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Rua General Carneiro, 460 10° andar sala 1021 CEP 80.060-150 Centro - Curitiba - Paraná
Telefone:+55 (41) 3360-5359 CNPJ 80.270.283/0001-20
ATA DA ASSEMBLEIA DOS ESTUDANTES DE LETRAS
Aos quatorze dias do mês de outubro de dois mil e quinze realizou-se em duas sessões,
uma no período diurno e outra no período noturno a assembleia geral dos estudantes de
letras, chamada pela comissão eleitoral do processo eleitoral 2015/16, com pauta única:
referendar a participação dos estudantes de letras-libras no processo eleitoral. A primeira
sessão, no período diurno, aconteceu pela manhã às nove horas e trinta minutos, os
trabalhos começaram às nove horas e quarenta e cinco minutos, devido à ausência de
quórum mínimo. Estiveram presentes na primeira sessão: a mesa composta pelos
seguintes alunos – membros da comissão eleitoral – Aion Roloff, que presidiu a sessão, e
eu Pamela Cristine de Oliveira que fiz a relatoria, a plenária foi composta dos seguintes
acadêmicos: Mariana Imaregna Pedri, Isabella Beatriz Fernandes Rocha, Gabrielle
Gabardo Ferreira, Caroline da Silva, Julia Maria Vieira e Borges, Thaina Franklin, Gabriele
Luize Farago, Ingrid Faustino Vieira, João Victor Schmicheck, Livia Maria Sabino Neves,
Jonatas Rodrigues de Medeiros, Ana Paula Dias Torres Ocampos, Nathalia Ribeiro
Tsiflidis e Rafael Henklein, e o interprete de Letras Libras que fez a tradução simultânea.
O presidente da mesa Aion Roloff leu uma carta escrita pela comissão eleitoral para
explicar a motivação da assembleia, a saber: “Qual a função dessa assembleia? Uma
resposta curta e grossa diria: estamos aqui para assegurar a legalidade do processo
eleitoral. Porque? Vamos aos fatos: Em 2015, a Universidade Federal do Paraná abriu um
novo curso: o curso de Letras-Libras, com uma turma de 30 alunos, com outra
coordenação e ofertado por outro departamento. A Comissão eleitoral teve a preocupação
de assegurar que a participação deles no processo eleitoral se faça de maneira legal. E
para tanto, foi isso que buscamos em duas semanas de conversa. As informações eram
um tanto quanto obscuras: se alunos de outro curso, logo, imagina-se que os alunos de
Letras-Libras não poderiam compor com o CAL, mas é evidente que da parte moral,
tampouco a Comissão, quanto o próprio CAL, se recusariam a representar estes alunos.
Eles são alunos de Letras e merecem ser incluídos dessa forma. No entanto, como fazer
isso da maneira correta, evitando quaisquer ruídos futuros no processo eleitoral, da parte
moral, imagino que não existam quaisquer dúvidas, mas e da parte legal? Afinal nós
estamos falando da eleição de um Centro Acadêmico, entidade representativa que possui
um CNPJ, que pode pedir verba da universidade, além de possuir uma sala na mesma,
não é brincadeira esse processo eleitoral, enxergamos como algo que pretende ser sério
e com tal seriedade precisa ser tratado. A Comissão Eleitoral procurou a chefia do Setor
de Ciências Humanas e,de acordo com a chefia, trata-se de cursos diferentes, com
coordenações e departamentos diferentes e registros diferentes no MEC, não que o CAL
não possa representá-los, o cal pode e deve, mas se eles quiserem eles podem se
articular sozinhos, além disso o nosso estatuto não prevê a inclusão deles, ele diz Letras,
assim de modo vago, segundo a própria chefia do Setor seria o caso de modificar essa
redação do estatuto também. Diante desses problemas a Comissão julgou pertinente
convocar uma Assembleia Geral dos Estudantes de Letras, para referendar a participação
dos alunos de Letras Libras no processo eleitoral, afinal a Comissão Eleitoral (puxada em
Assembleia Geral, é bom frisar) não tem poder desse tipo de decisão. A realização da
assembleia se faz sim necessária, pois é o amparo legal do qual dispomos atualmente
para assegurar a presença deles no processo eleitoral, de modo a que o nosso trabalho
seja bem feito e para evitar quaisquer tipos de questionamentos futuros sobre a
