente, para sistemas pessoais, estão
sendo usadas, também, pelas empresas para aproveitarem o poder em
suas redes de PC.
 Quando usar?
 Quando o sistema é computacionalmente intensivo e é possível separar o
processamento necessário para um grande numero de computações independentes;
 Sempre que o sistema envolver a troca de informações entre computadores individuais
em uma rede e não for necessário que essas informações sejam armazenadas ou
gerenciadas centralmente.
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Padrões de Arquitetura para SD
Divisão de equipes
Leitura de textos – Java RMI, DCOM e CORBA
Resolução de Questionário
Discussão das questões
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Sala de Aula Invertida
PARTE II – SOA e WebService
- Conceitos e fundamentos: SOA x WebService
- Quando usar SOA
- Segurança e SOA
- Case aplicando os conceitos de SOA
- Case aplicando os conceitos de WebService
Conceitos
Básicos
Serviço
Granulid
ade
Estado
de
Conserv
ação
Provider
e
Consumer
Interface
Publicad
a
Orques
tração
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23
Introdução à SOA
Expedidor
Motorista
Contador
Organiza
entregas
Faz
entregas
Cuida da
contabilidade
Serviço na automação de negócios
 Reusabilidade
Serviços são coleções de capacidade relacionadas
 função especifica de serviço por meio da qual o
serviço pode ser invocado
02/04/2024
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24
Introdução à SOA
“Eu posso:
- Dirigir
- Preencher uma lista
de mercadorias
- Receber pagamentos”
ENTREGA
• Get
• Add
• Report
• …
Princípios (Thomas, 2009):
 Baixo acoplamento de serviço
 Abstração de serviço
 Capacidade de reuso do serviço
 Independência do estado do serviço
 Visibilidade do serviço
 Interoperabilidade
02/04/2024
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25
Introdução à SOA
Não é um principio especifico
 Mas o que é SOA?
Não é uma tecnologia
Não é uma metodologia
Não é um serviço
É um conceito que promove a integração entre o negócio
e a TI por meio de conjunto de interfaces de serviços
acoplados.
 Tem como objetivo integrar as aplicações, disponibilizar
maior flexibilidade para mudanças, suportar serviços
independentes de plataforma e protocolos.
02/04/2024
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26
Introdução à SOA
ESB
Arquitetura de Software
 “...consiste em documentar o que um sistema precisa ter em
de componentes computacionais e os relacionamentos entre
padrões que serão usados e suas restrições.”
 Facilidade na gerência da complexidade.
 Padronização da linguagem e da comunicação entre
desenvolvedores, clientes e gerentes.
 Possibilidades de reuso e consequente evolução do sistema.
 Fator determinante de uma boa análise.
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27
Introdução à SOA
 É uma arquitetura que promove a integração do negócio com a
tecnologia da informação com componentes de serviços, esse
componente é o principal item dessa arquitetura. Os resultados que SOA
traz são: agilidade para atender as novas demandas, flexibilidade nas
mudanças, redução de custo e reuso de serviços. (SILVA, 2012)
 O foco em SOA é a construção e disponibilização de serviços de negócio,
evitar replicação de dados, reuso e facilidade de manutenção de
sistemas, integração entre os sistemas, visão e controle do processo de
negócio, agilidade nas mudanças.
02/04/2024
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28
Introdução à SOA
02/04/2024
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29
Web Service
 É uma solução utilizada na integração de sistemas e na
comunicação entre aplicações diferentes.
 São componentes que permitem às aplicações enviar e receber
dados em formato XML.
 Permite que os recursos da aplicação do software estejam
disponíveis sobre a rede de uma forma normalizada.
 Para as empresas, os WebServices podem trazer agilidade para os
processos e eficiência na comunicação entre cadeias de produção
ou de logística.
02/04/2024
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30
Web Service
 Os WebServices são identificados por um URI (Uniform
Resource Identifier), descritos e definidos usando XML
(Extensible Markup Language).
 O objetivo dos WebServices é a comunicação de aplicações
através da Internet.
