1. III Simpósio Brasileiro de Resíduos de
Agrotóxicos em Alimentos
Produção Integrada na União Européia
Jose Rozalvo Andrigueto
Coordenador de Produção Integrada da Cadeia
Agrícola – MAPA – Brasília
1
2. Produção Integrada
“A Produção Integrada é um sistema que emprega
tecnologias que permitem a aplicação de Boas
Práticas Agrícolas (BPA) e o controle efetivo de todo o
processo produtivo, através de instrumentos
adequados de monitoramento dos procedimentos e
rastreabilidade em todas as etapas, desde a aquisição
de insumos até a oferta do produto ao consumidor
final. Tem como finalidade a obtenção de
alimentos seguros (isentos de resíduos físicos,
químicos e biológicos) e com alta qualidade,
produzidos dentro dos princípios de
responsabilidade social e de menor agressão ao
meio ambiente. A Produção Integrada, desta forma,
constitui-se numa evolução dos regulamentos
públicos tradicionais em direção à normalização e
certificação de processos produtivos” (Andrigueto,
J.R. et al. 2006).
3.
4.
5. IMPACTOS DOS PERIGOS
NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
Manga, Mamão e Soja (para exportação)
Café, Castanha-do-brasil e Amendoim
Palmito em Conserva
Acarajé
Hortaliças
6.
7.
8. Como chegamos até aqui?
• Sustentabilidade ambiental “medida” apenas
pela avaliação de resíduos de agrotóxicos no
produto?
• Maria Conceição Peres Young Pessoa
• Embrapa Meio Ambiente
9. Opções disponíveis
estratégias alternativas Maria Conceição Peres Young
Pessoa
Embrapa Meio Ambiente
Recom
end
Co
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Boas Práticas
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Ciclo de Vida de risco
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Agrícolas
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10. Comissão Econômica Européia
(Livro Branco sobre segurança dos alimentos))
Alimento Seguro - Garantir os mais elevados padrões de
segurança dos alimentos na UE constitui uma das principais
prioridades políticas da Comissão.
Rastreabilidade -Uma política alimentar eficaz implica a
rastreabilidade dos alimentos para consumo humano e dos
alimentos para animais, bem como dos respectivos
ingredientes.
Sustentabilidade - Considerações ambientais, o bem-estar dos
animais, a agricultura sustentável e as expectativas dos
consumidores quanto à qualidade dos produtos, à informação
correta e à definição das características essenciais dos
produtos e dos métodos de processamento e de produção.10
11. a. Food Quality & Safety
What worries
EU consumers
about their
food?
*Source: Eurobarometer ‘Risk issues’ February 2006
12. b. Environmental issues
Water
.
• Next big issue, interlinked
with climate change
• Introduction virtual water
content, i.e. Water footprint
• F&V are good performers
• Need to identify problem
areas and assess future
risks
F. Rosseneu - Freshfel Europe
13. Food and Agriculture Organization of the United Nations – FAO
. Para a FAO, Boas Práticas Agrícolas - BPA são
práticas que devem ser seguidas para se conseguir
a sustentabilidade ambiental, econômica e social
dentro da propriedade e nos processos de pós-
colheita e que resultem em um alimento seguro e
com qualidade.
. Os componentes das BPA’s são: Solo, Água,
Produção de Alimentos e Produtos não Alimentícios,
Proteção de Planta, Produção Animal, Saúde e
Bem-Estar Animal, Colheita, Pós-Colheita e
Armazenamento, Energia e Manejo dos Resíduos,
Bem-Estar, Saúde e Segurança do Homem e a Vida
Selvagem e a Paisagem
14. A EISA - European Initiative for Sustainable Development in
Agriculture - foi fundada em maio de 2001 com o objetivo de
promover e desenvolver um sistema de sustentabilidade na
agricultura européia. É uma aliança de organizações nacionais de
seis países: França, Luxemburgo, Alemanha, Reino Unido, Itália e
Suécia.
