Análise tática do Clássico dos Clássicos
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JC analisa vitória do Náutico por 3x0 contra o Sport, pela terceira rodada do Pernambucano
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Análise tática do Clássico dos Clássicos
- 1. Roberto Fernandes Nelsinho Baptista Ronaldo Alves Pedro Castro Felipe Magrão Durval Sander Anselmo Gabriel Rogério Thomás Marlone Jefferson Thiago Ennes Camutanga Negretti Gabriel Araújo Josa Wallace Pernambucano Medina Kevyn Breno Calixto Willian Gaúcho ARTES JC G Clássico dos Clássicos NÁUTICO ESCALAÇÃO SPORT ESCALAÇÃO O sucesso alvirrubro AS DOBRAS As laterais do Náutico foram reforçadas no jogo. Na esquerda, Gabriel Araújo ganhava a ajuda do garoto Kevyn no ataque. Pelo lado direito, marcação intensificada com Thiago Ennes e Medina SÓ VOLANTES Meio de campo do Timbu não tinha meias de ofício contra o Sport visando uma marcação cerrada no numeroso setor de armação do Sport. Marlone, Rogério, Gabriel e Thomás tiveram problemas para criar jogadas porque o meio do Náutico estava compactado e fechado. SEM ATACANTES Apesar do esquema ter sido o 4-3-3, o Náutico não começou com atacantes. O lateral Gabriel Araújo e os meias Medina e Wallace Pernambucano fizeram funções ofensivas. Com um meio de campo marcador, os dois primeiros recuavam para armar as jogadas. Já Wallace, grande destaque do jogo com dois gols, foi lançado como centroavante. O fracasso rubro-negro SEM CRIATIVIDADE Os meias mais habilidosos do time (Marlone e Gabriel) atuaram abertos, sem flutuação por dentro, deixando o Sport bastante previsível e facilitando a marcação adversária. Com isso, a responsabilidade de armar a equipe recaiu sobre os volantes Anselmo e Pedro Castro. ZAGA EXPOSTA Com a dupla função de marcar e articular as jogadas ofensivas do Sport, os cabeças de área (Anselmo e Pedro Castro), que atuaram em linha, acabaram deixando a zaga exposta. Isso ficou claro no segundo gol do Náutico, quando Pedro Castro errou o passe e ainda teve de disputar na corrida com Wallace Pernambucano, pois ninguém fez a sua cobertura quando tentou sair jogando pelo meio. INSISTÊNCIA Diante da retranca do Náutico, o Sport insistiu nas bolas alçadas na área, mesmo sem ter a referência do centroavante André, que desfalcou o time. Os laterais, por sua vez, estavam sendo obrigados a tentar o lançamento da intermediária, já que no esquema de Nelsinho Baptista, com duas linhas de quatro, os meias acabam ocupando o espaço pelos flancos e impedem que os alas cheguem à linha de fundo.