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Portas USB
MEDIOTEC - HARDWARE
INTRODUÇÃO
 USB é a sigla para Universal Serial Bus. Trata-se de
uma tecnologia que tornou mais simples, fácil e
rápida a conexão de diversos tipos de aparelhos
(câmeras digitais, HDs externos, pendrives,
mouses, teclados, impressoras, scanners, leitor de
cartões, etc) ao computador e a dispositivos
móveis, evitando assim o uso de um tipo específico
de conector para cada equipamento.
SURGIMENTO DO PADRÃO USB
 Antigamente, conectar dispositivos ao computador era uma tarefa pouco
intuitiva, muitas vezes digna apenas de técnicos ou usuários com
experiência no assunto. Para começar, diante de vários tipos de cabos e
conectores, era necessário descobrir, quase que por adivinhação, em qual
porta do computador ligar o dispositivo em questão.
 Quando a instalação era interna, a situação era pior, já que o usuário tinha
que abrir o computador e quase sempre configurar jumpers e/ou IRQs.
Somente em pensar em ter que encarar um emaranhado de fios e
conectores, muitos usuários desistiam da ideia de adicionar um novo item
à sua máquina.
 Diante de situações desse tipo, a indústria entendeu a necessidade de
criar um padrão que facilitasse a conexão de dispositivos ao computador.
Assim, em 1995, um conjunto de empresas — entre elas, Microsoft, Intel,
NEC, IBM e Apple — formou um consórcio para estabelecer um padrão.
Surgia então o USB Implementers Forum. Pouco tempo depois, as
primeiras especificações comerciais do que ficou conhecido como
Universal Serial Bus (USB) surgiram.
Na verdade, a tecnologia já vinha sendo trabalhada
antes mesmo da definição do consórcio como USB
Implementers Forum. As primeiras versões
estabelecidas datam de 1994:
USB 0.7: novembro de 1994;
USB 0.8: dezembro de 1994;
USB 0.9: abril de 1995;
USB 0.99: agosto de 1995;
USB 1.0: janeiro de 1996;
USB 1.1: setembro de 1998;
USB 2.0: abril de 2000;
USB 3.0: novembro de 2008;
USB 3.1: agosto de 2013.
As primeiras versões definidas para uso comercial
em larga escala foram a 1.1 e a 2.0
FUNCIONAMENTOS DO USB
 O barramento USB pode ser utilizado para prover energia elétrica a
determinados dispositivos. Para que isso seja possível, os cabos USB contam
com pelo menos quatro fios internos: VBus (VCC), D+, D- e GND. O primeiro é o
responsável pela alimentação elétrica. O segundo e o terceiro são utilizados na
transmissão de dados (a letra "D" provém de data, dado em inglês). O quarto,
por sua vez, atua no controle elétrico, servindo como "fio terra".
 A comunicação entre dispositivos conectados via USB é feita por meio de um
protocolo. Nele, o host, isto é, o computador ou o equipamento que recebe as
conexões, emite um sinal para encontrar os dispositivos conectados e
estabelece um endereço para cada um deles, lembrando que até 127
dispositivos podem ser endereçados. Uma vez estabelecida a comunicação, o
host recebe a informação sobre o tipo de conexão que o dispositivo conectado
utiliza.
USB 1.1
 O padrão USB passa periodicamente por revisões em suas
especificações para atender as necessidades atuais do
mercado. A primeira versão do USB que se tornou padrão
foi a 1.1.
 Essa versão, lançada em setembro de 1998, ua velocidade
de transmissão de dados não é muito alta: nas conexões
mais lentas, a taxa de transmissão é de até 1,5 Mb/s (Low-
Speed), ou seja, de cerca de 190 KB por segundo. Por sua
vez, nas conexões mais rápidas, esse valor é de até 12 Mb/s
(Full-Speed), cerca de 1,5 MB por segundo.
 Na época do lançamento do USB 1.1, essas taxas não eram
necessariamente baixas, uma vez que serviam à grande
maioria dos dispositivos. No entanto, à medida que o uso
do USB crescia, notou-se que também aumentava a
necessidade de taxas maiores na transferência de dados.
Dispositivos como scanners e câmeras digitais passaram a
trabalhar com resoluções mais altas, resultando em maior
volume de informações.