legalidade da eleição. A Comissão apela para a Assembleia Geral, pois aqui podemos
assegurar que inclusive os alunos de Letras Libras possam opinar o que eles julgam ser o
melhor pra eles e que os mesmo possam decidir o que será feito, e como será feito, sem
que ninguém decida por eles.Com isso, a Comissão pede que a plenária referende a
participação desses alunos no processo eleitoral. De posse de uma ata que referende
isso, ninguém poderá colocar em cheque a validade do processo eleitoral. Com isso, a
Comissão salda a todos os presentes e garante, mais uma vez, caso ainda não tenha
ficado claro, que nós somos contra qualquer tipo de segregação em relação a esses
alunos, mas existem burocracias que poderiam gerar ruídos no futuro do processo
eleitoral e é justamente isso que queremos evitar, pois tratamos o processo eleitoral com
seriedade, mesma seriedade a qual esperamos que seja tratado a representatividade
dentro do curso de Letras. Encaminhamos então o pedido a plenária. Obrigado.”. Após a
leitura da carta, o presidente encaminhou para debate da plenária. A acadêmica Ingrid
Faustino Vieira pediu para que o texto lido fosse colocado no blog do CAL para acesso a
todos. Ninguém se opôs. Jonatas Rodrigues Medeiros, estudante de Letras-Libras, pediu
espaço de pronunciamento a respeito dos alunos de libras, sugeriu que a comissão
criasse diálogo diretamente com a turma, pois não houve nenhum esclarecimento com
relação a realização da assembleia, portanto, eles concluem que não há necessidade da
assembleia. O presidente esclareceu que os motivos da assembleia são meramente
burocráticos e pretende, unicamente, que a eleição não possa ser revogada e a
participação dos estudantes de letras-libras seja assegurada. Ana Paula Dias Torres
Ocampos, esclareceu a nota chamada por sua chapa – concorrente no atual processo
eleitoral - “Primeira do Plural – O Cal é Nóis e assumiu falha da atual gestão, da qual a
mesma faz parte “O SCHWA é neutro, mas NÓS não!”. Jonatas pôs em xeque todo o
questionamento feito com relação a capacidade dos surdos e mesmo não sendo contra a
assembleia se sentem oprimidos. O presidente esclareceu a posição da comissão
eleitoral e que providencias deveriam ter sido tomadas. Ingrid propôs uma lista de
assinaturas dos alunos de letras libras para que os mesmos possam decidir por eles
mesmos. Ana assumiu que a atual gestão tem culpa de não ter assegurado a
representatividade anteriormente. Aion quer deixar claro que a assembleia concorda e
que pretende apenas referendar e não decidir, eu, Pamela Cristine de Oliveira, sugeri
então que a lista seja levada para que os alunos de libras decidam. O aluno Jonatas
informou que sua fala era em nome da turma toda de alunos de Letras Libras e que
passar uma lista seria desnecessário, pois os mesmos já se sentem representados pelo
CAL e o mesmo assumiu responsabilidade de representação dos alunos. Vários alunos
discutiram e reiteraram o pedido da Comissão. A aluna Livia Maria Sabino Neves pediu
que a assembleia se encerrasse. O presidente da mesa então pediu que não fosse
votado, mas sim concordado entre os presentes que a participação dos alunos de Letras
Libras no processo eleitoral 2015/16 acontecerá e que a assembleia é inútil, porém
necessária do ponto de vista burocrático. Com mais nenhum assunto precisando ser
tratado o presidente deu a primeira sessão por encerrada. A segunda sessão, no período
noturno aconteceu às dezoito horas e trinta minutos e os trabalhos se iniciaram às dezoito
horas e quarenta e cinco minutos, devido a ausência de quórum mínimo. Estiveram
presentes na sessão noturna os seguintes membros discentes: Tatiana Cared Alves,
Juliana Pedrollo Viani, André Luiz Cavanha, Rafael Henklein, Leticia Vieira, Carlos
Alexandre Silvestri, Carla Santos Leme, Joane Gouwacki de Moraes, Lyndsen de Andrade
Gabardo, João Batista Barbosa Junior, Rafaella Spena, Joana Bonato Malegari, Luciano
Canesso Dynigwicz, Flavia Trevisan Ferreira da Silva, Elisane Conceição Alecrim, Fabielly
