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ARTE: CRÍTICA          CURADORIA
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
 Profa. Dra. Vitória Daniela Bousso
 Profa. Dra. Renata Motta




                                      Revelações
Revelações
A EXPOSIÇÃO
   ESPAÇO EXPOSITIVO
COLEÇÃO LAMBE-LAMBE | JOSÉ FERNANDES TEIXEIRA FILHO; MÁRCIO LUCAS G. MAZZA
   OS FOTÓGRAFOS
   AS MÁQUINAS E SEUS COMPONENTES
   O “PONTO” DE TRABALHO
   O CLIQUE
   A REVELAÇÃO
   FLAGRANTES
   O PRODUTO FINAL
ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS
   ALESSANDRA SANGUINETTI
   ARNAUD MAGGS
   CHRISTIAN BOLTANSKI
   CINDY SHERMAN
   DIANE ARBUS
   MESTRE JÚLIO SANTOS; LUIZ SANTOS
   ROSANA PAULINO
   ROSANGELA RENNÓ
   SIEGBERT FRANKLIN
   TONHO CEARÁ
   VÍRGINIA DE MEDEIROS

MONTAGEM

                                                         PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
A Exposição

Revelações coloca fotografias que mostram a ação e o resultado
do trabalho dos fotógrafos “lambe-lambes” lado a lado com obras
de arte contemporânea que se apropriam de retratos
antigos, muitas vezes realizados apenas com o propósito de um
registro, para alçá-las a um plano artístico. A ideia é permitir que o
público se aperceba dos procedimentos e das operações que os
artistas contemporâneos utilizam para transformar um retrato
comum em arte. Os procedimentos vão desde o analógico até o
digital. Já as operações incluem, entre outras, a ampliação
exagerada, a montagem em suportes diversos e a iluminação
desenhada especialmente para criar um efeito de estranhamento.




                                              PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Espaço Expositivo

        Foi escolhido o Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, pelo
        acesso através da Profa. Dra. Vitória Daniela Bousso, diretora executiva
        do mesmo.




2˚ PAVIMENTO DO MIS-
SP


        Vasculhando o acervo, chegou-se a um ponto de partida para o projeto: a Coleção Lambe-
        Lambe, que traz registros dessa profissão hoje quase inexistente.


                                                                         PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Coleção Lambe-Lambe
  AUTORES José Fernandes Teixeira Filho
          Márcio Lucas G. Mazza

      ANO 1973-1989

PROCEDÊNC Acervo MIS
        IA




                                          PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Os fotógrafos lambe-lambes


                    PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Os fotógrafos lambe-lambes




MITSURO WAKASA                   ANTÔNIO PEINADO
                                      PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Os fotógrafos lambe-lambes




 RIBAS




                         ARI




 MIGUE
 L
                               PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Os fotógrafos lambe-lambes




MAXIMILIANO            WALDEMAR




              FEFÉ                              MORENO

                                  PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Os fotógrafos lambe-lambes




LUÍS              GARCIA                     PEDRO




MARQUE            JÚLIO                     JOSÉ
S
                             PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
A máquina e seus
   componentes

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A máquina e seus componentes




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A máquina e seus componentes




                               PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
O “ponto” de trabalho


                        PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
O “ponto” de trabalho




PRAÇA RAMOS DE AZEVEDO   MUSEU DO                   JARDIM DA
                         IPIRANGA                   LUZ




PRAÇA DOM JOSÉ GASPAR    LARGO DA CONCÓRDIA         PARQUE DOM PEDRO II

                                              PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
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A revelação


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A revelação




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A revelação




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Flagrantes


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O produto final


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O produto final




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O produto final




                  PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Artistas Contemporâneos
 ALESSANDRA SANGUINETTI
 ARNAUD MAGGS
 CHRISTIAN BOLTANSKI
 CINDY SHERMAN
 DIANE ARBUS
 MESTRE JÚLIO SANTOS; LUIZ SANTOS
 ROSANA PAULINO
 ROSANGELA RENNÓ
 SIEGBERT FRANKLIN
 TONHO CEARÁ
 VÍRGINIA DE MEDEIROS




                                    PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Alessandra Sanguinetti

                                        Sanguinetti viveu, dos dois aos 35 anos de idade, em Buenos
                                        Aires. Seu trabalho fotográfico focaliza personagens que habitam
                                        o     entorno     remoto       e      rural   daquela     cidade.
                                        Fazendeiros, trabalhadores e animais povoam pesquisas
                                        continuadas em que a artista documenta cenas enigmáticas e
                                        extraordinárias.

                                        Foi no decorrer desse processo que conheceu Guillermina                   e
                                        Belinda, primas cujas vidas acompanhou e registrou desde                  a
                                        pré-adolescência. Sanguinetti retrata seus desejos                        e
                                        metamorfoses identitárias a partir da encenação lúdica                    e
                                        cotidiana de cenas e fantasias transformistas e misteriosas.

 Las aventuras de Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños
   A série Las aventuras de Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños é composta por
   imagens fotográficas doces, ternas, estranhas e eminentemente narrativas, que cristalizam um
   imaginário infantil mesmo quando acompanham ritos de passagem à vida adulta. As situações
   subjetivas e poéticas propostas para Guille e Belinda aproximam-se dos universos literários de Julio
   Cortázar, Lewis Carroll e William Shakespeare. Suas imagens fazem referência às iconografias
   romântica, simbólica e vitoriana, ao mesmo tempo em que citam gêneros convencionais da
   representação popular e vivencial latino-americana.

FONTE: SITE DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO                                     PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Las aventuras de Guille y Belinda y el
   Alessandra Sanguinetti                                          enigmático significado de sus sueños
                                                                   76,2 x 76,2 cm
                                                                   Fujiflex print
                                                                   Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de
                                                                   Arte, Buenos Aires




    Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico significado     Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico
    de sus sueños [As aventuras de Guille e Belinda e o              significado de sus sueños [As aventuras de Guille e
    enigmático significado de seus sonhos] - El collar [O colar]     Belinda e o enigmático significado de seus sonhos] - La
    1999                                                             novia [A noiva]
                                                                     2000


FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO                                         PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Las aventuras de Guille y Belinda y el
   Alessandra Sanguinetti                                  enigmático significado de sus sueños
                                                           76,2 x 76,2 cm
                                                           Fujiflex print
                                                           Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de
                                                           Arte, Buenos Aires




    Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico         Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico
    significado de sus sueños [As aventuras de Guille e      significado de sus sueños [As aventuras de Guille e
    Belinda e o enigmático significado de seus sonhos] –     Belinda e o enigmático significado de seus sonhos] –
    Madonna [Madona]                                         Ofélias [Ofélias]
    2001                                                     2002



FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO                                 PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
El devir de sus dias
   Alessandra Sanguinetti                                   [O devir de seus dias]
                                                            76,2 x 76,2 cm
                                                            Fujiflex print
                                                            Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de
                                                            Arte, Buenos Aires




    El devir de sus dias [O devir de seus dias] – La Cosa     El devir de sus dias [O devir de seus dias] – Madre [Mãe]
    Real [A Coisa Real]                                       2007
    2005




FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO                                  PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
El devir de sus dias
   Alessandra Sanguinetti                                      [O devir de seus dias]
                                                               76,2 x 76,2 cm
                                                               Fujiflex print
                                                               Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de
                                                               Arte, Buenos Aires




    El devir de sus dias [O devir de seus dias] – Sin Titulo        El devir de sus dias [O devir de seus dias] – El tiempo
    [Sem título]                                                    vuela [O tempo voa]
    2004                                                            2005




FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO                                     PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Arnaud Maggs

                      Arnaud Maggs (nascido em 1926) é um artista e fotógrafo
                      Canadense. Nascido em Montreal, ele vive em Toronto. Maggs é
                      mais conhecido por retratos austeros dispostos em arranjos do tipo
                      grade.

