O documento descreve a evolução da interpretação de Arnold Schwarzenegger como o personagem T-800 na franquia Exterminador do Futuro ao longo dos filmes. No primeiro filme, ele retrata o robô de forma rígida e sem expressões, mas ganha mais personalidade no segundo. Já no terceiro filme, o humor do personagem fica forçado. Nos filmes seguintes, adaptações como envelhecer o robô permitiram que Schwarzenegger desse continuidade sutil à veia cômica do personagem.
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Schwarzenegger e a evolução do T-800 na franquia Exterminador
1. O personagem que dá nome à franquia vive, morre e ressuscita
sempre na pele de Arnold Schwarzenegger. Na estreia, o ex-
halterofilista não parece fazer muito esforço para interpretar o robô
homicida: fala pouco, zero expressão facial, caminha quase sem
dobrar os joelhos e não tem nenhum senso de humor – é uma
caricatura bem-intencionada do que se espera ser uma máquina
do tipo. Agradou tanto que voltou.
2. Talvez por ter virado de lado e estar lutando ao lado dos mocinhos, o T-800 de
Schwarzenegger tem muito mais personalidade. No segundo filme, o exterminador amigo
é cheio de grandes e profundos pensamentos, é engraçadinho e tenta mimetizar (sem
sucesso) alguns trejeitos humanos – tipo sorrir. Schwarzenegger parece tão à vontade no
personagem que quase convence poder existir um coração de verdade por baixo daquela
carranca toda.
3. Nem Schwarzenegger conseguiu salvar o terceiro filme da franquia. O
humor do exterminador, antes sutil, agora é escrachado e bobo. Ao longo
da trama, nem ele parece acreditar no que está dizendo – especialmente
quando explica o inevitável fim do mundo, invalidando seu autossacrifício
no filme anterior. Esquecível, como todo o resto do longa.
4. Na época governador da Califórnia, Schwarzenegger não pôde participar do
filme. A solução encontrada pelos produtores foi inserir digitalmente o rosto
do ator em um dos robôs, durante a batalha final entre homens e máquinas.
A sequência é inesperada e rápida, dura apenas alguns segundos, mas foi
suficiente para agradar aos fãs.
5. Aos 67 anos, Schwarzenegger já não convence como um robô de pele lisinha. O jeito foi
envelhecer também o personagem, uma solução que humanizou a máquina.
Lembrando o registro do segundo filme, o novo (velho) exterminador ofereceu ao ator
a possibilidade de exercitar uma veia cômica sutil, às vezes lançando mão de
bordões espirituosos, às vezes só na base do olhar ou da tentativa de sorrir.
6. Aos 67 anos, Schwarzenegger já não convence como um robô de pele lisinha. O jeito foi
envelhecer também o personagem, uma solução que humanizou a máquina.
Lembrando o registro do segundo filme, o novo (velho) exterminador ofereceu ao ator
a possibilidade de exercitar uma veia cômica sutil, às vezes lançando mão de
bordões espirituosos, às vezes só na base do olhar ou da tentativa de sorrir.