Kolinski, Lico Marcelino Bezerra, André Luiz Saad, Eduardo Sóvoli de Oliveira, Paula
Cristina Roque, Fernanda Cristina Lopes, Ana Paula M. Delavigne Bueno, Roger Inácio
Antunes, Giovani Luiz dos Santos, Paulo de Tarso S. Pereira, Andrey Matiewicz, Luis
Carlos Abdala Junior, Jonatas Rodrigues Medeiros, Simone Aparecida Inácio, Arlete
Gonçalves Zill, Emanuelle Aparecida Negrello, Angela de Fátima Girardo Stelmacki,
Thiago Alexandre Hubi, Thiago Steven dos Santos, Luis Gustavo Paulino de Almeida,
Suelicy Anaiane Vidal de Souza, Helius Cipriano Nunes, Haluana Koepsel Alves, Paula
Lorena, Matheus Graff Mildemberg, os seguintes membros docentes: Daiane Ferreira,
Clovis Batista de Souza, Sueli Fernandes. A mesa nesse segundo momento foi composta
pelo acadêmico Aion Roloff, que presidiu novamente a sessão e a acadêmica Pamela
Cristine de Oliveira, que novamente fez a relatoria. O presidente iniciou retomando os
pontos discutidos na primeira sessão, releu a carta, que também teve tradução simultânea
do interprete. Ninguém se opôs a que a carta seja divulgada no blog do CAL. Após a
leitura, o presidente novamente encaminhou para discussão da plenária, informando a
decisão tomada na primeira sessão. Jonatas Rodrigues Medeiros novamente pediu fala e
afirmou que faltou diálogo com a turma de letras libras, reiterou a mesma fala que fez na
primeira sessão. O aluno André Luiz Cavanha, reiterou a inutilidade da assembleia e que
a participação dos alunos de Letras Libras na mesma só demonstra o interesse e que
enxerga essa participação como positiva. Declarou também que os centros acadêmicos
são livres e que a discussão moral e legal não se aplicam e que os docentes não devem
ser questionados quanto a isso. O presidente novamente esclareceu o posicionamento da
Comissão, informando que as motivações da assembleia eram meramente burocráticas a
meio de evitar ruídos que possam prejudicar o processo eleitoral. A acadêmica Ana Paula
M. Delavigne Bueno pediu esclarecimento sobre a votação da primeira sessão e foi-lhe
informado que não houve votação. A acadêmica Julia Pedrollo Viani, considerou a
assembleia desrespeitosa e disse que a Comissão Eleitoral poderia ter resolvido o
problema soltando apenas uma nota informando da participação dos alunos de letras
libras, já que a Comissão Eleitoral seria soberana. A Aluna Ana pediu fala para esclarecer
que não, a soberania é assegurada pela Assembleia Geral e não pela Comissão eleitoral,
conforme o artigo vinte e seis do estatuto do CAL: Cabe à Assembléia Geral decidir sobre
questões omissas neste Estatuto, referentes ao processo eleitoral. O presidente declarou
que não considera a assembleia desrespeitosa. A acadêmica Haluana Koepsel Alves
também afirmou o mesmo e que acha mais seguro que a Assembleia geral opine sobre
isso e na sequencia reiterou a questão da burocracia. A discussão prosseguiu, Juliana
reiterou que a assembleia era desrespeitosa, Aion reiteirou que não e reafirmou que é
necessária por conta das questões burocráticas. A aluna Tatiana Cared Alvez pediu que
os alunos de letras-libras falassem. Jonatas esclareceu que seu posicionamento era o
posicionamento de todos os alunos de Letras-Libras, pois eles já haviam discutido sobre o
assunto previamente e que se sentem representados pelo CAL e que todas aquelas
reiterações estavam deixando a assembleia longa e cansativa e que já se tinha entendido
que a mesma só existe por questões burocráticas. A aluna Leticia se sentiu contemplada
pela fala de Jonatas. A decisão final do período noturno foi a mesma que do período
diurno. Nada foi votado, a assembleia – em sua decisão final – foi para referendar a
participação dos alunos de Letras Libras no processo eleitoral 2015/16, apenas
concordando com a participação deles e declarando que a assembleia era inútil do ponto
de vista moral, mas necessária do ponto de vista burocrático. Nada mais precisando ser
tratado, o presidente deu a assembleia por encerrada e eu, Pamela Cristine de Oliveira,
lavrei a seguinte ata. Por ser verdade firmo a presente.
