1) O funcionário António Valente recebe um telefonema do colega Rui Arruda perguntando sobre o paradeiro de um telex que faltava.
2) Após procurar em vários locais, Valente recebe uma caixa pesada contendo supostamente o telex.
3) Na verdade, era uma armadilha de seus colegas que encheram a caixa com pedras apenas para pregar uma peça em Valente.
2. Numa feliz manhã começou, Esta história que vou contar, O Arruda ao Valente telefonou, Para o Telex ir procurar…
3. Arruda: Olá António, bom dia, Digo-te com admiração, Onde está o Telex do GIA, Que era da informação?
4. Valente: Descansa que vou procurar, Estando ele em parte incerta, Mas já não o vejo a trabalhar, Desde os tempos da Humberta.
5. Arruda: É bom que ele apareça, Pois tenho que o embalar, E caso isso não aconteça, O Asas vai ter de o pagar.
6. Valente: O sótão todo já revirei, Bem como a Estação, O Telex não encontrei, Deve ter ido no camião.
7. Arruda: Pagar dois mil e quinhentos, Será a vossa obrigação, Passo aí dentro de momentos, Para comprovares a situação.
8.
9. Valente: Deve ter sido roubalheira, Ou mais uma do director, Que o enviou pá lixeira, Juntamente com o Emissor.
10. Arruda: Tem calma meu bom amigo, Tudo tem uma solução, O Telex virá ter contigo, De Barco ou de avião.
11. Depois de tudo bem falado, Descolou de Ponta Delgada, E com a ajuda do Ricardo, À SATA chegou na hora marcada.
12. Num caixote bem embalado, E bem pesado pois então, Estava o Telex arrumado, Para o Valente pôr a mão.
13. Chegou com a sua viatura, Depressa assinou o papel, E toca como gente dura, A pegar na caixa de São Miguel.
14. O tempo estava frio, A soprar de algum lado, Só o Ricardo viu, O Valente atrapalhado. Abriu a bagageira, E o caixote não entrou, Deitou os bancos à maneira, E então assim ele passou.
15. O Valente estava em brasas, Com um pouco de suor, Mas ficaria para o Asas, A parte bem pior.
16. Quando ao Asas chegou, Pôs o carro de traseira, Pois ele é que carregou, Com aquela brincadeira.
28. Depois de tanto trabalhar, Estava na hora de ir embora, Mas não sem antes carregar, As pedras cá pra fora.
29. Tem a mania que é espertinho, Brinca e goza a manhã inteira, Caiu que nem um patinho, Nesta nossa brincadeira. Ao amigo António Valente. Realização: Rui Arruda, Rui Parece e José Lopes. Colaboração – Manuel Ricardo, e Nuno Rodrigues. Textos: Rui Arruda Fotografia: Rui Parece 19-Fevereiro-2010