15. EISA
European Integrated Farming Framework
2006
• 01 – Organização, Gerenciamento e Planejamento
• 02 – Capital Humano e Social
• 03 – Energia Eficiente
• 04 – Uso e Proteção da Água
• 05 – Emissão de Gás para o Ambiente ( em discussão)
• 06 – Manejo do Solo
• 07 – Nutrição do Solo
• 08 – Proteção de Plantas
• 09 – Bem-Estar e Saúde Animal
• 10 – Paisagem, Vida Selvagem e Biodiversidade
• 11 – Manejo e Descarte de Resíduos e Armazenamento
de Produtos Agroquímicos
16. EISA DEMONSTRATION FARMS *
Notes:
- each dot represents
several farms,
- the network encompasses:
* in France more than 450 farms
* in the UK c. 50
* in Germany about 450
* in Luxembourg 8
* in Sweden 17 farms
* numbers shall not be confused with numbers of farms
which are members of EISA’s members
18. Sustentabilidade
Social
Econômico Ambiental
A IOBC - International Organization for Biological and Integrated Control of
Noxious Animals and Plants – também identificada como International
Organization for Biological Control - OILB, estabelece regulamentos para Sistema
de Produção Integrada. A OILB é uma Organização científica, não governamental,
sem fins lucrativos e organizados em uma Administração Global e seis Seções
Regionais, além de nove Grupos de Trabalho.
19. OILB
11 Princípios
• 01- Holisticamente- regulação do ecosistema, o bem estar dos
animais e preservação dos recursos naturais
• 02- Efeitos secundários inconvenientes das atividades
agrícolas
• 03- A exploração agrícola no seu conjunto
• 04- Reciclagem regular dos conhecimentos: empr. rural
• 05- A estabilidade dos ecossistemas
• 06- O equilíbrio do ciclo dos elementos nutritivos
• 07- A fertilidade do solo
• 08- A proteção integrada das plantas
• 09- A biodiversidade
• 10- A qualidade dos produtos
• 11- O bem-estar dos animais 19
20. Pirâmide da Qualidade de Alimentos
OILB
Alimento Premium
Alimento Premium
Produção Integrada
Produção Integrada Produção Orgânica
Produção Orgânica
Alimento Certificado
Alimento Certificado Protocolos Internacionais
Protocolos Internacionais
Alimento de Baixo
Alimento de Baixo
Preço
Preço
Limite Inferior
Limite Inferior
3rd Edition 2004 Adaptado JRA / LCBN
21. El Contole de la Producción Integrada
Normas generales Normas específicas
Real Decreto Orden Ministerial
1201/2002
CERTIFICACIÓN
ENTIDAD
CERTIFICADORA
PRODUCCIÓN INTEGRADA
acreditada por ENAC
ETIQUETADO IDENTIFICACIÓN
DE GARANTÍA
NACIONAL
22. Normas Gerais de Produção Integrada da Espanha
Área Vegetal
01- Aspectos Agronômicos Gerais
02- Solo, Manejo e Preparo do Terreno
03- Semeadura e Plantio
04- Fertilização e Correção
05- Poda
06- Irrigação
07- Controle Integrado de Pragas
08- Colheita
09- Tratamentos de Pós-Colheita
10- Conservação
11- Armazenamento
12- Empacotamento (Embalagem)
23. Normas Gerais de Produção Integrada da Espanha
Área Animal (em discussão)
As Normas se aplicam na Propriedade e na Indústria de Transformação dos
produtos de origem animal e devem cumprir os seguintes requisitos:
01. Sistema de Análises de Perigos e Pontos Críticos de
Controle – APPCC
02. Alimentação Animal
03. Sanidade Animal
04. Requisitos das Instalações
05. Bem-Estar dos Animais
06. Meio Ambiente
07. Planos de Emergência
08. Segurança e Higiene no Trabalho
26. Calidad
Seguridad
Sostenibilidad
CONSELL CATALÀ DE LA PRODUCCIÓ INTEGRADA
Maite Ros i Bosch, secretària tècnica
27. Produção Integrada Animal nas Comunidades Autônomas
1 - Regulamento da Produção Integrada de Gado de Leite de Navarra
28. Valorização de Produtos
QUALITAT AGROALIMENTÀRIA DIFERENCIADA, ARTESANIA I
PRODUCTES DE LA TERRA EN CATALUNYA
DOP
IGP
ETG
Marca Q
Artesania Alimentària
Productes de la Terra
29.