Pamela Cristine de Oliveira
Membro da Comissão Eleitoral do Processo Eleitoral 2015/16

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  • 1. Rua General Carneiro, 460 10° andar sala 1021 CEP 80.060-150 Centro - Curitiba - Paraná Telefone:+55 (41) 3360-5359 CNPJ 80.270.283/0001-20 ATA DA ASSEMBLEIA DOS ESTUDANTES DE LETRAS Aos quatorze dias do mês de outubro de dois mil e quinze realizou-se em duas sessões, uma no período diurno e outra no período noturno a assembleia geral dos estudantes de letras, chamada pela comissão eleitoral do processo eleitoral 2015/16, com pauta única: referendar a participação dos estudantes de letras-libras no processo eleitoral. A primeira sessão, no período diurno, aconteceu pela manhã às nove horas e trinta minutos, os trabalhos começaram às nove horas e quarenta e cinco minutos, devido à ausência de quórum mínimo. Estiveram presentes na primeira sessão: a mesa composta pelos seguintes alunos – membros da comissão eleitoral – Aion Roloff, que presidiu a sessão, e eu Pamela Cristine de Oliveira que fiz a relatoria, a plenária foi composta dos seguintes acadêmicos: Mariana Imaregna Pedri, Isabella Beatriz Fernandes Rocha, Gabrielle Gabardo Ferreira, Caroline da Silva, Julia Maria Vieira e Borges, Thaina Franklin, Gabriele Luize Farago, Ingrid Faustino Vieira, João Victor Schmicheck, Livia Maria Sabino Neves, Jonatas Rodrigues de Medeiros, Ana Paula Dias Torres Ocampos, Nathalia Ribeiro Tsiflidis e Rafael Henklein, e o interprete de Letras Libras que fez a tradução simultânea. O presidente da mesa Aion Roloff leu uma carta escrita pela comissão eleitoral para explicar a motivação da assembleia, a saber: “Qual a função dessa assembleia? Uma resposta curta e grossa diria: estamos aqui para assegurar a legalidade do processo eleitoral. Porque? Vamos aos fatos: Em 2015, a Universidade Federal do Paraná abriu um novo curso: o curso de Letras-Libras, com uma turma de 30 alunos, com outra coordenação e ofertado por outro departamento. A Comissão eleitoral teve a preocupação de assegurar que a participação deles no processo eleitoral se faça de maneira legal. E para tanto, foi isso que buscamos em duas semanas de conversa. As informações eram um tanto quanto obscuras: se alunos de outro curso, logo, imagina-se que os alunos de Letras-Libras não poderiam compor com o CAL, mas é evidente que da parte moral, tampouco a Comissão, quanto o próprio CAL, se recusariam a representar estes alunos. Eles são alunos de Letras e merecem ser incluídos dessa forma. No entanto, como fazer isso da maneira correta, evitando quaisquer ruídos futuros no processo eleitoral, da parte moral, imagino que não existam quaisquer dúvidas, mas e da parte legal? Afinal nós estamos falando da eleição de um Centro Acadêmico, entidade representativa que possui um CNPJ, que pode pedir verba da universidade, além de possuir uma sala na mesma, não é brincadeira esse processo eleitoral, enxergamos como algo que pretende ser sério e com tal seriedade precisa ser tratado. A Comissão Eleitoral procurou a chefia do Setor de Ciências Humanas e,de acordo com a chefia, trata-se de cursos diferentes, com coordenações e departamentos diferentes e registros diferentes no MEC, não que o CAL não possa representá-los, o cal pode e deve, mas se eles quiserem eles podem se articular sozinhos, além disso o nosso estatuto não prevê a inclusão deles, ele diz Letras, assim de modo vago, segundo a própria chefia do Setor seria o caso de modificar essa redação do estatuto também. Diante desses problemas a Comissão julgou pertinente convocar uma Assembleia Geral dos Estudantes de Letras, para referendar a participação dos alunos de Letras Libras no processo eleitoral, afinal a Comissão Eleitoral (puxada em Assembleia Geral, é bom frisar) não tem poder desse tipo de decisão. A realização da