                    Após trabalhar como designer gráfico, Maggs virou-se para a
                    fotografia comercial na década de 1960. Com 47 anos, ele decidiu
                    se tornar um artista visual concentrando-se em fotografia e
                    conceitualismo e centrando-se em coisas como avisos de morte e
                    as marcas que documentam o trabalho infantil nas fábricas têxteis
64 Portrait    Studies
                    francesas.
Seu título é enganador, pois, embora a imagem central em cada fotografia seja a cabeça de um ser
humano, retratos certamente não é a intenção percebida. Talvez os indivíduos fotografados
estivessem sujeitos à olhar a câmera, mas elas não são o tema do trabalho. No entanto, tomando
como definir um tema de recursos humanos, cada fotografia pontua corajosamente a essa divisão
entre o sujeito da câmera e o assunto do final pedaço da imagem múltipla. É uma divisão que é
reiterada na apresentação dos retratos como dípticos. Há um tiro frontal e um perfil de cada um dos
32 rostos na exposição. Em cada par, cada fotografia parece completamente incompatível com a sua
companheira, mas eles são da mesma pessoa. A construção da obra, tanto de forma horizontal e um
eixo vertical (os pares estão ligados verticalmente em uma grade de quatro linhas de 16 fotografias
cada) enfatiza a qualidade da investigação científica, ao fazer evidente a divergência fundamental
entre o todo e partes.

                                                                PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Arnaud Maggs




                                      64 Portrait Studies
                                      1976-1978
                                      40,2 x 40,2 cm cada
                                      64 fotogafias em preto e
                                      branco; impressão em
                                      gelatina de prata
                                      Canadian Museum of
                                      Contemporary
                                      Photography; Susan
                                      Hobbs Gallery

               PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Christian Boltanski

                   Escultor,    fotógrafo,     pintor   e    diretor  francês.
                   Autodidata, começou a pintar em 1958 mas só começou a
                   ter reconhecimento no final dos anos 60, com curtas avant-
                   garde e com a publicação de cadernos em que ele aceitou
                   sua infância. A combinação desses trabalhos que misturam
                   fatos reais e ficcionais tanto de sua vida quanto de outras
                   pessoas continuou central em sua arte. Além de apresentar
                   seus assemblages com fotografias documentais tiradas de
                   seu contexto original, nos anos 70 ele também experimentou
                   criativamente com a produção de objetos em clay e a partir
                   de materias não usuais como açúcar and ataduras de gaze.


      Lumiéres                                                            Zeyt




FONTE: MOMA.ORG                                 PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Christian Boltanski            Lumiéres


                       Lumières [Luzes]
                       2000
                       236,2 x 205,7 cm
                       46 lâmpadas azuis, 1 fotografia em preto e
                       branco
                       Marian Goodman Gallery




                                            Lumières [Luzes]
                                                        2000
                                              350,5 x 320 cm
                 48 lâmpadas verdes, 3 fotografias em preto e
                                                      branco
                                   Marian Goodman Gallery


                                                         PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Christian Boltanski             Lumiéres


                                             Lumières [Luzes]
                                                         2000
                                             255,3 x 177,8 cm
                  96 lâmpadas verdes; 3 fotografias em preto e
                                                       branco
                                    Marian Goodman Gallery




                      Lumières [Luzes]
                      2000
                      147,3 x 165,1 cm
                      79 lâmpadas vermelhas, 1 fotografia em preto e
                      branco
                      Marian Goodman Gallery


                                                          PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Christian Boltanski   Lumiéres




                                           Lumières [Luzes]
                                           2000
                                           373,4 x 469,9 cm
                                           5 grupos de 12 lâmppadas azuis,
                                           5 fotografias em preto e branco
                                           Marian Goodman Gallery




                                 PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Christian Boltanski          Lumiéres


                                           Lumières [Luzes]
                                                       2000
                                            221 x 129,5 cm
                  48 lâmpadas azuis, 1 fotografia em preto e
                                                     branco
                                  Marian Goodman Gallery




                                         Lumières [Luzes]
                                         2000
                                         173,4 x 345,4 cm 36 lâmpadas
                                         vermelhas, 3 fotografias em preto e
                                         branco
                                         Marian Goodman Gallery

                                                       PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Christian Boltanski   Zeyt




                        Cada stand mostra uma única
                        pessoa, de um lado como uma
                        criança, do outro lado como um
                        adulto.




                        Zeyt
                        2001
                        190 x 40 x 45 x cm
                        Instalação, 16 fotografias em suporte de
                        aço
                        Kewening Galerie




                                              PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Cindy Sherman

                            Cindy Sherman (Glen Ridge, 19 de janeiro de 1954) é uma
                            fotógrafa e diretora de cinema norte-americana, mais conhecida
                            por seus auto-retratos conceituais. Ela atualmente reside e
                            trabalha em Nova Iorque. Através de um número diversos de
                            trabalhos, Sherman levantou questões importantes e
                            desafiadoras sobre o papel e a representação das mulheres na
                            sociedade, a mídia e a natureza da criação de arte.

                          Começou a estudar pintura num colégio universitário em Nova
                          Iorque, onde se tornou conhecida por sair à rua vestida como
                          Lucille Ball, como forma de escape para os seus momentos de
maioria das suas pinturas depressão. A
                          eram auto-retratos e reproduções de fotografias que retirava de
revistas.

Começa a fotografar em 1977, produzindo uma série de imagens a preto e branco
intituladas "Untitled Film Still". Cindy Sherman fotografava-se incorporando vários
estereótipos femininos, inspirada por filmes da série B dos anos 50. Foi nesta época que
começou a fotografar a cores, produzindo imagens de grande dimensão concentrando-se na
iluminação e na expressão facial.

Os trabalhos de Cindy Sherman encontram-se em exibição em vários museus de todo o
Mundo e recentemente foi lhe atribuída uma bolsa pela MacArthur Foundation. O seu
primeiroIKIPEDIA.ORG; INFOPEDIA.PT
 FONTES: W filme, "Office Killer", data de 1997.      PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Cindy Sherman

                Sem título [Mulher sentada com janela ao
                                                   fundo]
                                                     2008
                                        163,8 x 147,3 cm
                                       Fotografia colorida
                                   Metro Pictures Gallery




            Mulher com vestido de verão
            2003
            76,2 x 50,8 cm
            Fotografia colorida
            Metro Pictures Gallery


                                                             PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Cindy Sherman

           Sem título, 475 [Duas mulheres num salão de
                                                 festas]
                                                   2008
                                      219,2 x 181,6 cm
                                     Fotografia colorida
                                      Gagosian Gallery




                            Sem título, 473 [Mulher com casaco de pele]
                            2008
                            178,3 x 152,4 cm
                            Fotografia colorida
                            Gagosian Gallery


                                                           PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Cindy Sherman

                        Sem título [Mulher com luzes coloridas ao fundo]
                        2008
                        154,3 x 122,6 cm
                        Fotografia colorida
                        Metro Pictures Gallery




           Sem título, 468 [Mulher com prédio ao fundo]
                                                   2008
                                      178,3 x 137,2 cm
                                     Fotografia colorida
                                      Gagosian Gallery


                                                             PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Diane Arbus


              Diane Arbus (nascida em março de 1923 e falecida em julho de
              1972), fotógrafa e escritora norte-americana famosa por seus
              retratos     em     preto      e     branco    de      pessoas
              marginalizadas, excêntricas e portadoras de deficiências físicas
              e mentais (anões, gigantes, travestis, nudistas, artistas de
              circo). Arbus foi a primeira fotógrafa norte-americana a exibir
              seu trabalho na Bienal de Veneza.




