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FLORESTA DE PRECISÃO
Inventário de Florestas Plantadas
2020
1. Introdução
O módulo de floresta de precisão, abrange funções aplicadas ao processa-
mento de inventário florestal de florestas plantadas com cálculos de área basal,
volume total, distribuição de frequência de espécies por classes de diâmetro e
alturas, análises dendrométricas tanto de parcelas amostrais como do conjunto
total amostral, e também a análise estatística do inventário.
Essas funções além do processamento e cálculo de dados, também possi-
bilitam a geração de diversos relatórios e planilhas, conforme será especificado
nos itens posteriores.
2. Projeto de Inventário Florestal de Floresta Plantada
No sistema cada inventário florestal é considerado como um projeto, ao qual
são indexados e relacionados os dados amostrais levantados nas parcelas.
Um Projeto de Inventário Florestal é caracterizado pelos seguintes itens:
a) Código do projeto (Alfanumérico sem espaços)
b) Nome identificador do projeto.
c) Data do inventário florestal (dd/mm/aa)
d) Método de amostragem.
- Casual Simples
- Sistemática
- Censo
e) Localidade / Distrito Municipal
f) Espécie (nome científico e nome comum)
g) Número do talhão
Se único informar o número 1001
h) Área inventariada da floresta (em hectares)
i) Número total de parcelas
j) Informar por tipo de parcela (Permanente e Temporária)
- Número de parcelas
- Área da parcela (em m2)
- Formato
k) Data do inventário florestal (dd/mm/aa)
6
l) Produtor e Propriedade (dados do cadastro de gestão administrativa)
A figura 01 apresenta a tela de cadastro de projetos de inventários de flores-
tas plantadas.
Figura 01. Cadastro de Projeto de Inventario Florestal – Plantadas
Para cadastrar um projeto, o procedimento inicial é recuperar do cadastro
de gestão administrativa, o produtor e a propriedade, na sequência pressionar o
botão <+> e informar os dados requeridos conforme exposição anterior e para
confirmar o cadastro clicar em <R>.
Após a execução desses passos, o projeto cadastrado é apresentado na
grade de dados, na qual o mesmo deve ser selecionado previamente para a
realização da etapa de cadastro das parcelas desse inventário.
7
3. Cadastro de Parcelas Amostrais
Com o cadastro de um Projeto de Inventário Florestal, o próximo procedi-
mento é o registro das informações referentes as parcelas amostrais do mesmo,
sendo que as informações requeridas são:
a) Número da parcela
b) Tipo de parcela
- Permanente
- Temporária
c) Área da parcela em metros quadrados
d) Número do talhão
e) Data do plantio (dd/mm/aa)
f) Idade em anos
g) Código e nome científico da espécie
h) Classe de valor – Selecionar:
- Não avaliado
- Altíssimo valor
- Médio valor
- Baixo valor
- Nenhum valor
i) Classe de cobertura – Selecionar:
- Não avaliado
- Denso
- Fechado
- Aberto
- Claro
- Espaçado
j) Classe de idade – Selecionar:
- Não avaliado
- Estado jovem
- Estado denso
- Estado de desbaste
- Estado de madeira
8
k) Sítio – Selecionar:
- Não avaliado
- Afloramento
- Hidromórfico
- Profundo
- Arenoso
l) Responsável técnico pela medição da parcela
m) Coordenadas geográficas de um ponto de referência da parcela
(latitude e longitude expressas em graus decimais e altitude em metros)
A figura 02 apresenta a tela de cadastro de parcelas amostrais.
Figura 02. Cadastro de parcelas amostrais.
Para cadastrar uma parcela, o primeiro passo é recuperar na grade de dados
de projetos, o projeto ao qual se vincula a parcela. Ao proceder isso é mostrado
o código e o nome do projeto em questão, e para inserir os dados de identificação
clicar no botão <+>, digitar os dados e clicar em <R> para confirmar a inserção,
9
e na sequência será apresentado na grade de dados a parcela cadastrada, onde
o mesma posteriormente deve ser selecionada para a inserção dos dados das
árvores mensuradas.
