A exposição Revelações compara fotografias de fotógrafos lambe-lambes retratando seu trabalho com obras de arte contemporânea que se apropriam de retratos antigos. A ideia é mostrar como artistas transformam retratos comuns em arte através de procedimentos analógicos e digitais e operações como ampliação, montagem e iluminação.
More than Just Lines on a Map: Best Practices for U.S Bike Routes
Revelações: Lambe-lambes e artistas contemporâneos
1. ARTE: CRÍTICA CURADORIA
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Profa. Dra. Vitória Daniela Bousso
Profa. Dra. Renata Motta
Revelações
2. Revelações
A EXPOSIÇÃO
ESPAÇO EXPOSITIVO
COLEÇÃO LAMBE-LAMBE | JOSÉ FERNANDES TEIXEIRA FILHO; MÁRCIO LUCAS G. MAZZA
OS FOTÓGRAFOS
AS MÁQUINAS E SEUS COMPONENTES
O “PONTO” DE TRABALHO
O CLIQUE
A REVELAÇÃO
FLAGRANTES
O PRODUTO FINAL
ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS
ALESSANDRA SANGUINETTI
ARNAUD MAGGS
CHRISTIAN BOLTANSKI
CINDY SHERMAN
DIANE ARBUS
MESTRE JÚLIO SANTOS; LUIZ SANTOS
ROSANA PAULINO
ROSANGELA RENNÓ
SIEGBERT FRANKLIN
TONHO CEARÁ
VÍRGINIA DE MEDEIROS
MONTAGEM
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
3. A Exposição
Revelações coloca fotografias que mostram a ação e o resultado
do trabalho dos fotógrafos “lambe-lambes” lado a lado com obras
de arte contemporânea que se apropriam de retratos
antigos, muitas vezes realizados apenas com o propósito de um
registro, para alçá-las a um plano artístico. A ideia é permitir que o
público se aperceba dos procedimentos e das operações que os
artistas contemporâneos utilizam para transformar um retrato
comum em arte. Os procedimentos vão desde o analógico até o
digital. Já as operações incluem, entre outras, a ampliação
exagerada, a montagem em suportes diversos e a iluminação
desenhada especialmente para criar um efeito de estranhamento.
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
4. Espaço Expositivo
Foi escolhido o Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, pelo
acesso através da Profa. Dra. Vitória Daniela Bousso, diretora executiva
do mesmo.
2˚ PAVIMENTO DO MIS-
SP
Vasculhando o acervo, chegou-se a um ponto de partida para o projeto: a Coleção Lambe-
Lambe, que traz registros dessa profissão hoje quase inexistente.
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
5. Coleção Lambe-Lambe
AUTORES José Fernandes Teixeira Filho
Márcio Lucas G. Mazza
ANO 1973-1989
PROCEDÊNC Acervo MIS
IA
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
11. A máquina e seus
componentes
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
12. A máquina e seus componentes
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
13. A máquina e seus componentes
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
14. O “ponto” de trabalho
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
15. O “ponto” de trabalho
PRAÇA RAMOS DE AZEVEDO MUSEU DO JARDIM DA
IPIRANGA LUZ
PRAÇA DOM JOSÉ GASPAR LARGO DA CONCÓRDIA PARQUE DOM PEDRO II
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
28. Flagrantes
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
29. Flagrantes
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
30. Flagrantes
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
31. Flagrantes
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
32. O produto final
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
33. O produto final
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
34. O produto final
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
35. O produto final
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
36. O produto final
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
37. O produto final
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
38. O produto final
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
39. O produto final
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
40. O produto final
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
41. O produto final
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
42. O produto final
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
43. Artistas Contemporâneos
ALESSANDRA SANGUINETTI
ARNAUD MAGGS
CHRISTIAN BOLTANSKI
CINDY SHERMAN
DIANE ARBUS
MESTRE JÚLIO SANTOS; LUIZ SANTOS
ROSANA PAULINO
ROSANGELA RENNÓ
SIEGBERT FRANKLIN
TONHO CEARÁ
VÍRGINIA DE MEDEIROS
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
44. Alessandra Sanguinetti
Sanguinetti viveu, dos dois aos 35 anos de idade, em Buenos
Aires. Seu trabalho fotográfico focaliza personagens que habitam
o entorno remoto e rural daquela cidade.