                                               PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Diane Arbus




              Identical Twins, Roselle, N.J.
              [Gêmeas idênticas, Roselle, New Jersey]
              1967
              37,5 x 38,6 cm
              Fotografia em preto e branco
              Tate Gallery


              PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Diane Arbus

                            Untittled
                            [Sem título - Duas anãs de chapéu na rua]
                            1970-1971
                            36,9 x 36,6 cm
                            Fotografia em preto e branco
                            Tate Gallery




              Tattooed Man at a Carnival, Md
               [Homem tatuado no parque de
                         diversões, Maryland]
                                         1970
                               36,8 x 37,1 cm
                 Fotografia em preto e branco
                                 Tate Gallery

                                                       PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Diane Arbus

        A young Brooklyn family going for a Sunday outing
              [Jovem família do Brooklyn sainda para um
                                passeio dominical, N.Y.C]
                                                      1966
                                            38,8 x 37,3 cm
                            Fotografia em preto e branco
                                              Tate Gallery




                                         Mexican dwarf in his hotel room, N.Y.C
                                         [Anão mexicano no seu quarto de
                                         hotel, N.Y.C]
                                         1970
                                         38,2 x 36,9 cm
                                         Fotografia em preto e branco
                                         Tate Gallery

                                                                    PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Diane Arbus

                                      Masked Woman in a Wheelchair, Pa
                                      [Mulher mascarada numa cadeira de
                                      rodas, Pensilvânia]
                                      1970
                                      37,8 x 37,2 cm
                                      Fotografia em preto e branco
                                      Tate Gallery




          A Jewish Giant at Home with his Parents in the
                                             Bronx, N.Y.
              [Gigante judeu em casa com seus pais no
                                       Bronx, NovaYork]
                                                    1971
                                           38,6x 38,4cm
                            Fotografia em preto e branco
                                            Tate Gallery
                                                              PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Diane Arbus




              Russian Midget Friends in a Living Room on
              100th Street, N.Y.C.
              [Anões russos numa sala de estar na 100th
              Street, N.Y.C.]
              1693
              37,1 x 37,7 cm
              Fotografia em preto e branco
              Tate Gallery


                     PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Mestre Júlio Santos e Luiz Santos

                      Mestre Júlio é um fotopintor, profissão muito comum no começo do
                      século XX, tempo em que a fotografia ainda precisava da ajuda de
                      um colorista-pintor para complementar a imagem preto e branca.

                      Com o advento da fotografia digital, poderia se pensar que o oficio
                      da fotopintura acabaria de vez e ficaria na memoria dos saudosistas.
                      Apesar das dificuldades, Mestre Júlio não desistiu e, com a ajuda da
                      filha, resolveu a tecnologia digital para transformar o negócio da
                      fotopintura. “Mantive as características estéticas da fotografia
                      colorizada, mas hoje uso o Photoshop, scanners e outros programas
                      e equipamentos de captação e tratamento de imagem
                      disponíveis”, detalha Mestre Júlio.
 Fotopintura Contemporânea
O termo fotopintura contemporânea foi criado pelo artista Luiz Santos, que idealizou o
projeto e o propôs a Julio, em setembro de 2009. De lá até os dias de hoje, criaram a
seqüência de 25 retratos dos pacientes do hospital psiquiátrico Ulisses Pernambucano, no
Recife.

Imediatamente após serem tomados por Luiz Santos, os retratos seguiram para Julio
que, auxiliado por algumas poucas informações sobre os perfis dos retratados, realizou a
sua livre intervenção, quando lançou mão de toda a sua experiência de cinco décadas de
fotopintura tradicional.
                                                                PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Fotopintura Contemporânea
Mestre Júlio Santos   2009-2011
e Luiz Santos         18 x 24 cm cada
                      6 fotografias em papel Hannemuller, moldura barroca e vidro antirreflexo
                      Galeria PELigro




                                                 PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Fotopintura Contemporânea
Mestre Júlio Santos   2009-2011
e Luiz Santos         18 x 24 cm cada
                      6 fotografias em papel Hannemuller, moldura barroca e vidro antirreflexo
                      Galeria PELigro




                                                 PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Fotopintura Contemporânea
Mestre Júlio Santos   2009-2011
e Luiz Santos         18 x 24 cm cada
                      6 fotografias em papel Hannemuller, moldura barroca e vidro antirreflexo
                      Galeria PELigro




                                                 PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Rosana Paulino


          Artista plástica e educadora. Em sua obra investiga questões
          ligadas a gênero e etnia, notadamente as que envolvem a situação
          social da mulher negra no Brasil. Atualmente é doutoranda em
          Artes Plásticas, modalidade Poéticas Visuais, pela Universidade de
          São Paulo (ECA/USP).




                                              PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Rosana Paulino




                                    Parede da memória
                                    1994
                                    8 x 8 x 3 cm cada
                                    Fotografias em
                                    tecido
                                    Galeria Virgílio




                 PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Bastidores (Embroidery frames)
Rosana Paulino   1997
                 Diâmetro de 30 cm
                 Imagem transferida; tecido; linha de costura
                 Galeria Virgílio




                                                        PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Rosângela Rennó

                             Rosângela Rennó Gomes (Belo Horizonte-MG, 1962) é uma
                             artista intermídia e fotógrafa. Formada em arquitetura pela
                             Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, em 1986, e em
                             Artes Plásticas pela Escola Guignard, em 1987.

                             No final da década de 1980 cria suas primeiras obras, que tem
                             como base fotografias de álbuns de família. Entre 1991 e
                             1993, integra o Visorama, grupo de estudos de arte
                             contemporânea.

   discussões acerca da Em suas da imagem. Realiza trabalhos e instalações, fotos 3 x
                          natureza fotografias, objetos, vídeos com base em a artista
   4, produzidas em estúdios populares. Em 1992, inicia o projeto Arquivo Universal, um
                          aborda
   banco de dados virtual, composto por trechos de textos jornalísticos, que contêm
   referências a imagens fotográficas. Em paralelo, trabalha com fotografias obtidas em
   arquivos públicos e privados, como as imagens de presos do extinto Departamento de
   Medicina e Criminologia, pertencentes ao Museu Penitenciário Paulista.




FONTE: ITAUCULTURAL.ORG.BR                                   PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Rosângela Rennó

     Carrazeda + Cariri
   Carrazeda + Cariri é composta por cinco conjuntos de retratos feitos com a técnica da fotopintura
   pelas mãos de Mestre Julio de Fortaleza e outros quatro pintores da região do Cariri no Ceará. No
   resgate de mais uma técnica e uso da fotografia, Rennó solicita aos cinco artistas populares que
   pintem os mesmos retratados, formando galerias onde ficam evidentes as diferenças entre eles.

   Rennó escolheu para esta série homens de Carrazeda, um vilarejo em Portugal onde não há
   mulheres suficientes para eles se casarem. A partir de sites e blogs estas pessoas divulgam a
   situação do local para atrair futuras esposas.




                                                                                     Série Vulgo
   Série composta de imagens realizadas a partir de negativos que fazem parte do acervo do Museu
   Penitenciário de São Paulo.




