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Migração
1. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA
CURSO EFA – Nível Secundário – 2011/2012
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Índice
Introdução ________________________________________________________pág.2
Salário mínimo nacional _____________________________________________pág.3
Com pouco se faz muito_____________________________________________pág.5
Rendimento e poupança das famílias __________________________________pág.6
Rendimentos e poupanças das famílias e a emigração ____________________pág.7
Taxa de desemprego será a causa da emigração ________________________pág.9
Conclusão_______________________________________________________pág.11
Webgrafia e Bibliografia ____________________________________________pág.12
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Introdução
Emigração é e sempre será um fenómeno social bastante importante na identidade do
nosso país.
É usual dizer-se que em cada canto do planeta se encontra um português, possivelmente
será verdade. Veja-se por exemplo nos jogos da nossa selecção onde querer que ela vá jogar há
sempre um português a apoiar.
Será este um fenómeno pontual? Será consequências da globalização? Ou será que
existem fenómenos para que tal aconteça? Serão estas as questões que irei tentar abordar
mediante alguns dados que julgo serem justificativos.
Vou partir do princípio que considero a ideia de emigrar, o que me leva a considerar tal ideia
serão situações a nosso redor aliadas a objectivos pessoais futuros. Quero trabalhar não encontro
emprego, quero ter um ordenado superior e não existem opções validas para tal, quero algo mais
justo e não é o que tenho no meu dia-a-dia. De entre estas considerações vou tentar justificar a
emigração, tendo como base de comparação o índice de desemprego, rendimento e salário
tentando nunca colocar de parte questões pessoais e factos históricos que possam influenciar a
emigração.
Irei então apresentar valores de cada fenómeno acima apontados, explicando o conceito de
cada um deles, sendo que em simultâneo irei explicar as tendências de cada gráfico. No final será
efectuada uma análise global conjunta que, em tom de considerações finais, irá justificar a
interligação dos factos com a consequência, emigração.
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Salário mínimo nacional
“O salário mínimo é o valor mais que cada individuo pode receber para poder ter acesso as
necessidades básicas perante a sociedade (alimentação, habitação, educação, saúde, lazer, vestuário,
higiene…) ”. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sal%C3%A1rio_m%C3%ADnimo
No gráfico acima apresentado podemos ver o aumento significativo do salário mínimo
nacional. Ficamos desde já a saber que o salário aumentou desde 1974 aproximadamente 468€…
Em 1977, temos conhecimento que o salário mínimo seria de apenas 17€! Que naquele tempo
seriam 3400escudos.
Actualmente o objectivo será de chegar aos 500€, mas devido à crise pela qual estamos a
passar ainda não atingimos essa meta.
Em 2011/2012, o salário mínimo nacional decretado pelo decreto-Lei 143/2010, de 31 de
Dezembro fixou em 485,00€ o montante da remuneração mínima mensal garantida a todos os
trabalhadores.
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Tal como referi no início do trabalho, a questão chave seria a justificação da emigração, e
pelo quadro a baixo podemos deduzir que o salário era um factor importante e com o seu aumento
a percentagem de emigrantes tem vindo a diminuir.
http://pordata.pt/Portugal/Ambiente+de+Consulta
Embora o salário mínimo esteja sempre a aumentar, não influenciou só por si a emigração
pois como podemos verificar no quadro acima referido a tendência da descida da emigração sofreu
alterações em 1997,com um aumento para 3.7%, tal como em 2002 e 2003.
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Com Pouco se fazia muito
No tópico anterior analisamos o salário mínimo e vimos que desde 1974 tem vindo a subir.
Com o gráfico abaixo vamos ver que com as condições de vida a subir o salário também teria que
acontecer o mesmo. Visto que será o valor monetário atribuído a cada individuo para ter acesso às
necessidades básicas.
Neste altura podemo-nos aperceber que com a crise pela qual estamos a passar o que recebemos,
os 485,00€ de salário nem sempre chegam para nos satisfazer o que torna o indivíduo mais
frustrado pois em 1977 com apenas 3400 escudos (17€) levava uma vida mais despreocupada do
que actualmente.
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Rendimento e poupança das famílias
O rendimento é quantia em dinheiro que uma pessoa obtém ao longo de um determinado
período de tempo. www.slideshare.net/JLSaldanhaSanches/o-conceito-de-rendimento
A poupança das famílias é o rendimento disponível para cada família que se define como
valor líquido do ganho com os salários. http://www.pordata.pt/Portugal/Ambiente+de+Consulta
A remuneração tem como definição ser o rendimento atribuído a uma pessoa pelo trabalho
executado. http://pt.wiktionary.org/wiki/remunera%C3%A7%C3%A3o
Neste quadro podemos verificar que até 1975 o rendimento, a poupança e o níveis de
salário, andavam sempre ao mesmo nível. Era bastante difícil obter-se rendimentos e poupanças
face a salários tão baixos.
A partir de 1975, com o nível de salários a aumentar a população conseguiu finalmente
obter rendimentos e acumular poupanças.
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Desde ai, verifica-se sempre uma tendência de aumento apenas com algum
desaceleramento em alguns períodos.