Fazendeiros, trabalhadores e animais povoam pesquisas
continuadas em que a artista documenta cenas enigmáticas e
extraordinárias.
Foi no decorrer desse processo que conheceu Guillermina e
Belinda, primas cujas vidas acompanhou e registrou desde a
pré-adolescência. Sanguinetti retrata seus desejos e
metamorfoses identitárias a partir da encenação lúdica e
cotidiana de cenas e fantasias transformistas e misteriosas.
Las aventuras de Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños
A série Las aventuras de Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños é composta por
imagens fotográficas doces, ternas, estranhas e eminentemente narrativas, que cristalizam um
imaginário infantil mesmo quando acompanham ritos de passagem à vida adulta. As situações
subjetivas e poéticas propostas para Guille e Belinda aproximam-se dos universos literários de Julio
Cortázar, Lewis Carroll e William Shakespeare. Suas imagens fazem referência às iconografias
romântica, simbólica e vitoriana, ao mesmo tempo em que citam gêneros convencionais da
representação popular e vivencial latino-americana.
FONTE: SITE DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
45. Las aventuras de Guille y Belinda y el
Alessandra Sanguinetti enigmático significado de sus sueños
76,2 x 76,2 cm
Fujiflex print
Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de
Arte, Buenos Aires
Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico significado Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico
de sus sueños [As aventuras de Guille e Belinda e o significado de sus sueños [As aventuras de Guille e
enigmático significado de seus sonhos] - El collar [O colar] Belinda e o enigmático significado de seus sonhos] - La
1999 novia [A noiva]
2000
FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
46. Las aventuras de Guille y Belinda y el
Alessandra Sanguinetti enigmático significado de sus sueños
76,2 x 76,2 cm
Fujiflex print
Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de
Arte, Buenos Aires
Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico
significado de sus sueños [As aventuras de Guille e significado de sus sueños [As aventuras de Guille e
Belinda e o enigmático significado de seus sonhos] – Belinda e o enigmático significado de seus sonhos] –
Madonna [Madona] Ofélias [Ofélias]
2001 2002
FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
47. El devir de sus dias
Alessandra Sanguinetti [O devir de seus dias]
76,2 x 76,2 cm
Fujiflex print
Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de
Arte, Buenos Aires
El devir de sus dias [O devir de seus dias] – La Cosa El devir de sus dias [O devir de seus dias] – Madre [Mãe]
Real [A Coisa Real] 2007
2005
FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
48. El devir de sus dias
Alessandra Sanguinetti [O devir de seus dias]
76,2 x 76,2 cm
Fujiflex print
Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de
Arte, Buenos Aires
El devir de sus dias [O devir de seus dias] – Sin Titulo El devir de sus dias [O devir de seus dias] – El tiempo
[Sem título] vuela [O tempo voa]
2004 2005
FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
49. Arnaud Maggs
Arnaud Maggs (nascido em 1926) é um artista e fotógrafo
Canadense. Nascido em Montreal, ele vive em Toronto. Maggs é
mais conhecido por retratos austeros dispostos em arranjos do tipo
grade.
Após trabalhar como designer gráfico, Maggs virou-se para a
fotografia comercial na década de 1960. Com 47 anos, ele decidiu
se tornar um artista visual concentrando-se em fotografia e
conceitualismo e centrando-se em coisas como avisos de morte e
as marcas que documentam o trabalho infantil nas fábricas têxteis
64 Portrait Studies
francesas.
Seu título é enganador, pois, embora a imagem central em cada fotografia seja a cabeça de um ser
humano, retratos certamente não é a intenção percebida. Talvez os indivíduos fotografados
estivessem sujeitos à olhar a câmera, mas elas não são o tema do trabalho. No entanto, tomando
como definir um tema de recursos humanos, cada fotografia pontua corajosamente a essa divisão
entre o sujeito da câmera e o assunto do final pedaço da imagem múltipla. É uma divisão que é
reiterada na apresentação dos retratos como dípticos. Há um tiro frontal e um perfil de cada um dos
32 rostos na exposição. Em cada par, cada fotografia parece completamente incompatível com a sua
companheira, mas eles são da mesma pessoa. A construção da obra, tanto de forma horizontal e um
eixo vertical (os pares estão ligados verticalmente em uma grade de quatro linhas de 16 fotografias
cada) enfatiza a qualidade da investigação científica, ao fazer evidente a divergência fundamental
entre o todo e partes.
