1) O autor contempla um pequeno facho de luz no céu ao amanhecer, observando astros que brilhavam à noite agora apagando com a chegada do dia. 2) Ele descreve a passagem do céu escuro para o azul claro com a chegada de um raio de luz que dissipa as trevas e traz alimento para aqueles que esperam. 3) O autor pergunta a identidade deste raio de luz que traz vida e crescimento, se é o sol, e deseja conhecer seu criador para também brilhar como

1. LUZ ETERNA DE UM DIA
Terminou mais uma noite, porém contemplo um pequeno facho de luz, em um céu vasto e
ao mesmo tempo completo de grandes e pequenas partículas, suspensas no ar e presas na terra,
livres no espaço, o que vejo é tão pequeno mais, porém traz forma e luz aquilo que chamamos céu.
Começa azul e aos poucos aqueles astros que tão lindos brilhavam outrora, agora, já não brilham
mais, estão apagando e aos poucos começam a dormir na luz embalados pelos cantos dos pardais.
Luz de astros, profundos, longos e determinados, agora dormem encantados, por um pouco
período de tempo, que conhecendo a grandeza e sua beleza, agora deixam de lado seu trabalho,
passando para o outro lado o seu descanso da luz agora recompensados. Quem poderá desvenda-
los? Porem agora, neste momento, por uns estantes de tempo, contemplo, um ser, que estava
trabalhando em um outro lugar e vindo para cá, logo atravessa como em uma extensa floresta raios
de luz tentando passar, quem será? Esse brilho, faz com que as trevas deixem de existir, para
aqueles que esperam por ele possam ver; pequeno azul, laranja ou amarelo, mais é tão belo, e logo
esperam para que possam conhecê-lo.
Quem é você? Que por milhares de anos, prepara o alimento em meio a cantos atravessados
pelos seus braços de luz. Você surgiu em uma pequena palavra de amor? Ou um por um Big
Bang, nas mãos de um benfeitor? Grande explosão, não sei, mais em seus primeiros raios,
distintos em força eu sinto, abrem-se os olhos daqueles que famintos esperam seus feitos ver.
Nestes seus primeiros raios, logo o conhecemos, chegou nosso amigo, mais que calor de amigo,
me traz um lindo sorriso em minha pele sentido o seu amor desvendar. Quanto tempo? Porem
você nunca atrasa, mesmo ainda por um pouco de tempo em seu maravilhoso relógio universal,
chega sem medo, aos poucos sem presa, dentro de seu próprio tempo, esta esfera vens alimentar,
quem o amar procure entender; tempo de tempos em tempos, ele sempre vem. Faz crescer,
florescer e traz consigo vida, mais, quem é você?
Posso lhe chamar de Sol? Porque em cifras conheço esse nome, você lembra canções
vívidas. Quem sabe de sua vida vivida? Mais, quem lhe deu a vida? Será alguém que em seu
olhar, trazia nessa sua luz, esse mesmo brilho que no seu coração desde antes de tempos, já
existia? Quem é esse amigo Sol? Pois, se este seu amigo criou você, pequeno grande luzeiro
sobre astros constituídos, amigo, calor humano, vivente terreno, quem agora é este? Maior e mais
brilhante que você? Quero conhece-lo, para que possa ter o mesmo zelo, de brilhar como um
luzeiro eternamente na escuridão, e ser também como você, luz eterna de um dia, sempre brilhar.
Autor: Flávio José. 17/08/2017, à tarde.