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Jornal 02
1. 02 Ano I - Nº 02 /Dezembro 2010 Ano I - Nº 02 /Dezembro 2010 BOLETIMPAROQUIAL
JORNAL PAROQUIAL 03
Natal, Tempo de Paz! Por: Drausio Lazaro
20 anos do Código de Defesa do Consumidor Por: Paulo Manso
Paulo Manso é advogado, membro da pastoral do batismo e colaborador da pastoral da comunicação da
“Glória a Deus no mais alto dos céus, e na terra, paz aos homens de boa vontade!” (cf. Lc 2,14). Matriz São Geraldo em Olaria.
Como viver em paz em tempos de crise? Como viver neste clima de guerra? Como viver sem medo VOCÊ SABE O QUE É O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR?
de ser vítima de bandidos que incendeiam táxis e ônibus transportando pessoas de bem? Como viver sem
medo de “balas perdidas” durante as diversas trocas de tiros entre criminosos e as forças de segurança? Nesse pequeno espaço, vamos tratar de assuntos Por outro lado o fornecedor será sempre qualquer pes-
O segredo para viver em paz vem daquele fato ocorrido há mais de dois mil anos, e que trouxe um novo alento de interesse geral com o objetivo de prestar informa- soa (pessoa física) ou empresa (pessoa jurídica) que
para os que andavam nas trevas, pois, “Graças à ternura do coração de nosso Deus, que nos veio trazer do alto a visita do ções e esclarecimentos em relação aos nossos direitos produz e vende produtos ou presta serviços. Portanto,
sol nascente” (cf. Lc 1, 78), pode-se ter nova esperança de uma sociedade em paz. É possível sim viver normalmente, enquanto cidadãos. Como primeiro assunto, conversa- uma padaria é fornecedora de produtos, assim como
mesmo em meio à crise, pois, o “Sol da Justiça veio para iluminar àqueles que jazem na sombra da morte” (cf. Lc 1,79). remos um pouco sobre o porquê da existência do CÓ- um banco é fornecedor de serviços e produtos bancá-
Nestes tempos de crise, quando as mentes das pessoas são permeadas de dúvidas e de medos, surgem DIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (CDC), a rios. Nesse caso, quando adquirimos algum produto ou
respostas para tudo isso. “Paz aos homens de boa vontade” (cf, Lc 2,14), foi o grito dos anjos (mensageiros) quem ele se destina e que direitos ele protege. serviço para nosso próprio consumo, a lei entende que
de Deus naquela Noite Feliz e que continua Em 12 de setembro de 1990, foi publicada a Lei o fornecedor que nos vendeu está numa situação mais
a ecoar nestes tempos não tão felizes assim. 8.078, mais conhecida como Código de Defesa do Con- vantajosa. Isso porque, quem produz, vende ou presta
Homens de boa vontade (cf. I Sm 26,23a) sumidor. Passados vinte anos de serviços, normalmente, tem ao
que se voluntariaram para lutar contra sua existência, muitos ainda não seu lado o poder econômico, ao
aquilo que enche de vergonha a cidade do sabem, ou não se deram conta, contrário da imensa maioria dos
Rio de Janeiro: o narcotráfico. Mais de da importância e dos avanços consumidores finais. Isso fica
O Redentorista
O Redentorista
3.000 militares da reserva (aposentados) que essa lei significou no nos- bem claro quando resolvemos
puseram-se à disposição do Estado, para so dia-a-dia enquanto consu- abrir uma conta em uma agência
lutarem contra os criminosos que roubaram midores. O objetivo dessa lei bancária. Normalmente o aten-
a paz de tantas pessoas de bem. Os próprios especial é estabelecer normas dente nos apresenta um contrato
moradores que viviam acuados criaram de proteção e defesa do consu- já pronto com todas as cláusulas
coragem para denunciar. Uma criança de midor de forma a equilibrar as determinadas pela instituição
nove anos que disse NÃO ao mal, coisa que chamadas relações de consumo, bancária. O consumidor não
muitos adultos não têm a mesma coragem de onde o consumidor é sempre a tem a oportunidade de discutir
fazer. Sem mencionar as forças auxiliares de parte mais frágil. Vamos tentar as condições da contratação. Ele
outros Estados da Federação que ofereceram traduzir o que significa essa re- somente assina o contrato, ade-
ajuda para enviar seus homens e engrossar as lação de consumo. rindo às condições pré-estabele-
fileiras do bem. Dom Orani João Tempesta Ao entrarmos na padaria para cidas pelo fornecedor.