CABO USB 1.1
USB 2.0
 O USB 2.0 chegou ao mercado oferecendo velocidades
de até 480 Mb/s, taxa equivalente a cerca de 60 MB
por segundo. O padrão de conexão continua sendo o
mesmo da versão anterior. Além disso, o USB 2.0 é
totalmente compatível com dispositivos que
funcionam com o USB 1.1. No entanto, nesses casos, a
velocidade da transferência de dados é a deste último.
 Isso ocorre porque o USB tenta se comunicar à
velocidade de 480 Mb/s. Se não conseguir, tentará
então trabalhar à velocidade de 12 Mb/s. Por fim, se
não obtiver êxito, tentará se comunicar à taxa de 1,5
Mb/s. Quanto à possibilidade de um aparelho USB 2.0
funcionar em conexões USB 1.1, isso pode acontecer,
mas dependendo, essencialmente, do fabricante e do
dispositivo.
CABO USB 2.0
USB 3.0 E 3.1
 O USB 3.0 surgiu porque o padrão precisou evoluir para atender a
novas necessidades. Mas, no que consiste exatamente essa evolução?
O que o USB 3.0 tem de diferente do USB 2.0? A principal característica
você já sabe: a velocidade de até 4,8 Gb/s (5 Gb/s, arredondando), que
corresponde a cerca de 600 megabytes por segundo, dez vezes mais
que a velocidade do USB 2.0.
 Em agosto de 2013, a USB.org anunciou as especificações finais do USB
3.1 (também chamado de SuperSpeed USB 10 Gbps), uma variação do
USB 3.0 que se propõe a oferecer taxas de transferência de dados de
até 10 Gb/s (ou seja, o dobro).
 Na teoria, isso significa que conexões 3.1 podem alcançar taxas de até
1,2 gigabyte por segundo! Não pense que é exagero: há diversas
aplicações que podem usufruir dessa velocidade toda. É o caso de
monitores de vídeo que são conectados ao computador via porta USB
 O USB 3.0 e o USB 3.1 oferecem uma série de vantagens, mas isso não
significa que a versão 2.0 da tecnologia será abandonada prontamente:
ainda há muitos dispositivos que são bem atendidos por essa
especificação, razão pela qual será comum nos próximos anos
encontrar placas-mãe, laptops e afins que oferecem os dois tipos de
portas.
CABO USB 3.0 E 3.1
TIPOS DE CONECTORES
 Uma vez que o objetivo principal do padrão USB é facilitar a
conexão de variados dispositivos ao computador, geralmente os
cabos desses aparelhos são do tipo A em uma ponta e de algum
dos outros tipos na outra, podendo a segunda ponta ter também
algum formato proprietário, isto é, específico de um fabricante.
 Nas imagens a seguir, os conectores (macho) estão do lado
esquerdo, enquanto que seus respectivos encaixes (conectores
fêmea) estão do lado direito:
 USB-A
 É o tipo mais comum, estando presente na maioria absoluta dos
computadores atuais. É também o tipo mais utilizado para os
dispositivos de armazenamento de dados conhecidos como
"pendrives":
 USB-B
 Tipo que pode ser encontrado em dispositivos
de porte maior, como impressoras e scanners:
USB-C
O padrão mais recente — a finalização de suas
especificações aconteceu em agosto de 2014. O
USB-C é compacto (tem 8,4 milímetros de largura
por 2,6 milímetros de espessura) e reversível, ou
seja, pode ser encaixado de qualquer lado.
MINI USB
 Utilizado em dispositivos de porte pequeno por ter
tamanho reduzido, como câmeras digitais
compactas e MP3-players. Na verdade, o Mini USB
se chama USB Mini-B, já que existe um formato
praticamente inutilizado chamado USB Mini-A.
MICRO USB
 USB Micro-A: formato mais novo, menor que o Mini-
USB, voltado a dispositivos de espessura fina, como
em smartphones e tablets. Apesar disso, é pouco
usado;
 USB Micro-B: semelhante ao formato Micro-A, no
entanto, seu encaixe é ligeiramente diferente.