A partir da informação das coordenadas geográficas nas caixas de texto cor-
respondentes é possível a visualização da posição da parcela no Google Maps
e no Bing Maps.
10
4. Cadastro de Árvores.
Para realizar o cadastro das árvores mensuradas na parcela é necessário
previamente selecionar a parcela na grade de dados de parcelas.
Obrigatoriamente para cada árvore deverão ser informados os seguintes da-
dos:
a) Número da árvore. (Sequencial com preenchimento automático)
b) Nome científico (Recuperado através das ações de c ou d )
c) Informar o DAP da árvore
d) Marcar HM se foi realizada a medição da altura
- Informar altura total em metros. (Com <Enter> após a digitação é apre-
sentado:
- Área basal (m2)
- Volume total (m3)
O cálculo do volume é feito a partir do fator de forma 0.55
e) Em caso de não medição, manter HM desmarcado e digitar 0 como valor
de altura
Como informações complementares podem ser informados os seguin-
tes elementos relacionados a árvore em mensuração:
a) Característica I
- Sem peculiaridades
- Altura dominante
- Árvore morta
- Desenvolvimento abaixo do limite de medição
- Tronco bifurcado a menos de 1.30 m
- Árvore bifurcada acima de 1.30 m
- Toco
- Árvore quebrada
- Fuste danificado
- Árvore inclinada
b) Medidas de manejo
- Sem peculiaridades
- Árvore marcada para desbaste
11
- Árvore desramada
- Árvore marcada como porta sementes
- Árvore brasão
- Touça (Eucaliptus spp)
- Árvore resinada
- Outras
c) Outras
- Sem peculiaridades
- Falha
- Árvore caída
- Brotos de uma touça (DAP >= 5 cm)
- Árvore dupla
- Árvore com gomose
- Árvore atacada por vespa
- Outra
Essas informações complementares, tem como padrão o Sem peculiarida-
des (valor 0).
A figura 03 apresenta a tela de cadastro de árvores mensuradas nas parce-
las.
Figura 03. Cadastro de árvores.
12
O procedimento é semelhante aos cadastros explanados anteriormente,
seleciona-se a parcela como primeira etapa, e na sequência, clicar em <N> para
definir o conjunto para nova inserção de dados, digitar as informações conforme
explanações nos itens acima e clicar em <R> para confirmar o registro da árvore
no banco de dados.
As árvores mensuradas são apresentadas em uma grade dados, conforme
apresentado na figura 03, sendo que nesta rotina <Filtros> são possíveis a exe-
cução de filtros diversos relacionados as informações cadastrais das árvores.
Esses filtros de pesquisa podem ser estruturados por DAP, altura total, volume
total, área basal e pelas informações complementares e também mostrados em
ordem ascendente ou descendente. Sendo que esta função de filtros pode ser
aplicada tanto para o conjunto de parcelas como para uma única parcela.
13
5. Cálculos: Relação hipsométrica
Conforme foi explanado no item anterior, quando do lançamento dos dados
de DAP e altura total das árvores da parcela, o sistema calcula o volume total da
árvore utilizando o fator de forma de 0.50. Também é possível atribuir valor 0
(zero) a altura da árvore, medindo-se somente o DAP e posteriormente com o
ajuste a um modelo de regressão, estruturado com a medição de algumas árvo-
res da parcela ou do projeto, estimar a altura total das árvores sem mensuração
de altura.
Esse procedimento de ajuste a equação hipsométrica é realizado a partir da
seguinte sequência:
a) Quando do lançamento dos dados das árvores marcar opção HM somente
para as árvores que tiveram suas alturas medidas.
b) Ao encerrar o lançamento de todas as árvores da parcela, clicar no botão
<Hipso> para abrir a rotina de ajustes aos seguintes modelos de regres-
são. Figura 04.
Figura 04. Modelo de regressão – Relação hipsométrica.
c) Selecionar o modelo desejado, a parcela objeto de cálculo ou se o pro-
cessamento de ajuste será executado com todas as árvores que tiveram
DAP e altura total mensurada.
14
Ao selecionar a parcela é apresentado na planilha a relação de árvores
medidas. Figura 05
Figura 05. Seleção de modelo e aplicação do ajuste.
d) Executar a opção de ajuste.
