O texto descreve as lembranças agradáveis que o autor e sua família ainda guardam de Formiga, onde moravam há 34 anos. Embora os amigos de infância já não morem mais lá, eles mantêm contato. O autor sente-se estranho quando visita a cidade hoje em dia, pois é a geração dos filhos dos antigos amigos que agora a ocupa. Ele relembra uma história curiosa de um desses amigos de infância chamado Oto.
Amizade de longa data relembrada em história ocorrida com amigo de infância
1. NA OITAVA CASA DA VIDA - Parte 1
Eu e minha família, mesmo depois de termos mudado de Formiga há tanto tempo (e lá se vão
34 anos!), ainda guardamos muitas lembranças agradáveis da cidade. Os “amigos do peito”
também desapareceram da terrinha, mas mantemos contato com muitos deles. O fato é que,
atualmente, nos sentimos estranhos quando lá aportamos porque quem ocupa a cidade é
justamente a geração posterior à nossa, ou seja, os filhos dos amigos. Mesmo assim, os ares de
antigamente ainda sopram em nossas almas nostálgicas e saudosas de tempos tão sadios (não
me canso de bater nesta tecla, mas coisa boa tem que ser repetida incansavelmente). Assim, é
oportuno rememorar uma história ocorrida com um desses amigos de outrora, o Oto. Passo-lhe,
pois, o teclado para que o seu relato fique ainda mais autêntico: “Tive um amigo singularmente
estranho. A fim de preservar-lhe a identidade real, vou chamá-lo de Saulo. A nossa amizade
fort