1. Especial - Festa de Santo Antônio de Pádua, Quarta-feira, 14 de Junho de 2017
Festa em Honra a
Santo Antônio
de Pádua
2017
2. Especial - Festa de Santo Antônio de Pádua, Quarta-feira, 14 de Junho de 2017
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Expediente
Edição:
Marivânia Farias
Reportagem:
Aline Bauer
Marivânia Farias
Fotos:
Photo Status
Aline Bauer
Romildo Black
Artes e Diagramação:
Erivaldo Ferreira (Aldo)
Comercial:
Alissandra Paganini Silvério
Bethania Simão
Hellen Pereira
Impressão:
Gráfica 3M
Um produto do
Grupo Correio do Sul
não pode ser
vendido separadamente.
O
primeiro sentimento é a emoção, depois vêm a preocupação, o cansaço, a
alegria, até a volta da emoção.
Esta é a maratona vivida pelos festeiros de Santo Antônio, o padroeiro
do município de Sombrio.
A emoção surge assim que o convite é feito, afinal, entre tantas famílias
sombrienses, ser lembrado como protagonista da maior festa religiosa da cidade é uma grande ho-
menagem.EtodafamíliacatólicadeSombrio,temumarelaçãoespecialcomosantocasamenteiro.
Esta emoção coube, este ano, aos casais Alessander Giuliane Pavei, o Joca, e sua esposa
Sílvia, Antônio Borba Cardoso e Isabel e Nedilei Bereta Margutti e Rosane.
Eles confessam que em seguida começa a preocupação de organizar um grande evento,
aumentada pelo desejo de que tudo seja o mais perfeito possível. Os três casais começaram a se
encontrar com maior frequência desde janeiro, sempre contando com a valiosa colaboração dos
membros do Caep, acostumados a organizar as festas, e dos padres. “Eles ajudam muito, já estão
acostumados e nos orientaram”, diz Nedilei.
De janeiro para cá, o trabalho só aumentou, e muitas vezes o cansaço bateu, porém, a alegria
Para que a festa de Santo Antônio aconteça, muita gente
abre mão de momentos de folga, faz trabalho voluntário, se
dedica com prazer e colabora como pode. Este pessoal fala
sobre o trabalho pelo santo e pela paróquia:
de ver a festa tomando forma logo reanimava os ânimos. Até que os dias 10,11 e 13 de junho
chegaram e a emoção voltou forte. “Estou muito emocionada, e sinto também uma grande ale-
gria”, confessou em sua casa, esperando a saída da procissão na manhã de domingo, a festeira
Isabel Cardoso, a Belinha.
No final desta terça-feira, depois de risadas, sobressaltos e muitas alegrias, os três casais,
que se tornaram amigos, respiraram tranquilos com a missão cumprida. Eles entregaram a função
aos festeiros de 2018, que serão quatro casais.
Foram anunciados na tarde desta terça-feira, ao final da festa de Santo Antônio e feriado
municipal em Sombrio, os novos festeiros do padroeiro. São eles:
Donizete Gubert e Simone Vefago Gubert, Francisco Gabriel Isoppo Lisboa (Chico)
Fernanda Coelho Borba Lisboa, Matheus Ulisses de Oliveira e Juliana Alexandre de Oliveira, e
Paulo Sérgio Alves (Tarzan) e Fabrícia Monteiro Caetano Alves.
Festeiros comemoram
missão cumprida
Eles também
fazem a festa
Novos festeiros
Richard Magnus, co-
ordenação de pastorais
É uma satisfação muito
grande saber da importância, da
devoção que Santo Antônio tem
em Sombrio e participar disso.
É a principal festa da nossa pa-
róquia, então não tem como não
se envolver.
Padre Antônio Men-
des, pároco
É uma grande responsabili-
dade,paraevitarquefalhasacon-
teçam, mas é um envolvimento
muito bom por que toda a equipe
pega junto. Pelo depoimento de
quem está participando da festa,
está tudo sendo um sucesso.