comentou à Rádio Vaticano que agora que as forças de segurança ocuparam duas áreas difíceis e que antes comprar nosso famoso pão francês, mesmo sem saber, Assim, o CDC veio estabelecer princípios que
eram dominadas pelo narcotráfico – Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão – a situação é mais tranquila. estamos prestes a envolver-nos numa relação de consu- tentam equilibrar a “balança” em favor do consumidor,
Neste tempo de Natal, toda sociedade carioca sente a esperança de novos tempos. Que o mo. Quando pagamos o preço e recebemos em troca o da mesma forma que, na Justiça do Trabalho a CLT
exemplo desses homens e mulheres, que ora se erguem para enfrentar o medo, motive a todos a pãozinho para comer no nosso café da manhã, estamos (Consolidação das Leis Trabalhistas) equilibra as rela-
serem pessoas de boa vontade. E, assim, o Natal de 2010 seja comemorado e celebrado com toda exercendo o papel de consumidores e a padaria, por sua ções trabalhistas em favor do empregado. No próximo
a intensidade e do jeito certo: sabendo que somente o Amor trará a verdadeira paz para todos. vez, exerce o papel de fornecedor. Se ao invés de com- número começaremos a falar sobre os direitos básicos
Que a partir deste Natal, os cristãos ensinem ao mundo como amar de verdade. prar o pãozinho para comer no meu café da manhã eu o do consumidor e fazer uma comparação das práticas do
Feliz Natal! compro para preparar um belo sanduíche e revendê-lo comércio antes e depois do CDC. Até lá!
São os votos da Pastoral da Comunicação na minha barraquinha no Largo das Cinco Bocas, eu
não poderei ser chamado de consumidor. O artigo 2.º SUBSÍDIOS: Lei 8.078 de 11 de setembro de 1990
do CDC afirma que Consumidor é toda pessoa física ou (Código de Defesa do Consumidor) e Disposições
jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como Transitórias da Constituição Federal.
destinatário final.
Direção Geral: Secretaria: Direção de Arte:
Pe. Jayme Henrique Nélio S. Silva
Beatriz P. de Carvalho
Direção: Drausio Lazaro
Drausio Lazaro Colaboradores:
Conselho Editorial: Externas: Beatriz P. de Carvalho
Eliana S. Silva Daniele
Beatriz P. de Carvalho Paulo Leal Manso
Drausio Lazaro Juliene Vieira
Rodrigo Fonseca Rodrigo dos Santos
Nélio S. Silva Gabriel Bello
Pe. Jayme Henrique Rodrigo Fonseca
2. 04 EVENTOS Ano I - Nº 02 /Dezembro 2010
Festa de São Geraldo. Eu fui! Por: Paulo Leal Manso
Tradicionalmente em nossa paróquia, ocorre É claro que nossa festa estava bem servida em "amar muito a Deus; fazer tudo por amor de Deus; amar a todos por amor de Deus;
a famosa festividade de nosso querido padroeiro São relação aos lanches e bebidas, animação não faltava, sofrer muito por Deus. Minha única ocupação é fazer a vontade de Deus."