30.
31.
32. “Componenti del sistema
della produzione integrata”
Ricerca e
sperimentazione Rapporti con
Disciplinari di
Produzione integrata altre Regioni
Sistema
Tessa Gelisio
Rapporto con il Produzione Rapporti con
mercato
integrata Industria
Assistenza tecnica Coordinamento
ai produttori Supporti per Assistenza
Assistenza Tecnica 12
Tecnica
33. Normas Técnicas de Produção Integrada na Itália
Setenta e cinco Normas Técnicas Específicas de Campo.
Além das espécies Hortícolas, Frutícolas, destacamos as Normas Técnicas Específicas de
Colza, Milho, Soja, Girassol, Sorgo, Arroz, Cereais de Inverno, Cereais de Outono, Mel e
Plantas Medicinais.
É importante destacar que a Itália (Região Emilia-Romagna) é o País da Europa com o
maior número de Normas Técnicas de Produção Integrada em Pós-Colheita, totalizando
onze Normas (Pasta G2.2.2).
- Norma de Produção Integrada de Cogumelos
- Norma de Produção Integrada de Frutas Frescas
- Norma de Produção Integrada de Nozes
- Norma de Produção Integrada de Frutas Industrializadas
- Norma de Produção Integrada de Hortaliças Frescas
- Norma de Produção Integrada de Hortaliças para Conserva
- Norma de Produção Integrada de Frutas e Hortaliças Congeladas
- Norma de Produção Integrada de Vinho, Sucos, Frisantes, etc.
- Norma de Produção Integrada de Girassol, Soja e Milho
- Norma de Produção Integrada de Arroz, Cereais, etc.
- Norma de Produção Integrada de Farinha
34. Produção Integrada na União
Européia
• Em algumas regiões e para determinados cultivos, o uso racional de
produtos agrotóxicos apresentam reduções em ate 30%, que
representam um beneficio direto para os ecosistemas.
• Na Itália, segundo o Ministério da Saúde os resultados de 2006 mostram
uma clara situação de segurança para a produção de frutas e hortaliças.
Em 6000 amostras analisadas =
• 65,8% com resultados negativos
• 32,7% apresentaram traços, porem dentro dos limites admitidos por
lei
• 1,5% de amostras apresentaram resultados superiores ao permitido
por lei. Fonte - Luciano Trentini – AREFLH
• 90% da produção de Frutas e Hortaliças na Itália, utilização o sistema
de Produção Integrada.
•
JRA
35. Apo Apo Conerpo, Bologna-Italy
Conerpo, Bologna, Itália 26
Creso, 20 gennaio
2006
(Foto Diateca “Agricoltura”)
(Foto desunta dal volume “Sapori e valori dell’Emilia-Romagna”)
36. La mappa dei prodotti DOP & IGP
Emilia-Romagna
Una terra specialista
in specialità
I prodotti DOP
1 Parmigiano-Reggiano DOP
2 Grana Padano DOP I prodotti IGP
3 Provolone Valpadana DOP Mortadella Bologna IGP 15
4 Prosciutto di Parma DOP Zampone Modena IGP 16
5 Prosciutto di Modena DOP Cotechino Modena IGP 17
6 Culatello di Zibello DOP Vitellone bianco dell’Appennino centrale IGP 18
7 Pancetta Piacentina DOP Asparago verde di Altedo IGP 19
8 Salame Piacentino DOP Scalogno di Romagna IGP 20
9 Coppa Piacentina DOP Fungo di Borgotaro IGP 21
10 Salamini italiani alla cacciatora DOP Marrone di Castel del Rio IGP 22
11 Olio Extra Vergine di oliva di Brisighella DOP Pere dell’Emilia-Romagna IGP 23
12 Olio Extra Vergine di oliva Colline di Romagna DOP Pesca e nettarina di Romagna IGP 24
13 Aceto Balsamico Tradizionale di Modena DOP Coppia ferrarese IGP 25
14 Aceto Balsamico Tradizionale di Reggio Emilia DOP
37. Produção Integrada em Portugal
Em outubro de 2007, entrou em vigor em Portugal um “Novo Modelo Agro-
Ambiental” com uma arquitetura estruturada em dois vetores fundamentais:
Apoio à alteração do modo de produção
Apoio à manutenção de atividades agrícolas e florestais relevantes para a
conservação da biodiversidade
O vetor 1 deverá ter um caráter horizontal, aplicado a todo o território de
Portugal Continental, e tem por objetivo central induzir a transformação dos
métodos e sistemas de produção agrícolas e silvícolas no sentido da sua
sustentabilidade.