  • 2. assembleia se faz sim necessária, pois é o amparo legal do qual dispomos atualmente para assegurar a presença deles no processo eleitoral, de modo a que o nosso trabalho seja bem feito e para evitar quaisquer tipos de questionamentos futuros sobre a legalidade da eleição. A Comissão apela para a Assembleia Geral, pois aqui podemos assegurar que inclusive os alunos de Letras Libras possam opinar o que eles julgam ser o melhor pra eles e que os mesmo possam decidir o que será feito, e como será feito, sem que ninguém decida por eles.Com isso, a Comissão pede que a plenária referende a participação desses alunos no processo eleitoral. De posse de uma ata que referende isso, ninguém poderá colocar em cheque a validade do processo eleitoral. Com isso, a Comissão salda a todos os presentes e garante, mais uma vez, caso ainda não tenha ficado claro, que nós somos contra qualquer tipo de segregação em relação a esses alunos, mas existem burocracias que poderiam gerar ruídos no futuro do processo eleitoral e é justamente isso que queremos evitar, pois tratamos o processo eleitoral com seriedade, mesma seriedade a qual esperamos que seja tratado a representatividade dentro do curso de Letras. Encaminhamos então o pedido a plenária. Obrigado.”. Após a leitura da carta, o presidente encaminhou para debate da plenária. A acadêmica Ingrid Faustino Vieira pediu para que o texto lido fosse colocado no blog do CAL para acesso a todos. Ninguém se opôs. Jonatas Rodrigues Medeiros, estudante de Letras-Libras, pediu espaço de pronunciamento a respeito dos alunos de libras, sugeriu que a comissão criasse diálogo diretamente com a turma, pois não houve nenhum esclarecimento com relação a realização da assembleia, portanto, eles concluem que não há necessidade da assembleia. O presidente esclareceu que os motivos da assembleia são meramente burocráticos e pretende, unicamente, que a eleição não possa ser revogada e a participação dos estudantes de letras-libras seja assegurada. Ana Paula Dias Torres Ocampos, esclareceu a nota chamada por sua chapa – concorrente no atual processo eleitoral - “Primeira do Plural – O Cal é Nóis e assumiu falha da atual gestão, da qual a mesma faz parte “O SCHWA é neutro, mas NÓS não!”. Jonatas pôs em xeque todo o questionamento feito com relação a capacidade dos surdos e mesmo não sendo contra a assembleia se sentem oprimidos. O presidente esclareceu a posição da comissão eleitoral e que providencias deveriam ter sido tomadas. Ingrid propôs uma lista de assinaturas dos alunos de letras libras para que os mesmos possam decidir por eles mesmos. Ana assumiu que a atual gestão tem culpa de não ter assegurado a representatividade anteriormente. Aion quer deixar claro que a assembleia concorda e que pretende apenas referendar e não decidir, eu, Pamela Cristine de Oliveira, sugeri então que a lista seja levada para que os alunos de libras decidam. O aluno Jonatas informou que sua fala era em nome da turma toda de alunos de Letras Libras e que passar uma lista seria desnecessário, pois os mesmos já se sentem representados pelo CAL e o mesmo assumiu responsabilidade de representação dos alunos. Vários alunos discutiram e reiteraram o pedido da Comissão. A aluna Livia Maria Sabino Neves pediu que a assembleia se encerrasse. O presidente da mesa então pediu que não fosse votado, mas sim concordado entre os presentes que a participação dos alunos de Letras Libras no processo eleitoral 2015/16 acontecerá e que a assembleia é inútil, porém necessária do ponto de vista burocrático. Com mais nenhum assunto precisando ser tratado o presidente deu a primeira sessão por encerrada. A segunda sessão, no período noturno aconteceu às dezoito horas e trinta minutos e os trabalhos se iniciaram às dezoito horas e quarenta e cinco minutos, devido a ausência de quórum mínimo. Estiveram presentes na sessão noturna os seguintes membros discentes: Tatiana Cared Alves, Juliana Pedrollo Viani, André Luiz Cavanha, Rafael Henklein, Leticia Vieira, Carlos Alexandre Silvestri, Carla Santos Leme, Joane Gouwacki de Moraes, Lyndsen de Andrade Gabardo, João Batista Barbosa Junior, Rafaella Spena, Joana Bonato Malegari, Luciano Canesso Dynigwicz, Flavia Trevisan Ferreira da Silva, Elisane Conceição Alecrim, Fabielly Kolinski, Lico Marcelino Bezerra, André Luiz Saad, Eduardo Sóvoli de Oliveira, Paula
