Esta poesia descreve a paz interior do eu lírico, encontrando conforto na tranquilidade da água mansa e na luz da manhã. Apesar das dores da vida, o eu lírico se sente em paz consigo mesmo e capaz de cantar, enraizado na essência viva da vida.
2. Cismo o sereno silêncio:
sou: estou humanamente
em paz comigo: ternura.
3. Paz que dói, de tanta.
Mas orvalho. Em seu bojo
estou e vou, como sou.
4. Ternura: maneira funda,
cristalina do meu ser.
Água de remanso, mansa
brisa, luz de amanhecer.
5. Nunca é a mágoa mordendo.
Jamais a turva esquivança,
o apego ao cinzento, ao úmido,
a concha que aquece na alma
uma brasa de malogro.
6. É ter o gosto da vida,
amar o festivo, e o claro,
é achar doçura nos lances
mais triviais de cada dia.
7. Pode também ser tristeza:
tranquilo na solidão macia.
Apaziguado comigo,
meu ser me sabe: e me finca
no fulcro vivo da vida.
Sou: estou e canto.
8. Extraída do livro “Faz escuro mas eu canto” pg. 79
Thiago de Mello dedica essa poesia para Sérgio Bath
FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan
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MÚSICA: Lamento
Execução: Baden Powell
IMAGENS: da Internet
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