O poema reflete sobre a dificuldade de perdoar a si mesmo pelos próprios erros, apesar de saber da necessidade de exercitar o perdão diariamente. O autor pede capacidade de se perdoar e de perdoar o próximo, assim como Deus perdoa, sem apontar os erros alheios.

1. Senhor,
quero aprender a
perdoar-me!
Preciso exercitar,
diariamente,
eu sei,
mas por que insisto
em ficar me
preocupando
com fraquezas já
perdoadas
e não consigo
me esquecer que errei?
Muito pior
é ficar apontando
os erros do
amigo,
se tua
misericórdia
já o alcançou
também.
Dá-me a capacidade
de me perdoar,
diariamente,
não somente a mim,
ao meu irmão devo
perdoar,
também,
em nome de Jesus,
amém.
Autoperdão
Ivone Boechat