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
50. Arnaud Maggs
64 Portrait Studies
1976-1978
40,2 x 40,2 cm cada
64 fotogafias em preto e
branco; impressão em
gelatina de prata
Canadian Museum of
Contemporary
Photography; Susan
Hobbs Gallery
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
51. Christian Boltanski
Escultor, fotógrafo, pintor e diretor francês.
Autodidata, começou a pintar em 1958 mas só começou a
ter reconhecimento no final dos anos 60, com curtas avant-
garde e com a publicação de cadernos em que ele aceitou
sua infância. A combinação desses trabalhos que misturam
fatos reais e ficcionais tanto de sua vida quanto de outras
pessoas continuou central em sua arte. Além de apresentar
seus assemblages com fotografias documentais tiradas de
seu contexto original, nos anos 70 ele também experimentou
criativamente com a produção de objetos em clay e a partir
de materias não usuais como açúcar and ataduras de gaze.
Lumiéres Zeyt
FONTE: MOMA.ORG PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
52. Christian Boltanski Lumiéres
Lumières [Luzes]
2000
236,2 x 205,7 cm
46 lâmpadas azuis, 1 fotografia em preto e
branco
Marian Goodman Gallery
Lumières [Luzes]
2000
350,5 x 320 cm
48 lâmpadas verdes, 3 fotografias em preto e
branco
Marian Goodman Gallery
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
53. Christian Boltanski Lumiéres
Lumières [Luzes]
2000
255,3 x 177,8 cm
96 lâmpadas verdes; 3 fotografias em preto e
branco
Marian Goodman Gallery
Lumières [Luzes]
2000
147,3 x 165,1 cm
79 lâmpadas vermelhas, 1 fotografia em preto e
branco
Marian Goodman Gallery
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
54. Christian Boltanski Lumiéres
Lumières [Luzes]
2000
373,4 x 469,9 cm
5 grupos de 12 lâmppadas azuis,
5 fotografias em preto e branco
Marian Goodman Gallery
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
55. Christian Boltanski Lumiéres
Lumières [Luzes]
2000
221 x 129,5 cm
48 lâmpadas azuis, 1 fotografia em preto e
branco
Marian Goodman Gallery
Lumières [Luzes]
2000
173,4 x 345,4 cm 36 lâmpadas
vermelhas, 3 fotografias em preto e
branco
Marian Goodman Gallery
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
56. Christian Boltanski Zeyt
Cada stand mostra uma única
pessoa, de um lado como uma
criança, do outro lado como um
adulto.
Zeyt
2001
190 x 40 x 45 x cm
Instalação, 16 fotografias em suporte de
aço
Kewening Galerie
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
57. Cindy Sherman
Cindy Sherman (Glen Ridge, 19 de janeiro de 1954) é uma
fotógrafa e diretora de cinema norte-americana, mais conhecida
por seus auto-retratos conceituais. Ela atualmente reside e
trabalha em Nova Iorque. Através de um número diversos de
trabalhos, Sherman levantou questões importantes e
desafiadoras sobre o papel e a representação das mulheres na
sociedade, a mídia e a natureza da criação de arte.
Começou a estudar pintura num colégio universitário em Nova
Iorque, onde se tornou conhecida por sair à rua vestida como
Lucille Ball, como forma de escape para os seus momentos de
maioria das suas pinturas depressão. A
eram auto-retratos e reproduções de fotografias que retirava de
revistas.
Começa a fotografar em 1977, produzindo uma série de imagens a preto e branco
intituladas "Untitled Film Still". Cindy Sherman fotografava-se incorporando vários
estereótipos femininos, inspirada por filmes da série B dos anos 50. Foi nesta época que
começou a fotografar a cores, produzindo imagens de grande dimensão concentrando-se na
iluminação e na expressão facial.
