1. Impacto dianteiro Divulgação
Entre os carros que fazem parte da categoria hatch compacto, o Novo C3 foi
o que apresentou o menor custo total de reparação dianteira, o que justifica
sua estreia já na primeira posição do ranking CAR Group.
Um dos fatores que contribuíram para isso, além dos preços competitivos
das peças, foi a presença de uma travessa com crash-box, tanto na dianteira quanto
na traseira do veículo. Além dessa travessa, um absorvedor de impacto também
contribuiu para uma quantidade menor de peças danificadas na colisão.
O crash-box e o absorvedor cumpriram com suas funções em absorver parte
da energia do impacto, pois a única peça estrutural atingida foi a extremidade
da longarina – e que pôde ser reparada.
Para a dianteira, foi necessário realizar um rápido processo de estiramento
(justamente para o reparo da extremidade da longarina), mas é importante ressaltar
que alguns componentes mecânicos, como o radiador e o eletroventilador,
não foram atingidos. O condensador do ar-condicionado apresentou um pequeno
dano na região do impacto, mas também pôde ser reparado, não precisou de substituição.
Um destaque no estudo do CESVI foi o fato do capô do Novo C3 não ter sido
atingido no impacto – algo que ocorreu com seus concorrentes.
Impacto traseiro
O baixo custo total da reparação traseira foi importante para que o veículo chegasse
à primeira posição da categoria.
Embora a travessa com crash-box não tenha eliminado a necessidade de um estiramento
da parte traseira do veículo, devido ao assoalho do banco traseiro ter sido atingido
no impacto, o resultado da absorção da energia foi ainda melhor que o obtido na parte dianteira.
Apenas quatro peças foram atingidas no impacto traseiro, sendo que só uma delas teve
de ser substituída: a travessa com crash-box, projetada exatamente para receber
deformações em impactos de baixa velocidade.
Além da longarina da lateral direita não ter sido atingida, foi possível efetuar o reparo
do para-choque, do escapamento e do assoalho traseiro.
A pequena quantidade de peças danificadas fez com que o custo de materiais e insumos
de pintura fosse baixo, contribuindo para a excelente classificação no ranking CAR Group.
Os componentes que precisaram ser substituídos foram: para-choque traseiro,
moldura cromada do para-choque, travessa com crash-box e rebites de fixação.
Alexandre M. Xavier
Revista CESVI 07