FranciscoGabrielIsoppoLisboa,coordenadordaCaep
A preparação de uma festa começa assim que acaba a última, com a
integração com os novos festeiros.Agradecemos a toda a comunidade pelo
engajamento, que engrandece a festa. Estamos felizes em poder estar en-
volvidos, é gratificante e nos sentimos abençoados por tudo o que fazemos.
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P
ara algumas pessoas, a Trezena de Santo Antônio é um tempo de muita
oração para alcançar graças e pedidos. Porém, quem já conseguiu o que
queria por intercessão do santo, garante: o segredo é acompanhar todas
as missas, realizadas 13 noites seguidas na Igreja Matriz.
São 13 missas, cada uma com um tema e celebrada por um padre
diferente, e cada noite conta como um degrau a menos em direção à realização do pedido.
Salete Rampinelli Machado, do bairro São Camilo, foi a todas as missas e já fez a
trezena em outros anos. “Sou devota de Santo Antônio já há muitos anos, já alcancei
muitas graças através dele. E minhas amigas estavam precisando muito vir. Por elas eu
vim e também para agradecer”, diz.
Salete também elogiou a festa deste ano, que retomaram algumas atividades que não
eram realizadas há algumas edições. “Os padres trouxeram de volta a ladainha, e a trezena
ficou muito bonita. Senti pena quando estava acabando”,relata. Jureni dos Santos, que
trabalha na Pastoral da Acolhida da Igreja Matriz e recebe quem vai às missas, também
gostou do que viu e acha que a tendência é que haja mais novidades no ano que vem.
“Sempre está ficando mais bonito, melhor, com mais atividades. A festa está sempre
mudando”, completa.
Apesar da variedade de barraquinhas, das noites de música e da comida caseira, é a
fé que ainda move quem celebra o santo casamenteiro, padroeiro de Sombrio.
Trezena de Santo Antônio
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Q
uem frequenta a festa de Santo Antônio
sabe: levar um bolo para casa e garantir o
café no outro dia é parte do ritual para uma
celebração completa. Aquela obra prima
decorada com glacê e confeitos coloridos
ainda preserva o gosto típico de guloseima feita em casa.
Os bolos são sempre doados por famílias da paróquia e co-
mercializados na festa para angariar fundos e ajudar jovens que
estão ingressando nos estudos para uma vida religiosa. Carlos
Alberto Zapellini Mendes colabora há três anos com a venda de
bolos para ajudar a Pastoral Vocacional, onde atua, e diz que o
sentimento de saber para onde os recursos são destinados é de
alegria. “É um grupo grande, e todas as comunidades fazem bo-
los e trazem com muita satisfação para nos ajudar. Para nós é gra-
tificante, por que estamos
fazendo um trabalho para
a comunidade e para Deus”,
comenta.
D e s d e quando come-
çou a pastoral, Antônio da
Silva Miguel doa os bolos
que a esposa faz, e garan-
te que, com o tempo, a
satisfação em participar é
maior. “Cada vez a gente
ganha mais força, e rever-
te o dinheiro para a função
do seminário. A sensação é
muito boa”, conta. Lorival da Silva Ramos, do bairro São Fran-
cisco, foi com a filha levar os bolos feitos na comunidade. Para
ele, o ato de ajudar é algo que une as pessoas em fraternidade.
“Nós mesmos que fizemos os bolos, pois é bom doar. É uma
tradição e somos uma família. É bom ajudar. Só participar já é
uma bênção”, pondera.Assim como ele, Loi da Rosa Lopes, da
comunidade de Raizeira, também se encaminhou para o salão
paroquial levando a delícia glaceada preparada em casa. “A
doação é uma tradição, e a gente ajuda. Como católico, nossa
obrigação é ajudar”, declarou. Ele ainda define, muito bem,
como é o gosto de um bolo vendido nas celebrações de Santo
Antônio. “O sabor é de casa. O bolo de festa é outro sabor”,
diz. Alguém duvida?
Postada de joelhos em frente a imagem de SantoAntônio,
uma mulher reza com devoção. Está ali para agradecer, e tem
muitos motivos para isso.