(São Geraldo Majela)
Geraldo, e este ano não poderia ser diferente. Neste ano todavia, poucas pessoas prestigiaram o primeiro dia de
o dia 16 de outubro, caiu em um dia de sábado. Sábado festividade, mesmo após a peça. Grande parte dos fiéis Jornal Paroquial - Ano I - Nº 02 /Dezembro 2010
abençoado em que houve inúmeras atividades na igreja, retornaram para suas casas sem aproveitar da excelente
e quem pôde estar presente não se arrependeu. A noite festa que a matriz oferecia. Mesmo assim, pra quem Natal do Senhor Jesus
houve a missa de São Geraldo, que como sempre contou ficou, se divertiu muito. Tínhamos os rostos conhecidos
com a presença de muitos fiéis, missa que trouxe muita e novos também, contamos com a P@zCom e todas Lucas situa o nascimento de Jesus na história do império romano: a realização de um
gente à Igreja e que encheu de alegria nossa querida as outras pastorais ajudando, foi uma festa para se recenseamento. Por ser José originário de Belém deveria ele recensear-se aí. Belém era a cidade
matriz. Após a missa, achávamos que encerraríamos aproveitar. As pessoas comiam, conversavam, sorriam de Davi. E José era da “casa e da família de Davi”(Lc 2,4). Maria o acompanha para recensear-
a primeira noite de festividades, com nada mais que abertamente. Era o excelente encerramento do primeiro se também. Em Belém, Maria dá à luz o filho, que trazia em seu ventre, numa humilde
a nossa tradicional festa. Porém, houve uma pequena dia de festividade programado para o fim de semana. habitação. Um local impróprio para o nascimento de uma criança e repousa na simplicidade
mudança no calendário, uma apresentação sobre São No dia que se seguiu, eram esperadas mais pessoas
de uma manjedoura. Jesus nasce na extrema pobreza. Os primeiros a receberem a notícia
Geraldo ocorreu dia 16/10, simultaneamente com a para nossa tradicional festa. Tudo estava perfeito,
festa, logo após a missa das 18h. A peça foi escrita e barraquinhas funcionando desde cedo, santa missa cheia, são humildes pastores. É através deles que Deus proclama o jubiloso acontecimento. Diz o
dirigida pela pastoral do crisma, contando, com um fiéis animados e felizes. Porém, o mais importante foi evangelista que “a glória do Senhor envolveu-os de luz; e ficaram tomados de grande temor”(Lc
O Redentorista
O Redentorista
bom número de espectadores e uma inovação: o texto a presença de todas as pessoas que foram prestigiar a 2,9). E um anjo lhes diz: “Não tenhais medo! Eis que vos anuncio uma grande alegria”(Lc
foi decorado e falado ao vivo. A peça, obviamente, foi festa do nosso padroeiro e que fizeram da nossa novena 2,10). A alegria era a intervenção única de Deus na história da salvação humana: “Nasceu-vos
mais curta do que de costume, para que os fiéis pudessem de São Geraldo, essa sim, um espetáculo. hoje um Salvador, que é o Cristo Senhor”(Lc 2,11). Começa a era Messiânica.
aproveitar a festa e se preparar para o domingo santo.
Chega ao termo à longa preparação de um povo para a vinda do Messias.
A plenitude dos tempos, a última etapa da salvação da criatura humana. Jesus
nasce não só para os pastores e para o povo de Israel, mas para todos os povos
e para toda a criatura humana. Nasceu como nosso Salvador. Salvador não
de natureza político-nacionalista, mas espiritual. Salvador que exige dispo-
sição interior e virtudes morais. Não é ele simplesmente o Messias, mas,
o Cristo-Senhor. É mais que um grande enviado de Deus. É o próprio
A Pascom Confraternização pela reinauguração D. Orani celebrou conosco a missa Os novos ministros da Eucaristia
Filho de Deus feito homem. É o verbo que se fez carne e habitou entre
recebeu as bençãos de D. Orani no do salão, com a presença dos em comemoração ao nosso da paróquia e capela nós. É Deus que entra na história humana e se faz um de nós. Esta pre-
lançamento do 1º jornal da paróquia novos MESCs investidos padroeiro São Geraldo
sença de Deus na história humana é anunciada na noite de natal pelo
cântico angélico: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens
que ele ama” (Lc 2,14).
O acontecimento do nascimento do Filho de Deus presta a Deus
o máximo de glória e revela a vontade salvífica de Deus. A glória
de Deus se torna visível em Jesus recém-nascido. É ele a luz que
ilumina as nações e a glória do povo de Israel(Lc 2,32), nas pala-
Reinauguração do nosso novo salão D. Orani sentiu de perto a alegria Os jovens da nossa comunidade, mais Paulo Manso, interpretou
paroquial (Papa João Paulo I) e fé da comunidade de São Geraldo uma vez fizeram bonito ao encenar a pela 1ª vez o jovem vras do velho Simeão. Seu nascimento é o início de uma nova era
reformado vida do nosso padroeiro São Geraldo
de paz. O Deus da paz traz ao mundo a paz por seu Filho Jesus
recém nascido, é mensageiro e portador da paz, Dom gratui-
to de Deus ao homem.
Na paz e na alegria, celebremos, mais uma vez, o nascimen-
to do Filho de Deus.
Cardeal Arcebispo de Brasilia (DF), Dom José Freire Falcão
Fonte:www.universocatolico.com.br/
Feliz Natal