FONTES: DOBRASVISUAIS.WORDPRESS.COM;                              PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Carrazeda + Cariri | Galeria Abdom
Rosângela Rennó   2009
                  40 x 30 cm cada
                  18 fotografias por conjunto em papel de prata/gelatina, pintadas com pastel
                  seco [políptico composto por 36 peças]
                  Galeria Vermelho




                                                   PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Carrazeda + Cariri | Galeria Mestre Demontier
Rosângela Rennó   2009
                  40 x 30 cm cada
                  18 fotografias por conjunto em papel de prata/gelatina, pintadas com pastel
                  seco [políptico composto por 36 peças]
                  Galeria Vermelho




                                                   PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Cerimônia do Adeus – Grupo 2
Rosângela Rennó   1997-2003
                  50 x 68 cm cada
                  4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico
                  Galeria Vermelho




                                                     PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Cerimônia do Adeus – Grupo 3
Rosângela Rennó   1997-2003
                  50 x 68 cm cada
                  4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico
                  Galeria Vermelho




                                                     PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Cerimônia do Adeus – Grupo 4
Rosângela Rennó   1997-2003
                  50 x 68 cm cada
                  4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico
                  Galeria Vermelho




                                                     PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Cerimônia do Adeus – Grupo 10
Rosângela Rennó   1997-2003
                  50 x 68 cm cada
                  4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico
                  Galeria Vermelho




                                                     PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Série Vulgo
Rosângela Rennó       1997-2003
                      50 x 68 cm cada
                      4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico
                      Galeria Vermelho


                  <   Número




                                        Twister >
                                                         PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Série Vulgo
Rosângela Rennó       1997-2003
                      50 x 68 cm cada
                      4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico
                      Galeria Vermelho


                  <   Scar




                                     Three roles >
                                                         PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Série Vulgo
Rosângela Rennó   1997-2003
                  50 x 68 cm cada
                  4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico
                  Galeria Vermelho




                                                     PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Rosângela Rennó




                  Parede cega
                  2000
                  169 x 104 x 9 cm
                  Fotografia pintada sobre painel em MDF, espuma e
                  lycra
                  Galeria Vermelho
                                            PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Siegbert Franklin


                           Nasceu em Fortaleza (CE) em 1957. É pintor, desenhista e
                           gravador. Trabalha com instalações e multimídia, computação
                           gráfica e infogravura.




    Retratos de Família
   Retratos de Família é um trabalho em processo, que ao longo dos anos vem sendo sedimentado com
   mais memórias e histórias para contar. Pretendendo divulgar o resultado de uma longa caminhada de
   estudos e impressões, propondo a partir do mundo imaginário e do subjetivo, uma resposta para as
   questões já tão estudadas sobre o que define nossa identidade.
   Usando sobreposições de imagens fotográficas tiradas de entes queridos, parentes ou
   desconhecidas, aplicadas sobre pinturas, tecidos, objetos, cartas, poemas, Siegbert tenta traçar a
   essência de nossa formação, a memória coletiva que temos de família. História, cultura, etnias se
   confundem num só trabalho, nessas fotografias, Siegbert tenta alcançar no espectador o cerne de
   nossa individualidade através da consciência de que também somos um pouco do outro.


FONTE: CONFOTO.ART.BR                                              PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Retratos de Família
Siegbert Franklin   2007
                    33 x 24
                    Colagem digital, técnica mista
                    MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia




                                                  PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Retratos de Família
Siegbert Franklin   2007
                    33 x 24
                    Colagem digital, técnica mista
                    MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia




                                                  PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Retratos de Família
Siegbert Franklin   2007
                    33 x 24
                    Colagem digital, técnica mista
                    MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia




                                                  PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Retratos de Família
Siegbert Franklin   2007
                    33 x 24
                    Colagem digital, técnica mista
                    MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia




                                                  PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Retratos de Família
Siegbert Franklin   2007
                    33 x 24
                    Colagem digital, técnica mista
                    MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia




                                                  PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Tonho Ceará

                           Tonho Ceará , pseudônimo de Antonio Monteiro Gois, nasceu em
                           Juazeiro do Norte (CE) e é fotógrafo desde os 17 anos. Saiu de
                           lá em 1977, direto para Recife (PE), sozinho, com o intuito de
                           trabalhar e morar numa cidade grande, que oferecesse mais
                           oportunidades.

                           Instalou sua câmera na Praça Dom Vital, ao lado do Mercado de
                           São José, na época meca da fotografia popular em
                           Pernambuco, no bairro de mesmo nome, no Recife, principal
                           local da capital a abrigar o ofício de lambe-lambe.

     A Volta do Lambe-Lambe
   O projeto A Volta do Lambe-Lambe foi patrocinado pelo Programa BNB de Cultura. Consistiu em
   realizar viagens entre o Recife e a cidade de Juazeiro do Norte (CE), fotografando o
   povo, gratuitamente, com uma câmera lambe-lambe. Os retratos foram tirados pelo fotógrafo popular
   Tonho Ceará, nascido no Juazeiro do Norte e mudado para o Recife há mais de trinta anos.
   A idéia, a elaboração do projeto, bem como a direção, foi de Luiz Santos, fotógrafo e videomaker
   pernambucano. Ao longo das viagens, além de fotografar a ação do retratista, Luiz Santos produziu
   uma vasta documentação fotográfica e produziu o documentário curta-metragem cinema de dois
   tões, além da mostra O Mundo Real é uma Fotografia, no Museu da Cidade do Recife.



FONTES: CONFOTO.ART.BR;                                          PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
A Volta do Lambe-Lambe
   Tonho Ceará          2006-2008
                        40 x 30 cm cada
                        10 fotografias em preto e branco (P&B)
                        Prêmio Porto Seguro de Fotografia




FONTE: CONFOTO.ART.BR                                            PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
A Volta do Lambe-Lambe
   Tonho Ceará          2006-2008
                        40 x 30 cm cada
                        10 fotografias em preto e branco (P&B)
                        Prêmio Porto Seguro de Fotografia




FONTE: CONFOTO.ART.BR                                            PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
A Volta do Lambe-Lambe
   Tonho Ceará          2006-2008
                        40 x 30 cm cada
                        10 fotografias em preto e branco (P&B)
                        Prêmio Porto Seguro de Fotografia




FONTE: CONFOTO.ART.BR                                            PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
A Volta do Lambe-Lambe
   Tonho Ceará          2006-2008
                        40 x 30 cm cada
                        10 fotografias em preto e branco (P&B)
                        Prêmio Porto Seguro de Fotografia




FONTE: CONFOTO.ART.BR                                            PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
A Volta do Lambe-Lambe
   Tonho Ceará          2006-2008
                        40 x 30 cm cada
                        10 fotografias em preto e branco (P&B)
                        Prêmio Porto Seguro de Fotografia




FONTE: CONFOTO.ART.BR                                            PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Vírginia de Medeiros

                             Virginia de Medeiros nasceu em Feira de Santana (BA), em
                             1973, e formou-se em artes visuais na Universidade Federal da
                             Bahia (UFBA), onde concluiu mestrado em 2002. No ano
                             seguinte, foi contemplada com a Bolsa Vitae de Artes, em São
                             Paulo, pelo projeto As Dobraduras da Matéria: uma Poética do
                             Metamorfismo no Corpo das Travestis. Atua principalmente em
                             fotografia, e suas obras têm, muitas vezes, cunho de pesquisa
                             antropológica. Vive e trabalha em Salvador.

