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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio
Balança Comercial do Agronegócio – Fevereiro/2016
I – Resultados do mês (comparativo fev/2016 – fev/2015)
I.a – Setores do Agronegócio
As exportações do agronegócio bateram o recorde da série histórica (1997-2016) para os meses de
fevereiro, atingindo US$ 6,71 bilhões em fevereiro de 2016. O maior valor de exportação para o mês de fevereiro
havia ocorrido em fevereiro de 2014, mês em que as exportações atingiram US$ 6,39 bilhões. Em relação às
exportações de fevereiro de 2015, houve elevação de 36,9%. Essa elevação representou, em valores absoluto, um
incremento de US$ 1,81 bilhão em relação aos US$ 4,90 bilhões exportados em fevereiro de 2015. Esse recorde
de exportações ocorreu mesmo diante da queda quase generalizada dos preços médios de exportações dos
produtos do agronegócio, que, por sua vez, foi revertida em função do incremento do quantum exportado na maior
parte dos produtos. As importações, por outro lado, diminuíram de US$ 1,20 bilhão em fevereiro de 2015 para US$
953,51 milhões em fevereiro de 2016 (-20,8%). Assim, o saldo das exportações do agronegócio subiu de US$ 3,70
bilhões em fevereiro de 2015 para US$ 5,76 bilhões em fevereiro de 2016.
Em fevereiro de 2016, os cinco principais setores exportadores foram: carnes (US$ 1,05 bilhão; -1,1%);
complexo soja (US$ 1,04 bilhão; +42,6%); complexo sucroalcooleiro (US$ 952,11 milhões; +123,8%); cereais,
farinhas e preparações (US$ 949,40 milhões; +180,5%); e produtos florestais (US$ 932,52 milhões; +21,1%). As
exportações dos produtos mencionados subiram de US$ 3,32 bilhões em fevereiro de 2015 para US$ 4,92 bilhões
em fevereiro de 2016. Com esse aumento, a participação desses setores no total exportado aumentou de 67,7%
em fevereiro de 2015 para 73,3% em fevereiro de 2016.
O principal setor exportador do agronegócio em fevereiro de 2016 foi o setor de carnes. No entanto, o valor
das exportações do setor caiu 1,1%, em função da queda de 13,7% nos preços médios de exportação. Essa queda
dos preços médios de exportação foi, em grande parte, compensada pela elevação da quantidade exportada, que
aumentou 14,6%. A carne bovina foi a principal carne em valor exportado, ultrapassando a carne de frango nesse
mês de fevereiro de 2016. Foram exportados US$ 477,14 milhões (+10,9%), devido ao aumento de 25,4% no
quantum exportado do produto. Os registros de exportações de carne de frango foram de US$ 450,97 milhões (-
11,6%), embora o volume exportado de carne de frango in natura tenha sido recorde para os meses de fevereiro
(288 mil toneladas). O aumento do volume exportado de carne de frango (+6,1%) não compensou a queda de 16,7%
no preço médio de exportação do produto. Além desses dois tipos de carnes, o Brasil exportou: carne suína (US$
85,31 milhões; +29,8%) e carne de peru (US$ 14,34 milhões; -47,4%).
As exportações do complexo soja subiram de US$ 725,77 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 1,03
bilhão em fevereiro de 2016 (+42,6%). O aumento ocorreu exclusivamente em função do incremento das
exportações de soja em grão, que subiram de US$ 346,12 milhões em 2015 para US$ 715,30 milhões em 2016
(+106,7%). A elevação do valor exportado de soja em grão ocorreu devido à elevação do volume exportado de 869
2
mil toneladas para 2,04 milhões de toneladas (+134,5%), uma vez que o preço médio de exportação do grão caiu
11,9%. Ainda no complexo soja, as exportações de farelo e óleo de soja diminuíram, -6,5% e -51,6%,
respectivamente.
O setor sucroalcooleiro ficou na terceira posição entre os principais setores exportadores do agronegócio,
com exportações de US$ 952,10 milhões. O incremento das exportações ocorreu tanto no açúcar, que subiu de
US$ 380,54 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 800,39 milhões em fevereiro de 2016 (+110,3%), recorde para
os meses de fevereiro, como no álcool, que expandiu de US$ 41,48 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 150,99
milhões em fevereiro de 2016 (+264,0%). Em ambos os produtos houve incremento acentuado da quantidade
exportada (+158,8% no caso do açúcar, recorde para o mês de fevereiro, e +332,2% no caso do álcool), embora o
preço médio de exportação tenha caído para ambos os produtos (-18,7% no caso do açúcar e -15,8% no caso do
álcool).
Na quarta posição entre os principais setores exportadores destacou-se o setor de cereais, farinhas e
preparações. As exportações do setor subiram de US$ 338,44 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 949,40
milhões em fevereiro de 2016 (+180,5%). Dentro do setor, o milho preponderou. As exportações do cereal chegaram
a US$ 892,18 milhões em fevereiro de 2016, valor recorde para os meses de fevereiro, ou cerca de 94% do total
exportado pelo setor. Faz-se importante ressaltar, também, o volume recorde exportado de milho para o mês de
fevereiro, que chegou a 5,4 milhões de toneladas. Para efeito de comparação, o recorde anterior era de 2,3 milhões
de toneladas de milho exportadas em fevereiro de 2013. No mesmo mês do ano passado, o volume exportado de
milho foi de 1,1 milhão de toneladas.
As exportações de produtos florestais foram de US$ 932,52 milhões em fevereiro de 2016 (+21,1%). No
setor, as exportações de celulose foram recorde histórico, atingindo 1,32 milhão de toneladas. Com essa quantidade
recorde, as vendas externas de celulose foram de US$ 575,78 milhões em fevereiro de 2016 (+39,9%). Outros
produtos de exportação do setor foram: papel (US$ 144,94 milhões) e madeira e suas obras (US$ 211,64 milhões).
O café caiu para a sexta posição dentre os principais setores exportadores. As vendas de café verde caíram
de US$ 493,48 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 396,96 milhões em fevereiro de 2016 (-19,6%). Não obstante
tal queda, o volume exportado de café verde foi recorde para os meses de fevereiro, atingindo 160,13 mil toneladas.