A opção de ajuste Modelo Individual apresenta os coeficientes da equação e
os indicadores estatísticos, conforme pode ser visualizado na figura 06.
Figura 06. Ajuste da equação hipsométrica – Modelo selecionado.
15
A opção Todos os Modelos apresenta um relatório com os indicadores de
Coeficiente de determinação (R2), Erro padrão da estimativa (Sxy) e Valor F,
para todos os modelos. Figura 07.
Figura 07. Parâmetros estatísticos do ajuste aos modelos hipsométricos.
Quando é procedido o cálculo do ajuste ao modelo selecionado, além do
relatório do ajuste, também é mostrado na planilha a estimativa de altura para
cada arvore mensurada e a respectiva diferença com o valor real de altura. (Fi-
gura 08)
Figura 08. Diferença entre valores reais e estimados de alturas das árvores.
16
e) Após proceder o ajuste ao modelo selecionado, calcular através da equa-
ção a altura das demais árvores da parcela. Figura 09.
Figura 09. Cálculo de alturas das árvores através do modelo de equação.
17
6. Cálculos: Volume e Distribuição Diamétrica
Quando do lançamento dos dados das árvores das parcelas, quando é me-
dida também a altura, é calculado o volume total da árvore com o fator de forma
0.50, com a estimativa das alturas das demais árvores por ajuste a um modelo
de regressão, é possível o cálculo volumétrico a partir também do emprego do
mesmo fator de forma ou outro que for indicado. Na presente versão não está
ativado a função por cálculo de equação de volume.
A figura 10 mostra a tela com a função de seleção de parcela e indicação
do valor do fator de forma e o respectivo processamento para cálculo de volume
total e a distribuição diamétrica em intervalos fixos de 5 cm.
Figura 10. Cálculo de volume total e distribuição diamétrica.
18
7. Relatórios
Como relatórios de um inventário floresta plantada, após o seu processa-
mento podem ser gerados os seguintes: (Figura 11)
a) Informações Gerais da Parcela
b) Distribuição de Frequências
c) Parâmetros Dendrométricos
d) Parcelas Medidas
E outra opção nesta função de relatórios é a estruturação de Projetos de
Agricultura de Precisão, para gerar modelos digitais da variabilidade espacial
do parâmetro dendrométrico selecionado.
Figura 11. Relatórios Inventário Florestal
A figura 12 apresenta o relatório de distribuição de frequências por classes
de diâmetros e classes de altura, e a figura 13 os parâmetros dendrométricos
total e por parcela.
A figura 14 mostra o relatório de informações gerais cadastrais de uma par-
cela selecionada.
19
Esses relatórios podem ser salvos em vários formatos (pdf, xls), impressos
e ou copiados para a área de transferência do windows.
A estruturação de Projetos de AP é apresentada em item seguinte nesse
tutorial
Figura 12. Distribuição de frequências
20
Figura 13. Parâmetros dendrométricos
Figura 14. Relatório de informações gerais da parcela.
21
8. Análise Estatística.
Esta função tem por objetivo mostrar a análise estatística univariada do vo-
lume total estimado, em termos de média, desvio padrão, erro padrão da estima-
tiva, coeficiente de variação e erro de amostragem.
A figura 15 apresenta a tela de função e a figura 16 o relatório que é gerado
nessa análise.
Em uma planilha é mostrado o georreferecimento de cada uma das parce-
las e as seguintes informações dendrométricas:
- Volume total médio/ha
- Área basal média/ha
- Número de árvores/ha
- Altura média /ha
O objetivo é estruturar Projetos de AP com fontes nessas variáveis do in-
ventário florestal
Figura 15. Dados do inventário florestal por parcela.
22
Figura 16. Análise estatística do inventário florestal
23
9. Exportação de arquivos
Com o georrefereciamento das parcelas é possível exportar em arquivos kml
e shape os parâmetros dendrométricos das parcelas do inventário, e posterior-
mente visualizar os mesmos em Sistemas de Informações de Geográficas.
Na figura 17 é apresentado a visualização no Google Earth.