    Quem passar por cima verá
   A artista vem juntando fotografias publicadas em revistas especialistas em relatar o cotidiano
   glamourizado de personalidades celebradas pelos meios de comunicação de massa, sobretudo em
   uma coluna determina da revista Caras, onde são apresentas fotos de corpo inteiro de
   atrizes, cantores, etc. A artista, interessada em identificar e problematizar os estereótipos da imagem
   da mulher no campo social, num segundo momento, comparou essas fotos com outras de um antigo
   arquivo pessoal de retratos onde ela mesma aparecia em poses muito semelhantes àquelas da
   revista.
   Após ampliar essas imagens por meio de fotocopias em preto-e-branco, a artista seleciona cada uma
   delas, enfatizando algumas partes das fotos. Essas partes são transferidas para lajotas de cimento
   que, após receberam as imagens, são instaladas no chão. Nesse processo de instalação, a artista
   mostra derivações de um mesmo conceito estratificado de mulher.
   Dispostas no chão, tomando toda a extensão do espaço dedicado ao fluxo do público, a artista obriga
   o visitante a caminhar sobre sua intervenção.
FONTE: ITAUCULTURAL.ORG.BR                                            PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Vírginia de Medeiros




                             Quem passar por cima verá
                             2002
                             30 x 30 cm cada
                             Tonner sobre placa de concreto pré-moldada
                             Cortesia da artista


FONTE: ITAUCULTURAL.ORG.BR                  PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Montagem




           PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Montagem




           PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Montagem




           PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
Revelações

ARTE: CRÍTICA          CURADORIA
PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
 Profa. Dra. Vitória Daniela Bousso
 Profa. Dra. Renata Motta

1˚ SEMESTRE/2011

02/05/2011

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Revelações: Lambe-lambes e artistas contemporâneos