Já as exportações de café solúvel aumentaram de US$ 42,12 milhões de toneladas em fevereiro de 2015 para US$
47,09 milhões no mesmo mês deste ano. A quantidade exportada de café solúvel também foi recorde para o mês
de fevereiro (7,34 mil toneladas).
No que tange às importações, as aquisições do mês fevereiro caíram de US$ 1,20 bilhão para US$ 953,51
milhões em fevereiro de 2016 (-20,8%). Os pescados figuraram entre os maiores produtos importados, com registros
de US$ 138,22 milhões em aquisições (-9,1%). Além dos pescados, outros produtos com valor relevante de
importação foram: trigo (US$ 72,24 milhões; -30,8%); papel (US$ 53,61 milhões; -41,5%); óleo de palma (US$ 27,54
milhões; +50,3%); e celulose (US$ 26,51 milhões; -5,5%).
3
I.b – Blocos Econômicos e Regiões Geográficas
Na análise das exportações por regiões geográficas ou blocos econômicos, cabe destacar o aumento
significativo da participação da Ásia nas exportações brasileiras do agronegócio. A região aumentou as compras de
produtos do agronegócio brasileiro em 75,0% nesse mês de fevereiro de 2016, passando sua participação de 32,1%
do valor exportado para 41,2%. Um aumento de 9,1 pontos percentuais. A União Europeia, por outro lado, teve
pequena elevação nas aquisições, somente 2,2%, fato que reduziu o market share da região para 20,2%. Uma
queda de 6,7 pontos percentuais.
O destaque negativo ocorreu em função da diminuição das exportações para os países do MERCOSUL em
6,8% e nas exportações para os demais países da américa, fora MERCOSUL e NAFTA, em -43,1%.
I.c – Países
As exportações do agronegócio brasileiro subiram para praticamente todos os principais importadores, a
exceção da Alemanha, que reduziu as compras em 41,8%. Os aumentos mais proeminentes ocorreram para os
4
países da Ásia. As vendas para a China, principal parceira do agronegócio brasileiro, subiram 94,9%, atingindo US$
1,0 bilhão. Outros países da Ásia que se destacaram foram: Coreia do Sul (US$ 286,65 milhões; +181,8%); Japão
(US$ 276,13 milhões; +99,5%); Vietnã (US$ 180,49 milhões; +65,2%); e Indonésia (US$ 174,02 milhões; +45,6%).
Na relação dos vinte maiores importadores do agronegócio brasileiro figuraram nove países da Ásia.
II – Resultados no Bimestre (comparativo Janeiro-Fevereiro de 2016 – Janeiro-Fevereiro de 2015)
II.a – Setores do Agronegócio
No primeiro bimestre de 2016, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 11,69 bilhões, o
que representou crescimento de 10,9% em relação ao mesmo período em 2015. As importações alcançaram a cifra
de 1,87 bilhão (23,7% inferior a 2015), de modo que o saldo da balança comercial do setor foi superavitário em US$
9,83 bilhões.
Os produtos de origem vegetal foram os que mais contribuíram para o crescimento das exportações no
período, principalmente as vendas de cereais, farinhas e preparações, que ampliaram em US$ 659,74 milhões.
Também se destacou a expansão dos setores: produtos florestais (+US$ 207,2 milhões), complexo soja (+US$
408,34 milhões), fibras e produtos têxteis (+US$ 108,81 milhões) e complexo sucroalcooleiro (+US$ 90,5 milhões).
Em relação ao valor negociado, o principal setor exportador dos produtos agropecuários foi o de carnes,
com US$ 1,98 bilhão. Contudo, em comparação com o primeiro bimestre de 2015, houve queda de 5,6%. A carne
de frango foi o principal produto do setor, somando US$ 894,54 milhões, ou seja 45,2% do total do setor. A
quantidade embarcada do produto foi 10,2% superior ao que foi registrado em 2015, contudo, a queda de 18,5% no
preço médio resultou na retração do valor exportado em 10,2%. Da mesma forma, as vendas externas de carne
bovina apresentaram queda em valor (-1,3%) e no preço médio (-12,9%), apesar da ampliação do quantum em
13,3%. A carne suína apresentou crescimento tanto no valor (+19%), quanto na quantidade (+80%), a despeito da
queda no preço (de US$ 2.543 para US$ 1.682 por tonelada).
O setor de cereais, farinhas e preparações ocupou a segunda posição no ranking de setores exportadores
do agronegócio. As vendas externas foram de US$ 1,75 bilhão, sendo o milho responsável por 93,1% dessa cifra.
Cabe ressaltar o crescimento da quantidade embarcada de milho, que foi de 4,3 milhões de toneladas no primeiro
bimestre de 2015 para 9,8 milhões de toneladas no mesmo período em 2016. Ou seja, houve crescimento de 128,7%
na comparação entre os períodos.
5
Em seguida destacaram-se as vendas externas de produtos florestais, com US$ 1,74 bilhão. A celulose foi
responsável por 61,3% de tal cifra, com US$ 1,07 bilhão em exportações. A quantidade embarcada do produto foi
24,6% superior, passando de 1,87 para 2,33 milhões de toneladas. O produto também foi um dos poucos do
agronegócio que apresentou crescimento no preço médio de venda no período (de US$ 447 para US$ 459 por
tonelada).
As exportações do complexo soja alcançaram US$ 1,66 bilhão, levando o setor a representar o quarto
principal no rol de exportadores do primeiro bimestre de 2016. O grão representou 52,1% desse montante, enquanto
o farelo foi responsável por 42,4%. Em comparação ao mesmo período no ano anterior, houve crescimento de
126,5% em valor, nas exportações do grão, em função da ampliação de 154,9% no quantum (de 954 mil para 2,4
milhões de toneladas), que compensou a queda de 11,1% no preço médio. Por outro lado, as exportações do óleo
de soja apresentaram queda tanto em valor (-42,5%), quanto em quantidade (-34,7%) e preço médio (-12,1%).
