Oportunidade para um Observatório da Comunicação Institucional
Revista - Ética Jornalística
1. ÉTICA JORNALÍSTICA
T
odas as profissões
tem seus códigos
de ética que devem
ser seguidos a risca pelos
profissionais que atuam
em suas respectivas áreas.
Na área de Comunicação
(Jornalismo) não é difer-
ente. Chama-se, então, de
“ética jornalística” o con-
junto de regras e procedi-
mentos que o profissional
dessa área deve seguir e
respeitar.
Em sua essência, jornal-
ismo significa: “ativi-
dade profissional que
visa coletar, investigar,
analisar e transmitir pe-
riodicamente ao grande
dade no relato dos fatos,
na precisão da apuração
dos acontecimentos e por
fim, a correta divulgação
destes eventos.
Uma das normas do códi-
go de ética do jornalismo,
é a imparcialidade. É co-
mum encontrar casos de
falta de imparcialidade no
jornalismo internacional,
já que as fontes a serem
consultadas estão mais
distantes. Para que essa
norma seja cumprida, é
necessário que o jornalis-
ta se atenha a precisão
dos fatos. É de caráter de-
cisivo a pesquisa individ-
ual que um jornalista faz
para a publicação ou con-
strução de uma matéria,
independente da platafor-
ma a ser publicada.
Outro ponto a ser respei-
tado pelos profissionais
da área, é a famosa obje-
tividade. O jornalista não
deve fazer suspense ao
divulgar uma notícia, ele
não deve fazer “rodeios”.
É de interesse da grande
massa que a notícia ou in-
formação seja passada de
forma clara e direta.
O bom jornalismo é, nec-
essariamente ético. Ao
não discutir questões éti-
cas com a sociedade, que
é quem sustenta toda a
logística do jornalismo, a
mídia perde valor e credi-
bilidade.
Lembrando também, que
um dos fatores que con-
duz o jornalista, enquanto
profissional, é o tamanho
da sua credibilidade. A
credibilidade o acom-
panhará onde for, é o que
vende o seu trabalho.
É importante lembrar que
o jornalista não tem a
função de saber de tudo,
público, ou a segmentos
dele, informações da atu-
alidade, utilizando veícu-
los de comunicação”. Ou
seja, é papel do jornalista
atender ao direito funda-
mental do cidadão à in-
formação. Além disso, o
jornalista deve sempre se
comprometer com a ver-
PLÁGIO
O perigo do plá-
gio pautado no
seguimento do
códgo de ética
do jornalísmo.1
Texto : Gabriel Lopes
Diagramação: Railan Vilas
RailanSiva/FredericoNovaes
Railan Siva / Frederico Novaes
03 DE NOVEMBRO, 2015 veja 03 DE NOVEMBRO, 2015 veja
2. e sim a função de desco-
brir. Ou seja, é de vital
importância o cultivo de
fontes realizado pelo jor-
nalista, mantendo a dis-
tância profissional.
A prática jornalística tem
também uma função mui-
to importante nos regimes
democráticos. Deve fis-
calizar os poderes públi-
cos e privados e garantir
que as relações sociais,
políticas e econômicas
sejam transparentes. Sen-
do assim, a imprensa e a
mídia são chamadas de
“Quarto Poder”.
O Código de Ética dos
Jornalistas Brasileiros
está em vigor desde 1987,
após ser aprovado no
Congresso Nacional dos
Jornalistas. É comum os
veículos de comunicação
terem um profissional da
área jurídica para adaptar
os textos que possam di-
PLÁGIO
famar, caluniar e injuriar
pessoas. Processos judi-
ciais são caros, portanto,
os veículos de comuni-
cação tomam essa medida
para evitar possíveis pre-
juízos.
Parece estarmos vivendo
numa “redoma de vidro”,
em que a ética do jor-
nalista em si por vezes
tem de ser deixada para
trás, a fim de o jornalista
não se ariscar a perder o
emprego ou por medo de
simplesmente não aca-
tar a “ética” do veículo a
que se trabalha. E é jus-
tamente nesta “ética” do
veículo que se encontram
os interesses escusos que
geralmente caminham
em sentido contrário ao
Código de Ética que rege
a conduta moral e legal
do jornalista.
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