Os trabalhos de Cindy Sherman encontram-se em exibição em vários museus de todo o
Mundo e recentemente foi lhe atribuída uma bolsa pela MacArthur Foundation. O seu
primeiroIKIPEDIA.ORG; INFOPEDIA.PT
FONTES: W filme, "Office Killer", data de 1997. PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
58. Cindy Sherman
Sem título [Mulher sentada com janela ao
fundo]
2008
163,8 x 147,3 cm
Fotografia colorida
Metro Pictures Gallery
Mulher com vestido de verão
2003
76,2 x 50,8 cm
Fotografia colorida
Metro Pictures Gallery
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
59. Cindy Sherman
Sem título, 475 [Duas mulheres num salão de
festas]
2008
219,2 x 181,6 cm
Fotografia colorida
Gagosian Gallery
Sem título, 473 [Mulher com casaco de pele]
2008
178,3 x 152,4 cm
Fotografia colorida
Gagosian Gallery
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
60. Cindy Sherman
Sem título [Mulher com luzes coloridas ao fundo]
2008
154,3 x 122,6 cm
Fotografia colorida
Metro Pictures Gallery
Sem título, 468 [Mulher com prédio ao fundo]
2008
178,3 x 137,2 cm
Fotografia colorida
Gagosian Gallery
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
61. Diane Arbus
Diane Arbus (nascida em março de 1923 e falecida em julho de
1972), fotógrafa e escritora norte-americana famosa por seus
retratos em preto e branco de pessoas
marginalizadas, excêntricas e portadoras de deficiências físicas
e mentais (anões, gigantes, travestis, nudistas, artistas de
circo). Arbus foi a primeira fotógrafa norte-americana a exibir
seu trabalho na Bienal de Veneza.
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
62. Diane Arbus
Identical Twins, Roselle, N.J.
[Gêmeas idênticas, Roselle, New Jersey]
1967
37,5 x 38,6 cm
Fotografia em preto e branco
Tate Gallery
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
63. Diane Arbus
Untittled
[Sem título - Duas anãs de chapéu na rua]
1970-1971
36,9 x 36,6 cm
Fotografia em preto e branco
Tate Gallery
Tattooed Man at a Carnival, Md
[Homem tatuado no parque de
diversões, Maryland]
1970
36,8 x 37,1 cm
Fotografia em preto e branco
Tate Gallery
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
64. Diane Arbus
A young Brooklyn family going for a Sunday outing
[Jovem família do Brooklyn sainda para um
passeio dominical, N.Y.C]
1966
38,8 x 37,3 cm
Fotografia em preto e branco
Tate Gallery
Mexican dwarf in his hotel room, N.Y.C
[Anão mexicano no seu quarto de
hotel, N.Y.C]
1970
38,2 x 36,9 cm
Fotografia em preto e branco
Tate Gallery
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
65. Diane Arbus
Masked Woman in a Wheelchair, Pa
[Mulher mascarada numa cadeira de
rodas, Pensilvânia]
1970
37,8 x 37,2 cm
Fotografia em preto e branco
Tate Gallery
A Jewish Giant at Home with his Parents in the
Bronx, N.Y.
[Gigante judeu em casa com seus pais no
Bronx, NovaYork]
1971
38,6x 38,4cm
Fotografia em preto e branco
Tate Gallery
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
66. Diane Arbus
Russian Midget Friends in a Living Room on
100th Street, N.Y.C.
[Anões russos numa sala de estar na 100th
Street, N.Y.C.]
1693
37,1 x 37,7 cm
Fotografia em preto e branco
Tate Gallery
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
67. Mestre Júlio Santos e Luiz Santos
Mestre Júlio é um fotopintor, profissão muito comum no começo do
século XX, tempo em que a fotografia ainda precisava da ajuda de
um colorista-pintor para complementar a imagem preto e branca.
Com o advento da fotografia digital, poderia se pensar que o oficio
da fotopintura acabaria de vez e ficaria na memoria dos saudosistas.
Apesar das dificuldades, Mestre Júlio não desistiu e, com a ajuda da
filha, resolveu a tecnologia digital para transformar o negócio da
fotopintura. “Mantive as características estéticas da fotografia
colorizada, mas hoje uso o Photoshop, scanners e outros programas
e equipamentos de captação e tratamento de imagem
disponíveis”, detalha Mestre Júlio.