Ela prefere não dizer seu nome, mas conta sua inspira-
dora história.
“Há uns 13 anos, meu marido era alcoólatra, bebia
direto, o tempo todo caindo de bêbado. Uma amiga me deu
um livrinho que é a trezena de Santo Antônio, e que conta
os 13 milagres do santo. Todas as noites eu rezava, pedia a
intercessão dele, e depois de dois ou três meses, meu marido
parou de beber e não teve qualquer recaída. Isso é uma graça
alcançada.
Santo Antônio me levou a ter fé em Jesus, me devolveu
a esperança, o amor à palavra de Deus e à Eucaristia. Me
tornei Ministra da Palavra na igreja, mas tinha muito medo
de falar em público.
Pedi que Santo Antônio me ajudasse a falar sobre Deus,
que eu perdesse o medo, e hoje eu falo sem qualquer pro-
blema.
Santo Antônio se tornou um anjo na minha família.
São várias graças alcançadas, mas a cura do meu marido
foi a maior. Eu sinto que tenho intimidade com ele, tenho
a impressão de que ele me ouve, é meu amigo. Se eu perco
alguma coisa, basta orar e logo encontro. Eu converso com
ele, peço ajuda. Santo Antônio é meu amigo”.
A doce tradição solidária
Uma graça alcançada
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U
m dos momentos mais bonitos desta festa de Santo Antônio foi a che-
gada da procissão no sábado à noite, quando a imagem do padroeiro de
Sombrio foi transladada pelo Corpo de Bombeiros. O momento emocio-
nante contou com a presença de vários soldados da corporação, todos
bastante comovidos na primeira vez que uma ação do tipo foi realizada
na cidade. De acordo com o soldado Mateus Isoppo, o convite alegrou aos bombeiros. “A
paróquia é sempre nossa companheira e muitos amigos nos convidaram a estar aqui também.
Não tínhamos como dizer não a esse momento”, comentou. Foram os próprios bombeiros
que carregaram o andor com a imagem até o interior da igreja. “É emocionante porque nós
temos um lema no quartel que diz que ninguém é mais forte do que todos nós juntos, então,
Santo Antônio
em boas mãosalém de trazer a comunidade para dentro do quartel, queremos também vir de encontro às
pessoas”, comentou.
A Igreja Matriz estava lotada quando a procissão chegou, e o frio não assustou quem
quis eternizar a emoção através de fotos e vídeos da entrada de Santo Antônio pelas mãos
corajosas dos bombeiros. “Qualquer ser humano precisa ter sua fé assim como nós, algo firme
para nos manter fortes em nossa profissão, assim como qualquer outra. E viemos também
agradecer”, acrescentou o soldado Elcio Graciano Martins Junior.
Todos os bombeiros envolvidos na ação estavam em horário de folga, e fizeram da
procissão um ato de homenagem à própria comunidade sombriense. Um show pirotécnico
coroou o fim da procissão antes que a imagem adentrasse a Matriz.
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O
Sicoob Credija está próximo
de completar o primeiro ano
de ações com o seu projeto de
mudas frutíferas e de espécies
arbóreas nativas. com mais de
três mil árvores já distribuídas. O principal objetivo
do projeto ambiental é cooperar com o planeta,
através da conscientização das comunidades e do
papel fundamental de preservação das nascentes e
recuperaçãode áreas ambientais degradadas.
Realizado em parceria com o Instituto Federal Catarinense (IFC), de Santa Rosa do Sul, a ação
ambiental está inserida nas ações do Dia de Cooperar, promovido com apoio da Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB).“Apromoção social está na essência da Credija e do cooperativismo,
por esse motivo é tão importante desenvolver ações que possam beneficiar as pessoas e as futuras
gerações”, destaca Wolni José Walter, presidente do Sicoob Credija.
Buscando sempre a integração com os seus associados e a comunidade onde atua, a cooperativa
também realiza eventualmente ações nas escolas, promovendo a educação ambiental para as novas
gerações. “Desenvolvendo o projeto nas escolas também estamos promovendo para as crianças o
importante papel de preservar o meio ambiente, gerando um efeito multiplicador onde todos se
beneficiam”, afirma.
