Este documento discute os avanços e desafios da agenda da televisão digital no Brasil. Ele aborda pontos como a consignação dos canais pareados, a necessidade de aumentar a penetração e cobertura dos receptores digitais, o desenvolvimento da interatividade e dos conteúdos, o desligamento analógico, o espectro de radiofrequência e a política industrial. O documento também analisa lições tiradas das transições digitais em outros países.
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Agenda TV Digital Brasil
1. A Agenda da Televisão Digital
Avanços e Desafios
8 de março de 2012
2. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Pontos de Atenção
• Consignações dos Canais Pareados
• Penetração x Cobertura
– Receptores x Sítios de Transmissão
• Desennvolvimento Efetivo da Interatividade
– Receptores x Conteúdos
• TV Pública
• Desligamento Analógico
• Dividendo Digital (700MHz)
• Política Industrial
• Internacionalização do ISDB-T
3. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
SBTVD Milestone
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Apagão Analógico
Dez/12 – Repetidoras
Dez/11 – Generadoras de Sinal
Dez/07 – Início das Transmissões (São Paulo metro)
Dez/06 – Normas Tecnicas Definidas
Jun/06 – ISDB-T selecionado como o sistema base
4. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Canal pareado de 6MHz com o sinal
digital deve ter cobertura similar ao
dos canais analógicos existentes.
5. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
São Paulo Analógico
2 3 4 ... 5 6 ... 7 8 9 10 11 12 13 ...
14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43
Suzano M. das
X Cruzes
44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58
São Fco Mairiporã Mairiporã GRU
Caetano Mourato
59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69
X X
8. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Parque Analógico a ser Migrado
Geradoras Repetidoras
~500 ~10000
R$ 1 bi + R$ 1 bi
9. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Cobertura x Penetração
Cobertura:
Cobertura:
~500 Cidades
~500 Cidades
~110 Sítios de Transmissão
~110 Sítios de Transmissão
~30 MM residências
~30 MM residências
~90MM de 198MM habitantes
~90MM de 198MM habitantes
47%
47%
Penetração:
Penetração:
~15 MM TVs (até o final de 2011)
~15 MM TVs (até o final de 2011)
+ ~10MM/ano
+ ~10MM/ano
MC (Feb/11)
MC (Feb/11)
10. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Como aumentar a cobertura ?
Idem para a penetração !
11. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Cobertura x Penetração
Households x DTV sets
80
70
60 Households
50 With TV
Million
40 Coverage
30 New TV
20 DTV Sets
10
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Year
Ponto de Inflexão: 2013 = ~35MM de domicílios com aparelho de TV-D
Estimativa MC (Jan/2012 )
12. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Penetração
• O momento para a transição Analógico x Digital “pegou carona” na
transição Cinescópio x LCD+Plasma
• A demanda dos consumidores está aquecida e tende a ficar cada vez
mais.
– Drivers da adoção: Copa 2014, Olimpíadas 2012 e 2016
• Uma política governamental incluiu no PPB das TVs de tela plana o
Conversor Digital Embutido
– 2010: 32 polegadas
– 2011: 26 polegadas
– 2012: 100%
• Ausência de PPB poderia ameaçar a transição aumentando o legado Sim !
de TVs analógicas.
Ainda há legado.
• Uma política para STBs provavelmente vai ser necessária, Poderia ser pior
principalmente no final da transição
13. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Lições da Transição Americana
• O desligamento inicialmente previsto para Dezembro de 2006
– A penetração de receptores era em torno de 85%
• O Congresso Americano alocou recursos para o programa de
Cupons
– Cada família tinha direito a 2 cupons de US$40 para comprar um
conversor analógico-digital
– Foram resgatados cerca de 35 milhões de cupons
– O gasto com esse programa chegou perto de US$1,4 bilhões
• A nova data, estabelecida em Janeiro de 2009 foi adiada para
Junho de 2009.
– No momento do desligamento, a penetração era de 97,8%
– Alguns radiodifusores desligaram antes
14. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Lições do Oriente – Conversores no Japão
Fornecedores de STB relutaram
em produzir devido à
sazonalidade da demanda
15. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
STB no Japão
• O governo fez poucas doações de
conversores – basicamente entre
as populações mais desabilitadas
• A concentração das vendas no
momento do desligamento fez
encarecer e sumir os produtos das Venda de STBs
Venda de STBs
prateleiras pouco significante
pouco significante
16. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Cobertura
• A partir do “ponto de inflexão”, radiodifusores terão motivação para o
investimento
• Existe cerca de R$ 1 bilhão disponível em linhas do BNDES para a TV-D
– Pouco mais de R$ 100 milhões foram utilizados
• Cidades com mais de 50 mil habitantes deverão estar digitalizadas até a
Copa de 2014.