Fotopintura Contemporânea
O termo fotopintura contemporânea foi criado pelo artista Luiz Santos, que idealizou o
projeto e o propôs a Julio, em setembro de 2009. De lá até os dias de hoje, criaram a
seqüência de 25 retratos dos pacientes do hospital psiquiátrico Ulisses Pernambucano, no
Recife.
Imediatamente após serem tomados por Luiz Santos, os retratos seguiram para Julio
que, auxiliado por algumas poucas informações sobre os perfis dos retratados, realizou a
sua livre intervenção, quando lançou mão de toda a sua experiência de cinco décadas de
fotopintura tradicional.
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
68. Fotopintura Contemporânea
Mestre Júlio Santos 2009-2011
e Luiz Santos 18 x 24 cm cada
6 fotografias em papel Hannemuller, moldura barroca e vidro antirreflexo
Galeria PELigro
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
69. Fotopintura Contemporânea
Mestre Júlio Santos 2009-2011
e Luiz Santos 18 x 24 cm cada
6 fotografias em papel Hannemuller, moldura barroca e vidro antirreflexo
Galeria PELigro
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
70. Fotopintura Contemporânea
Mestre Júlio Santos 2009-2011
e Luiz Santos 18 x 24 cm cada
6 fotografias em papel Hannemuller, moldura barroca e vidro antirreflexo
Galeria PELigro
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
71. Rosana Paulino
Artista plástica e educadora. Em sua obra investiga questões
ligadas a gênero e etnia, notadamente as que envolvem a situação
social da mulher negra no Brasil. Atualmente é doutoranda em
Artes Plásticas, modalidade Poéticas Visuais, pela Universidade de
São Paulo (ECA/USP).
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
72. Rosana Paulino
Parede da memória
1994
8 x 8 x 3 cm cada
Fotografias em
tecido
Galeria Virgílio
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
73. Bastidores (Embroidery frames)
Rosana Paulino 1997
Diâmetro de 30 cm
Imagem transferida; tecido; linha de costura
Galeria Virgílio
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
74. Rosângela Rennó
Rosângela Rennó Gomes (Belo Horizonte-MG, 1962) é uma
artista intermídia e fotógrafa. Formada em arquitetura pela
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, em 1986, e em
Artes Plásticas pela Escola Guignard, em 1987.
No final da década de 1980 cria suas primeiras obras, que tem
como base fotografias de álbuns de família. Entre 1991 e
1993, integra o Visorama, grupo de estudos de arte
contemporânea.
discussões acerca da Em suas da imagem. Realiza trabalhos e instalações, fotos 3 x
natureza fotografias, objetos, vídeos com base em a artista
4, produzidas em estúdios populares. Em 1992, inicia o projeto Arquivo Universal, um
aborda
banco de dados virtual, composto por trechos de textos jornalísticos, que contêm
referências a imagens fotográficas. Em paralelo, trabalha com fotografias obtidas em
arquivos públicos e privados, como as imagens de presos do extinto Departamento de
Medicina e Criminologia, pertencentes ao Museu Penitenciário Paulista.
FONTE: ITAUCULTURAL.ORG.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
75. Rosângela Rennó
Carrazeda + Cariri
Carrazeda + Cariri é composta por cinco conjuntos de retratos feitos com a técnica da fotopintura
pelas mãos de Mestre Julio de Fortaleza e outros quatro pintores da região do Cariri no Ceará. No
resgate de mais uma técnica e uso da fotografia, Rennó solicita aos cinco artistas populares que
pintem os mesmos retratados, formando galerias onde ficam evidentes as diferenças entre eles.
Rennó escolheu para esta série homens de Carrazeda, um vilarejo em Portugal onde não há
mulheres suficientes para eles se casarem. A partir de sites e blogs estas pessoas divulgam a
situação do local para atrair futuras esposas.
Série Vulgo
Série composta de imagens realizadas a partir de negativos que fazem parte do acervo do Museu
Penitenciário de São Paulo.