Comparado ao Micro-A, o Micro-B é muito mais
comum:
 Vale frisar que conectores fêmeas Micro-A podem ser
chamados de Micro A-B por serem compatíveis com
conectores machos de ambos os tipos.

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  • 2. INTRODUÇÃO  USB é a sigla para Universal Serial Bus. Trata-se de uma tecnologia que tornou mais simples, fácil e rápida a conexão de diversos tipos de aparelhos (câmeras digitais, HDs externos, pendrives, mouses, teclados, impressoras, scanners, leitor de cartões, etc) ao computador e a dispositivos móveis, evitando assim o uso de um tipo específico de conector para cada equipamento.
  • 3. SURGIMENTO DO PADRÃO USB  Antigamente, conectar dispositivos ao computador era uma tarefa pouco intuitiva, muitas vezes digna apenas de técnicos ou usuários com experiência no assunto. Para começar, diante de vários tipos de cabos e conectores, era necessário descobrir, quase que por adivinhação, em qual porta do computador ligar o dispositivo em questão.  Quando a instalação era interna, a situação era pior, já que o usuário tinha que abrir o computador e quase sempre configurar jumpers e/ou IRQs. Somente em pensar em ter que encarar um emaranhado de fios e conectores, muitos usuários desistiam da ideia de adicionar um novo item à sua máquina.  Diante de situações desse tipo, a indústria entendeu a necessidade de criar um padrão que facilitasse a conexão de dispositivos ao computador. Assim, em 1995, um conjunto de empresas — entre elas, Microsoft, Intel, NEC, IBM e Apple — formou um consórcio para estabelecer um padrão. Surgia então o USB Implementers Forum. Pouco tempo depois, as primeiras especificações comerciais do que ficou conhecido como Universal Serial Bus (USB) surgiram.
  • 4. Na verdade, a tecnologia já vinha sendo trabalhada antes mesmo da definição do consórcio como USB Implementers Forum. As primeiras versões estabelecidas datam de 1994: USB 0.7: novembro de 1994; USB 0.8: dezembro de 1994; USB 0.9: abril de 1995; USB 0.99: agosto de 1995; USB 1.0: janeiro de 1996; USB 1.1: setembro de 1998; USB 2.0: abril de 2000; USB 3.0: novembro de 2008; USB 3.1: agosto de 2013. As primeiras versões definidas para uso comercial em larga escala foram a 1.1 e a 2.0
  • 5. FUNCIONAMENTOS DO USB  O barramento USB pode ser utilizado para prover energia elétrica a determinados dispositivos. Para que isso seja possível, os cabos USB contam com pelo menos quatro fios internos: VBus (VCC), D+, D- e GND. O primeiro é o responsável pela alimentação elétrica. O segundo e o terceiro são utilizados na transmissão de dados (a letra "D" provém de data, dado em inglês). O quarto, por sua vez, atua no controle elétrico, servindo como "fio terra".  A comunicação entre dispositivos conectados via USB é feita por meio de um protocolo. Nele, o host, isto é, o computador ou o equipamento que recebe as conexões, emite um sinal para encontrar os dispositivos conectados e estabelece um endereço para cada um deles, lembrando que até 127 dispositivos podem ser endereçados. Uma vez estabelecida a comunicação, o host recebe a informação sobre o tipo de conexão que o dispositivo conectado utiliza.
  • 6. USB 1.1  O padrão USB passa periodicamente por revisões em suas especificações para atender as necessidades atuais do mercado. A primeira versão do USB que se tornou padrão foi a 1.1.  Essa versão, lançada em setembro de 1998, ua velocidade de transmissão de dados não é muito alta: nas conexões mais lentas, a taxa de transmissão é de até 1,5 Mb/s (Low- Speed), ou seja, de cerca de 190 KB por segundo. Por sua vez, nas conexões mais rápidas, esse valor é de até 12 Mb/s (Full-Speed), cerca de 1,5 MB por segundo.  Na época do lançamento do USB 1.1, essas taxas não eram necessariamente baixas, uma vez que serviam à grande maioria dos dispositivos. No entanto, à medida que o uso do USB crescia, notou-se que também aumentava a necessidade de taxas maiores na transferência de dados. Dispositivos como scanners e câmeras digitais passaram a trabalhar com resoluções mais altas, resultando em maior volume de informações.
