Apresentação do trabalho de fim de curso de Produção Agricola. 27/10/99... Trabalho realizado na região de Ferreira do Zêzere, em pomar de macieiras. O estudo seria importante para a homologação da susbtancia activa Hexaflumerão sobre a Leucoptera scitella.
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Efeito Biológico de Hexaflumerão em Lagarta Mineira (Leucoptera Scitella)
1. Efeito biológico de hexaflumurão em
lagarta mineira
Apresentação do relatório do trabalho de
fim de curso
(27.10.99)
Engenharia de Produção Agrícola
Pedro Manuel Nogueira Tereso
2. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
2
Objectivos
Avaliar o efeito biológico de hexaflumurão no
controlo da lagarta mineira.
Estender a homologação em Portugal, desta nova
substância activa.
Pequena avaliação deste tipo de insecticidas sobre
ácaros.
3. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
3
Material e Métodos
Localização: Ferreira do Zêzere.
Idade do pomar: 5 anos.
Cultivar: Royal Gala.
Porta-enxerto: M116.
Compasso: 4×2m.
4. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
4
Modalidades de Trat.
A- hexaflumurão 10 g/hl
B- hexaflumurão 12,5 g/hl
C- hexaflumurão 15 g/hl
D- diflubenzurão 10 g/hl
E- Testemunha.
Bloco I Bloco II Bloco III Bloco IV
A E A D
B C B E
C D D C
D B E A
E A C B
5. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
5
Armadilha: tipo delta.
Data de colocação da armadilha: 10.4.98.
Troca de feromonas: 15.5, 24.6, 28.7, 3.9 e 9.10.
Periodicidade das observações: 2 vezes p/sem.
Dia do tratamento: 13.7.
6. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
6
Data de colheita para avaliação: 3.8 (3 semanas
após o tratamento).
Amostragem: 100 folhas dos 2/3 inferiores da
copa das árvores.
Parâmetros avaliados:
Número de folhas sem minas.
Número de folhas com minas.
Número de minas.
Número de minas c/ larvas vivas.
7. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
7
Para os ácaros:
Amostragem: 25 folhas dos 2/3 inferiores de
3.8.98 a 12.10.98.
Modalidades avaliadas:
B- hexaflumurão 12,5 g/hl
D- diflubenzurão 10 g/hl
E- Testemunha.
8. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
8
Resultados e Discussão
0
50
100
150
200
250
300
350
400
15-04
25-04
05-05
15-05
25-05
04-06
14-06
24-06
04-07
14-07
24-07
03-08
13-08
23-08
02-09
12-09
22-09
02-10
12-10
22-10
01-11
Data
Capturas(nº)
Tratamento
Fig. 1 - Curva de voo de L. scitella na região de Ferreira do Zêzere, entre 15.4.98 e 01.11.98
9. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
9
Modalidades Folhas com minas
(%)
Número minas Larvas vivas
A- hexaflumurão
10
45.8 b 84 ab 13 b
B- hexaflumurão
12,5
41.8 b 71 ab 13 b
C- hexaflumurão
15
46.0 b 98 b 15 b
D- diflubenzurão
10
29.3 a 62 a 1 a
E- Testemunha 46.1 b 94 b 27 c
Quadro I -Percentagem de folhas com minas, nº de minas e larvas vivas de L. scitella
em 1998 na região de Ferreira do Zêzere.
10. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
10
Blocos folhas com minas (%)
I 44.6 ab
II 41.2 a
III 38.2 a
IV 43.4 a
Nota: p≤0.05 (teste LSD).
Quadro II - percentagem de folhas com minas de L. scitella em 1998
na região de Ferreira do Zêzere
11. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
11
Blocos Nº de minas
I 86 ab
II 74 a
III 69 a
IV 98 ab
Nota: p≤0.05 (teste LSD).
Quadro III - Número de minas de L. scitella em 1998 na região de
Ferreira do Zêzere
12. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
12
0
30
60
90
120
150
04-08
12-08
20-08
28-08
05-09
13-09
21-09
29-09
07-10
Nºformasmóveis
Phytoseiidae
Panonychus ulmi
Fig. 2 - Número de formas móveis na modalidade hexaflumurão 12,5 na região de
Ferreira do Zêzere de 4.8.98 a 13.10.98
13. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
13
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
04-08
11-08
18-08
25-08
01-09
08-09
15-09
21-09
29-09
06-10
13-10
Nºformasmóveis
Phytoseiidae
P. ulmi
Fig. 3 - Número de formas móveis na modalidade diflubenzurão na região de
Ferreira do Zêzere de 4.8.98 a 13.10.98
14. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
14
0
40
80
120
160
200
240
04-08
14-08
24-08
03-09
13-09
23-09
03-10
13-10
Formasmóveis
Phytoseiidae
P. ulmi
Fig. 4 - Número de formas móveis da modalidade testemunha não tratada na região
de Ferreira do Zêzere de 4.8.98 a 13.10.98
15. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
15
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
Testemunha diflubenzurão hexaflumurão125
Formasmóveistotais(nº)
Phytoseiidae
P.ulmi
Fig. 5 - Número total de formas móveis nas diferentes modalidades na região
de Ferreira do Zêzere de4.8.98 a 13.10.98
16. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
16
Conclusões
Elevada pressão da praga na região.
A praga apresentou quatro gerações na região de
Ferreira do Zêzere no ano de 1998.
A modalidade diflubenzurão apresentou sempre
melhores resultados nos diversos parâmetros
avaliados, mostrando-se a modalidade mais eficaz
no combate a Leucoptera scitella.
17. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
17
Provavelmente o diflubenzurão apresenta uma
persistência de acção maior que hexaflumurão.
O diflubenzurão apresentou um aparente efeito
larvicida
Os resultados pouco satisfatórios apresentados
pelas 3 modalidades de hexaflumurão podem-se
dever à má localização temporal do tratamento na
curva de voo.
18. Efeito de hexaflumurão em lagarta mineira (Leucoptera scitella)
18
Os inibidores de quitina apresentam uma certa
acção sobre a fauna fitoseidea.
As modalidades hexaflumurão não apresentaram
resultados positivos para a sua utilização contra a
mineira de placas.