2. As adversidades chegam quando menos esperamos.As adversidades chegam quando menos esperamos.
Elas não se anunciam, como as grandes tempestadesElas não se anunciam, como as grandes tempestades
ou os vulcões, elas aparecem, simplesmente. Nosou os vulcões, elas aparecem, simplesmente. Nos
pegam de assalto, nos deixam estáticos, sem reação.pegam de assalto, nos deixam estáticos, sem reação.
3. E nós que pensávamos que certas coisas sóE nós que pensávamos que certas coisas só
aconteciam com os outros, sem nunca refletir queaconteciam com os outros, sem nunca refletir que
somos os outros dos outros! Estamos sim, debaixo dosomos os outros dos outros! Estamos sim, debaixo do
mesmo céu, sujeitos às mesmas ventanias, aosmesmo céu, sujeitos às mesmas ventanias, aos
mesmos vendavais, somos tão vulneráveis quantomesmos vendavais, somos tão vulneráveis quanto
quaisquer outros seres humanos.quaisquer outros seres humanos.
4. Mas aprendemos que a vida é luta e por isso lutamos.Mas aprendemos que a vida é luta e por isso lutamos.
Utilizamos todas as armas colocadas à nossaUtilizamos todas as armas colocadas à nossa
disposição e com a permissão de Deus.disposição e com a permissão de Deus.
Deus!!! Ah, sim... Nos lembramos dEle com maisDeus!!! Ah, sim... Nos lembramos dEle com mais
freqüência. Todas as pessoas não possuem essafreqüência. Todas as pessoas não possuem essa
habilidade de cada manhã e cada noite chegar aos péshabilidade de cada manhã e cada noite chegar aos pés
dEle para agradecer pela saúde, pela felicidade, por quedEle para agradecer pela saúde, pela felicidade, por que
tudo vai bem. Mas quando o mundo cai na nossatudo vai bem. Mas quando o mundo cai na nossa
cabeça é como se descobríssemos essa verdadecabeça é como se descobríssemos essa verdade
irrefutável:irrefutável:
DEUS EXISTE!DEUS EXISTE!
5. E com o coração dolorido e cansados, continuamosE com o coração dolorido e cansados, continuamos
lutando, fazemos nossa parte, tentamos segurar a vidalutando, fazemos nossa parte, tentamos segurar a vida
até que nos sentimos impotentes e nos dizemos queaté que nos sentimos impotentes e nos dizemos que
nada mais há a fazer.nada mais há a fazer.
Seria preciso termos a paciência de Jó para esperarmosSeria preciso termos a paciência de Jó para esperarmos
com a certeza que dias melhores virão.com a certeza que dias melhores virão.
Portanto, há ainda, com o sopro de vida, uma últimaPortanto, há ainda, com o sopro de vida, uma última
esperança: a oração! Quando achamos que perdemosesperança: a oração! Quando achamos que perdemos
tudo, podemos ainda dobrar os joelhos para chegarmostudo, podemos ainda dobrar os joelhos para chegarmos
à presença de Deus.à presença de Deus.
6. É difícil aceitar o sofrimento e a dor, mas a aceitaçãoÉ difícil aceitar o sofrimento e a dor, mas a aceitação
é o primeiro passo para melhor vivê-los, suportá-los e,é o primeiro passo para melhor vivê-los, suportá-los e,
quem sabe, vencê-los. Não somos assim tãoquem sabe, vencê-los. Não somos assim tão
diferentes dos outros, não possuímos casasdiferentes dos outros, não possuímos casas
construídas sobre rochas e somos vulneráveis,construídas sobre rochas e somos vulneráveis,
precisamos reconhecer isso antes de tudo.precisamos reconhecer isso antes de tudo.
Somos humanos. Humanos e dependemos dAqueleSomos humanos. Humanos e dependemos dAquele
que nos criou.que nos criou.
7. Muitas vezes é necessário cairmos para queMuitas vezes é necessário cairmos para que
reconheçamos o quanto precisamos de uma mão; éreconheçamos o quanto precisamos de uma mão; é
preciso uma doença para aprendermos o valor da vida,preciso uma doença para aprendermos o valor da vida,
para que saibamos o que significa união, como umpara que saibamos o que significa união, como um
balde de água fria na nossa cabeça que nos acorda ebalde de água fria na nossa cabeça que nos acorda e
nos deixa mais atentos. Olhamos mais à nossa volta,nos deixa mais atentos. Olhamos mais à nossa volta,
percebemos que nossos sentimentos são mais sólidospercebemos que nossos sentimentos são mais sólidos
e visíveis do que pensávamos, despertamos, talvez,e visíveis do que pensávamos, despertamos, talvez,
para pessoas que estavam perfeitamente invisíveis aospara pessoas que estavam perfeitamente invisíveis aos
nossos olhos.nossos olhos.
A dor une muito mais que a felicidade, porque asA dor une muito mais que a felicidade, porque as
pessoas procuram apoiar e se apoiar. E ela nos abre ospessoas procuram apoiar e se apoiar. E ela nos abre os
olhos para Deus.olhos para Deus.
8. Não... Tudo não está perdido! Mas nem sempre aNão... Tudo não está perdido! Mas nem sempre a
solução é a que esperamos ou desejamos. É precisosolução é a que esperamos ou desejamos. É preciso
que, com joelhos no chão e coração aberto possamosque, com joelhos no chão e coração aberto possamos
estar prontos para receber, não o que merecemos,estar prontos para receber, não o que merecemos,
mas o que precisamos, quer seja a cura, a vida ou amas o que precisamos, quer seja a cura, a vida ou a
consolação.consolação.
9. Jesus aceitou a cruz porque sabia que seria vitorioso.Jesus aceitou a cruz porque sabia que seria vitorioso.
E que, hoje, possamos aprender com Ele a aceitarE que, hoje, possamos aprender com Ele a aceitar
nossos fardos, não como castigos, mas como liçõesnossos fardos, não como castigos, mas como lições
de vida, dessas que vamos descobrindode vida, dessas que vamos descobrindo
devagarzinho, que doem, mas que nos levam adiante,devagarzinho, que doem, mas que nos levam adiante,
sempre vitoriosos, porque sabemos que nãosempre vitoriosos, porque sabemos que não
carregamos sozinhos.carregamos sozinhos.
Créditos:Créditos:
Texto: Letícia Thompson – A aceitaçãoTexto: Letícia Thompson – A aceitação
www.leticiathompson.netwww.leticiathompson.net
Formatação: Beth NorlingFormatação: Beth Norling
E-mail:E-mail: bethnorling@globo.combethnorling@globo.com
Imagens: InternetImagens: Internet
Música: Ernesto CortazarMúsica: Ernesto Cortazar
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10. Jesus aceitou a cruz porque sabia que seria vitorioso.Jesus aceitou a cruz porque sabia que seria vitorioso.
E que, hoje, possamos aprender com Ele a aceitarE que, hoje, possamos aprender com Ele a aceitar
nossos fardos, não como castigos, mas como liçõesnossos fardos, não como castigos, mas como lições
de vida, dessas que vamos descobrindode vida, dessas que vamos descobrindo
devagarzinho, que doem, mas que nos levam adiante,devagarzinho, que doem, mas que nos levam adiante,
sempre vitoriosos, porque sabemos que nãosempre vitoriosos, porque sabemos que não
carregamos sozinhos.carregamos sozinhos.
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Texto: Letícia Thompson – A aceitaçãoTexto: Letícia Thompson – A aceitação
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