 Esta comunicação é realizada com intuito de facilitar a EAI
(Enterprise Application Integration)
 Permite definir um workflow entre as aplicações e pode
constituir uma alternativa aos ERP (Enterprise Resource
Planning).
02/04/2024
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31
Web Service – Como funciona
02/04/2024
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32
Web Service – Benefícios
Integração de informação e sistemas
Reutilização de código
Redução do tempo de
desenvolvimento
Maior Segurança
Redução dos custos
Divisão de equipes
Pesquisa – Java RMI, DCOM, CORBA e Web Service
Apresentação de estudo de caso
Valor: 3,0 pontos para NP2
Data de apresentação: 19.10.21 e 26.10.21
NP2: 09.11.21
02/04/2024
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33
Atividade complementar
Divisão de equipes:
 Grupo 1 – DCOM – 19.10
 Eduardo, Janssen Thiago, Hitalo
 Grupo 2 – CORBA – 19.10
 Samuel, Caio, Sillas
 Grupo 3 – Java RMI – 26.10
 Francisco, Reinaldo, Matheus, Diermison
 Grupo 4 – Web Service – 26.10
 Marconi, Levi, Rawlinson, Luigi
02/04/2024
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34
Atividade complementar

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  • 1. Profª. Ms. Amélia Acácia M. Batista amelia.batista@docente.suafaculdade.com.br DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISTRIBUIDOS Teresina 2021.2
  • 2. - Conceitos e fundamentos - Vantagens e Desvantagens - Questões sobre SDs - Middleware em SD - Padrões de Arquitetura - Java RMI, DCOM e CORBA PARTE I – Introdução aos Sistemas Distribuídos
  • 3. Conceitos e Fundamentos – o que diferencia um SD dos demais Uma coleção de computadores independentes que aparece para o usuário como um único sistema coerente (Tanenbaum;Van Steen, 2007). Conjunto de Sistemas autônomos, interconectados por uma rede de comunicação e que funciona como se fosse um sistema fortemente acoplado (Machado;Maia, 2007). São mais complexos que os sistemas centralizados, o que os torna mais difíceis de projetar, implementar e testar. 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 3
  • 4. Vantagens da abordagem Distribuída Coulouris et. al (2005) identifica as seguintes vantagens:  Compartilhamento de recursos  Abertura  Concorrência  Escalabilidade  Tolerância a defeitos 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 4
  • 5. Desvantagens da abordagem Distribuída Tanenbaum;Van Steen (2007) identifica as seguintes desvantagens:  Networking – a rede pode causar problemas  Segurança – varias portas de acesso  Disponibilidade de Software! 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 5
  • 6. A evolução dos Sistemas Operacionais 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 6 1940 •ENIAC •Von Neumann 1950 •Transistores •SO Monitor 1960 •Circuitos Integrados •OS/360 •CTSS 1970 •Intel 4004 •Apple •Microsoft •Redes distribuidas 1980 •IBM PC •Estações de trabalho 1990 •Internet •TCP-IP •Linux •Windows NT Hoje •Sistemas integrados •Nuvem •Processamento distribuído
  • 7. Questões sobre um SD Com relação ao projeto de um SD, deve-se considerar (Sommerville, 2011):  Transparência  Abertura  Escalabilidade  Proteção  Qualidade de Serviço (QoS)  Gerenciamento de falhas 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 7
  • 8. Questões sobre um SD A escalabilidade reflete a capacidade de um SD oferecer um serviço de alta qualidade. Neuman (1994), identifica três dimensões: 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 8 Capacidade de gerenciamento Distribuição Tamanho
  • 9. Questões sobre um SD Os tipos de ataque dos quais um sistema distribuído deve se defender são: 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 9 Intercepção • Perda de confidencialidde Interrupção • Ataques de negação de serviço Modificação Fabriação • Alteração de Dados • Informações que não devem existir
  • 10. Questões sobre um SD Razões pelas quais, nem sempre, os requisitos de QoS não são especificados com antecedência:  Pode não ser efetivo projetar e configurar o sistema para oferecer uma alta de QoS no momento de carga de pico.  Os padrões de QoS podem ser mutuamente contraditórios. 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 10 Explique porque sistemas de software distribuídos são mais Complexos do que os sistemas de software centralizados, em que toda funcionalidade de sistema é implementadas em um único computador.