Figura 17. Visualização das parcelas amostrais no Google Earth. Arquivo shape.
10. Estruturação de Projetos de AP e Geração de Modelos Digitais de
Variabilidade Espacial
Com o georreferenciamento de um ponto de referência das parcelas
amostrais é possível associar ao mesmo valores de parâmetros dendrométricos
calculados e com processos geoestatísticos, definir a variabilidade espacial des-
tes parâmetros no contexto da área florestal inventariada.
Para tanto, utiliza-se no sistema, as funções empregadas na agricultura
de precisão, que consiste para cada variável estruturar um Projeto de Agricultura
de Precisão (PAP) e a partir deste a geração de um Modelo Digital (MDT) que
24
expressa a variabilidade espacial e permite a visualização da mesma sob a forma
de mapas temáticos.
Podem ser estruturados PAPs referentes aos seguintes parâmetros
das parcelas amostrais.
- Diâmetro médio
- Diãmetro geométrico
- Diâmetro das arvores dominantes
- Altura total média
- Altura média das arvores dominantes
- IDP
- Número de árvores/ha
- Área basal média/ha
- Volume total com casca médio/ha
- Volume total com casca estereo médio/ha
-
No cadastro da parcela deve-se informar as coordenadas geográficas (latitude e
longitude) de um ponto de referência de cada parcela.
Para estruturar um PAP de um parâmetro dendrométrico é necessário pre-
viamente gerar o relatório de Análise e posteriormente acessar a função especí-
fica para realizar essa estruturação (Figuras 18 e 19), na qual devem ser infor-
mados:
- Nome do projeto
- Número do talhão
- Ano de estruturação do PAP
- Parâmetro dendrométrico (variável)
25
Figura 18. Estruturação de PAP – Opção função de análise estatística
Figura 19. Estruturação de PAP – Opção de Relatórios
As figuras 20 e 21 apresentam as telas de geração do Modelo Digital da
Variabilidade Espacial e a sua visualização em classes. Esses procedimentos
estão explanados com detalhes no material didático referente ao Módulo de Agri-
cultura de Precisão.
26
Figura 20. Geração do Modelo Digital
Figura 28. Espacialização da variabilidade espacial.

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Floresta de Precisão:Inventário de Florestas Plantadas

  • 1. FLORESTA DE PRECISÃO Inventário de Florestas Plantadas 2020
  • 2.
  • 3. 1. Introdução O módulo de floresta de precisão, abrange funções aplicadas ao processa- mento de inventário florestal de florestas plantadas com cálculos de área basal, volume total, distribuição de frequência de espécies por classes de diâmetro e alturas, análises dendrométricas tanto de parcelas amostrais como do conjunto total amostral, e também a análise estatística do inventário. Essas funções além do processamento e cálculo de dados, também possi- bilitam a geração de diversos relatórios e planilhas, conforme será especificado nos itens posteriores. 2. Projeto de Inventário Florestal de Floresta Plantada No sistema cada inventário florestal é considerado como um projeto, ao qual são indexados e relacionados os dados amostrais levantados nas parcelas. Um Projeto de Inventário Florestal é caracterizado pelos seguintes itens: a) Código do projeto (Alfanumérico sem espaços) b) Nome identificador do projeto. c) Data do inventário florestal (dd/mm/aa) d) Método de amostragem. - Casual Simples - Sistemática - Censo e) Localidade / Distrito Municipal f) Espécie (nome científico e nome comum) g) Número do talhão Se único informar o número 1001 h) Área inventariada da floresta (em hectares) i) Número total de parcelas j) Informar por tipo de parcela (Permanente e Temporária) - Número de parcelas - Área da parcela (em m2) - Formato k) Data do inventário florestal (dd/mm/aa)
  • 4. 6 l) Produtor e Propriedade (dados do cadastro de gestão administrativa) A figura 01 apresenta a tela de cadastro de projetos de inventários de flores- tas plantadas. Figura 01. Cadastro de Projeto de Inventario Florestal – Plantadas Para cadastrar um projeto, o procedimento inicial é recuperar do cadastro de gestão administrativa, o produtor e a propriedade, na sequência pressionar o botão <+> e informar os dados requeridos conforme exposição anterior e para confirmar o cadastro clicar em <R>. Após a execução desses passos, o projeto cadastrado é apresentado na grade de dados, na qual o mesmo deve ser selecionado previamente para a realização da etapa de cadastro das parcelas desse inventário.
