A música "Numa corrente de verão" de Jorge Vercillo e Marcos Valle descreve a ilusão do autor como uma flor de algodão que é levada pelo vento, pisoteada e atropelada, mas ele não liga para o passado e quer esquecer tudo para criar o futuro. A canção revela a vontade do autor de começar tudo novamente, com a ilusão como motor para acreditar e agir.

1. Música do dia
“Numa corrente de verão” de Jorge Vercillo e Marcos Valle
Essa não faz parte do lado “A” do Jorge é com certeza uma bela música, mas é muito
grande e não é muito comercial, não é música da mídia. Então já viu: não vão escutar.
Embora seja grande a mensagem final é bem simples.
Vento soprou minha ilusão
Flor de algodão, meu pensamento
Pulou muro, foi embora, looping no ar
(...) No ventilador do elevador
Lá vai a minha ilusão, flor de algodão
Quase passou carro por cima
Atravessou a rua inteira na contramão
(...)
A mensagem é bem clara. O autor fala da ilusão, de seu pensamento (ilusão) que vaga
por ai, batendo em todos os lugares, sendo pisoteado, atropelado, levando sua ilusão.
Ele a supõe que essa ilusão é uma coisa boa e ao que parece não liga para o passado,
quer esquecer tudo que passou. Agora basta o futuro.
“Eu não sou de olhar o que passou
Sou de criar o que será”.
“É, nosso futuro assim será
Feito uma escada a se formar.”
Esta canção revela a vontade do autor. Ao mesmo tempo em que narra tudo, o autor,
demonstra querer e está decidido a começar tudo novamente. A ILUSÃO, que esconde
um desejo ou sentimento, é o motor que o faz agir e acreditar.
Grande abraço a todos!