A autora sofria de baixa autoestima e se limitava por medo de críticas, mas depois de enfrentar o câncer aprendeu a se aceitar e valorizar sua beleza interior em vez de se preocupar com aparências. Ela descobriu que a doença pode matar preconceitos e medos, permitindo que as pessoas apreciem mais a vida.

1. Eu não sabia, mas antes do câncer, eu já estava doente. Duas doenças me limitaram mais do que a quimioterapia e a cirurgia. Os nomes delas são “ Não Posso ” e “ Não Consigo ”.

4. Quantas vezes reclamei da oleosidade do meu cabelo, do quanto ele era fino e pesado. A escova não durava nada… Fiz até permanente para dar volume…fiquei parecendo um poodle . Hoje, depois de encarar a doença, cheguei à conclusão de que o câncer mata muita coisa realmente… entre elas…Preguiça, vergonha, solidão, hipocrisia, futilidades, medos, culpas, limitações, radicalismos, carência, dependências, auto-crítica, intolerância, baixa autoestima e muito mais. Neste processo conheci estas frases e elas definem o que acredito hoje… “ O que somos é um presente de Deus. O que nos tornamos, é o nosso presente para ele.”

5. Não aprendi a voar. Isto é com os pássaros. Aprendi a me sentir como se estivesse voando.

6. Descobri que a gente pode sorrir por fora e por dentro.

7. Ser diferente é muito diferente de ser esquísito, feio ou anormal.

8. O silêncio pode ser melhor do que mil palavras.

9. Conhecer a mim mesma é um aprendizado constante.

10. Existe mais beleza nos processos e nas atitudes do que nas formas.

11. É certo que o câncer muda a vida da gente, porém eu discordo que ele seja um presente. Ele é uma oportunidade! Mas… Até quando precisaremos dele para percebermos as belezas que existem em nós e à nossa volta?

12. Elis Rejane Busanello 03/abril/2009 Viver… E não ter a vergonha de ser feliz… Cantar e cantar e cantar… A beleza de ser um eterno aprendiz…