  • 1. ARTE: CRÍTICA CURADORIA PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011 Profa. Dra. Vitória Daniela Bousso Profa. Dra. Renata Motta Revelações
  • 2. Revelações A EXPOSIÇÃO ESPAÇO EXPOSITIVO COLEÇÃO LAMBE-LAMBE | JOSÉ FERNANDES TEIXEIRA FILHO; MÁRCIO LUCAS G. MAZZA OS FOTÓGRAFOS AS MÁQUINAS E SEUS COMPONENTES O “PONTO” DE TRABALHO O CLIQUE A REVELAÇÃO FLAGRANTES O PRODUTO FINAL ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS ALESSANDRA SANGUINETTI ARNAUD MAGGS CHRISTIAN BOLTANSKI CINDY SHERMAN DIANE ARBUS MESTRE JÚLIO SANTOS; LUIZ SANTOS ROSANA PAULINO ROSANGELA RENNÓ SIEGBERT FRANKLIN TONHO CEARÁ VÍRGINIA DE MEDEIROS MONTAGEM PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 3. A Exposição Revelações coloca fotografias que mostram a ação e o resultado do trabalho dos fotógrafos “lambe-lambes” lado a lado com obras de arte contemporânea que se apropriam de retratos antigos, muitas vezes realizados apenas com o propósito de um registro, para alçá-las a um plano artístico. A ideia é permitir que o público se aperceba dos procedimentos e das operações que os artistas contemporâneos utilizam para transformar um retrato comum em arte. Os procedimentos vão desde o analógico até o digital. Já as operações incluem, entre outras, a ampliação exagerada, a montagem em suportes diversos e a iluminação desenhada especialmente para criar um efeito de estranhamento. PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 4. Espaço Expositivo Foi escolhido o Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, pelo acesso através da Profa. Dra. Vitória Daniela Bousso, diretora executiva do mesmo. 2˚ PAVIMENTO DO MIS- SP Vasculhando o acervo, chegou-se a um ponto de partida para o projeto: a Coleção Lambe- Lambe, que traz registros dessa profissão hoje quase inexistente. PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 5. Coleção Lambe-Lambe AUTORES José Fernandes Teixeira Filho Márcio Lucas G. Mazza ANO 1973-1989 PROCEDÊNC Acervo MIS IA PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 6. Os fotógrafos lambe-lambes PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 7. Os fotógrafos lambe-lambes MITSURO WAKASA ANTÔNIO PEINADO PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 8. Os fotógrafos lambe-lambes RIBAS ARI MIGUE L PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 9. Os fotógrafos lambe-lambes MAXIMILIANO WALDEMAR FEFÉ MORENO PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 10. Os fotógrafos lambe-lambes LUÍS GARCIA PEDRO MARQUE JÚLIO JOSÉ S PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 11. A máquina e seus componentes PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 12. A máquina e seus componentes PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 13. A máquina e seus componentes PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 14. O “ponto” de trabalho PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 15. O “ponto” de trabalho PRAÇA RAMOS DE AZEVEDO MUSEU DO JARDIM DA IPIRANGA LUZ PRAÇA DOM JOSÉ GASPAR LARGO DA CONCÓRDIA PARQUE DOM PEDRO II PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 16. O clique PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 17. O clique PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 18. O clique PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 19. O clique PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 20. A revelação PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 21. A revelação PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 22. A revelação PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 23. A revelação PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 24. A revelação PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 25. A revelação PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 26. A revelação PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 27. Flagrantes PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 28. Flagrantes PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 29. Flagrantes PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 30. Flagrantes PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 31. Flagrantes PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 32. O produto final PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 33. O produto final PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 34. O produto final PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 35. O produto final PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 36. O produto final PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 37. O produto final PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 38. O produto final PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 39. O produto final PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 40. O produto final PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 41. O produto final PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 42. O produto final PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 43. Artistas Contemporâneos ALESSANDRA SANGUINETTI ARNAUD MAGGS CHRISTIAN BOLTANSKI CINDY SHERMAN DIANE ARBUS MESTRE JÚLIO SANTOS; LUIZ SANTOS ROSANA PAULINO ROSANGELA RENNÓ SIEGBERT FRANKLIN TONHO CEARÁ VÍRGINIA DE MEDEIROS PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 44. Alessandra Sanguinetti Sanguinetti viveu, dos dois aos 35 anos de idade, em Buenos Aires. Seu trabalho fotográfico focaliza personagens que habitam o entorno remoto e rural daquela cidade. Fazendeiros, trabalhadores e animais povoam pesquisas continuadas em que a artista documenta cenas enigmáticas e extraordinárias. Foi no decorrer desse processo que conheceu Guillermina e Belinda, primas cujas vidas acompanhou e registrou desde a pré-adolescência. Sanguinetti retrata seus desejos e metamorfoses identitárias a partir da encenação lúdica e cotidiana de cenas e fantasias transformistas e misteriosas. Las aventuras de Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños A série Las aventuras de Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños é composta por imagens fotográficas doces, ternas, estranhas e eminentemente narrativas, que cristalizam um imaginário infantil mesmo quando acompanham ritos de passagem à vida adulta. As situações subjetivas e poéticas propostas para Guille e Belinda aproximam-se dos universos literários de Julio Cortázar, Lewis Carroll e William Shakespeare. Suas imagens fazem referência às iconografias romântica, simbólica e vitoriana, ao mesmo tempo em que citam gêneros convencionais da representação popular e vivencial latino-americana. FONTE: SITE DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 45. Las aventuras de Guille y Belinda y el Alessandra Sanguinetti enigmático significado de sus sueños 76,2 x 76,2 cm Fujiflex print Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de Arte, Buenos Aires Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico significado Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico de sus sueños [As aventuras de Guille e Belinda e o significado de sus sueños [As aventuras de Guille e enigmático significado de seus sonhos] - El collar [O colar] Belinda e o enigmático significado de seus sonhos] - La 1999 novia [A noiva] 2000 FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 46. Las aventuras de Guille y Belinda y el Alessandra Sanguinetti enigmático significado de sus sueños 76,2 x 76,2 cm Fujiflex print Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de Arte, Buenos Aires Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico significado de sus sueños [As aventuras de Guille e significado de sus sueños [As aventuras de Guille e Belinda e o enigmático significado de seus sonhos] – Belinda e o enigmático significado de seus sonhos] – Madonna [Madona] Ofélias [Ofélias] 2001 2002 FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 47. El devir de sus dias Alessandra Sanguinetti [O devir de seus dias] 76,2 x 76,2 cm Fujiflex print Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de Arte, Buenos Aires El devir de sus dias [O devir de seus dias] – La Cosa El devir de sus dias [O devir de seus dias] – Madre [Mãe] Real [A Coisa Real] 2007 2005 FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 48. El devir de sus dias Alessandra Sanguinetti [O devir de seus dias] 76,2 x 76,2 cm Fujiflex print Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de Arte, Buenos Aires El devir de sus dias [O devir de seus dias] – Sin Titulo El devir de sus dias [O devir de seus dias] – El tiempo [Sem título] vuela [O tempo voa] 2004 2005 FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 49. Arnaud Maggs Arnaud Maggs (nascido em 1926) é um artista e fotógrafo Canadense. Nascido em Montreal, ele vive em Toronto. Maggs é mais conhecido por retratos austeros dispostos em arranjos do tipo grade. Após trabalhar como designer gráfico, Maggs virou-se para a fotografia comercial na década de 1960. Com 47 anos, ele decidiu se tornar um artista visual concentrando-se em fotografia e conceitualismo e centrando-se em coisas como avisos de morte e as marcas que documentam o trabalho infantil nas fábricas têxteis 64 Portrait Studies francesas. Seu título é enganador, pois, embora a imagem central em cada fotografia seja a cabeça de um ser humano, retratos certamente não é a intenção percebida. Talvez os indivíduos fotografados estivessem sujeitos à olhar a câmera, mas elas não são o tema do trabalho. No entanto, tomando como definir um tema de recursos humanos, cada fotografia pontua corajosamente a essa divisão entre o sujeito da câmera e o assunto do final pedaço da imagem múltipla. É uma divisão que é reiterada na apresentação dos retratos como dípticos. Há um tiro frontal e um perfil de cada um dos 32 rostos na exposição. Em cada par, cada fotografia parece completamente incompatível com a sua companheira, mas eles são da mesma pessoa. A construção da obra, tanto de forma horizontal e um eixo vertical (os pares estão ligados verticalmente em uma grade de quatro linhas