O autor reflete sobre a idade de forma positiva, argumentando que a idade que importa é a que se sente, não a cronológica. Com a experiência adquirida ao longo dos anos, ele se sente livre para viver sem medo e fazer o que deseja. A quantidade exata de anos vividos é menos relevante do que a realização de sonhos e a força dos anseios interior.
6. Fazer o que desejo sem medo do fracasso ou do desconhecido.Pois tenho a experiência dos anos vividos e a certeza da realização dos meus desejos.
7. Que importa quantos anos tenho… Não quero pensar nisso… Pois uns dizem que já estou velho E outros que estou no apogeu.
8. Porém não é a idade que tenho Nem o que se diz Senão o que meu coração sente E o que o meu cérebro dita.
9. Tenho os anos necessários Para gritar o que penso Para fazer o que quero, Para reconhecer velhos erros, Refazer caminhos E ajuntar sucessos.
10. Agora não têm porque dizer: Eras muito jovem e não conseguistes! Estás muito velho e não conseguirás!
11. Tenho a idade onde as coisas são vistas com mais calma, porém com o interesse de seguir crescendo.
12. Tenho os anos em que se começa a acariciar os sonhos com os dedos e as ilusões se convertem em esperança.
13. Tenho os anos em que o amor às vezes é uma tresloucada chama, ansiosa de consumir-se no fogo de uma paixão desejada, e outras… é um refúgio de paz, como o entardecer numa praia…
14. Não necessito marcá-los com um número, pois meus desejos realizados, meus triunfos obtidos, as lágrimas que derramei pelo caminho ao ver minhas ilusões naufragadas valem muito mais que isso!
15. Que importa se vivi quarenta ou cinqüenta?... O que importa É a idade que sinto!
16. Tenho os anos que necessito para viver livre e sem medos. Para seguir sem temor pelo caminho, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus anseios.
17. Quantos anos tenho? A quem importa isso? Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e sinto!