  • 5. 7 3. Cadastro de Parcelas Amostrais Com o cadastro de um Projeto de Inventário Florestal, o próximo procedi- mento é o registro das informações referentes as parcelas amostrais do mesmo, sendo que as informações requeridas são: a) Número da parcela b) Tipo de parcela - Permanente - Temporária c) Área da parcela em metros quadrados d) Número do talhão e) Data do plantio (dd/mm/aa) f) Idade em anos g) Código e nome científico da espécie h) Classe de valor – Selecionar: - Não avaliado - Altíssimo valor - Médio valor - Baixo valor - Nenhum valor i) Classe de cobertura – Selecionar: - Não avaliado - Denso - Fechado - Aberto - Claro - Espaçado j) Classe de idade – Selecionar: - Não avaliado - Estado jovem - Estado denso - Estado de desbaste - Estado de madeira
  • 6. 8 k) Sítio – Selecionar: - Não avaliado - Afloramento - Hidromórfico - Profundo - Arenoso l) Responsável técnico pela medição da parcela m) Coordenadas geográficas de um ponto de referência da parcela (latitude e longitude expressas em graus decimais e altitude em metros) A figura 02 apresenta a tela de cadastro de parcelas amostrais. Figura 02. Cadastro de parcelas amostrais. Para cadastrar uma parcela, o primeiro passo é recuperar na grade de dados de projetos, o projeto ao qual se vincula a parcela. Ao proceder isso é mostrado o código e o nome do projeto em questão, e para inserir os dados de identificação clicar no botão <+>, digitar os dados e clicar em <R> para confirmar a inserção,
  • 7. 9 e na sequência será apresentado na grade de dados a parcela cadastrada, onde o mesma posteriormente deve ser selecionada para a inserção dos dados das árvores mensuradas. A partir da informação das coordenadas geográficas nas caixas de texto cor- respondentes é possível a visualização da posição da parcela no Google Maps e no Bing Maps.
  • 8. 10 4. Cadastro de Árvores. Para realizar o cadastro das árvores mensuradas na parcela é necessário previamente selecionar a parcela na grade de dados de parcelas. Obrigatoriamente para cada árvore deverão ser informados os seguintes da- dos: a) Número da árvore. (Sequencial com preenchimento automático) b) Nome científico (Recuperado através das ações de c ou d ) c) Informar o DAP da árvore d) Marcar HM se foi realizada a medição da altura - Informar altura total em metros. (Com <Enter> após a digitação é apre- sentado: - Área basal (m2) - Volume total (m3) O cálculo do volume é feito a partir do fator de forma 0.55 e) Em caso de não medição, manter HM desmarcado e digitar 0 como valor de altura Como informações complementares podem ser informados os seguin- tes elementos relacionados a árvore em mensuração: a) Característica I - Sem peculiaridades - Altura dominante - Árvore morta - Desenvolvimento abaixo do limite de medição - Tronco bifurcado a menos de 1.30 m - Árvore bifurcada acima de 1.30 m - Toco - Árvore quebrada - Fuste danificado - Árvore inclinada b) Medidas de manejo - Sem peculiaridades - Árvore marcada para desbaste
  • 9. 11 - Árvore desramada - Árvore marcada como porta sementes - Árvore brasão - Touça (Eucaliptus spp) - Árvore resinada - Outras c) Outras - Sem peculiaridades - Falha - Árvore caída - Brotos de uma touça (DAP >= 5 cm) - Árvore dupla - Árvore com gomose - Árvore atacada por vespa - Outra Essas informações complementares, tem como padrão o Sem peculiarida- des (valor 0). A figura 03 apresenta a tela de cadastro de árvores mensuradas nas parce- las. Figura 03. Cadastro de árvores.