Por fim, cabe destacar as exportações do complexo sucroalcooleiro que alcançaram o montante de US$
1,44 bilhão em 2016, ou seja, 6,7% superiores ao que foi registrado no mesmo período em 2015. Desse montante,
mais de 85% foi representado pelas vendas de açúcar (US$ 1,23 bilhão e 4,2 milhões de toneladas). Em relação ao
mesmo período em 2015 houve registro de aumento de 1,3% em valor e 23,3% em quantidade, apesar da queda
de 17,8% do preço médio do produto. O mesmo desempenho foi observado nas exportações do álcool, isto é,
ampliação em valor (+59,4%), e quantidade (+89,6%) e queda no preço (-15,9%).
Destacaram-se no período as importações de pescados (US$ 246,05 milhões); trigo (US$ 148,29 milhões);
papel (US$ 114,82 milhões); celulose (US$ 55,98 milhões); malte (US$ 53,87 milhões); borracha natural (US$ 43,39
milhões) e lácteos (US$ 43,12 milhões). Com exceção dos pescados e do trigo, a quantidade importada desses
produtos sofreu redução, o que aliada a queda dos preços, levou à retração no valor importado dos mesmos.
II.b – Blocos Econômicos e Regiões Geográficas
No período, a Ásia foi o principal destino das exportações brasileiras do agronegócio, com US$ 4,69 bilhões.
Com esse resultado a participação da região subiu de 33,3% para 40,1%. De modo geral, os países da região foram
os que mais contribuíram para o crescimento nas exportações brasileiras de produtos agropecuários, com destaque
para: China (+US$ 633,9 milhões), Japão (US$ 240,98 milhões) e Coreia (US$ 168,94 milhões).
6
Os países da África também se destacaram em termos de contribuição para a expansão das vendas
externas do Brasil, com aumento de R$ 130,03 milhões (+16,8%) em valor. As exportações de milho e açúcar se
destacaram entre os produtos que mais contribuíram para esse crescimento.
II.c – Países
A China foi o principal destino das exportações brasileiras do agronegócio no primeiro bimestre de 2016,
somando US$ 1,52 bilhão. Desse montante, 85,5% foi representado pelas vendas de cinco produtos: soja em grãos
(US$ 672,47 milhões), celulose (US$ 350,19 milhões), açúcar de cana em bruto (US$ 101,97 milhões), carne de
frango in natura (US$ 91,29 milhões) e carne bovina in natura (US$ 88,07 milhões).
Além dos países asiáticos ressaltados anteriormente (China, Japão e Coreia do Sul), o Egito também se
destacou entre os países que mais contribuíram para o crescimento das exportações brasileiras do agronegócio. As
vendas para o país passaram de US$ 194,79 milhões para US$ 321,12 milhões, ou seja, 64,9% superiores.
7
III – Resultados de Março de 2015 a Fevereiro de 2016 (Acumulado 12 meses)
III.a – Setores do Agronegócio
Nos últimos doze meses, entre março de 2015 e fevereiro de 2016, as exportações de produtos do
agronegócio brasileiro atingiram o montante de US$ 89,37 bilhões, o que significou decréscimo de 6,0% em
comparação aos US$ 95,04 bilhões exportados nos doze meses imediatamente anteriores. Esse valor representou
47,1% do total das vendas externas brasileiras no período. As importações do agronegócio totalizaram US$ 12,49
bilhões, com retração de 23,0% em relação a março de 2014 e fevereiro de 2015. Como resultado, o saldo da
balança comercial do agronegócio no acumulado dos últimos doze meses foi de US$ 76,88 bilhões (-2,5%).
Os principais setores exportadores do agronegócio no período foram: complexo soja, com 31,7% de
participação; carnes, com 16,3%; produtos florestais, com 11,8%; complexo sucroalcooleiro, com 9,6%; e cereais,
farinhas e preparações, com 7,3%.
As exportações do complexo soja, entre março de 2015 e fevereiro de 2016, diminuíram em comparação
ao período anterior de US$ 30,37 bilhões para US$ 28,37 bilhões (-6,6%). O incremento de 22,9% no quantum
comercializado não foi suficiente para compensar a queda na cotação média dos produtos do setor (-24,0%). O
principal produto negociado foi a soja em grãos, com a cifra de US$ 21,46 bilhões e variação negativa de 3,5% em
comparação a março de 2014 e fevereiro de 2015. A quantidade embarcada atingiu o seu recorde histórico, com
55,80 milhões de toneladas (+27,3%). O preço médio do produto no mercado internacional caiu 24,2%, chegando a
US$ 385 por tonelada. As vendas externas de farelo de soja recuaram 16,3% nos doze meses em razão da retração
de 23,7% no preço médio do produto, totalizando US$ 5,81 bilhões. As vendas de óleo de soja cresceram em
quantidade (+15,2%), mas caíram em valor (-7,9%), atingindo a cifra de US$ 1,09 bilhão.
As exportações de carnes alcançaram a cifra de US$ 14,61 bilhões, o que representou queda de 13,8% em
comparação ao valor comercializado nos doze meses imediatamente anteriores (US$ 16,94 bilhões). Em relação à
quantidade, foram embarcadas 6,57 milhões de toneladas no período, com aumento de 4,9%. Já o preço médio caiu
17,8% e atingiu o patamar de US$ 2.224 por tonelada. O principal produto negociado no período foi a carne de
frango, com 4,28 milhões de toneladas comercializadas (+7,8%) e US$ 6,97 bilhões em valor exportado (-10,9%).
Ainda dentro desse subsetor, vale destacar que a comercialização de carne de frango in natura atingiu recorde em
quantidade, com 3,95 milhões de toneladas. As vendas externas de carne bovina totalizaram US$ 5,78 bilhões (-
15,4%), com queda tanto no quantum negociado (-5,5%), quanto no preço médio do produto (-10,4%). As
exportações de carne suína caíram 16,0% em valor, passando de US$ 1,54 bilhão para os atuais US$ 1,29 bilhão.
A quantidade embarcada aumentou 23,6% no período e o preço médio passou de US$ 3.243 por tonelada para US$
2.204 por tonelada (-32,1%). As vendas externas de carne de peru cresceram 4,8% em quantidade e atingiram a
cifra de US$ 274,67 milhões nos últimos doze meses (-14,8%).
