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O misterioso TELEX  do ANTÓNIO VALENTE
Numa feliz manhã começou, Esta história que vou contar, O Arruda ao Valente telefonou, Para o Telex ir procurar…
Arruda: Olá António, bom dia, Digo-te com admiração, Onde está o Telex do GIA, Que era da informação?
Valente: Descansa que vou procurar, Estando ele em parte incerta, Mas já não o vejo a trabalhar, Desde os tempos da Humberta.
Arruda: É bom que ele apareça, Pois tenho que o embalar, E caso isso não aconteça, O Asas vai ter de o pagar.
Valente: O sótão todo já revirei,  Bem como a Estação, O Telex não encontrei, Deve ter ido no camião.
Arruda: Pagar dois mil e quinhentos, Será a vossa obrigação, Passo aí dentro de momentos, Para comprovares a situação.
 
Valente: Deve ter sido roubalheira, Ou mais uma do director, Que o enviou pá lixeira, Juntamente com o Emissor.
Arruda: Tem calma meu bom amigo, Tudo tem uma solução, O Telex virá ter contigo, De Barco ou de avião.
Depois de tudo bem falado, Descolou de Ponta Delgada, E com a ajuda do Ricardo, À SATA chegou na hora marcada.
Num caixote bem embalado, E bem pesado pois então, Estava o Telex arrumado, Para o Valente pôr a mão.
Chegou com a sua viatura, Depressa assinou o papel, E toca como gente dura, A pegar na caixa de São Miguel.
O tempo estava frio, A soprar de algum lado, Só o Ricardo viu, O Valente atrapalhado. Abriu a bagageira, E o caixote não entrou, Deitou os bancos à maneira, E então assim ele passou.
O Valente estava em brasas, Com um pouco de suor, Mas ficaria para o Asas, A parte bem pior.
Quando ao Asas chegou, Pôs o carro de traseira, Pois ele é que carregou, Com aquela brincadeira.
Estava todo descansado, E de nada desconfiava, Mas mesmo ali ao lado, A Fernanda vigiava…
Quando pegou na embalagem, Fernanda ficou a tremer, Tendo tido com coragem, “Não vá o António render”…
Pegar naquela caixa pesada, Era coisa que atrapalhava, E como o Valente não via nada, O Parece fotografava.
Pôs a caixa logo á entrada, Inocente mas satisfeito, Mal sabia o que lhe esperava, E aquilo que lhe tinham feito.
Estava o Valente na Emissão, Quando o Arruda chegou, Escondido e de máquina na mão, O Parece tudo apanhou.
De canivete a abrir, Dizia está “bem embalado”, Muito haveríamos de rir, Do que tínhamos preparado.
Estava bem acondicionado, E abria sem sobressalto, Só reparou que foi enganado, Quando o telex virou asfalto.
 
Depois de rir um bocado,  Disse de forma bem astuta, “Já fui bem enganado”, “Grandes filhos da Puta”.
Natália que já sabia, Veio rir da asneira, Tendo dito com alegria, “Caíste que nem uma ginjeira”
Era pesado Natália! Não era fácil de pegar! Grande Atleimado… Cara d`asno!
Depois de tanto trabalhar, Estava na hora de ir embora, Mas não sem antes carregar, As pedras cá pra fora.
Tem a mania que é espertinho, Brinca e goza a manhã inteira, Caiu que nem um patinho, Nesta nossa brincadeira. Ao amigo António Valente. Realização: Rui Arruda, Rui Parece e José Lopes. Colaboração – Manuel Ricardo, e Nuno Rodrigues. Textos: Rui Arruda Fotografia: Rui Parece 19-Fevereiro-2010

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  • 2. Numa feliz manhã começou, Esta história que vou contar, O Arruda ao Valente telefonou, Para o Telex ir procurar…
  • 3. Arruda: Olá António, bom dia, Digo-te com admiração, Onde está o Telex do GIA, Que era da informação?
  • 4. Valente: Descansa que vou procurar, Estando ele em parte incerta, Mas já não o vejo a trabalhar, Desde os tempos da Humberta.
  • 5. Arruda: É bom que ele apareça, Pois tenho que o embalar, E caso isso não aconteça, O Asas vai ter de o pagar.
  • 6. Valente: O sótão todo já revirei, Bem como a Estação, O Telex não encontrei, Deve ter ido no camião.
  • 7. Arruda: Pagar dois mil e quinhentos, Será a vossa obrigação, Passo aí dentro de momentos, Para comprovares a situação.
  • 8.  
  • 9. Valente: Deve ter sido roubalheira, Ou mais uma do director, Que o enviou pá lixeira, Juntamente com o Emissor.
  • 10. Arruda: Tem calma meu bom amigo, Tudo tem uma solução, O Telex virá ter contigo, De Barco ou de avião.
  • 11. Depois de tudo bem falado, Descolou de Ponta Delgada, E com a ajuda do Ricardo, À SATA chegou na hora marcada.
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  • 15. O Valente estava em brasas, Com um pouco de suor, Mas ficaria para o Asas, A parte bem pior.
  • 16. Quando ao Asas chegou, Pôs o carro de traseira, Pois ele é que carregou, Com aquela brincadeira.
  • 17. Estava todo descansado, E de nada desconfiava, Mas mesmo ali ao lado, A Fernanda vigiava…
  • 18. Quando pegou na embalagem, Fernanda ficou a tremer, Tendo tido com coragem, “Não vá o António render”…
  • 19. Pegar naquela caixa pesada, Era coisa que atrapalhava, E como o Valente não via nada, O Parece fotografava.
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  • 21. Estava o Valente na Emissão, Quando o Arruda chegou, Escondido e de máquina na mão, O Parece tudo apanhou.
  • 22. De canivete a abrir, Dizia está “bem embalado”, Muito haveríamos de rir, Do que tínhamos preparado.
  • 23. Estava bem acondicionado, E abria sem sobressalto, Só reparou que foi enganado, Quando o telex virou asfalto.
  • 24.  
  • 25. Depois de rir um bocado, Disse de forma bem astuta, “Já fui bem enganado”, “Grandes filhos da Puta”.
  • 26. Natália que já sabia, Veio rir da asneira, Tendo dito com alegria, “Caíste que nem uma ginjeira”
  • 27. Era pesado Natália! Não era fácil de pegar! Grande Atleimado… Cara d`asno!
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