  • 10. 12 O procedimento é semelhante aos cadastros explanados anteriormente, seleciona-se a parcela como primeira etapa, e na sequência, clicar em <N> para definir o conjunto para nova inserção de dados, digitar as informações conforme explanações nos itens acima e clicar em <R> para confirmar o registro da árvore no banco de dados. As árvores mensuradas são apresentadas em uma grade dados, conforme apresentado na figura 03, sendo que nesta rotina <Filtros> são possíveis a exe- cução de filtros diversos relacionados as informações cadastrais das árvores. Esses filtros de pesquisa podem ser estruturados por DAP, altura total, volume total, área basal e pelas informações complementares e também mostrados em ordem ascendente ou descendente. Sendo que esta função de filtros pode ser aplicada tanto para o conjunto de parcelas como para uma única parcela.
  • 11. 13 5. Cálculos: Relação hipsométrica Conforme foi explanado no item anterior, quando do lançamento dos dados de DAP e altura total das árvores da parcela, o sistema calcula o volume total da árvore utilizando o fator de forma de 0.50. Também é possível atribuir valor 0 (zero) a altura da árvore, medindo-se somente o DAP e posteriormente com o ajuste a um modelo de regressão, estruturado com a medição de algumas árvo- res da parcela ou do projeto, estimar a altura total das árvores sem mensuração de altura. Esse procedimento de ajuste a equação hipsométrica é realizado a partir da seguinte sequência: a) Quando do lançamento dos dados das árvores marcar opção HM somente para as árvores que tiveram suas alturas medidas. b) Ao encerrar o lançamento de todas as árvores da parcela, clicar no botão <Hipso> para abrir a rotina de ajustes aos seguintes modelos de regres- são. Figura 04. Figura 04. Modelo de regressão – Relação hipsométrica. c) Selecionar o modelo desejado, a parcela objeto de cálculo ou se o pro- cessamento de ajuste será executado com todas as árvores que tiveram DAP e altura total mensurada.
  • 12. 14 Ao selecionar a parcela é apresentado na planilha a relação de árvores medidas. Figura 05 Figura 05. Seleção de modelo e aplicação do ajuste. d) Executar a opção de ajuste. A opção de ajuste Modelo Individual apresenta os coeficientes da equação e os indicadores estatísticos, conforme pode ser visualizado na figura 06. Figura 06. Ajuste da equação hipsométrica – Modelo selecionado.
  • 13. 15 A opção Todos os Modelos apresenta um relatório com os indicadores de Coeficiente de determinação (R2), Erro padrão da estimativa (Sxy) e Valor F, para todos os modelos. Figura 07. Figura 07. Parâmetros estatísticos do ajuste aos modelos hipsométricos. Quando é procedido o cálculo do ajuste ao modelo selecionado, além do relatório do ajuste, também é mostrado na planilha a estimativa de altura para cada arvore mensurada e a respectiva diferença com o valor real de altura. (Fi- gura 08) Figura 08. Diferença entre valores reais e estimados de alturas das árvores.
  • 14. 16 e) Após proceder o ajuste ao modelo selecionado, calcular através da equa- ção a altura das demais árvores da parcela. Figura 09. Figura 09. Cálculo de alturas das árvores através do modelo de equação.
  • 15. 17 6. Cálculos: Volume e Distribuição Diamétrica Quando do lançamento dos dados das árvores das parcelas, quando é me- dida também a altura, é calculado o volume total da árvore com o fator de forma 0.50, com a estimativa das alturas das demais árvores por ajuste a um modelo de regressão, é possível o cálculo volumétrico a partir também do emprego do mesmo fator de forma ou outro que for indicado. Na presente versão não está ativado a função por cálculo de equação de volume. A figura 10 mostra a tela com a função de seleção de parcela e indicação do valor do fator de forma e o respectivo processamento para cálculo de volume total e a distribuição diamétrica em intervalos fixos de 5 cm. Figura 10. Cálculo de volume total e distribuição diamétrica.
