O poema reflete sobre como as pessoas nascem com medo de amar por causa da possibilidade de perda, mas que é necessário superar esse medo para viver plenamente e amar. A maior tragédia humana é amar sob a ameaça da perda e fugir das oportunidades de amar por medo.
8. Mas não há perda absoluta se já não estivermos Perdidos em nós mesmos. Pois não se cria sombra nas trevas. Nem é possível semear luz mais brilhante que o Sol.
9. O que nos resta, então, é tudo: Ver a vida como transição biológica, cármica, transcendente... O que quiseres!
10. Ver a morte como um ponto, mísero ponto, diante Da grandiosidade do que nos cabe Sentir e viver.
11. Não há doença. Não haverá mentira. Não há desilusão ou revolta que Possa apagar na espécie O brilho de amar.
12. Amam, os miseráveis. Amam, os assassinos. Amam, os derrotados. Amam, os rejeitados. Amam, até, aqueles que recusam ser amados...
13. Oh, trágica condição humana! Amar, sob a ameaça da perda. Descrer, quando somos a própria luz.
14. Fugir, quando há sinais, no céu e na terra, chamando-nos Para o grande encontro de amar. É urgente amar sobre todos os medos. É preciso abrir o peito para o encontro da luz.
15. Formatação: Miriam Catão Texto: Roberto Numeriano Imagens: Internet Música:The Platters Smoke Gets In Your Eyes