2. No começo, bem no comecinho, eles eram tão pequenininhos,
que nos sentíamos diante de um altar:
Seres divinos, como anjos, pelos quais deveríamos zelar.
Fizeram-se inúmeras as noites em que não dormimos, os sonhos que
não sonhamos...ou, se sonhos tivemos, foram sonhos outros, de poder
sermos felizes na felicidade deles, pela qual veemente orávamos!
Por amor, não entramos em um esgotamento físico.
3. Não queriam o nosso peito de mães amorosas, choravam dores que
tínhamos que adivinhar, e vieram cólicas, diarréias, catapora, gripes,
calendários de vacinas, e...quantas mais!
Ah! Muito mais!
O pai teve que se empenhar.
A mulher, sozinha, sofreria muito.
Por adorá-los superamos tudo.
4. Tão felizes ficávamos com a sua melhora, que tudo o mais tornava-se
ínfima poeira, para tão logo esquecida.
Depois começaram a balbuciar, a engatinhar, a andar e os víamos como
desbravadores de um mundo ignoto, tão cheios de vitórias!
Íamos a um céu de glórias!
5. Brincamos com eles nas praias da vida, enquanto cresciam, e sorriam e
riam a gostosa gargalhada da inocência de criança.
Que tanto nos comovia!!!
Puberdade, adolescência, fomos quantas vezes buscá-los nas baladas,
nas noitadas que apenas suportamos porque era aquele o mundo deles,
indevassável para nós, tão cheios de mistérios...indecifráveis mistérios.
Contudo, ao seu lado permanecíamos em uma vigília constante
Vigilância, sim, pois eram os nossos anjos, ainda para nós aqueles
pequeninos seres tão desprotegidos!
E eles se achavam donos do mundo!
6. No vestibular, sofremos com eles.
"E o gabarito? Quantas você acertou?"
Será que os deixávamos mais aflitos?
Não importa.
Sentiam o nosso zelo, a nossa ternura, a nossa veneração por eles.
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7. Até que de repente...formaram-se, empregaram-se,
casaram e nos deram netos.
Já não precisam de nossos olhares tão atentos, mas
continuam a amar-nos de inigualável amor.
Como ninguém ousaria supor.
Hoje são nossos amigos, confidentes, anjos tutelares,
não mais tutelados.
Ensinam-nos coisas que nunca imaginamos aprender,
Contam-nos de seus amores e até de seus desamores.
Ouvem os nossos pavores, como ouvíamos antes
os seus noturno terrores.
8. Desdobram-se em mimos para conosco, seus pais e suas mães.
São fiéis em seu afeto, e sempre nos dão acolhida
em seus enormes corações.
Filhos amigos, como são bonitos!
Como se esmeram em povoar a nossa mente com as mais ricas emoções.
Se fomos deles a amizade primeira, temos deles agora...:
A afeição inteira!!!
Porque são tão lindos
Estes nossos
Filhos amigos!
9. Imagens: Recebidas por e-mail e Google
Texto cedido pela autora: A amizade dos filhos (Eliana Crivellari)
Música: Enya - Waterfall - New Age
Formatação: adsrcatyb@terra.com.br
Site: www.momentos-pps.com.br
Respeite os direitos autorais e de quem formatou este trabalho.
10. Imagens: Recebidas por e-mail e Google
Texto cedido pela autora: A amizade dos filhos (Eliana Crivellari)
Música: Enya - Waterfall - New Age
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