– Maior retorno ao investimento
– ~7000 repetidoras (incluíndo as secundárias) estão em cidades abaixo de 50K
• Importância do investimento público
– Prefeituras
– Governos Estaduais
– Governo Federal
17. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Lições do Oriente – Evolução da Cobertura no Japão
18. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Lições do Oriente – Problemas de Cobertura
US$ 100 mi
19. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Interatividade sob as várias óticas
• Receptor: custo adicional + conflito com TV Conectada
• Radiodifusor: novo modelo de negócios
• Academia: desenvolvimento tecnológico
• MIddleware: cadeia de valor da recepção
• Aplicativos: cadeia de valor da radiodifusão
• Conteúdos: ????
• Cidadão: canal de acesso à informação
• Governo: inclusão social + política industrial
• Muito além do áudio e do vídeo
20. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Como aumentar a quantidade de
conteúdos ?
Idem para receptores interativos
Vale a mesma
Ótica !?!?
21. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
PPB – Processo Produtivo Básico
• Benefícios Fiscais (na ZFM) para as indústrias que obedecerem os procedimentos
determinados para cada produto
• Implementação gradual (respeitandos os tempos de desenvolvimento da indústria)
– 75% em 2013
– 90% em 2014
• Estimulo à antecipação de metas em 2012 Romper o
ciclo vicioso
• 100% das TVs conectadas com Ginga a partir de 2013
22. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Ações Paralelas
• Massificação de aplicações de T-GOV nos órgãos do governo federal
– EBC é naturalmente o canal de difusão das aplicações
• Disponibilização de bibliotecas de código e aplicações de referência
– Desenvolvidos pelo CPqD
– Manual de boas práticas e usabilidade
• Repositório de Aplicações Interativas
– SLTI/MP, CGI.br, RNP, Universidades, etc.
• Fomento e Financiamento do BNDES e FINEP
– Empresas de Software
– Radiodifusores
– Indústria de Conteúdo
23. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Quebra de Mitos
• TV não é Internet (embora possa ser o “terminal da internet”)
– Interatividade na TV tem um paradigma distinto
– TV: aplicações de interesse geral; Internet: interesse específico de cada usuário
– Quem tem acesso a um canal de retorno, hoje tem um computador
– Canal de retorno enriquesse a interatividade, porém também ameaça
– A parcela da população que não tem canal de retorno NÂO PODE ficar sem acesso à informação
• Modelo de Negócios
– A Killer Application vai emergir em algum momento
– Usualmente não se espera que os atuais líderes do segmento introduzam as grandes inovações
– Importância dos novos entrantes e da TV Pública
• Quem leva o canal de retorno para o usuário não é o radiodifusor
– O canal de retorno é um serviço de Telecom e será provido por um prestador de Telecom
– O radiodifusor PODE usufruir da existência de um canal de retorno
24. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Desligamento Analógico
• Cronograma
• Plano do Desligamento – One shot
– Gradual em regiões
(2012) – Diminui;áo gradual de potëncia
– Adiamento
• Quadro regulatório – Regióes remotas (<20K)
– Piloto (São Paulo / cidade pequena)
• Penetração • Plano de Comunicação
– Acompanhamento – Consciência da População
– Política para STB
• Assistência ao Usuário
• Cobertura
– Áreas de Sombra
– Recepção (Antenas)
• Estatísticas
28. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Ações Paralelas
• Massificação de aplicações de T-GOV nos órgãos do governo federal
– EBC é naturalmente o canal de difusão das aplicações
• Disponibilização de bibliotecas de código e aplicações de referência
– Desenvolvidos pelo CPqD
– Manual de boas práticas e usabilidade
• Repositório de Aplicações Interativas
– SLTI/MP, CGI.br, RNP, Universidades, etc.
• Fomento e Financiamento (BNDES, FINEP, CT-INFO, FUNTTEL)
– Academia
– Empresas de Software
– Radiodifusores
– Indústria de Conteúdo
29. Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Internacionalização do ISDB-T
• 13 países adotaram o ISDB-T / US$ 7 tri de PIB / 500 MM de habitantes
• Compromisso brasileiro para o desenvolvimento de um sistema
– Geração de Capacidades Locais
– Assistência Técnica na Implantação
– Aproveitamento de Experiências
– Cooperação Acadêmica
– Cooperação Institucional
• Fórum ISDB-T Internacional
– Harmonização Técnica
• Conferência Intergovernamental
30. Obrigado !
Flávio Lenz Cesar
flavio.lenz@mc.gov.br