  • 8. USB 2.0  O USB 2.0 chegou ao mercado oferecendo velocidades de até 480 Mb/s, taxa equivalente a cerca de 60 MB por segundo. O padrão de conexão continua sendo o mesmo da versão anterior. Além disso, o USB 2.0 é totalmente compatível com dispositivos que funcionam com o USB 1.1. No entanto, nesses casos, a velocidade da transferência de dados é a deste último.  Isso ocorre porque o USB tenta se comunicar à velocidade de 480 Mb/s. Se não conseguir, tentará então trabalhar à velocidade de 12 Mb/s. Por fim, se não obtiver êxito, tentará se comunicar à taxa de 1,5 Mb/s. Quanto à possibilidade de um aparelho USB 2.0 funcionar em conexões USB 1.1, isso pode acontecer, mas dependendo, essencialmente, do fabricante e do dispositivo.
  • 10. USB 3.0 E 3.1  O USB 3.0 surgiu porque o padrão precisou evoluir para atender a novas necessidades. Mas, no que consiste exatamente essa evolução? O que o USB 3.0 tem de diferente do USB 2.0? A principal característica você já sabe: a velocidade de até 4,8 Gb/s (5 Gb/s, arredondando), que corresponde a cerca de 600 megabytes por segundo, dez vezes mais que a velocidade do USB 2.0.  Em agosto de 2013, a USB.org anunciou as especificações finais do USB 3.1 (também chamado de SuperSpeed USB 10 Gbps), uma variação do USB 3.0 que se propõe a oferecer taxas de transferência de dados de até 10 Gb/s (ou seja, o dobro).  Na teoria, isso significa que conexões 3.1 podem alcançar taxas de até 1,2 gigabyte por segundo! Não pense que é exagero: há diversas aplicações que podem usufruir dessa velocidade toda. É o caso de monitores de vídeo que são conectados ao computador via porta USB  O USB 3.0 e o USB 3.1 oferecem uma série de vantagens, mas isso não significa que a versão 2.0 da tecnologia será abandonada prontamente: ainda há muitos dispositivos que são bem atendidos por essa especificação, razão pela qual será comum nos próximos anos encontrar placas-mãe, laptops e afins que oferecem os dois tipos de portas.
  • 11. CABO USB 3.0 E 3.1
  • 12. TIPOS DE CONECTORES  Uma vez que o objetivo principal do padrão USB é facilitar a conexão de variados dispositivos ao computador, geralmente os cabos desses aparelhos são do tipo A em uma ponta e de algum dos outros tipos na outra, podendo a segunda ponta ter também algum formato proprietário, isto é, específico de um fabricante.  Nas imagens a seguir, os conectores (macho) estão do lado esquerdo, enquanto que seus respectivos encaixes (conectores fêmea) estão do lado direito:  USB-A  É o tipo mais comum, estando presente na maioria absoluta dos computadores atuais. É também o tipo mais utilizado para os dispositivos de armazenamento de dados conhecidos como "pendrives":
  • 13.  USB-B  Tipo que pode ser encontrado em dispositivos de porte maior, como impressoras e scanners: USB-C O padrão mais recente — a finalização de suas especificações aconteceu em agosto de 2014. O USB-C é compacto (tem 8,4 milímetros de largura por 2,6 milímetros de espessura) e reversível, ou seja, pode ser encaixado de qualquer lado.
  • 14. MINI USB  Utilizado em dispositivos de porte pequeno por ter tamanho reduzido, como câmeras digitais compactas e MP3-players. Na verdade, o Mini USB se chama USB Mini-B, já que existe um formato praticamente inutilizado chamado USB Mini-A.
  • 15. MICRO USB  USB Micro-A: formato mais novo, menor que o Mini- USB, voltado a dispositivos de espessura fina, como em smartphones e tablets. Apesar disso, é pouco usado;  USB Micro-B: semelhante ao formato Micro-A, no entanto, seu encaixe é ligeiramente diferente. Comparado ao Micro-A, o Micro-B é muito mais comum:  Vale frisar que conectores fêmeas Micro-A podem ser chamados de Micro A-B por serem compatíveis com conectores machos de ambos os tipos.