2. BIOGRAFIA
Anderson Silva (1975) é um lutador brasileiro de MMA
(Artes Marciais Mistas). Recordista de vitórias da UFC
(Ultimate Fighting Championship) foi considerado o melhor
do mundo na categoria dos pesos-médios.
Anderson Silva nasceu em São Paulo, no dia 14 de abril de
1975. Com 4 anos mudou-se para a casa dos tios, a quem
chamava de pais, em Curitiba, onde começou a treinar
taekwondo e com 18 anos já era faixa preta da modalidade.
Anderson também treinou jui-jitsu e muay thai, alcançando
faixa preta em ambas. Tentou ser jogador de futebol,
marcando um teste no Corinthians, mas chegou atrasado e
perdeu a oportunidade. Foi então convidado para treinar na
academia de boxe do clube.
3. BIOGRAFIA
No dia 6 de fevereiro de 2011, Anderson Silva enfrentou o brasileiro Vitor
Belfort, pelo cinturão dos pesos-médios do UFC. A luta durou pouco
menos de quatro minutos, quando Belfort foi nocauteado por um forte
chute no rosto.
A luta de MMA realizada no Mandalay Bay Events Center, em Las Vegas,
Estados Unidos, foi considerada a “luta do ano” e um divisor de águas do
MMA no Brasil, uma vez que a partir deste evento aumentou o interesse
pelo esporte no país.
A sequência de títulos só foi interrompida no dia 6 de julho de 2013 após
Anderson Silva perder o cinturão dos pesos-médios do UFC para o
americano Chris Weidman.
Em dezembro do mesmo ano, Anderson voltou a enfrenta-lo, porém, em
um chute teve fraturada a sua perna esquerda. Com a perna quebrada, o
brasileiro foi declarado derrotado e ficou mais de um ano em
recuperação.
Mesmo derrotado, Anderson recebeu cerca de R$ 1,32 milhões, 12,5
vezes mais que Chirs Wiedmam.
4. O QUE CAUSOU A LESÃO?
Os especialistas confirmam: o que aconteceu com Anderson
Silva foi uma fatalidade, algo muito raro de acontecer. Eles
até admitem que pode ter havido microfraturas por excesso
de treinamento, mas a casualidade foi o principal motivo para
a lesão. "Foi mais a potência do golpe associado à defesa do
adversário. Então se criou um indivíduo defendendo com
mais resistência e outro chutando com menor resistência",
apontou Caio.
O problema é que a tíbia de Anderson foi usada em sua
parte mais fraca: "no terço médio é o local mais frágil. Mais
perto do joelho (de Weidman, no caso) o osso é mais largo.
Próximo das articulações é mais resistente. E por infelicidade
ele (Anderson) bateu na patela, em um dos ossos mais fortes
do nosso organismo“.
6. A CIRURGIA
Assim que a luta acabou, a perna de Anderson foi imobilizada, o que só alivia a dor
no momento. Depois foi preciso colocar hastes para manter a tíbia no lugar. Só a
fíbula foi reencaixada sem usar esse tipo de material, mas por isso ela pode
demorar mais para se reestruturar. "A fratura da fíbula demora um pouco mais, e o
médico pode ter que retardar a carga por isso. Em três ou quatro semanas já
poderia liberar o Anderson, mas talvez tenha que segurar mais
7. A CIRURGIA
Um método comparativo para explicar o procedimento feito consistem em:
"a tíbia, que é o osso mais importante, é triangular e super forte, mas
a parte interna, o canal medular, é oco. Na verdade, tem uma estrutura
interna que é como se fosse uma colmeia. É por onde você coloca
essa haste intramedular. Colocado logo abaixo do joelho, é bem
resistente. Mede-se o tamanho da tíbia, a largura e o comprimento, e
você coloca uma haste um pouco menor. Então alinha-se os dois
ossos.
Obs: A haste de titânio ficará no corpo de Anderson e não será
necessária outra cirurgia para retirá-la.
- Haste de titânio
9. RECUPERAÇÃO
A recuperação de Anderson deve
passar por três fases básicas: em
um primeiro momento, ele só
poderá andar com muletas;
depois começará a fisioterapia,
atividades leves e trotes para
recuperar o condicionamento
físico; só depois ele poderá voltar
aos treinamentos duros do MMA,
se quiser voltar ao octógono. Isso
pode demorar ao todo um ano.
Os especialistas divergem
moderadamente sobre o tempo
que vai demorar cada fase. Caio
entende que Anderson ficará sem
andar de 60 a 90 dias, mas
Wagner é mais otimista - acredita
que pode durar no máximo 3
semanas.
10. RECUPERAÇÃO
Depois disso, Anderson vai treinar
com cautela: "até consolidar a fratura,
leva-se três a quatro meses. E então
pode voltar à atividade esportiva, com
ganho de confiança e de massa
muscular", afirmou Wagner. Caio
avalia que Anderson pode demorar
até seis para começar esses treinos
mais pesados.