Concretizado através de três medidas:
- Produção Integrada
- Agricultura Biológica
- Gestão Florestal Sustentável
38. Normas Técnicas de Produção Integrada Vegetal
• 01 – Cereais (Arroz, Milho, Aveia, Centeio, Cevada, Trigo e Triticale).
• 02 – Oliveira
• 03 – Frutos Secos (Amendoeira, Aveleira, Castanheira, Figueira e Nogueira).
• 04 – Oleaginosas (Soja, Amendoim, Colza, Girassol e Cártamo).
• 05 – Frutas: Kiwi, Maça, Pêra, Uva, Cítricos, Ameixa, Cereja, Damasco e Pêssego.
• 06 – Pastagens Pasta G3.3.2.3 – 72 páginas.
• 07 – Hortícolas Pasta G3.3.2.1.2 :
• Família das Apiáceas (Aipo, Cenoura, Coentros, Salsa). 251 páginas.
• Família das Aliáceas e Asparagáceas (Alho, Alho Porro, Cebola, e Aspargo).
227 páginas.
• Família das Asteráceas (Alface). 129 páginas.
• Família das Brassicáceas (Agriões, Couves, Mostardas, Nabo, Rabanete,
Rúcula e “Mizuna”). 380 Páginas.
• Família das Cucurbitáceas (Abóbora, Abobrinha, Melancia, Melão e Pepino).
353 páginas.
• Família das Fabáceas (Ervilha, Fava e Feijão Verde). 237 páginas.
• Família das Quenopodiáceas (Acelga, Beterraba de Mesa, Beterraba
Açucareira e Espinafre). 247 páginas.
• Família das Rosáceas (Morangueiro). 135 páginas.
• Família das Solanáceas (Batata, Berinjela, Pimentão e Tomate). 378 páginas.
39. DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA
Caderno de Especificações Arroz Carolino das Lezírias Ribatejanas - Indicação Geográfica Protegida
Diversificação da Produção Frutícola
40.
41.
42. Fruit Vegetable and Horticulture European
Regions Assembly - AREFLH
A AREFLH é uma associação de direito francês que reúne 27 regiões
produtoras de frutas e hortaliças da França, Itália, Espanha e Portugal.
Produzem cerca de 40% da produção da Europa. Essa associação é
constituída por dois órgãos colegiados. Um, das Regiões, agrupa os
Conselhos e Governo das Regiões membro; outro, dos Produtores, agrupa
as organizações profissionais representativas das Regiões membro.
Recentemente, na Assembléia Geral realizada em Múrcia / ES foi
aprovada a proposta do “Regulamento da Produção Integrada de Produtos
Agrícolas no Âmbito Europeu”.
43. SICUREZZA ALIMENTARE e P.I.
Linea Guida UE Produzione Integrata
DPI (disciplinare tecnico regionale/area)
campo confezion./trasform.
vivaio centro lavorazione punto vendita
PROTOCOLLO SICUREZZA ALIMENTARE su FILIERA(certificato)
Areflh, Murcia (ES) 13
29 Febbraio 2008
44.
45. Regulamento da Produção Integrada de Produtos Agrícolas no
âmbito Europeu.