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Rendimentos e poupanças das famílias e a emigração
Emigração é o acto/fenómeno de deixar o local de origem para ir para outro localregião.
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Como podemos verificar este gráfico revela-nos um comportamento inverso entre a
emigração e o rendimento/poupança e remuneração.
Enquanto se revelaram bastantes baixos, as variáveis rendimentos, poupança e
remuneração, a emigração era bastante elevada, ao invés quando estes começaram a subir, o
fluxo de migração desceu consideravelmente, ou seja o aumento de possibilidade de poupança fez
a população de desistir da ideia de sair para outro país.
Existem nesta avaliação dois períodos distintos, o primeiro principalmente entre 1960 e
1975, o segundo a partir daí.
Entre 1960 e 1975 a emigração era bastante elevada os salários bastante baixos
invertendo-se esta situação no segundo período.
Não se revelando coincidência, em termos sociais estamos a falar de um primeiro período
em que o país se encontrava num antigo regime bastante opressor e o surgimento da libertação no
segundo período.
Analisando o segundo período com mais pormenor, ultrapassada a questão social do
regime salazarista apenas o ligeiro desaceleramento do rendimento das famílias provoca um
aumento da emigração. Baixando consideravelmente no ano seguinte, 1998, ano da conclusão de
um dos maiores projectos nacionais de nível mundial, Expo98, aclamando o orgulho do sucesso
nacional e patriotismo.
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Taxa de desemprego será a causa da Emigração
O desemprego está associado à falta de trabalho. Uma pessoa desempregada é um
indivíduo que faz parte da população activa (que se encontra em idade de trabalhar) e que anda à
procura de emprego. http://pordata.pt/Portugal/Ambiente+de+Consulta
A taxa de desemprego, a taxa que permite definir o peso da população desempregada
sobre o total da população activa. http://pordata.pt/Portugal/Ambiente+de+Consulta
Devidas as condicionantes de dados d’ PORDATA, apenas poderemos considerar neste
momento o paralelismo entre o desemprego e a emigração de 1992 a 2003.
Pode-se verificar a existência de uma relação directa entre ambos ou seja um período de
elevado desemprego, provoca um aumento na emigração. Neste caso, a análise do considerado
segundo período no estudo anterior, rendimento poupanças remuneração versus emigração, o
ambiente social influencia ambas as variáveis, nomeadamente a Expo98, baixando também neste
caso o nível de desemprego.
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Não existindo dados no site d’PORDATA suficientes para uma comparação completa,
apresento a taxa de desemprego completa, até 2011. Mediante o analisado anteriormente,
considerando que a taxa de desemprego influencia a emigração poderemos quase prever o início
de uma nova onda de emigração a partir de 2010.
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Conclusão
Ao longo deste trabalho abordei vários factores possíveis de justificação para
comportamento da emigração. Posso concluir que, por um lado, a evolução do salário mínimo não
influencia o comportamento da emigração, por outro directamente e marcadamente o nível de
rendimento, poupança, remuneração e a taxa de desemprego são determinantes para a decisão da
população em se manter em Portugal ou se aventurar numa experiência no estrangeiro.
No entanto acima destes factores, sobrepõe-se o aspecto social que não só influência a
emigração, mas sim influencia-os a todos. De facto o regime salazarista, a primeira intervenção do
FMI em Portugal, a entrada na União Europeia e a conclusão da Expo98 como projecto de
vanguarda e ambição, revelaram-se preponderantes a questão colocada no início deste trabalho
que seria justificar da melhor maneira possível a causa da emigração em Portugal.
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Webgrafia
Wikipedia, acedido a 25 de Fevereiro de 2012 pelas 16:30
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sal%C3%A1rio_m%C3%ADnimo#Portugal;
Associação Portuguesa dos comerciantes de materiais de construção, acedido a 25
de Fevereiro de 2012 pela 17:03
http://www.apcmc.pt/newsletter/newsletter_n315/Salario_minimo_nacional_2012.HT
M
PORDATA, acedido a 26 de Fevereiro de 2012 pelas 00:24
http://www.pordata.pt/Portugal/Salario+minimo+nacional-74;
PORDATA, acedido a 26 de Fevereiro de 2012 pelas 00:42
http://www.pordata.pt/Portugal/Emigrantes
PORDATA, acedido a 26 de Fevereiro de 2012 pelas 01:07
http://www.pordata.pt/Tema/Portugal/Emprego+e+Mercado+de+Trabalho-3
PORDATA, acedido a 27 de Fevereiro de 2012 pelas 11:35
http://www.pordata.pt/Subtema/Portugal/Rendimentos-48
PORDATA, acedido a 27 de Fevereiro de 2012 pelas 12:00
http://www.pordata.pt/Subtema/Portugal/Populacao+Activa-7
PORDATA, acedido a 27 de Fevereiro de 2012 pelas 12:00
http://www.pordata.pt/Subtema/Portugal/Populacao+Inactiva-77
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Bibliografia
GOMES, Rita Pereira – Economia A: Preparação para Exames Nacionais 2010.
1ªed.Porto: Porto Editora, 2010;
QUEIROS, Adelaide – GEOGRAFÎA A: Preparação para Exames Nacionais 2010.
1ªed.Porto: Porto Editora, 2010
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