de 16 fotografias cada) enfatiza a qualidade da investigação científica, ao fazer evidente a divergência fundamental entre o todo e partes. PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 50. Arnaud Maggs 64 Portrait Studies 1976-1978 40,2 x 40,2 cm cada 64 fotogafias em preto e branco; impressão em gelatina de prata Canadian Museum of Contemporary Photography; Susan Hobbs Gallery PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 51. Christian Boltanski Escultor, fotógrafo, pintor e diretor francês. Autodidata, começou a pintar em 1958 mas só começou a ter reconhecimento no final dos anos 60, com curtas avant- garde e com a publicação de cadernos em que ele aceitou sua infância. A combinação desses trabalhos que misturam fatos reais e ficcionais tanto de sua vida quanto de outras pessoas continuou central em sua arte. Além de apresentar seus assemblages com fotografias documentais tiradas de seu contexto original, nos anos 70 ele também experimentou criativamente com a produção de objetos em clay e a partir de materias não usuais como açúcar and ataduras de gaze. Lumiéres Zeyt FONTE: MOMA.ORG PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 52. Christian Boltanski Lumiéres Lumières [Luzes] 2000 236,2 x 205,7 cm 46 lâmpadas azuis, 1 fotografia em preto e branco Marian Goodman Gallery Lumières [Luzes] 2000 350,5 x 320 cm 48 lâmpadas verdes, 3 fotografias em preto e branco Marian Goodman Gallery PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 53. Christian Boltanski Lumiéres Lumières [Luzes] 2000 255,3 x 177,8 cm 96 lâmpadas verdes; 3 fotografias em preto e branco Marian Goodman Gallery Lumières [Luzes] 2000 147,3 x 165,1 cm 79 lâmpadas vermelhas, 1 fotografia em preto e branco Marian Goodman Gallery PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 54. Christian Boltanski Lumiéres Lumières [Luzes] 2000 373,4 x 469,9 cm 5 grupos de 12 lâmppadas azuis, 5 fotografias em preto e branco Marian Goodman Gallery PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 55. Christian Boltanski Lumiéres Lumières [Luzes] 2000 221 x 129,5 cm 48 lâmpadas azuis, 1 fotografia em preto e branco Marian Goodman Gallery Lumières [Luzes] 2000 173,4 x 345,4 cm 36 lâmpadas vermelhas, 3 fotografias em preto e branco Marian Goodman Gallery PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 56. Christian Boltanski Zeyt Cada stand mostra uma única pessoa, de um lado como uma criança, do outro lado como um adulto. Zeyt 2001 190 x 40 x 45 x cm Instalação, 16 fotografias em suporte de aço Kewening Galerie PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 57. Cindy Sherman Cindy Sherman (Glen Ridge, 19 de janeiro de 1954) é uma fotógrafa e diretora de cinema norte-americana, mais conhecida por seus auto-retratos conceituais. Ela atualmente reside e trabalha em Nova Iorque. Através de um número diversos de trabalhos, Sherman levantou questões importantes e desafiadoras sobre o papel e a representação das mulheres na sociedade, a mídia e a natureza da criação de arte. Começou a estudar pintura num colégio universitário em Nova Iorque, onde se tornou conhecida por sair à rua vestida como Lucille Ball, como forma de escape para os seus momentos de maioria das suas pinturas depressão. A eram auto-retratos e reproduções de fotografias que retirava de revistas. Começa a fotografar em 1977, produzindo uma série de imagens a preto e branco intituladas "Untitled Film Still". Cindy Sherman fotografava-se incorporando vários estereótipos femininos, inspirada por filmes da série B dos anos 50. Foi nesta época que começou a fotografar a cores, produzindo imagens de grande dimensão concentrando-se na iluminação e na expressão facial. Os trabalhos de Cindy Sherman encontram-se em exibição em vários museus de todo o Mundo e recentemente foi lhe atribuída uma bolsa pela MacArthur Foundation. O seu primeiroIKIPEDIA.ORG; INFOPEDIA.PT FONTES: W filme, "Office Killer", data de 1997. PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 58. Cindy Sherman Sem título [Mulher sentada com janela ao fundo] 2008 163,8 x 147,3 cm Fotografia colorida Metro Pictures Gallery Mulher com vestido de verão 2003 76,2 x 50,8 cm Fotografia colorida Metro Pictures Gallery PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 59. Cindy Sherman Sem título, 475 [Duas mulheres num salão de festas] 2008 219,2 x 181,6 cm Fotografia colorida Gagosian Gallery Sem título, 473 [Mulher com casaco de pele] 2008 178,3 x 152,4 cm Fotografia colorida Gagosian Gallery PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 60. Cindy Sherman Sem título [Mulher com luzes coloridas ao fundo] 2008 154,3 x 122,6 cm Fotografia colorida Metro Pictures Gallery Sem título, 468 [Mulher com prédio ao fundo] 2008 178,3 x 137,2 cm Fotografia colorida Gagosian Gallery PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 61. Diane Arbus Diane Arbus (nascida em março de 1923 e falecida em julho de 1972), fotógrafa e escritora norte-americana famosa por seus retratos em preto e branco de pessoas marginalizadas, excêntricas e portadoras de deficiências físicas e mentais (anões, gigantes, travestis, nudistas, artistas de circo). Arbus foi a primeira fotógrafa norte-americana a exibir seu trabalho na Bienal de Veneza. PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 62. Diane Arbus Identical Twins, Roselle, N.J. [Gêmeas idênticas, Roselle, New Jersey] 1967 37,5 x 38,6 cm Fotografia em preto e branco Tate Gallery PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 63. Diane Arbus Untittled [Sem título - Duas anãs de chapéu na rua] 1970-1971 36,9 x 36,6 cm Fotografia em preto e branco Tate Gallery Tattooed Man at a Carnival, Md [Homem tatuado no parque de diversões, Maryland] 1970 36,8 x 37,1 cm Fotografia em preto e branco Tate Gallery PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 64. Diane Arbus A young Brooklyn family going for a Sunday outing [Jovem família do Brooklyn sainda para um passeio dominical, N.Y.C] 1966 38,8 x 37,3 cm Fotografia em preto e branco Tate Gallery Mexican dwarf in his hotel room, N.Y.C [Anão mexicano no seu quarto de hotel, N.Y.C] 1970 38,2 x 36,9 cm Fotografia em preto e branco Tate Gallery PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 65. Diane Arbus Masked Woman in a Wheelchair, Pa [Mulher mascarada numa cadeira de rodas, Pensilvânia] 1970 37,8 x 37,2 cm Fotografia em preto e branco Tate Gallery A Jewish Giant at Home with his Parents in the Bronx, N.Y. [Gigante judeu em casa com seus pais no Bronx, NovaYork] 1971 38,6x 38,4cm Fotografia em preto e branco Tate Gallery PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 66. Diane Arbus Russian Midget Friends in a Living Room on 100th Street, N.Y.C. [Anões russos numa sala de estar na 100th Street, N.Y.C.] 1693 37,1 x 37,7 cm Fotografia em preto e branco Tate Gallery PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 67. Mestre Júlio Santos e Luiz Santos Mestre Júlio é um fotopintor, profissão muito comum no começo do século XX, tempo em que a fotografia ainda precisava da ajuda de um colorista-pintor para complementar a imagem preto e branca. Com o advento da fotografia digital, poderia se pensar que o oficio da fotopintura acabaria de vez e ficaria na memoria dos saudosistas. Apesar das dificuldades, Mestre Júlio não desistiu e, com a ajuda da filha, resolveu a tecnologia digital para transformar o negócio da fotopintura. “Mantive as características estéticas da fotografia colorizada, mas hoje uso o Photoshop, scanners e outros programas e equipamentos de captação e tratamento de imagem disponíveis”, detalha Mestre Júlio. Fotopintura Contemporânea O termo fotopintura contemporânea foi criado pelo artista Luiz Santos, que idealizou o projeto e o propôs a Julio, em setembro de 2009. De lá até os dias de hoje, criaram a seqüência de 25 retratos dos pacientes do hospital psiquiátrico Ulisses Pernambucano, no Recife. Imediatamente após serem tomados por Luiz Santos, os retratos seguiram para Julio que, auxiliado por algumas poucas informações sobre os perfis dos retratados, realizou a sua livre intervenção, quando lançou mão de toda a sua experiência de cinco décadas de fotopintura tradicional. PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 68. Fotopintura Contemporânea Mestre Júlio Santos 2009-2011 e Luiz Santos 18 x 24 cm cada 6 fotografias em papel Hannemuller, moldura barroca e vidro antirreflexo Galeria PELigro PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 69. Fotopintura Contemporânea Mestre Júlio Santos 2009-2011 e Luiz Santos 18 x 24 cm cada 6 fotografias em papel Hannemuller, moldura barroca e vidro antirreflexo Galeria PELigro PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 70. Fotopintura Contemporânea Mestre Júlio Santos 2009-2011 e Luiz Santos 18 x 24 cm cada 6 fotografias em papel Hannemuller, moldura barroca e vidro antirreflexo Galeria PELigro PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 71. Rosana Paulino Artista plástica e educadora. Em sua obra investiga questões ligadas a gênero e etnia, notadamente as que envolvem a situação social da mulher negra no Brasil. Atualmente é doutoranda em Artes Plásticas, modalidade Poéticas Visuais, pela Universidade de São Paulo (ECA/USP). PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 72. Rosana Paulino Parede da memória 1994 8 x 8 x 3 cm cada Fotografias em tecido Galeria Virgílio PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 73. Bastidores (Embroidery frames) Rosana Paulino 1997 Diâmetro de 30 cm Imagem transferida; tecido; linha de costura Galeria Virgílio PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 74. Rosângela Rennó Rosângela Rennó Gomes (Belo Horizonte-MG, 1962) é uma artista intermídia e fotógrafa. Formada em arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, em 1986, e em Artes Plásticas pela Escola Guignard, em 1987. No final da década de 1980 cria suas primeiras obras, que tem como base fotografias de álbuns de família. Entre 1991 e 1993, integra o Visorama, grupo de estudos de arte contemporânea. discussões acerca da Em suas da imagem. Realiza trabalhos e instalações, fotos 3 x natureza fotografias, objetos, vídeos com base em a artista 4, produzidas em estúdios populares. Em 1992, inicia o projeto Arquivo Universal, um aborda banco de dados virtual, composto por trechos de textos jornalísticos, que contêm referências a imagens fotográficas. Em paralelo, trabalha com fotografias obtidas em arquivos públicos e privados, como as imagens de presos do extinto Departamento de Medicina e Criminologia, pertencentes ao Museu Penitenciário Paulista. FONTE: ITAUCULTURAL.ORG.