FONTES: DOBRASVISUAIS.WORDPRESS.COM; PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
76. Carrazeda + Cariri | Galeria Abdom
Rosângela Rennó 2009
40 x 30 cm cada
18 fotografias por conjunto em papel de prata/gelatina, pintadas com pastel
seco [políptico composto por 36 peças]
Galeria Vermelho
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
77. Carrazeda + Cariri | Galeria Mestre Demontier
Rosângela Rennó 2009
40 x 30 cm cada
18 fotografias por conjunto em papel de prata/gelatina, pintadas com pastel
seco [políptico composto por 36 peças]
Galeria Vermelho
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
78. Cerimônia do Adeus – Grupo 2
Rosângela Rennó 1997-2003
50 x 68 cm cada
4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico
Galeria Vermelho
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
79. Cerimônia do Adeus – Grupo 3
Rosângela Rennó 1997-2003
50 x 68 cm cada
4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico
Galeria Vermelho
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
80. Cerimônia do Adeus – Grupo 4
Rosângela Rennó 1997-2003
50 x 68 cm cada
4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico
Galeria Vermelho
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
81. Cerimônia do Adeus – Grupo 10
Rosângela Rennó 1997-2003
50 x 68 cm cada
4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico
Galeria Vermelho
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
82. Série Vulgo
Rosângela Rennó 1997-2003
50 x 68 cm cada
4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico
Galeria Vermelho
< Número
Twister >
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
83. Série Vulgo
Rosângela Rennó 1997-2003
50 x 68 cm cada
4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico
Galeria Vermelho
< Scar
Three roles >
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
84. Série Vulgo
Rosângela Rennó 1997-2003
50 x 68 cm cada
4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico
Galeria Vermelho
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
85. Rosângela Rennó
Parede cega
2000
169 x 104 x 9 cm
Fotografia pintada sobre painel em MDF, espuma e
lycra
Galeria Vermelho
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
86. Siegbert Franklin
Nasceu em Fortaleza (CE) em 1957. É pintor, desenhista e
gravador. Trabalha com instalações e multimídia, computação
gráfica e infogravura.
Retratos de Família
Retratos de Família é um trabalho em processo, que ao longo dos anos vem sendo sedimentado com
mais memórias e histórias para contar. Pretendendo divulgar o resultado de uma longa caminhada de
estudos e impressões, propondo a partir do mundo imaginário e do subjetivo, uma resposta para as
questões já tão estudadas sobre o que define nossa identidade.
Usando sobreposições de imagens fotográficas tiradas de entes queridos, parentes ou
desconhecidas, aplicadas sobre pinturas, tecidos, objetos, cartas, poemas, Siegbert tenta traçar a
essência de nossa formação, a memória coletiva que temos de família. História, cultura, etnias se
confundem num só trabalho, nessas fotografias, Siegbert tenta alcançar no espectador o cerne de
nossa individualidade através da consciência de que também somos um pouco do outro.
FONTE: CONFOTO.ART.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
87. Retratos de Família
Siegbert Franklin 2007
33 x 24
Colagem digital, técnica mista
MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
88. Retratos de Família
Siegbert Franklin 2007
33 x 24
Colagem digital, técnica mista
MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
89. Retratos de Família
Siegbert Franklin 2007
33 x 24
Colagem digital, técnica mista
MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
90. Retratos de Família
Siegbert Franklin 2007
33 x 24
Colagem digital, técnica mista
MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
91. Retratos de Família
Siegbert Franklin 2007
33 x 24
Colagem digital, técnica mista
MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
92. Tonho Ceará
Tonho Ceará , pseudônimo de Antonio Monteiro Gois, nasceu em
Juazeiro do Norte (CE) e é fotógrafo desde os 17 anos. Saiu de
lá em 1977, direto para Recife (PE), sozinho, com o intuito de
trabalhar e morar numa cidade grande, que oferecesse mais
oportunidades.
Instalou sua câmera na Praça Dom Vital, ao lado do Mercado de
São José, na época meca da fotografia popular em
Pernambuco, no bairro de mesmo nome, no Recife, principal
local da capital a abrigar o ofício de lambe-lambe.