Os produtos florestais aparecem na terceira colocação entre os maiores exportadores, com vendas de US$
10,54 bilhões (+6,8%) e 19,48 milhões de toneladas comercializadas (+13,1%). O principal item negociado foi a
celulose, com o recorde histórico de 12,43 milhões de toneladas embarcadas (+11,3%). Apesar do recuo de 0,3%
no preço médio, houve incremento de 11,1% no valor exportado, que totalizou US$ 5,82 bilhões. As vendas de
madeiras e suas obras alcançaram o patamar de US$ 2,69 bilhões (-1,6%), com 4,90 milhões de toneladas
negociadas e queda de 15,4% no preço médio dos produtos desse subsetor. Em relação às vendas externas de
papel, houve incremento de 16,5% em quantidade (2,16 milhões de toneladas), retração de 8,4% no preço médio e
elevação de 6,7% na receita (US$ 2,02 bilhões).
As exportações do complexo sucroalcooleiro decresceram de US$ 10,0 bilhões, entre março de 2014 e
fevereiro de 2015, para US$ 8,62 bilhões, entre março de 2015 e fevereiro de 2016 (-13,7%), fundamentalmente por
causa da queda de 19,5% no preço médio dos produtos do setor. A quantidade embarcada no período atingiu 26,47
milhões de toneladas, com incremento de 7,1% em comparação aos doze meses anteriores. O preço médio do
açúcar caiu de US$ 387 para US$ 309 por tonelada (-20,1%), enquanto a quantidade comercializada cresceu 5,1%,
aumento insuficiente para elevar o nível da receita de exportação, que caiu 16,0% e alcançou US$ 7,66 bilhões. O
preço médio do álcool também caiu, passando de US$ 795 por tonelada para os atuais US$ 580 por tonelada (-
27,0%). As vendas em quantidade cresceram significativamente (+51,7%), possibilitando o incremento de 10,7% no
valor exportado (US$ 957,56 milhões).
Os cereais, farinhas e preparações ficaram na quinta colocação entre os setores do agronegócio no
acumulado dos últimos doze meses, com vendas externas de US$ 6,54 bilhões e quantum comercializado de 36,82
milhões de toneladas, com incremento de 34,9% e 57,1%, respectivamente. O principal produto negociado foi o
milho, com exportações de US$ 5,76 bilhões e aumento de 48,2% em comparação aos US$ 3,89 bilhões registrados
8
entre março de 2014 e fevereiro de 2015. A quantidade comercializada no período foi recorde da série histórica,
com 34,44 milhões de toneladas, o que significou expansão de 64,4% em relação aos doze meses anteriores (US$
20,95 milhões de toneladas).
Os cinco setores do agronegócio mencionados, em conjunto, alcançaram a cifra de US$ 68,67 bilhões e
obtiveram 76,8% de participação das exportações realizadas entre março de 2015 e fevereiro de 2016.
No que tange às importações de produtos do agronegócio, observou-se um montante de US$ 12,49 bilhões.
Os principais itens adquiridos no mercado internacional, nesse período, foram: trigo (US$ 1,17 bilhão e -30,2%);
pescados (US$ 1,14 bilhão e -24,8%); papel (US$ 876 milhões e -37,1%); lácteos (US$ 399 milhões e -9,3%); e
malte (US$ 390 milhões e -28,3%).
III.b – Blocos Econômicos e Regiões Geográficas
Em relação às exportações do agronegócio por blocos econômicos e regiões geográficas, a Ásia continuou
como o principal destino dos produtos agrícolas brasileiros. As vendas para o continente asiático atingiram a marca
de US$ 39,21 bilhões, o que significou incremento de 1,3% em comparação aos valores registrados entre março de
2014 e fevereiro de 2015 (US$ 38,71 bilhões). Dessa forma, a participação da Ásia nas exportações de produtos do
agronegócio brasileiro passou de 40,6% para 43,7%.
O segundo principal bloco de destino das exportações agropecuárias brasileiras nos últimos doze meses, a
União Europeia, apresentou retração de 15,4% nas aquisições de mercadorias brasileiras, alcançando a cifra de
US$ 18,06 bilhões, ante um total de US$ 21,36 bilhões nos doze meses anteriores. Com essa queda em valor, a
participação da UE28 nas exportações do agronegócio brasileiro caiu de 22,4% para 20,1%, a maior retração
verificada entre os blocos econômicos e regiões geográficas selecionados na Tabela 2.
9
III.c – Países
No que se refere aos países, a China permanece como o principal destino das exportações do agronegócio
brasileiro, com a cifra de US$ 21,91 bilhões. Em relação a ao período anterior, verificou-se expansão de 4,1% no
valor exportado e crescimento da participação chinesa de 2,4 pontos percentuais, chegando a 24,5% de market
share.
As exportações para os Estados Unidos, segundo principal destino no acumulado dos últimos doze meses,
caíram de US$ 7,04 bilhões para US$ 6,43 bilhões (-8,7%). Com essa retração, a participação norte americana nas
exportações brasileiras passou de 7,4% para 7,2%.
O terceiro principal destino das exportações agropecuárias brasileiras foram os Países Baixos, com US$
5,05 bilhões, o que representou queda de 14,4% em comparação aos US$ 5,90 bilhões dos doze meses anteriores.
Com isso, a participação desse parceiro comercial caiu de 6,2% para 5,7%.
Em relação ao dinamismo das exportações, os principais destaques do período foram: Vietnã (US$ 2,05
bilhões e +26,4%); Irã (US$ 1,65 bilhão e +20,4%); Coreia do Sul (US$ 2,31 bilhões e +17,6%); Egito (US$ 1,90
bilhão e +12,5%); e Arábia Saudita (US$ 2,25 bilhões e +7,7%).
10
NOTA METODOLÓGICA
A classificação de produtos do agronegócio utilizada nesta nota foi atualizada de acordo com a Resolução
CAMEX Nº 94, de 8/12/2012, que alterou a Nomenclatura Comum do MERCOSUL – NCM para adaptá-la em relação
às modificações do Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (SH-2012), que
estabelece um método internacional para a classificação de mercadorias.