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 75. Rosângela Rennó Carrazeda + Cariri Carrazeda + Cariri é composta por cinco conjuntos de retratos feitos com a técnica da fotopintura pelas mãos de Mestre Julio de Fortaleza e outros quatro pintores da região do Cariri no Ceará. No resgate de mais uma técnica e uso da fotografia, Rennó solicita aos cinco artistas populares que pintem os mesmos retratados, formando galerias onde ficam evidentes as diferenças entre eles. Rennó escolheu para esta série homens de Carrazeda, um vilarejo em Portugal onde não há mulheres suficientes para eles se casarem. A partir de sites e blogs estas pessoas divulgam a situação do local para atrair futuras esposas. Série Vulgo Série composta de imagens realizadas a partir de negativos que fazem parte do acervo do Museu Penitenciário de São Paulo. FONTES: DOBRASVISUAIS.WORDPRESS.COM; PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 76. Carrazeda + Cariri | Galeria Abdom Rosângela Rennó 2009 40 x 30 cm cada 18 fotografias por conjunto em papel de prata/gelatina, pintadas com pastel seco [políptico composto por 36 peças] Galeria Vermelho PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 77. Carrazeda + Cariri | Galeria Mestre Demontier Rosângela Rennó 2009 40 x 30 cm cada 18 fotografias por conjunto em papel de prata/gelatina, pintadas com pastel seco [políptico composto por 36 peças] Galeria Vermelho PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 78. Cerimônia do Adeus – Grupo 2 Rosângela Rennó 1997-2003 50 x 68 cm cada 4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico Galeria Vermelho PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 79. Cerimônia do Adeus – Grupo 3 Rosângela Rennó 1997-2003 50 x 68 cm cada 4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico Galeria Vermelho PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 80. Cerimônia do Adeus – Grupo 4 Rosângela Rennó 1997-2003 50 x 68 cm cada 4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico Galeria Vermelho PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 81. Cerimônia do Adeus – Grupo 10 Rosângela Rennó 1997-2003 50 x 68 cm cada 4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico Galeria Vermelho PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 82. Série Vulgo Rosângela Rennó 1997-2003 50 x 68 cm cada 4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico Galeria Vermelho < Número Twister > PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 83. Série Vulgo Rosângela Rennó 1997-2003 50 x 68 cm cada 4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico Galeria Vermelho < Scar Three roles > PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 84. Série Vulgo Rosângela Rennó 1997-2003 50 x 68 cm cada 4 fotografias digitais, laminadas sob acrí-lico Galeria Vermelho PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 85. Rosângela Rennó Parede cega 2000 169 x 104 x 9 cm Fotografia pintada sobre painel em MDF, espuma e lycra Galeria Vermelho PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 86. Siegbert Franklin Nasceu em Fortaleza (CE) em 1957. É pintor, desenhista e gravador. Trabalha com instalações e multimídia, computação gráfica e infogravura. Retratos de Família Retratos de Família é um trabalho em processo, que ao longo dos anos vem sendo sedimentado com mais memórias e histórias para contar. Pretendendo divulgar o resultado de uma longa caminhada de estudos e impressões, propondo a partir do mundo imaginário e do subjetivo, uma resposta para as questões já tão estudadas sobre o que define nossa identidade. Usando sobreposições de imagens fotográficas tiradas de entes queridos, parentes ou desconhecidas, aplicadas sobre pinturas, tecidos, objetos, cartas, poemas, Siegbert tenta traçar a essência de nossa formação, a memória coletiva que temos de família. História, cultura, etnias se confundem num só trabalho, nessas fotografias, Siegbert tenta alcançar no espectador o cerne de nossa individualidade através da consciência de que também somos um pouco do outro. FONTE: CONFOTO.ART.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 87. Retratos de Família Siegbert Franklin 2007 33 x 24 Colagem digital, técnica mista MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 88. Retratos de Família Siegbert Franklin 2007 33 x 24 Colagem digital, técnica mista MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 89. Retratos de Família Siegbert Franklin 2007 33 x 24 Colagem digital, técnica mista MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 90. Retratos de Família Siegbert Franklin 2007 33 x 24 Colagem digital, técnica mista MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 91. Retratos de Família Siegbert Franklin 2007 33 x 24 Colagem digital, técnica mista MAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 92. Tonho Ceará Tonho Ceará , pseudônimo de Antonio Monteiro Gois, nasceu em Juazeiro do Norte (CE) e é fotógrafo desde os 17 anos. Saiu de lá em 1977, direto para Recife (PE), sozinho, com o intuito de trabalhar e morar numa cidade grande, que oferecesse mais oportunidades. Instalou sua câmera na Praça Dom Vital, ao lado do Mercado de São José, na época meca da fotografia popular em Pernambuco, no bairro de mesmo nome, no Recife, principal local da capital a abrigar o ofício de lambe-lambe. A Volta do Lambe-Lambe O projeto A Volta do Lambe-Lambe foi patrocinado pelo Programa BNB de Cultura. Consistiu em realizar viagens entre o Recife e a cidade de Juazeiro do Norte (CE), fotografando o povo, gratuitamente, com uma câmera lambe-lambe. Os retratos foram tirados pelo fotógrafo popular Tonho Ceará, nascido no Juazeiro do Norte e mudado para o Recife há mais de trinta anos. A idéia, a elaboração do projeto, bem como a direção, foi de Luiz Santos, fotógrafo e videomaker pernambucano. Ao longo das viagens, além de fotografar a ação do retratista, Luiz Santos produziu uma vasta documentação fotográfica e produziu o documentário curta-metragem cinema de dois tões, além da mostra O Mundo Real é uma Fotografia, no Museu da Cidade do Recife. FONTES: CONFOTO.ART.BR; PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 93. A Volta do Lambe-Lambe Tonho Ceará 2006-2008 40 x 30 cm cada 10 fotografias em preto e branco (P&B) Prêmio Porto Seguro de Fotografia FONTE: CONFOTO.ART.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 94. A Volta do Lambe-Lambe Tonho Ceará 2006-2008 40 x 30 cm cada 10 fotografias em preto e branco (P&B) Prêmio Porto Seguro de Fotografia FONTE: CONFOTO.ART.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 95. A Volta do Lambe-Lambe Tonho Ceará 2006-2008 40 x 30 cm cada 10 fotografias em preto e branco (P&B) Prêmio Porto Seguro de Fotografia FONTE: CONFOTO.ART.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 96. A Volta do Lambe-Lambe Tonho Ceará 2006-2008 40 x 30 cm cada 10 fotografias em preto e branco (P&B) Prêmio Porto Seguro de Fotografia FONTE: CONFOTO.ART.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 97. A Volta do Lambe-Lambe Tonho Ceará 2006-2008 40 x 30 cm cada 10 fotografias em preto e branco (P&B) Prêmio Porto Seguro de Fotografia FONTE: CONFOTO.ART.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 98. Vírginia de Medeiros Virginia de Medeiros nasceu em Feira de Santana (BA), em 1973, e formou-se em artes visuais na Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde concluiu mestrado em 2002. No ano seguinte, foi contemplada com a Bolsa Vitae de Artes, em São Paulo, pelo projeto As Dobraduras da Matéria: uma Poética do Metamorfismo no Corpo das Travestis. Atua principalmente em fotografia, e suas obras têm, muitas vezes, cunho de pesquisa antropológica. Vive e trabalha em Salvador. Quem passar por cima verá A artista vem juntando fotografias publicadas em revistas especialistas em relatar o cotidiano glamourizado de personalidades celebradas pelos meios de comunicação de massa, sobretudo em uma coluna determina da revista Caras, onde são apresentas fotos de corpo inteiro de atrizes, cantores, etc. A artista, interessada em identificar e problematizar os estereótipos da imagem da mulher no campo social, num segundo momento, comparou essas fotos com outras de um antigo arquivo pessoal de retratos onde ela mesma aparecia em poses muito semelhantes àquelas da revista. Após ampliar essas imagens por meio de fotocopias em preto-e-branco, a artista seleciona cada uma delas, enfatizando algumas partes das fotos. Essas partes são transferidas para lajotas de cimento que, após receberam as imagens, são instaladas no chão. Nesse processo de instalação, a artista mostra derivações de um mesmo conceito estratificado de mulher. Dispostas no chão, tomando toda a extensão do espaço dedicado ao fluxo do público, a artista obriga o visitante a caminhar sobre sua intervenção. FONTE: ITAUCULTURAL.ORG.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 99. Vírginia de Medeiros Quem passar por cima verá 2002 30 x 30 cm cada Tonner sobre placa de concreto pré-moldada Cortesia da artista FONTE: ITAUCULTURAL.ORG.BR PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 100. Montagem PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 101. Montagem PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 102. Montagem PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011
  • 103. Revelações ARTE: CRÍTICA CURADORIA PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011 Profa. Dra. Vitória Daniela Bousso Profa. Dra. Renata Motta 1˚ SEMESTRE/2011 02/05/2011