  • 16. 18 7. Relatórios Como relatórios de um inventário floresta plantada, após o seu processa- mento podem ser gerados os seguintes: (Figura 11) a) Informações Gerais da Parcela b) Distribuição de Frequências c) Parâmetros Dendrométricos d) Parcelas Medidas E outra opção nesta função de relatórios é a estruturação de Projetos de Agricultura de Precisão, para gerar modelos digitais da variabilidade espacial do parâmetro dendrométrico selecionado. Figura 11. Relatórios Inventário Florestal A figura 12 apresenta o relatório de distribuição de frequências por classes de diâmetros e classes de altura, e a figura 13 os parâmetros dendrométricos total e por parcela. A figura 14 mostra o relatório de informações gerais cadastrais de uma par- cela selecionada.
  • 17. 19 Esses relatórios podem ser salvos em vários formatos (pdf, xls), impressos e ou copiados para a área de transferência do windows. A estruturação de Projetos de AP é apresentada em item seguinte nesse tutorial Figura 12. Distribuição de frequências
  • 18. 20 Figura 13. Parâmetros dendrométricos Figura 14. Relatório de informações gerais da parcela.
  • 19. 21 8. Análise Estatística. Esta função tem por objetivo mostrar a análise estatística univariada do vo- lume total estimado, em termos de média, desvio padrão, erro padrão da estima- tiva, coeficiente de variação e erro de amostragem. A figura 15 apresenta a tela de função e a figura 16 o relatório que é gerado nessa análise. Em uma planilha é mostrado o georreferecimento de cada uma das parce- las e as seguintes informações dendrométricas: - Volume total médio/ha - Área basal média/ha - Número de árvores/ha - Altura média /ha O objetivo é estruturar Projetos de AP com fontes nessas variáveis do in- ventário florestal Figura 15. Dados do inventário florestal por parcela.
  • 20. 22 Figura 16. Análise estatística do inventário florestal
  • 21. 23 9. Exportação de arquivos Com o georrefereciamento das parcelas é possível exportar em arquivos kml e shape os parâmetros dendrométricos das parcelas do inventário, e posterior- mente visualizar os mesmos em Sistemas de Informações de Geográficas. Na figura 17 é apresentado a visualização no Google Earth. Figura 17. Visualização das parcelas amostrais no Google Earth. Arquivo shape. 10. Estruturação de Projetos de AP e Geração de Modelos Digitais de Variabilidade Espacial Com o georreferenciamento de um ponto de referência das parcelas amostrais é possível associar ao mesmo valores de parâmetros dendrométricos calculados e com processos geoestatísticos, definir a variabilidade espacial des- tes parâmetros no contexto da área florestal inventariada. Para tanto, utiliza-se no sistema, as funções empregadas na agricultura de precisão, que consiste para cada variável estruturar um Projeto de Agricultura de Precisão (PAP) e a partir deste a geração de um Modelo Digital (MDT) que
  • 22. 24 expressa a variabilidade espacial e permite a visualização da mesma sob a forma de mapas temáticos. Podem ser estruturados PAPs referentes aos seguintes parâmetros das parcelas amostrais. - Diâmetro médio - Diãmetro geométrico - Diâmetro das arvores dominantes - Altura total média - Altura média das arvores dominantes - IDP - Número de árvores/ha - Área basal média/ha - Volume total com casca médio/ha - Volume total com casca estereo médio/ha - No cadastro da parcela deve-se informar as coordenadas geográficas (latitude e longitude) de um ponto de referência de cada parcela. Para estruturar um PAP de um parâmetro dendrométrico é necessário pre- viamente gerar o relatório de Análise e posteriormente acessar a função especí- fica para realizar essa estruturação (Figuras 18 e 19), na qual devem ser infor- mados: - Nome do projeto - Número do talhão - Ano de estruturação do PAP - Parâmetro dendrométrico (variável)
  • 23. 25 Figura 18. Estruturação de PAP – Opção função de análise estatística Figura 19. Estruturação de PAP – Opção de Relatórios As figuras 20 e 21 apresentam as telas de geração do Modelo Digital da Variabilidade Espacial e a sua visualização em classes. Esses procedimentos estão explanados com detalhes no material didático referente ao Módulo de Agri- cultura de Precisão.
  • 24. 26 Figura 20. Geração do Modelo Digital Figura 28. Espacialização da variabilidade espacial.