Artigo 01. Objetivos e Âmbito de Aplicação
Artigo 02. Definições
Artigo 03. Normas de Produção e Comercialização
Artigo 04. Registros de Operadores
Artigo 05. Obrigações dos Operadores
Artigo 06. Rastreabilidade dos Produtos de Produção Integrada
Artigo 07. Controle da Produção Integrada
Artigo 08. Identificação de Garantia da Produção Integrada
Artigo 09. Identificação da Garantia Nacional ou Regional da Produção Integrada
Artigo 10. Entidades de Certificação
Artigo 11. Agrupações (Grupos) de Produção Integrada na Agricultura
Artigo 12. Comissão Coordenadora Nacional de Produção Integrada
Artigo 13. Funções da Comissão Coordenadora Nacional de Produção Integrada
Artigo 14. Registro Geral da Produção Integrada
Artigo 15. Comissão Coordenadora Européia de Produção Integrada
Artigo 16. Funções da Comissão Coordenadora Européia de Produção Integrada
Artigo 17. Cursos de Treinamento (Formação) em Produção Integrada
46. O anexo I, que faz parte do Regulamento, estabelece as Normas Gerais da
Produção Integrada que contemplam as seguintes áreas temáticas:
01. Aspectos Agronômicos Gerais
02. Biodiversidade Funcional
03. Preparo do Terreno e Manejo do Solo
04. Semeadura e Plantio
05. Fertilização e Correção do Solo
06. Poda
07. Irrigação
08. Proteção Integrada→→→►►►►►
09. Colheita
10. Tratamentos de Pós-Colheita
11. Conservação (Câmaras)
12. Armazenamento
13. Empacotamento
47. O anexo II, estabelece as Normas Gerais do Processamento na Indústria
e
contempla as seguintes Áreas Temáticas:
01. Processo de Transporte dos Produtos Vegetais, Processamento,
Elaboração e Empacotamento.
01.1 Transporte dos Produtos Vegetais e Acondicionamento (Contêiner)
01.2 Sistemas de Distribuição dos Produtos Vegetais
01.3 Sistema de Resfriamento dos Produtos Vegetais, Pesagem, Tomada
de Amostra e Controle de Qualidade.
01.4 Sistemas de Armazenamento dos Produtos Vegetais
01.5 Elaboração e Processamento dos Produtos Vegetais
01.6 Armazenamento, Empacotamento e Transporte dos Produtos
Processados
02. Identificação de Origem e Rastreabilidade dos Produtos Vegetais e
dos Subprodutos ou Produtos Processados
03. Sistemas Gerais
03.1 Construção, Desenho e Manutenção.
04. Equipamentos
48. Conclusões
Indiscutivelmente, a Produção Integrada na União Européia é o sistema
produtivo com maior suporte tecnológico. OILB - é a fonte de inúmeros
trabalhos técnico – científicos, livros e outras publicações.
Há um forte envolvimento das Intuições de Pesquisa Agropecuária e
Universidades, principalmente da Espanha, Itália e Portugal, no que se
refere ao suporte tecnológico e transferência de tecnologias aplicadas à
Produção Integrada.
A quantidade excessiva de Normas Técnicas Específicas de Produção
Integrada na Espanha, Itália e Portugal evidenciam a necessidade de
unificação do sistema de Produção Integrada para toda a União Européia.
O Regulamento de P I até o ano de 2010 – Perspectiva.
A quantidade de logotipos da Produção Integrada na Espanha não facilita
a divulgação do sistema e nem tende a esclarecer o consumidor da real
importância de produzir produtos agropecuários nesse sistema
sustentável. Selo Único – Tendência
49. Conclusões
O Sistema de Produção Integrada Comunidade de Catalunha na Espanha é
o mais organizado e estruturado, com Comissões Técnicas atuantes,
trabalhando no sentido de unificação de Normas Técnicas Específica. O
Conselho Catalão de Produção Integrada muito bem organizado
tecnicamente e com importante papel na promoção e divulgação do
sistema de Produção Integrada.
Na Catalunha, Espanha e na Região de Emilia-Romagna, Itália, é onde se
encontra o maior número de Produtos com Indicação Geográfica
Protegida – IGP - com Certificação da Produção Integrada. Essa maneira
de atuação deverá ser seguida por outras regiões da União Européia, em
um futuro próximo, dando uma maior confiabilidade e valorização aos
produtos.