  • 11. Middleware 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 11 Componentes de aplicação Middleware Middleware Sistema Operacional Componentes de aplicação Sistema Operacional Rede Rede Operação Coordenada Troca de Informações e Serviços comuns Interação lógica Conectividade Fisica Sistema 1 Sistema 2
  • 12. Padrões de Arquitetura para SD Arquitetura Mestre-Escravo  O processo ‘mestre’ geralmente é responsável pelo processamento, coordenação e comunicações; controla os processos ‘escravos’;  O processo ‘escravo’ é dedicado à ações especificas;  Usado em situações em que seja possível ou necessário prever o processamento distribuído;  ...ou em casos nos quais o processamento pode ser facilmente localizado para processadores escravos; 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 12
  • 13. 02/04/202 4 ICC - PARFOR 13 Padrões de Arquitetura para SD
  • 14. Padrões de Arquitetura para SD Arquitetura cliente-servidor de duas camadas  É a forma mais simples da arquitetura cliente-servidor;  É implementado como um único servidor lógico e, também, um numero indefinido de clientes que usam esse servidor; Existe duas formas desse modelo de arquitetura:  Modelo cliente-magro  Simplicidade em gerenciar os clientes  Colocar uma carga pesada de processamento no servidor e na rede  Modelo cliente-gordo  O gerenciamento de dados é simples e não é necessário haver interação entre o cliente e o sistema de processamento de aplicação;  Requerer gerenciamento de sistema adicional para implantar e manter o software no computador cliente. 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 14
  • 15. 02/04/202 4 ICC - PARFOR 15 Padrões de Arquitetura para SD
  • 16. Padrões de Arquitetura para SD Arquitetura cliente-servidor multicamadas  Diferentes camadas do sistema, apresentação, gerenciamento de dados, processamento de aplicação e banco de dados, são processos separados que podem ser executados em diferentes processadores;  Sistema Internet Banking  Situação adequada para escolha dessa arquitetura pelo projetista:  Aplicações de grande porte com centenas ou milhares de clientes;  Aplicações nas quais os dados e a aplicação são voláteis e integrados a dados de varias fontes; 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 16
  • 17. 02/04/202 4 ICC - PARFOR 17 Padrões de Arquitetura para SD
  • 18. Padrões de Arquitetura para SD Arquitetura de componentes distribuídos  O sistema é organizado como um conjunto de componentes ou objetos interativos;  Esses componentes fornecem uma interface para um conjunto de serviços que eles fornecem;  O sistema de componentes distribuídos são dependentes do middleware, o qual gerencia as interações de componentes;  Benefícios:  Arquitetura de sistemas muito aberta  O sistema é flexível e escalável  É possível reconfigurar o sistema dinamicamente com componentes migrando através da rede conforme necessário. 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 18
  • 19. 02/04/202 4 ICC - PARFOR 19 Padrões de Arquitetura para SD
  • 20. Arquitetura Peer to Peer (P2P) – Ponto a Ponto  São sistemas descentralizados em que os processamentos podem ser realizados por qualquer nó na rede;  Além de ser utilizada, principalmente, para sistemas pessoais, estão sendo usadas, também, pelas empresas para aproveitarem o poder em suas redes de PC.  Quando usar?  Quando o sistema é computacionalmente intensivo e é possível separar o processamento necessário para um grande numero de computações independentes;  Sempre que o sistema envolver a troca de informações entre computadores individuais em uma rede e não for necessário que essas informações sejam armazenadas ou gerenciadas centralmente. 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 20 Padrões de Arquitetura para SD
  • 21. Divisão de equipes Leitura de textos – Java RMI, DCOM e CORBA Resolução de Questionário Discussão das questões 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 21 Sala de Aula Invertida
  • 22. PARTE II – SOA e WebService - Conceitos e fundamentos: SOA x WebService - Quando usar SOA - Segurança e SOA - Case aplicando os conceitos de SOA - Case aplicando os conceitos de WebService
  • 23. Conceitos Básicos Serviço Granulid ade Estado de Conserv ação Provider e Consumer Interface Publicad a Orques tração 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 23 Introdução à SOA Expedidor Motorista Contador Organiza entregas Faz entregas Cuida da contabilidade
