A história da cachorrinha Lila e da bruxa do prédio
1.
2. A quel e pr édi o de apar tamentos er a
um bom lugar par a se mor ar , com
mor ador es de classe medi a, pessoas
de boa educação, ami gávei s e de
i dades var i adas, que convi vi am em
har moni a; al guns mor ador es ti nham
a companhi a de pequenos ani mai s,
como gatos e cachor r i nhos, mas
ni nguém i mpl i cava com os al egr es
bi chi nhos, vi vi am e dei xavam vi ver .
3. No ter cei r o andar do pr édi o vi vi a A na
M ar i a com seu mar i do, suas fi lhas
pequenas e a cadel i nha L i l a; a vi da da
famí li a er a cal ma, sem pr oblemas, não
i ncomodavam os vi zi nhos e não er am
i ncomodados por eles e assi m vi ver am
naquela tr anqüi l i dade por al guns
anos, mas de r epente uma vi zi nha
r esolveu vender seu apar tamento e se
mudar da ci dade e ai compl i cou.
4. A compr ador a do apar tamento er a
uma senhor a vi úva e que mor ava só e
logo na chegada ela di sse par a o
si ndi co do pr édi o, que não tol er ava
bar ul ho e nem ani mai s, que não se
mi stur ava com vi zi nhos e exi gi a o
maxi mo r espei to; o si ndi co expl i cou a
ela que com todo o r espei to ela podi a
contar , mas algum bar ulho el a ter i a
que ouvi r , por que lá mor avam vi vos.
5. E m pouco tempo a vi úva Z ar i fa acabou
com a paz daquel e pr édi o e sua vi ti ma
pr edi l eta er a A na M ar i a, por que a
velhota i mpl i cou com os l ati dos da
cadel i nha L i l a; cada vez que L i la l ati a,
a mulher r eclamava aos gr i tos e a
paci ente A na M ar i a pedi a desculpas,
mas como a chati ce er a todos os di as, a
moça encer r ou o assunto, di zendo: A
L i la l ate por que não sabe fal ar .
6. Z ar i fa passou a ol har fei o par a a
cadel i nha, mas ela não sabi a que os
ani mai s conhecem os i ni mi gos e se
vi ngam e todos os di as L i l a escapava e
fazi a cocô no tapete da por ta do
apar tamento da r anzi nza senhor a e a
i r ada cr i atur a se descabelava e
xi ngava, mas não ti nha jei to, ali er a o
pi ni co da cachor r i nha e a essa al tur a
a velha já er a chamada de a B r uxa do
75.
7. Cansada de tudo aqui lo, A na M ar i a
r esolveu se mudar e dei xar a B r uxa do
75 em paz, mas antes da mudança se
concr eti zar , a vel ha Z ar i fa cai u no
cor r edor e quebr ou o fêmur , mas
ni nguém vi u e ela fi cou l á desmai ada
até a cadeli nha L i la escapar e encontr á-
l a; a cachor r i nha cor r eu par a dentr o e
puxou A na M ar i a pela sai a até onde
estava caí da Z ar i fa.
8. A pós ser socor r i da a i nsupor tável i dosa
soube que o socor r o for a pr ovi denci ado
por L i la; a i ni mi zade ter mi nou, por que
ao ser bem tr atada pela velhota L i l a
nunca mai s sujou seu tapete e se
tor nar am gr andes ami gas; mai s uma
vez se pr ovou que os ani mai s
r econhecem seus ami gos e abomi nam
seus i ni mi gos e a paz vol tou a r ei nar
naquel e pr édi o.
9. CR É D I T OS
TE XTO D E VÓ F I A
F OR M A T A ÇÃ O D E V Ó F I A
M USI CA -CA NÇÃ O P A R A A NA
NE P OM UCE NO M G
10. A gor a mesmo são 15:10 e hoj e é
Sexta-fei r a, 22 de J unho de 2012.