A Volta do Lambe-Lambe
O projeto A Volta do Lambe-Lambe foi patrocinado pelo Programa BNB de Cultura. Consistiu em
realizar viagens entre o Recife e a cidade de Juazeiro do Norte (CE), fotografando o
povo, gratuitamente, com uma câmera lambe-lambe. Os retratos foram tirados pelo fotógrafo popular
Tonho Ceará, nascido no Juazeiro do Norte e mudado para o Recife há mais de trinta anos.
A idéia, a elaboração do projeto, bem como a direção, foi de Luiz Santos, fotógrafo e videomaker
pernambucano. Ao longo das viagens, além de fotografar a ação do retratista, Luiz Santos produziu
uma vasta documentação fotográfica e produziu o documentário curta-metragem cinema de dois
tões, além da mostra O Mundo Real é uma Fotografia, no Museu da Cidade do Recife.
FONTES: CONFOTO.ART.BR; PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
93. A Volta do Lambe-Lambe
Tonho Ceará 2006-2008
40 x 30 cm cada
10 fotografias em preto e branco (P&B)
Prêmio Porto Seguro de Fotografia
FONTE: CONFOTO.ART.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
94. A Volta do Lambe-Lambe
Tonho Ceará 2006-2008
40 x 30 cm cada
10 fotografias em preto e branco (P&B)
Prêmio Porto Seguro de Fotografia
FONTE: CONFOTO.ART.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
95. A Volta do Lambe-Lambe
Tonho Ceará 2006-2008
40 x 30 cm cada
10 fotografias em preto e branco (P&B)
Prêmio Porto Seguro de Fotografia
FONTE: CONFOTO.ART.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
96. A Volta do Lambe-Lambe
Tonho Ceará 2006-2008
40 x 30 cm cada
10 fotografias em preto e branco (P&B)
Prêmio Porto Seguro de Fotografia
FONTE: CONFOTO.ART.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
97. A Volta do Lambe-Lambe
Tonho Ceará 2006-2008
40 x 30 cm cada
10 fotografias em preto e branco (P&B)
Prêmio Porto Seguro de Fotografia
FONTE: CONFOTO.ART.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
98. Vírginia de Medeiros
Virginia de Medeiros nasceu em Feira de Santana (BA), em
1973, e formou-se em artes visuais na Universidade Federal da
Bahia (UFBA), onde concluiu mestrado em 2002. No ano
seguinte, foi contemplada com a Bolsa Vitae de Artes, em São
Paulo, pelo projeto As Dobraduras da Matéria: uma Poética do
Metamorfismo no Corpo das Travestis. Atua principalmente em
fotografia, e suas obras têm, muitas vezes, cunho de pesquisa
antropológica. Vive e trabalha em Salvador.
Quem passar por cima verá
A artista vem juntando fotografias publicadas em revistas especialistas em relatar o cotidiano
glamourizado de personalidades celebradas pelos meios de comunicação de massa, sobretudo em
uma coluna determina da revista Caras, onde são apresentas fotos de corpo inteiro de
atrizes, cantores, etc. A artista, interessada em identificar e problematizar os estereótipos da imagem
da mulher no campo social, num segundo momento, comparou essas fotos com outras de um antigo
arquivo pessoal de retratos onde ela mesma aparecia em poses muito semelhantes àquelas da
revista.
Após ampliar essas imagens por meio de fotocopias em preto-e-branco, a artista seleciona cada uma
delas, enfatizando algumas partes das fotos. Essas partes são transferidas para lajotas de cimento
que, após receberam as imagens, são instaladas no chão. Nesse processo de instalação, a artista
mostra derivações de um mesmo conceito estratificado de mulher.
Dispostas no chão, tomando toda a extensão do espaço dedicado ao fluxo do público, a artista obriga
o visitante a caminhar sobre sua intervenção.
FONTE: ITAUCULTURAL.ORG.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
99. Vírginia de Medeiros
Quem passar por cima verá
2002
30 x 30 cm cada
Tonner sobre placa de concreto pré-moldada
Cortesia da artista
FONTE: ITAUCULTURAL.ORG.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
100. Montagem
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
101. Montagem
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
102. Montagem
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
103. Revelações
ARTE: CRÍTICA CURADORIA
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Profa. Dra. Vitória Daniela Bousso
Profa. Dra. Renata Motta
1˚ SEMESTRE/2011
02/05/2011