A Balança Comercial do Agronegócio utiliza uma classificação dos produtos do agronegócio que reúne 2.867
NCM’s em 25 setores. Essa é a mesma classificação utilizada no AGROSTAT BRASIL - base de dados on line que
oferece uma visão detalhada e atualizada das exportações e importações brasileiras do agronegócio. Mais
informações da metodologia e classificação podem ser consultadas no site: agrostat.agricultura.gov.br
MAPA/SRI/DPI
04/03/2016

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Balança comercial do agronegócio de fevereiro de 2016

  • 1. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio – Fevereiro/2016 I – Resultados do mês (comparativo fev/2016 – fev/2015) I.a – Setores do Agronegócio As exportações do agronegócio bateram o recorde da série histórica (1997-2016) para os meses de fevereiro, atingindo US$ 6,71 bilhões em fevereiro de 2016. O maior valor de exportação para o mês de fevereiro havia ocorrido em fevereiro de 2014, mês em que as exportações atingiram US$ 6,39 bilhões. Em relação às exportações de fevereiro de 2015, houve elevação de 36,9%. Essa elevação representou, em valores absoluto, um incremento de US$ 1,81 bilhão em relação aos US$ 4,90 bilhões exportados em fevereiro de 2015. Esse recorde de exportações ocorreu mesmo diante da queda quase generalizada dos preços médios de exportações dos produtos do agronegócio, que, por sua vez, foi revertida em função do incremento do quantum exportado na maior parte dos produtos. As importações, por outro lado, diminuíram de US$ 1,20 bilhão em fevereiro de 2015 para US$ 953,51 milhões em fevereiro de 2016 (-20,8%). Assim, o saldo das exportações do agronegócio subiu de US$ 3,70 bilhões em fevereiro de 2015 para US$ 5,76 bilhões em fevereiro de 2016. Em fevereiro de 2016, os cinco principais setores exportadores foram: carnes (US$ 1,05 bilhão; -1,1%); complexo soja (US$ 1,04 bilhão; +42,6%); complexo sucroalcooleiro (US$ 952,11 milhões; +123,8%); cereais, farinhas e preparações (US$ 949,40 milhões; +180,5%); e produtos florestais (US$ 932,52 milhões; +21,1%). As exportações dos produtos mencionados subiram de US$ 3,32 bilhões em fevereiro de 2015 para US$ 4,92 bilhões em fevereiro de 2016. Com esse aumento, a participação desses setores no total exportado aumentou de 67,7% em fevereiro de 2015 para 73,3% em fevereiro de 2016. O principal setor exportador do agronegócio em fevereiro de 2016 foi o setor de carnes. No entanto, o valor das exportações do setor caiu 1,1%, em função da queda de 13,7% nos preços médios de exportação. Essa queda dos preços médios de exportação foi, em grande parte, compensada pela elevação da quantidade exportada, que aumentou 14,6%. A carne bovina foi a principal carne em valor exportado, ultrapassando a carne de frango nesse mês de fevereiro de 2016. Foram exportados US$ 477,14 milhões (+10,9%), devido ao aumento de 25,4% no quantum exportado do produto. Os registros de exportações de carne de frango foram de US$ 450,97 milhões (- 11,6%), embora o volume exportado de carne de frango in natura tenha sido recorde para os meses de fevereiro (288 mil toneladas). O aumento do volume exportado de carne de frango (+6,1%) não compensou a queda de 16,7% no preço médio de exportação do produto. Além desses dois tipos de carnes, o Brasil exportou: carne suína (US$ 85,31 milhões; +29,8%) e carne de peru (US$ 14,34 milhões; -47,4%). As exportações do complexo soja subiram de US$ 725,77 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 1,03 bilhão em fevereiro de 2016 (+42,6%). O aumento ocorreu exclusivamente em função do incremento das exportações de soja em grão, que subiram de US$ 346,12 milhões em 2015 para US$ 715,30 milhões em 2016 (+106,7%). A elevação do valor exportado de soja em grão ocorreu devido à elevação do volume exportado de 869
  • 2. 2 mil toneladas para 2,04 milhões de toneladas (+134,5%), uma vez que o preço médio de exportação do grão caiu 11,9%. Ainda no complexo soja, as exportações de farelo e óleo de soja diminuíram, -6,5% e -51,6%, respectivamente. O setor sucroalcooleiro ficou na terceira posição entre os principais setores exportadores do agronegócio, com exportações de US$ 952,10 milhões. O incremento das exportações ocorreu tanto no açúcar, que subiu de US$ 380,54 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 800,39 milhões em fevereiro de 2016 (+110,3%), recorde para os meses de fevereiro, como no álcool, que expandiu de US$ 41,48 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 150,99 milhões em fevereiro de 2016 (+264,0%). Em ambos os produtos houve incremento acentuado da quantidade exportada (+158,8% no caso do açúcar, recorde para o mês de fevereiro, e +332,2% no caso do álcool), embora o preço médio de exportação tenha caído para ambos os produtos (-18,7% no caso do açúcar e -15,8% no caso do álcool). Na quarta posição entre os principais setores exportadores destacou-se o setor de cereais, farinhas e preparações. As exportações do setor subiram de US$ 338,44 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 949,40 milhões em fevereiro de 2016 (+180,5%). Dentro do setor, o milho preponderou. As exportações do cereal chegaram a US$ 892,18 milhões em fevereiro de 2016, valor recorde para os meses de fevereiro, ou cerca de 94% do total exportado pelo setor. Faz-se importante ressaltar, também, o volume recorde exportado de milho para o mês de fevereiro, que chegou a 5,4 milhões de toneladas. Para efeito de comparação, o recorde anterior era de 2,3 milhões de toneladas de milho exportadas em fevereiro de 2013. No mesmo mês do ano passado, o volume exportado de milho foi de 1,1 milhão de toneladas. As exportações de produtos florestais foram de US$ 932,52 milhões em fevereiro de 2016 (+21,1%). No setor, as exportações de celulose foram recorde histórico, atingindo 1,32 milhão de toneladas. Com essa quantidade recorde, as vendas externas de celulose foram de US$ 575,78 milhões em fevereiro de 2016 (+39,9%). Outros produtos de exportação do setor foram: papel (US$ 144,94 milhões) e madeira e suas obras (US$ 211,64 milhões). O café caiu para a sexta posição dentre os principais setores exportadores. As vendas de café verde caíram de US$ 493,48 milhões em fevereiro de 2015 para US$ 396,96 milhões em fevereiro de 2016 (-19,6%). Não obstante tal queda, o volume exportado de café verde foi recorde para os meses de fevereiro, atingindo 160,13 mil toneladas. Já as exportações de café solúvel aumentaram de US$ 42,12 milhões de toneladas em fevereiro de 2015 para US$ 47,09 milhões no mesmo mês deste ano. A quantidade exportada de café solúvel também foi recorde para o mês de fevereiro (7,34 mil toneladas). No que tange às importações, as aquisições do mês fevereiro caíram de US$ 1,20 bilhão para US$ 953,51 milhões em fevereiro de 2016 (-20,8%). Os pescados figuraram entre os maiores produtos importados, com registros de US$ 138,22 milhões em aquisições (-9,1%). Além dos pescados, outros produtos com valor relevante de importação foram: trigo (US$ 72,24 milhões; -30,8%); papel (US$ 53,61 milhões; -41,5%); óleo de palma (US$ 27,54 milhões; +50,3%); e celulose (US$ 26,51 milhões; -5,5%).