Visando antecipar futuros entraves para a exportação de produtos
agropecuários para a União Européia, o Brasil deve envidar esforços no
sentido de regulamentar o Sistema Agropecuário de Produção Integrada –
SAPI, através de Instrução Normativa ou Decreto, o mais rápido possível.
53. Los sellos tendrán obligatoriamente que ponerse en la fase de empaque.
PRODUCCIÓN INTEGRADA DE
PRODUCCIÓ
FRUTAS
Garantía oficial de alimento seguro y trazabilidad
Fuente: MAPA/SDC/DEPROS
54.
55.
56.
57. Resultados
RACIONALIZAÇÃO DO USO DE AGROTÓXICOS NO SAPI
% de redução de nº de aplicações (base 2007)
PRODUTO Abacaxi Banana Caju Citros Manga Melão Morango
INSETICIDA 37,0 - 25,0 - 70,0 40,0 60,0
FUNGICIDA 20,0 40,0 30,0 - 31,0 40,0 80,0
HERBICIDA 50.0 100,0 - 33,0 95,0 100,0 -
ACARICIDA - - - 40,0 72,0 20,0 -
Fonte: MAPA/SDC/DEPROS
58. Resultados
RACIONALIZAÇÃO DO USO DE AGROTÓXICOS NO SAPI
% de redução de nº de aplicações (base 2007)
PRODUTO Maçã Uva Mamão Pêssego Pêssego
(PR) (RS)
INSETICIDA 70,0 89,0 50,0 75,0 34,0
FUNGICIDA 15,0 42,0 50,0 55,6 28,0
HERBICIDA 67,0 100,0 78,0 60,0 50,0
ACARICIDA 67,0 100,0 35,7 100,0 87,5
Fonte: MAPA/SDC/DEPROS
59. Caso de Sucesso – Uva de Mesa –
Pernambuco
Vantagens
Melhoria na qualidade final do produto x maior lucratividade:
- “Seguindo todas as técnicas conseguimos frutos de
excelente qualidade, direcionando para os melhores
mercados: Inglaterra, EUA e Canadá e continente Europeu”.
Fonte: Giesta, M.
60.
61. Impacto
Sustentabilidade da pequena
propriedade
Maior agregação de valor a produção
Cultivares mais adaptadas e de
qualidade
Maior qualidade da “fruta” produzida
na região
Melhor qualidade de vida do produtor
de morango
62. Luiz Carlos Bhering Nasser – Coordenador Geral de Sistemas de
Produç
Produção Integrada.
José Rozalvo Andrigueto – Coordenador de Produção Integrada da
José Produç
Cadeia A grícola.
Felipe José de Carvalho Correa - Coordenadora de Produção Integrada
Produç
Pecuá
da Cadeia Pecuária.
George Simon – Chefe da Divisão de Grãos, Raízes, Oleaginosas e
Raí
Outras.
Rosilene Ferreira Souto - Chefe da Divisão de Fruticultura.
Marcus Vinícius Martins - Chefe da Divisão de Horticultura.
Viní
Felipe José de Carvalho Correa– Chefe da Divisão de Avicultura e
Suinocultura.
Andrea Parrilla – Chefe da Divisão de Bovinocultura.
Fábio Araújo – Chefe da Divisão de Caprino, Ovino, Apicultura e
Araú
Outras.
Telefone:(61) 3225 4538 / 3218 2390
E-mail: luiz.nasser@agricultura.gov.br
jose.andrigueto@agricultura.gov.br
Esplanada dos Ministérios, Bloco D
Ed. Anexo B, Sala 128/130
CEP: 70043-900 – Brasília/DF
65. O Tripe Critico:
Controles Oficiais, PD&I, Extensao
• Treinamento a campo deficiente
• Fiscalizacão a campo deficiente
• Fiscalizacão frequentemente entende que laboratorios
sao capazes de determinar, isoladamante, a qualidade e
seguranca dos produtos
• Laboratorios indevidamente utilizados
• Desperdicio de tempo, recursos humanos e dinheiro
• Dificuldade de adequado fomento, foco e demanda para
PD&I Marcelo Bonnet