O Sicoob Credija foi parceiro do Grupo Correio do Sul na distribuição de mudas aos devotos
de Santo Antônio, padroeiro de Sombrio. As plantas foram doadas no domingo e nesta terça-feira,
a quem passava pelo salão paroquial da Igreja Matriz.
A cidade de Jacinto Machado, sede da cooperativa, recebe no dia 7 de julho um grande evento
em alusão ao Dia de Cooperar com atividades e serviços sociais durante todo o dia. “Atitudes sim-
ples movem o mundo” é o tema da campanha deste ano, que propõe mostrar que atitudes simples
podem sim mudar a realidade local.
Todos os resultados alcançados estarão incluídos nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que preveem 169 metas para os
próximos 15 anos, que abordam cinco temas fundamentais para a humanidade: as pessoas, o planeta,
a prosperidade, a paz e a parceria. As cooperativas têm participação fundamental nessa causa, com
seus princípios e valores totalmente pertinentes aos ODS – para se ter ideia, a Aliança Cooperativa
Internacional (ACI) dedicou o Dia Internacional do Cooperativismo deste ano ao tema.
Sicoob Credija
cooperando com o planeta
Grande evento em julho
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O
Grupo Correio do Sul distri-
buiu 500 mudas de árvores
durante a Festa de Santo
Antônio.
Empenhado em dissemi-
nar a conscientização por uma natureza melhor
preservada, o grupo de comunicação teve uma
iniciativa que foi muito bem aceita e não faltou
quem procurasse a árvore que mais tinha a ver
com seu quintal. Maria Suelene Rota mora em
Lagoa de Fora, Balneário Gaivota, há seis anos,
e levou uma planta para aumentar ainda mais à
sua floresta particular. “Compramos um lote e
lá plantamos de tudo um pouco. Gosto do verde
e temos vários pés de frutas. As plantas atraem
muito beija-flor, entre outros bichinhos”, comenta
ela, que adora a natureza.
Já o trabalhador do ramo da construção civil,
Amaro José Pereira, defende o plantio consciente
de árvores frutíferas. “Moro em Araranguá e é
perto de um morro com mata virgem, então eu
mesmo planto muita coisa lá. Acredito que as
pessoas deveriam plantar mais espécies frutíferas,
pois o ser humano tem suas próprias necessidades
e as frutas atraem muitos bichos, além de ser uma
bela árvore”, explica.
Outros que não perderam a oportunidade de
aumentar o pomar foram o casalAna Regina Bor-
ba Vefago e José Valdomir Vefago. “A iniciativa
do Correio do Sul é muito boa, ajuda a manter e
preservar o meio ambiente, que está sendo destru-
ído. Cada um plantando uma mudinha, o mundo
fica mais verde. Vamos plantar no sítio, e já tem
um lugar para essa mudinha lá”, declararam.
A distribuição gratuita aconteceu em parce-
ria com o Sicoob Credija e o IFC, e a variedade
era grande, indo de mudas de palmeira-juçara e
araticum até frutíferas populares como ameixa,
abacateiro, pitanga e araçá-vermelho. “Acho que
a ideia é muito interessante. Se tivéssemos mais
ações assim, a gente teria mais verde. Vou plantar
essa mudinha no meu sítio e cuidar com muito
carinho”, avaliou José Édio Pacheco, já com a
muda em mãos.
Arepresentante comercial do Correio do Sul,
Alissandra Paganini, comentou que a ideia de
distribuir as plantas veio ao encontro de vários
anseios por parte da empresa. “Queremos brin-
dar nossos parceiros, além de contribuir com o
meio ambiente e celebrar essa festa popular na
cidade. É um meio de unir vários desejos em uma
realização só. Estamos felizes em partilhar desse
momento com algo que vai produzir frutos no
futuro”, acrescentou.