  • 3. 3 I.b – Blocos Econômicos e Regiões Geográficas Na análise das exportações por regiões geográficas ou blocos econômicos, cabe destacar o aumento significativo da participação da Ásia nas exportações brasileiras do agronegócio. A região aumentou as compras de produtos do agronegócio brasileiro em 75,0% nesse mês de fevereiro de 2016, passando sua participação de 32,1% do valor exportado para 41,2%. Um aumento de 9,1 pontos percentuais. A União Europeia, por outro lado, teve pequena elevação nas aquisições, somente 2,2%, fato que reduziu o market share da região para 20,2%. Uma queda de 6,7 pontos percentuais. O destaque negativo ocorreu em função da diminuição das exportações para os países do MERCOSUL em 6,8% e nas exportações para os demais países da américa, fora MERCOSUL e NAFTA, em -43,1%. I.c – Países As exportações do agronegócio brasileiro subiram para praticamente todos os principais importadores, a exceção da Alemanha, que reduziu as compras em 41,8%. Os aumentos mais proeminentes ocorreram para os
  • 4. 4 países da Ásia. As vendas para a China, principal parceira do agronegócio brasileiro, subiram 94,9%, atingindo US$ 1,0 bilhão. Outros países da Ásia que se destacaram foram: Coreia do Sul (US$ 286,65 milhões; +181,8%); Japão (US$ 276,13 milhões; +99,5%); Vietnã (US$ 180,49 milhões; +65,2%); e Indonésia (US$ 174,02 milhões; +45,6%). Na relação dos vinte maiores importadores do agronegócio brasileiro figuraram nove países da Ásia. II – Resultados no Bimestre (comparativo Janeiro-Fevereiro de 2016 – Janeiro-Fevereiro de 2015) II.a – Setores do Agronegócio No primeiro bimestre de 2016, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 11,69 bilhões, o que representou crescimento de 10,9% em relação ao mesmo período em 2015. As importações alcançaram a cifra de 1,87 bilhão (23,7% inferior a 2015), de modo que o saldo da balança comercial do setor foi superavitário em US$ 9,83 bilhões. Os produtos de origem vegetal foram os que mais contribuíram para o crescimento das exportações no período, principalmente as vendas de cereais, farinhas e preparações, que ampliaram em US$ 659,74 milhões. Também se destacou a expansão dos setores: produtos florestais (+US$ 207,2 milhões), complexo soja (+US$ 408,34 milhões), fibras e produtos têxteis (+US$ 108,81 milhões) e complexo sucroalcooleiro (+US$ 90,5 milhões). Em relação ao valor negociado, o principal setor exportador dos produtos agropecuários foi o de carnes, com US$ 1,98 bilhão. Contudo, em comparação com o primeiro bimestre de 2015, houve queda de 5,6%. A carne de frango foi o principal produto do setor, somando US$ 894,54 milhões, ou seja 45,2% do total do setor. A quantidade embarcada do produto foi 10,2% superior ao que foi registrado em 2015, contudo, a queda de 18,5% no preço médio resultou na retração do valor exportado em 10,2%. Da mesma forma, as vendas externas de carne bovina apresentaram queda em valor (-1,3%) e no preço médio (-12,9%), apesar da ampliação do quantum em 13,3%. A carne suína apresentou crescimento tanto no valor (+19%), quanto na quantidade (+80%), a despeito da queda no preço (de US$ 2.543 para US$ 1.682 por tonelada). O setor de cereais, farinhas e preparações ocupou a segunda posição no ranking de setores exportadores do agronegócio. As vendas externas foram de US$ 1,75 bilhão, sendo o milho responsável por 93,1% dessa cifra. Cabe ressaltar o crescimento da quantidade embarcada de milho, que foi de 4,3 milhões de toneladas no primeiro bimestre de 2015 para 9,8 milhões de toneladas no mesmo período em 2016. Ou seja, houve crescimento de 128,7% na comparação entre os períodos.