  • 3. Cristina Roque, Fernanda Cristina Lopes, Ana Paula M. Delavigne Bueno, Roger Inácio Antunes, Giovani Luiz dos Santos, Paulo de Tarso S. Pereira, Andrey Matiewicz, Luis Carlos Abdala Junior, Jonatas Rodrigues Medeiros, Simone Aparecida Inácio, Arlete Gonçalves Zill, Emanuelle Aparecida Negrello, Angela de Fátima Girardo Stelmacki, Thiago Alexandre Hubi, Thiago Steven dos Santos, Luis Gustavo Paulino de Almeida, Suelicy Anaiane Vidal de Souza, Helius Cipriano Nunes, Haluana Koepsel Alves, Paula Lorena, Matheus Graff Mildemberg, os seguintes membros docentes: Daiane Ferreira, Clovis Batista de Souza, Sueli Fernandes. A mesa nesse segundo momento foi composta pelo acadêmico Aion Roloff, que presidiu novamente a sessão e a acadêmica Pamela Cristine de Oliveira, que novamente fez a relatoria. O presidente iniciou retomando os pontos discutidos na primeira sessão, releu a carta, que também teve tradução simultânea do interprete. Ninguém se opôs a que a carta seja divulgada no blog do CAL. Após a leitura, o presidente novamente encaminhou para discussão da plenária, informando a decisão tomada na primeira sessão. Jonatas Rodrigues Medeiros novamente pediu fala e afirmou que faltou diálogo com a turma de letras libras, reiterou a mesma fala que fez na primeira sessão. O aluno André Luiz Cavanha, reiterou a inutilidade da assembleia e que a participação dos alunos de Letras Libras na mesma só demonstra o interesse e que enxerga essa participação como positiva. Declarou também que os centros acadêmicos são livres e que a discussão moral e legal não se aplicam e que os docentes não devem ser questionados quanto a isso. O presidente novamente esclareceu o posicionamento da Comissão, informando que as motivações da assembleia eram meramente burocráticas a meio de evitar ruídos que possam prejudicar o processo eleitoral. A acadêmica Ana Paula M. Delavigne Bueno pediu esclarecimento sobre a votação da primeira sessão e foi-lhe informado que não houve votação. A acadêmica Julia Pedrollo Viani, considerou a assembleia desrespeitosa e disse que a Comissão Eleitoral poderia ter resolvido o problema soltando apenas uma nota informando da participação dos alunos de letras libras, já que a Comissão Eleitoral seria soberana. A Aluna Ana pediu fala para esclarecer que não, a soberania é assegurada pela Assembleia Geral e não pela Comissão eleitoral, conforme o artigo vinte e seis do estatuto do CAL: Cabe à Assembléia Geral decidir sobre questões omissas neste Estatuto, referentes ao processo eleitoral. O presidente declarou que não considera a assembleia desrespeitosa. A acadêmica Haluana Koepsel Alves também afirmou o mesmo e que acha mais seguro que a Assembleia geral opine sobre isso e na sequencia reiterou a questão da burocracia. A discussão prosseguiu, Juliana reiterou que a assembleia era desrespeitosa, Aion reiteirou que não e reafirmou que é necessária por conta das questões burocráticas. A aluna Tatiana Cared Alvez pediu que os alunos de letras-libras falassem. Jonatas esclareceu que seu posicionamento era o posicionamento de todos os alunos de Letras-Libras, pois eles já haviam discutido sobre o assunto previamente e que se sentem representados pelo CAL e que todas aquelas reiterações estavam deixando a assembleia longa e cansativa e que já se tinha entendido que a mesma só existe por questões burocráticas. A aluna Leticia se sentiu contemplada pela fala de Jonatas. A decisão final do período noturno foi a mesma que do período diurno. Nada foi votado, a assembleia – em sua decisão final – foi para referendar a participação dos alunos de Letras Libras no processo eleitoral 2015/16, apenas concordando com a participação deles e declarando que a assembleia era inútil do ponto de vista moral, mas necessária do ponto de vista burocrático. Nada mais precisando ser tratado, o presidente deu a assembleia por encerrada e eu, Pamela Cristine de Oliveira, lavrei a seguinte ata. Por ser verdade firmo a presente. Pamela Cristine de Oliveira Membro da Comissão Eleitoral do Processo Eleitoral 2015/16