Correio do Sul doa
mudas de árvoresQue elas cresçam e frutifiquem
com a bênção de Santo Antônio
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A
festa de Santo Antônio é cheia de tradições. Uma delas é a presença dos antonianos, meninos e homens vestidos de túnica marrom e com
um barbante amarrado na cintura. Carregando lírios, eles adentram a igreja em procissão e emocionam ao criar uma atmosfera de santi-
dade durante a celebração. Os antonianos, na maioria das vezes, se chamam como o santo, como o pequeno Antônio Gonçalves Stuart,
de 8 anos. “É uma emoção, quase como se fosse uma graça ver um filho entrando na igreja como Santo Antônio. Ele se chama assim
por causa dos avôs e da nossa devoção ao santo”, declara a mãe do garoto, Rubia de Freitas Gonçalves Stuart .
Antônio Maggi, aos 68 anos, também encarnou Santo Antônio para abrilhantar a última missa da festa. Mesmo tendo nascido no dia de outro santo,
São Franscisco, foi com o nome do santo de devoção que ele foi registrado. “Meu pai não queria que me chamassem de Chico, e trocou meu nome. Sou
devoto de Santo Antônio e já fui até a Europa, nos santuários dele”, disse. Para ele, o vestir a túnica marrom tem muito significado. “É muito bom, emo-
cionante e bonito”, conclui.
Em cada missa, uma equipe é responsável pela liturgia, sendo que a cada celebração, os antonianos são organizados por uma equipe diferente. Indife-
rente do tema da celebração, ver alguém usando a roupa parecida com a do santo padroeiro, faz parecer que o céu é um pouquinho mais perto.
Os Antônios que
louvam o santo
15. Especial - Festa de Santo Antônio de Pádua, Quarta-feira, 14 de Junho de 2017
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Bicicleta: Donizete de Oliveira
Bicicleta: Construshop Material de Construção
Receptor de TV: Valdir Julio Bittencourt
TV: Ana Elisabete Velho
TV: Valmir Cechinel
Carro: Germano Santos, da cidade de Curitibanos
Os felizardos do sorteio
16. Especial - Festa de Santo Antônio de Pádua, Quarta-feira, 14 de Junho de 2017
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17. Especial - Festa de Santo Antônio de Pádua, Quarta-feira, 14 de Junho de 2017
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18. Especial - Festa de Santo Antônio de Pádua, Quarta-feira, 14 de Junho de 2017
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Momentos
19. Especial - Festa de Santo Antônio de Pádua, Quarta-feira, 14 de Junho de 2017
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e Imagens
20. Especial - Festa de Santo Antônio de Pádua, Quarta-feira, 14 de Junho de 2017
20 Especial Dia das Mães, Domingo, 14 de Maio de 2017
21. Especial - Festa de Santo Antônio de Pádua, Quarta-feira, 14 de Junho de 2017
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22. Especial - Festa de Santo Antônio de Pádua, Quarta-feira, 14 de Junho de 2017
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Emoção ao dizer o sim
P
ode ser 15, 20 ou 25 anos vivendo jun-
tos, não importa. Na hora de entrar na
igreja para dizer o sim diante do padre,
de Deus e dos convidados, a emoção
é a mesma.
É o que garantem os casais que participaram do
casamento comunitário realizado na tarde de sábado,
na Igreja Matriz de Sombrio, durante a programação
da Festa de Santo Antônio.
Carla Rech Geremias e Ronaldo Geremias, de
53 e 56 anos, estão juntos há nove anos e moram em
Balneário Gaivota. Faltava a eles o casamento religio-
so, que ela nunca tinha desistido de fazer, e desta vez
convenceu o marido. Os dois eram os primeiros na fila
para entrar na igreja, seguidos por outros cinco pares.
Walner Roberto Simão, o Beto, de 47 anos, e Tânia
Maria Costa, 51, são casados há 26 anos e têm filhos,
que foram as suas testemunhas. Casar no religioso
sempre foi um desejo dos dois, mas as condições fi-
nanceiras sempre estragavam os planos, além de outras
dificuldades. Nestes quase 30 anos de união, os dois
perderam os pais e sofreram outros reveses, porém
nunca deixaram de ir a igreja. “Enfrentamos todos os
problemas juntos”, dizem, e Tânia sentia necessidade
do matrimônio religioso por um motivo em especial:
“eu quero tomar a comunhão”.
