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Creio que é por isso que é
tão diİcil sintonizar com o
Natal: ninguém gosta de ser
o menor, o mais pequenino
da turma, ir jogar para o
lugar de guarda-redes
(especialmente se se é gor-
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E o Natal inverte toda essa
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rei; quando o torturaram
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Ninguém quer ser pequeni-
no, ninguém quer ser o
menor. Excepto Deus. Co-
mo é diİcil contemplar um
Deus assim, como é diİcil
crer num Deus assim, amar
um Deus assim, fiar-se de um Deus assim!
Quem poderá mostrar-se credível se qui-
ser sempre a úlƟma cadeira do úlƟmo bu-
raco que existe no mundo, preferindo a
companhia dos animais à dos humanos?
Como é diİcil ser-se Deus, ainda mais
Quem quer
ser pequenino?
Ano I Nº8
28 DEZEMBRO 2014
Acredito que haja quem não se encante com o Natal. E é uma pena. Porque a
beleza do Natal é o nascimento frágil do Deus forte. Não lhe conheço outra bele-
za, ou se lhe reconheço é porque são belezas que bebem da Beleza primeira:
Jesus nascido mansinho como um cordeiro!
quando se escolhe o lugar (e amar) dos
úlƟmos!
Eis-nos, irmãos e irmãs, pequeninos e cres-
cidos (Mas não deveríamos ser todos pe-
queninos como Nosso Senhor?), eis-nos de
novo a celebrar o Natal de Nosso Senhor.
Sim, Ele é Senhor. E é o Maior. Mas só é
porque escolheu ser o menor e servir-nos
como tal, como menor que nós!
Eis-nos no Natal.
No Natal não tremeu a terra nem uivaram
os cães. As ovelhas não acordaram e os
cordeiros não baliram. Os reis não caíram
dos tronos e os simples não treparam tor-
res. O Todo-poderoso nasceu menino po-
bre, frágil, a chorar e a tremer como todos
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E é isso o Natal. É isso o início da certeza
da nossa salvação. É por isso que canta-
mos. É por isso que festejamos. É por isso
que andamos alegres. Porque por mais
que andemos não chocaremos contra um
muro nem jamais morreremos esquecidos
no fundo de um buracão frio e escuro.
Chegou a Luz. Chegou o Amor. Chegou o
Calor. Despontou a Esperança. É Natal!
(Agora, podemos todos aceitar ser peque-
ninos, verdade que sim?). É Natal, chegou
o Amor.
Santa Teresa (ơnhamos de falar dela, não
é?) escreveu uns vilhancicos, isto é, um
poemilha ao esƟlo do seu tempo. Ao longo
do pequeno poemilha vai a Santa cantan-
do como a grandeza do Amor nasceu pe-
quenina, tão pequenina e tão pobre que
não ameaça ninguém. Sim, a candura do
Natal é que o Inocente tenha nascido, e
essa, precisamente essa, é a sua força:
nasceu o Inocente e contra Ele não há mal
que possa. (Ainda que possa matá-lo; mas
se O matar será o vencimento e a morte
do mal!)
Gosto, pudera se gosto, gosto muito desse
poemilha de Santa Teresa. Gosto obvia-
mente porque a determinada altura ela diz
mais ou menos assim, em tradução livre:
«Visto que Deus já é homem / já não te-
mos que temer / morramos os dois.»
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Amor já é homem! Finalmente Deus-amor
tem cidadania entre nós, Ele é um de nós.
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Mas sim, visto que Deus já é homem, pode
agora o Deus e o homem morrer em êxta-
se de amor! Morramos, pois os dois, o
homem em Deus e Deus como o Homem.
Vivamos como homens, porque ao ter de
escolher Deus preferiu ser como nós!
Feliz Natal. Novo Ano próspero. É o que a
Comunidade do Santuário do Menino Je-
sus deseja a todos os fiéis e devotos, aos
familiares e amigos, aos benfeitores e co-
laboradores. Sejamos felizes por parƟlhar
o amor que brota do coração do nosso
Deus. Já não há, portanto que temer.
Quanto me honrardesQuanto me honrardesQuanto me honrardesQuanto me honrardes
Eu vos favorecereiEu vos favorecereiEu vos favorecereiEu vos favorecerei
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