  • 24. Serviço na automação de negócios  Reusabilidade Serviços são coleções de capacidade relacionadas  função especifica de serviço por meio da qual o serviço pode ser invocado 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 24 Introdução à SOA “Eu posso: - Dirigir - Preencher uma lista de mercadorias - Receber pagamentos” ENTREGA • Get • Add • Report • …
  • 25. Princípios (Thomas, 2009):  Baixo acoplamento de serviço  Abstração de serviço  Capacidade de reuso do serviço  Independência do estado do serviço  Visibilidade do serviço  Interoperabilidade 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 25 Introdução à SOA Não é um principio especifico
  • 26.  Mas o que é SOA? Não é uma tecnologia Não é uma metodologia Não é um serviço É um conceito que promove a integração entre o negócio e a TI por meio de conjunto de interfaces de serviços acoplados.  Tem como objetivo integrar as aplicações, disponibilizar maior flexibilidade para mudanças, suportar serviços independentes de plataforma e protocolos. 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 26 Introdução à SOA ESB
  • 27. Arquitetura de Software  “...consiste em documentar o que um sistema precisa ter em de componentes computacionais e os relacionamentos entre padrões que serão usados e suas restrições.”  Facilidade na gerência da complexidade.  Padronização da linguagem e da comunicação entre desenvolvedores, clientes e gerentes.  Possibilidades de reuso e consequente evolução do sistema.  Fator determinante de uma boa análise. 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 27 Introdução à SOA
  • 28.  É uma arquitetura que promove a integração do negócio com a tecnologia da informação com componentes de serviços, esse componente é o principal item dessa arquitetura. Os resultados que SOA traz são: agilidade para atender as novas demandas, flexibilidade nas mudanças, redução de custo e reuso de serviços. (SILVA, 2012)  O foco em SOA é a construção e disponibilização de serviços de negócio, evitar replicação de dados, reuso e facilidade de manutenção de sistemas, integração entre os sistemas, visão e controle do processo de negócio, agilidade nas mudanças. 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 28 Introdução à SOA
  • 29. 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 29 Web Service
  • 30.  É uma solução utilizada na integração de sistemas e na comunicação entre aplicações diferentes.  São componentes que permitem às aplicações enviar e receber dados em formato XML.  Permite que os recursos da aplicação do software estejam disponíveis sobre a rede de uma forma normalizada.  Para as empresas, os WebServices podem trazer agilidade para os processos e eficiência na comunicação entre cadeias de produção ou de logística. 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 30 Web Service
  • 31.  Os WebServices são identificados por um URI (Uniform Resource Identifier), descritos e definidos usando XML (Extensible Markup Language).  O objetivo dos WebServices é a comunicação de aplicações através da Internet.  Esta comunicação é realizada com intuito de facilitar a EAI (Enterprise Application Integration)  Permite definir um workflow entre as aplicações e pode constituir uma alternativa aos ERP (Enterprise Resource Planning). 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 31 Web Service – Como funciona
  • 32. 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 32 Web Service – Benefícios Integração de informação e sistemas Reutilização de código Redução do tempo de desenvolvimento Maior Segurança Redução dos custos
  • 33. Divisão de equipes Pesquisa – Java RMI, DCOM, CORBA e Web Service Apresentação de estudo de caso Valor: 3,0 pontos para NP2 Data de apresentação: 19.10.21 e 26.10.21 NP2: 09.11.21 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 33 Atividade complementar
  • 34. Divisão de equipes:  Grupo 1 – DCOM – 19.10  Eduardo, Janssen Thiago, Hitalo  Grupo 2 – CORBA – 19.10  Samuel, Caio, Sillas  Grupo 3 – Java RMI – 26.10  Francisco, Reinaldo, Matheus, Diermison  Grupo 4 – Web Service – 26.10  Marconi, Levi, Rawlinson, Luigi 02/04/2024 Profª Ms. Amélia Acácia M. Batista 34 Atividade complementar