Já Gisele e Fabiano da Silva, são casados no civil
e mantém uma união de dez anos. A filha Fabiele, de
sete, foi a daminha dos pais. Vestida de noiva com tudo
o que tem direito, Gisele quis casar no religioso porque
está novamente grávida, de cinco meses, e pretende
batizar a criança e seguir todos os sacramentos da
Igreja Católica.
O casamento comunitário, que sempre acontece
junto a duas datas especiais, o Dia dos Namorados e do
santo casamenteiro, começou reunindo até 20 casais.
Este ano, teve somente seis inscritos, e a explicação
para a diminuição dada pelos organizadores é de que
nas comunidades, depois destes anos de casamento,
já são poucos os casais católicos que ainda não são
casados no religioso.
23. Especial - Festa de Santo Antônio de Pádua, Quarta-feira, 14 de Junho de 2017
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HISTÓRIA DE SANTO ANTÔNIO
O
nome original de Santo Antônio era Fer-
nando de Bulhões. Ele nasceu em 1195,
em Lisboa, numa família nobre e rica.
Educado em Coimbra, tornou-se mem-
bro da Ordem de Santo Agostinho e foi
ordenado sacerdote aos 25 anos.
Aos 19 anos entrou para o Mosteiro de São Vicente dos
Cônegos Regulares de Santo Agostinho, contra a vontade de
seu pai. Morou lá por 2 anos. Com uma grande biblioteca
em mãos, Antônio avança na sua história pelo estudo e pela
oração. É transferido para Coimbra, que é um importante
centro de estudos de Portugal, ficando lá por 10 anos. Em
Coimbra ele foi ordenado sacerdote. Logo se viu o dom da
palavra que transbordava do jovem padre agostiniano. Ele
tinha conhecimento e grande poder de pregação.
Em Coimbra o PadreAntônio conhece os freis francisca-
nos, entusiasma-se pelo fervor e radicalidade com que estes
viviam o Evangelho e, pouco depois, torna-se Frei Antônio,
mudando-se para o mosteiro de São Francisco de Assis.
Protetor das coisas perdidas. Protetor dos casamentos.
Protetor dos pobres. É o Santo dos milagres. Fez muitos ainda
em vida. Durante suas pregações nas praças e igrejas, muitos
cegos, surdos, coxos e muitos doentes ficavam curados. Re-
digiu os Sermões, tratados sobre a quaresma e os evangelhos,
que estão impressos em dois grandes volumes de sua obra.
Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, em 13 de ju-
nho de 1231, com 36 anos. Por isso ele é conhecido também
como Santo Antônio de Pádua. Antes de falecer nas portas
de Pádua, Santo Antônio diz: ó Virgem gloriosa que estais
acima das estrelas. E completou, estou vendo o meu Senhor.
Em seguida, faleceu. Foi canonizado um ano depois, tamanha
era a comoção com sua morte.
Meu querido Santo Antônio dos mais carinhosos, o vosso ardente
amor a Deus, as vossas sublimes virtudes e grande caridade para o pró-
ximo, vos mereceram durante a vida o poder de fazer milagres espanto-
sos. Nada vos era impossível senão deixar de sentir compaixão pelos
que necessitavam da vossa eficaz intercessão. A vós recorremos e vos
imploramos que nos obtenhais a graça especial que nesse momento
pedimos. Ó bondoso e santo taumaturgo, cujo coração estava sempre
cheio de simpatia pelos homens, segredai as nossas preces ao Menino
Jesus, que tanto gostava de repousar nos vossos braços. Uma palavra
vossa nos obterá as mercês que pedimos.
Oração a Santo Antônio
24. Especial - Festa de Santo Antônio de Pádua, Quarta-feira, 14 de Junho de 2017
24 Especial Dia das Mães, Domingo, 14 de Maio de 2017