  • 5. 5 Em seguida destacaram-se as vendas externas de produtos florestais, com US$ 1,74 bilhão. A celulose foi responsável por 61,3% de tal cifra, com US$ 1,07 bilhão em exportações. A quantidade embarcada do produto foi 24,6% superior, passando de 1,87 para 2,33 milhões de toneladas. O produto também foi um dos poucos do agronegócio que apresentou crescimento no preço médio de venda no período (de US$ 447 para US$ 459 por tonelada). As exportações do complexo soja alcançaram US$ 1,66 bilhão, levando o setor a representar o quarto principal no rol de exportadores do primeiro bimestre de 2016. O grão representou 52,1% desse montante, enquanto o farelo foi responsável por 42,4%. Em comparação ao mesmo período no ano anterior, houve crescimento de 126,5% em valor, nas exportações do grão, em função da ampliação de 154,9% no quantum (de 954 mil para 2,4 milhões de toneladas), que compensou a queda de 11,1% no preço médio. Por outro lado, as exportações do óleo de soja apresentaram queda tanto em valor (-42,5%), quanto em quantidade (-34,7%) e preço médio (-12,1%). Por fim, cabe destacar as exportações do complexo sucroalcooleiro que alcançaram o montante de US$ 1,44 bilhão em 2016, ou seja, 6,7% superiores ao que foi registrado no mesmo período em 2015. Desse montante, mais de 85% foi representado pelas vendas de açúcar (US$ 1,23 bilhão e 4,2 milhões de toneladas). Em relação ao mesmo período em 2015 houve registro de aumento de 1,3% em valor e 23,3% em quantidade, apesar da queda de 17,8% do preço médio do produto. O mesmo desempenho foi observado nas exportações do álcool, isto é, ampliação em valor (+59,4%), e quantidade (+89,6%) e queda no preço (-15,9%). Destacaram-se no período as importações de pescados (US$ 246,05 milhões); trigo (US$ 148,29 milhões); papel (US$ 114,82 milhões); celulose (US$ 55,98 milhões); malte (US$ 53,87 milhões); borracha natural (US$ 43,39 milhões) e lácteos (US$ 43,12 milhões). Com exceção dos pescados e do trigo, a quantidade importada desses produtos sofreu redução, o que aliada a queda dos preços, levou à retração no valor importado dos mesmos. II.b – Blocos Econômicos e Regiões Geográficas No período, a Ásia foi o principal destino das exportações brasileiras do agronegócio, com US$ 4,69 bilhões. Com esse resultado a participação da região subiu de 33,3% para 40,1%. De modo geral, os países da região foram os que mais contribuíram para o crescimento nas exportações brasileiras de produtos agropecuários, com destaque para: China (+US$ 633,9 milhões), Japão (US$ 240,98 milhões) e Coreia (US$ 168,94 milhões).
  • 6. 6 Os países da África também se destacaram em termos de contribuição para a expansão das vendas externas do Brasil, com aumento de R$ 130,03 milhões (+16,8%) em valor. As exportações de milho e açúcar se destacaram entre os produtos que mais contribuíram para esse crescimento. II.c – Países A China foi o principal destino das exportações brasileiras do agronegócio no primeiro bimestre de 2016, somando US$ 1,52 bilhão. Desse montante, 85,5% foi representado pelas vendas de cinco produtos: soja em grãos (US$ 672,47 milhões), celulose (US$ 350,19 milhões), açúcar de cana em bruto (US$ 101,97 milhões), carne de frango in natura (US$ 91,29 milhões) e carne bovina in natura (US$ 88,07 milhões). Além dos países asiáticos ressaltados anteriormente (China, Japão e Coreia do Sul), o Egito também se destacou entre os países que mais contribuíram para o crescimento das exportações brasileiras do agronegócio. As vendas para o país passaram de US$ 194,79 milhões para US$ 321,12 milhões, ou seja, 64,9% superiores.
  • 7. 7 III – Resultados de Março de 2015 a Fevereiro de 2016 (Acumulado 12 meses) III.a – Setores do Agronegócio Nos últimos doze meses, entre março de 2015 e fevereiro de 2016, as exportações de produtos do agronegócio brasileiro atingiram o montante de US$ 89,37 bilhões, o que significou decréscimo de 6,0% em comparação aos US$ 95,04 bilhões exportados nos doze meses imediatamente anteriores. Esse valor representou 47,1% do total das vendas externas brasileiras no período. As importações do agronegócio totalizaram US$ 12,49 bilhões, com retração de 23,0% em relação a março de 2014 e fevereiro de 2015. Como resultado, o saldo da balança comercial do agronegócio no acumulado dos últimos doze meses foi de US$ 76,88 bilhões (-2,5%). Os principais setores exportadores do agronegócio no período foram: complexo soja, com 31,7% de participação; carnes, com 16,3%; produtos florestais, com 11,8%; complexo sucroalcooleiro, com 9,6%; e cereais, farinhas e preparações, com 7,3%. As exportações do complexo soja, entre março de 2015 e fevereiro de 2016, diminuíram em comparação ao período anterior de US$ 30,37 bilhões para US$ 28,37 bilhões (-6,6%). O incremento de 22,9% no quantum comercializado não foi suficiente para compensar a queda na cotação média dos produtos do setor (-24,0%). O principal produto negociado foi a soja em grãos, com a cifra de US$ 21,46 bilhões e variação negativa de 3,5% em comparação a março de 2014 e fevereiro de 2015. A quantidade embarcada atingiu o seu recorde histórico, com 55,80 milhões de toneladas (+27,3%). O preço médio do produto no mercado internacional caiu 24,2%, chegando a US$ 385 por tonelada. As vendas externas de farelo de soja recuaram 16,3% nos doze meses em razão da retração de 23,7% no preço médio do produto, totalizando US$ 5,81 bilhões. As vendas de óleo de soja cresceram em quantidade (+15,2%), mas caíram em valor (-7,9%), atingindo a cifra de US$ 1,09 bilhão. As exportações de carnes alcançaram a cifra de US$ 14,61 bilhões, o que representou queda de 13,8% em comparação ao valor comercializado nos doze meses imediatamente anteriores (US$ 16,94 bilhões). Em relação à quantidade, foram embarcadas 6,57 milhões de toneladas no período, com aumento de 4,9%. Já o preço médio caiu 17,8% e atingiu o patamar de US$ 2.224 por tonelada. O principal produto negociado no período foi a carne de frango, com 4,28 milhões de toneladas comercializadas (+7,8%) e US$ 6,97 bilhões em valor exportado (-10,9%). Ainda dentro desse subsetor, vale destacar que a comercialização de carne de frango in natura atingiu recorde em quantidade, com 3,95 milhões de toneladas. As vendas externas de carne bovina totalizaram US$ 5,78 bilhões (- 15,4%), com queda tanto no quantum negociado (-5,5%), quanto no preço médio do produto (-10,4%). As exportações de carne suína caíram 16,0% em valor, passando de US$ 1,54 bilhão para os atuais US$ 1,29 bilhão. A quantidade embarcada aumentou 23,6% no período e o preço médio passou de US$ 3.243 por tonelada para US$ 2.204 por tonelada (-32,1%). As vendas externas de carne de peru cresceram 4,8% em quantidade e atingiram a cifra de US$ 274,67 milhões nos últimos doze meses (-14,8%). Os produtos florestais aparecem na terceira colocação entre os maiores exportadores, com vendas de US$ 10,54 bilhões (+6,8%) e 19,48 milhões de toneladas comercializadas (+13,1%). O principal item negociado foi a celulose, com o recorde histórico de 12,43 milhões de toneladas embarcadas (+11,3%). Apesar do recuo de 0,3% no preço médio, houve incremento de 11,1% no valor exportado, que totalizou US$ 5,82 bilhões. As vendas de madeiras e suas obras alcançaram o patamar de US$ 2,69 bilhões (-1,6%), com 4,90 milhões de toneladas negociadas e queda de 15,4% no preço médio dos produtos desse subsetor. Em relação às vendas externas de papel, houve incremento de 16,5% em quantidade (2,16 milhões de toneladas), retração de 8,4% no preço médio e elevação de 6,7% na receita (US$ 2,02 bilhões). As exportações do complexo sucroalcooleiro decresceram de US$ 10,0 bilhões, entre março de 2014 e fevereiro de 2015, para US$ 8,62 bilhões, entre março de 2015 e fevereiro de 2016 (-13,7%), fundamentalmente por causa da queda de 19,5% no preço médio dos produtos do setor. A quantidade embarcada no período atingiu 26,47 milhões de toneladas, com incremento de 7,1% em comparação aos doze meses anteriores. O preço médio do açúcar caiu de US$ 387 para US$ 309 por tonelada (-20,1%), enquanto a quantidade comercializada cresceu 5,1%, aumento insuficiente para elevar o nível da receita de exportação, que caiu 16,0% e alcançou US$ 7,66 bilhões. O preço médio do álcool também caiu, passando de US$ 795 por tonelada para os atuais US$ 580 por tonelada (- 27,0%). As vendas em quantidade cresceram significativamente (+51,7%), possibilitando o incremento de 10,7% no valor exportado (US$ 957,56 milhões). Os cereais, farinhas e preparações ficaram na quinta colocação entre os setores do agronegócio no acumulado dos últimos doze meses, com vendas externas de US$ 6,54 bilhões e quantum comercializado de 36,82 milhões de toneladas, com incremento de 34,9% e 57,1%, respectivamente. O principal produto negociado foi o milho, com exportações de US$ 5,76 bilhões e aumento de 48,2% em comparação aos US$ 3,89 bilhões registrados
  • 8. 8 entre março de 2014 e fevereiro de 2015. A quantidade comercializada no período foi recorde da série histórica, com 34,44 milhões de toneladas, o que significou expansão de 64,4% em relação aos doze meses anteriores (US$ 20,95 milhões de toneladas). Os cinco setores do agronegócio mencionados, em conjunto, alcançaram a cifra de US$ 68,67 bilhões e obtiveram 76,8% de participação das exportações realizadas entre março de 2015 e fevereiro de 2016. No que tange às importações de produtos do agronegócio, observou-se um montante de US$ 12,49 bilhões. Os principais itens adquiridos no mercado internacional, nesse período, foram: trigo (US$ 1,17 bilhão e -30,2%); pescados (US$ 1,14 bilhão e -24,8%); papel (US$ 876 milhões e -37,1%); lácteos (US$ 399 milhões e -9,3%); e malte (US$ 390 milhões e -28,3%). III.b – Blocos Econômicos e Regiões Geográficas Em relação às exportações do agronegócio por blocos econômicos e regiões geográficas, a Ásia continuou como o principal destino dos produtos agrícolas brasileiros. As vendas para o continente asiático atingiram a marca de US$ 39,21 bilhões, o que significou incremento de 1,3% em comparação aos valores registrados entre março de 2014 e fevereiro de 2015 (US$ 38,71 bilhões). Dessa forma, a participação da Ásia nas exportações de produtos do agronegócio brasileiro passou de 40,6% para 43,7%. O segundo principal bloco de destino das exportações agropecuárias brasileiras nos últimos doze meses, a União Europeia, apresentou retração de 15,4% nas aquisições de mercadorias brasileiras, alcançando a cifra de US$ 18,06 bilhões, ante um total de US$ 21,36 bilhões nos doze meses anteriores. Com essa queda em valor, a participação da UE28 nas exportações do agronegócio brasileiro caiu de 22,4% para 20,1%, a maior retração verificada entre os blocos econômicos e regiões geográficas selecionados na Tabela 2.
  • 9. 9 III.c – Países No que se refere aos países, a China permanece como o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, com a cifra de US$ 21,91 bilhões. Em relação a ao período anterior, verificou-se expansão de 4,1% no valor exportado e crescimento da participação chinesa de 2,4 pontos percentuais, chegando a 24,5% de market share. As exportações para os Estados Unidos, segundo principal destino no acumulado dos últimos doze meses, caíram de US$ 7,04 bilhões para US$ 6,43 bilhões (-8,7%). Com essa retração, a participação norte americana nas exportações brasileiras passou de 7,4% para 7,2%. O terceiro principal destino das exportações agropecuárias brasileiras foram os Países Baixos, com US$ 5,05 bilhões, o que representou queda de 14,4% em comparação aos US$ 5,90 bilhões dos doze meses anteriores. Com isso, a participação desse parceiro comercial caiu de 6,2% para 5,7%. Em relação ao dinamismo das exportações, os principais destaques do período foram: Vietnã (US$ 2,05 bilhões e +26,4%); Irã (US$ 1,65 bilhão e +20,4%); Coreia do Sul (US$ 2,31 bilhões e +17,6%); Egito (US$ 1,90 bilhão e +12,5%); e Arábia Saudita (US$ 2,25 bilhões e +7,7%).
  • 10. 10 NOTA METODOLÓGICA A classificação de produtos do agronegócio utilizada nesta nota foi atualizada de acordo com a Resolução CAMEX Nº 94, de 8/12/2012, que alterou a Nomenclatura Comum do MERCOSUL – NCM para adaptá-la em relação às modificações do Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (SH-2012), que estabelece um método internacional para a classificação de mercadorias. A Balança Comercial do Agronegócio utiliza uma classificação dos produtos do agronegócio que reúne 2.867 NCM’s em 25 setores. Essa é a mesma classificação utilizada no AGROSTAT BRASIL - base de dados on line que oferece uma visão detalhada e atualizada das exportações e importações brasileiras do agronegócio. Mais informações da metodologia e classificação podem ser consultadas no site: agrostat.agricultura.gov.br MAPA/SRI/DPI 04/03/2016