pregacao romanos 12 9-21 honrar uns aos outros.pptx
Bimba kids 04-02-2018 - criança evangélica e o carnaval (2)
1. Igreja Metodista Central em Bauru – Ano 10 nº 320 – 04 Fevereiro 2018
http://www.expositorcristao.com.br/tirinhas/ Pinterest/
2. CRIANÇA EVANGÉLICA E O CARNAVAL
Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte
poder. Vistam toda a armadura de Deus, para
poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo, pois a
nossa luta não é contra pessoas, mas contra os
poderes e autoridades, contra os dominadores deste
mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal
nas regiões celestiais. (Efésios 6:10-12)
Está chegando mais uma daquelas delicadas datas de
nosso calendário, que param o Brasil por cinco dias: o
Carnaval. E aí começam os questionamentos e problemas para explicar aos nossos
filhos e alunos o porquê de certas coisas.
Nestas datas aumentam a pressão sobre os pais a respeito do que fazer. É praxe
entre as várias escolas públicas ou particulares formar seu bloco, comemorar essas
datas com festinhas, máscaras e fantasias e cair na folia. Aliás, este procedimento
também ocorre nas festas juninas, nas festas do halloween nas quais muitas escolas
decoram suas salas com adereços alusivos às festas. Inclusive, algumas escolas
obrigam o aluno a participar de tais festas como parte do currículo escolar, sob
pena de perda de pontos, etc.
Ocorre que no meio dessas festas, dentre outras, estão os alunos evangélicos. E aí a
coisa complica, porque tais pais, não sabendo dos direitos que têm, imaginam que
poderão sofrer retaliações e liberam com resignação seus filhos. Outro problema é
a falta de clareza bíblica e o discernimento espiritual, o que acaba induzindo os pais
a darem legalidade para as trevas.
Como um cristão deve agir diante do Carnaval? É lícito participar? De onde surgiu o
Carnaval? Essa reflexão visa nos edificar e nos livrar dos enganos de Satanás e nos
levar a viver de modo a glorificar somente a Deus.
Analisando as origens de tal festa, primeiro pagã, depois católica, não temos
dúvidas que o crente, não apenas o adulto, não deve participar de tal festa. É
mundana, devassa, corrompe a alma, destrói os relacionamentos, pois se baseia na
licenciosidade.
A televisão sem censura, incentiva a imoralidade. Nessa época cresce a violência, o
uso de drogas, bebidas alcoólicas que gera os dependentes, acentua a sensualidade
na infância, abuso infantil, sem falar do dinheiro gasto, num país que precisa
melhorar o ensino e a saúde pública. O pós-carnaval é ainda mais devastador,
quando centenas de jovens irão praticar o aborto, correndo o risco de vida. Nós
cristãos, temos muitos motivos para não comemorarmos o carnaval e entendemos
que esta é uma festa que não agrada o coração de Deus.
Dentre tantos motivos, já destacados, um dos graves é a licença dada ao chamado
Rei Momo. Quando a chave da cidade é entregue a ele, simbolicamente se torna o
dono da cidade pelos dias da festa. Sabe quem é ele? Momo é um personagem da
mitologia grega – filho do sono e da noite, deus da zombaria, do sarcasmo, da
galhofa, do delírio, da ofensa.
Então reflita: Acha possível que Jesus, o Príncipe da Paz, entregaria a chave da
nossa cidade ao deus Momo? A Bíblia diz: “Fujam da imoralidade sexual... usem o
seu corpo para a glória de Deus”. (1 Coríntios 6.18.20)
Temos muitos motivos para nos alegrar, todos os dias das nossas vidas. A nossa
alegria vem de Deus, alegria de servirmos a um Deus vivo, Justo, cheio de amor. O
carnaval é simplesmente uma festa que ofende a santidade de Deus. Temos
liberdade para tal prática, porém devemos usar nossa liberdade para que Deus seja
glorificado e não nós. Observem a orientação bíblica: “Irmãos, vocês foram
chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade
da carne” (Gálatas 5.13).
E com as crianças? São nossos filhos a quem devemos ensinar valores e princípios
bíblicos e o Carnaval não se enquadra, nem de longe, no quesito. O que fazer?
Saiba, irmão, que você está resguardado de qualquer ação que vá de encontro à
sua liberdade e à de seus filhos pela Constituição de nosso País, tanto quanto um
aluno islâmico, numa escola pública ou privada, pode se recursar a recitar o Pai
Nosso.
A escola tem o direito de fazer a festa, seu bloco, mas não pode obrigar seu filho a
participar dele, nem subtrair pontos por causa de sua ausência. A obrigação do
aluno é com a sala de aula e com o aprendizado. A menos que você ache bonitinho
sua fantasia?! É isso que você vai deixar de mais precioso para seu filho. A Bíblia em
Deuteronômio 29.29 diz que “as coisas encobertas pertencem ao Senhor, ao nosso
Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para que
sigamos todas as palavras desta lei”. Queridos pais somos os líderes chaves na vida
e no desenvolvimento espiritual dos filhos a quem o Senhor nos confiou.
A Bíblia nos orienta a pensar nas coisas de Deus e não nas coisas fruto da carne e
do desejo carnal do homem: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo
o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo que for amável,
tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor,
pensem nessas coisas” (Filipenses 4.8).
Sejamos firmes nos valores e princípios bíblicos, que são nossa regra de fé e prática,
como crentes em Jesus Cristo.
Porém, caro leitor, não se ofenda com tal reflexão, pois você tem total liberdade
para fazer o que quiser. Foi o próprio Criador que lhe concedeu tal liberdade.
Entretanto, use tal liberdade de modo que o nome do Altíssimo seja glorificado e
que a excelência da criação, que é você mesmo, desfrute de toda abundância de
vida que Jesus veio trazer, para você e sua família.
Deus abençoe àqueles e àquelas que neste período levantam a bandeira da
santidade e da glória de Deus e usam estes dias para se retirar em acampamentos,
a fim de buscar a presença de Deus, as coisas lá do alto. Deus abençoe a todos, em
nome de Jesus. Pr. Rodrigo Gasque Jordan. www.facebook.com/centralkidsipic/posts/