O documento relata uma visita a um estabelecimento turístico na Póvoa de Lanhoso que estava fechado e em mau estado. O autor acredita que os preços praticados indicavam que o operador não tinha intenção de pagar fornecedores ou impostos. Ele pede que a câmara municipal e associação de turismo banam iniciativas oportunistas que prejudiquem a imagem do local e encontrem alguém para dinamizar o espaço de forma apropriada.
6. SENHOR PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE TURISMO DA PÓVOA DE LANHOSO
Tomei conhecimento através do JMF das suas considerações, que me deixaram bastante apreensivo na análise que fez acerca do
grande número de pessoas que nos visitaram no período do verão passado, dizia também que em boa parte os agentes económicos
vivem destes eventos e para isso contribuem com a sua dinamização nas áreas do turismo rural ou outro, artesanato, restauração,
alojamento e do comercio em geral.
Ainda sobre as suas considerações deixo claro, que teve oportunidade de testemunhar isso mesmo, tanto mais que é na sua vida um
operador de alojamento turístico. Eu não tenho o grato prazer de o conhecer, mas não duvido das suas capacidades de gestor
turístico e também a sua condição de Presidente da ATPL, por tudo isso fico mais tranquilo, porque tenho pela frente uma pessoa,
que saberá entender as minhas preocupações.
Senhor Presidente: na minha modesta condição de cidadão vou andando por aí e com alguns ensinamentos pela vida fora, aproveitei
para saber separar o trigo do joio, isto no que se refere ao turismo, restauração e divulgação daquilo, que temos para oferecer, seja
filigrana ou ouro, seja divulgação do património cultural e porque não dizer os usos e costumes das gentes da nossa terra.
E vou falar do que vi, não do que sei.
Então, uns dias atrás, passei pela Póvoa de Lanhoso e recordando notícias, que li sobre a dinamização do Horto/Castelo resolvi passar
por lá… mas o resultado do que encontrei é testemunhado com as fotos deste PPs, ou seja: tudo fechado, pela vidro quebrado da
porta saía um cheiro nauseabundo e lá dentro tudo em desalinho. Das tabelas de preços afixadas nas portas, podiam ver-se os preços
praticados naquele estabelecimento e com a promessa de que o IVA era incluído no serviço. Se reparar nos preços, terá como eu a
ideia de que , quem operava aquele lugar, não tinha de certeza intenção de pagar aos fornecedores, nem tão pouco provavelmente
iria entregar o IVA às finanças. Naquele lugar, não devia ser para praticar preços de saldo, mas pelo contrário servir bem e receber
em função da qualidade de serviço.
A câmara devia ter uma palavra a dizer sobre o assunto e o Turismo, não tendo que ser fiscal, devia dar parecer sobre a idoneidade
das pessoas, que fizeram daquele lugar tão privilegiado uma venda de cachorros, como se de uma roulotte se trata-se.
O Turismo devia banir destas iniciativas oportunistas, todos aqueles, que duma forma ou doutra conseguem denegrir a imagem que
tantos lutam para dar a quem nos visita.
Deixo um apelo. ENCONTREM ALGUÉM, QUE DINAMIZE O LOCAL E NÃO APAGUEM DA HISTÓRIA A MEMORIA COLETIVA DOS
POVOENSES.
Com mos meus respeitosos cumprimentos,
Dionisio Ramos / dionisioramos@gmail.com