2. - Ter atitude e capacidade de intervenção face aos problemas identificados.
3. - Reconhecer a oportunidade e ter sentido de agenda na abordagem dos problemas e na apresentação de propostas e estratégias junto do órgão de gestão.
4. - Articular prioridades e objectivos com a escola os programas e projectos em desenvolvimento.
5. - Desenvolver uma cultura de avaliação. Gerir as evidências recolhidas no sentido de comunicar o valor da biblioteca escolar e corrigir os gaps identificados.
7. Leituras sobre liderançaLyonton, Lynn (1992) “Transformational Leadership”. ERIC Digest, Number 72. <http://www.ericdigests.org/1992-2/leadership.htm> [20/10/2008]Hartzell, Gary (1997) “The Invisible School Librarian: Why Other Educators Are Blind to Your Value”. School Library Journal, 11/1/1997 <http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA152978.html?q=quality+school+libraries> [20/10/2010]
9. Diversos estudos têm vindo a elencar os factores inerentes a uma biblioteca escolar de qualidade e as acções e intenções que devem orientar as nossas práticas. Estes estudos relacionam de forma directa o trabalho das bibliotecas escolares com o currículo e com as aprendizagens, como temos vindo a referir e identificam como factores críticos de sucesso:
10. - A existência de um professor coordenador, que Todd designa por learning specialist;
11. - Uma relação directa com a missão da escola e um trabalho contínuo com professores e alunos, adequando o trabalho da BE aos objectivos educativos e ao sucesso dos alunos;
12. - O desenvolvimento sistemático de formação e apoio individual ou em grupo no âmbito das literacias críticas (professores e alunos);
13. - A disponibilização de uma colecção de Literatura rica e de programas de leitura que contribuam para o enriquecimento pessoal e para o gosto pela leitura;
14. - O desenvolvimento de estratégias de cooperação com outras bibliotecas;
15. - Uma estrutura tecnológica integrada que suporta as actividades de ensino-aprendizagem;
17. Todd reforça o trabalho e a liderança interventiva e actuante do professor coordenador na formação para as Literacias e para a construção do conhecimento. A liderança transformativa deve, segundo Todd, ser orientada pela recolha de evidências - evidence based practice, já por nós referida.Implementação do processoProblem identification: Organization becomes aware of the existence of a problem that needs to be fixed. The leader either recognizes and confronts it, or ignores it. Identifying priority: There may be many problems in a school libray in different domains, for example, organization and management, teaching and learning, ethos and support, as well as academic and affective performance. Administrators should ascribe a priority to tackling these problems according to the teachers' will and the students' needs. Defining important questions: Within an identified problem, the school should specify the key questions. These will be answered following a systematic procedure of data collection and analysis. Data collection: Data can be collected through questionnaires, observations and/or interviews, to ascertain whether the problem still exists. Consideration should be given to the source of data since this may be significant to a genuine assessment of the school' performance. Data analysis: On the basis of data collected, attempts should be made to clarify, verify or re-define the problem as required. Reporting and communicating: Staff should be briefed on diagnostic data and involved in developing strategies to solve the problem by providing opportunities for staff training on group dynamics, communication techniques, and goal setting. School library development planning: An attempt should be made to fix the gap between the current situation and what should have happened. A consultant or similar expert may help in determining what steps should be taken? By whom? When? And how? Implementation should be monitored to fix any difficulties as they arise. Team building: Efforts should be made to build a culture of trust and confidence, improve communications, teambuilding, skills in problem solving, and develop cooperation between and amongst different subsystems of the organization. Feedback and evaluation: Feedback should be provided to staff at the completion of a school self-evaluation cycle. The cyclical process nedsto be continued to institutionalize school development as an ongoing process of innovation and change (Rudd & Davies, 2000 ). Adaptado3 - O processo de auto-avaliação no contexto da escola<br />O processo de auto-avaliação deve enquadrar-se no contexto da escola e ter em conta as diferentes estruturas com as quais é necessário interagir. <br />Essas estruturas ou clusters com os quais é preciso manter diálogo e trabalho têm interesses e níveis de intervenção diversos: o director que deve envolver-se desde o primeiro momento, ser líder coadjuvante no processo e aglutinar vontades e acções, de acordo com o poder que a sua posição lhe confere. Mas existem ainda os professores, alunos, pais ou outros agentes que vão, de uma forma ou de outra, ser chamados a participar.<br />A maior ou menor aceitação e envolvimento dependem também da crença na utilidade do processo por parte do professor bibliotecário que tem de desempenhar a função de catalizador junto da equipa e de todos os outros agentes. A sua capacidade de comunicar e de gerir a situação serão fundamentais. A resposta poderá ser um barómetro da maior integração e valoração das práticas da biblioteca, junto da comunidade que serve.<br />A escolha do domínio a avaliar deve assim partir do professor bibliotecário/ equipa, mas deve resultar de uma decisão fundamentada, por forma a poder ser validamente justificada junto dos órgãos executivos e de decisão pedagógica. Deve ser discutida com o órgão directivo e ser determinada pelas prioridades e restantes processos existentes na escola. <br />4 - Gestão de evidências <br />The librarian who has done all this collecting, gathering and measuring now has a huge amount of information available. But information is not the same as knowledge; knowledge implies understanding. All this disparate information needs to be synthesized to become knowledge about how successfully the LRC is fulfilling its function. Scott (2002) <br />Existem diferentes níveis de trabalho e de gestão relacionados com as evidências:<br />1 – A fase de recolha de evidências (Perceber as relações que se estabelecem com os domínios a avaliar, o que a BE faz nesse domínio, que projectos desenvolveu, que informação é mais pertinente e válida).<br />2 – A fase de gestão e interpretação da informação recolhida. (A informação tal como a recolhemos não passa, nalguns casos, de mera informação. Há que extrair sentidos interpretando-a e estabelecendo ligações entre os dados. A interpretação e transformação da informação em conhecimento permitirá ajuizar e retirar consequências e linhas de orientação do processo, permitindo identificar pontos fracos, os aspectos que requerem atenção e mudança. Essa identificação terá depois impacto no processo de planeamento.<br />3 – A fase de elaboração do relatório, agora com recurso à aplicação informática disponibilizada pela RBE<br /> Nesta fase, é importante que as evidências já estejam interpretadas que a informação tenha sido analisada e que se tenha transformado em conhecimento sobre a realidade, o domínio que foi objecto de avaliação. Aqui é necessário estabelecer relações entre os diferentes dados<br />3 – A fase de gestão dos resultados ao nível da escola. <br />Os diferentes clusters a quem direccionamos serviços constituirão diferentes targets com os quais devo interagir de forma diferente. Haverá resultados que revelarão aspectos relacionados, por exemplo, com os docentes e com a forma como articulam trabalho com a BE e nesse caso deverei capitalizar estes dados junto da direcção e dos professores, por forma a chamar a atenção para este problema, tentando em seguida delinear estratégias conjuntas para inverter a situação. Outros relacionar-se-ão com a identificação de limitações ao nível da Colecção e, neste caso, a comunicação deverá acentuar-se com a direcção, embora esta problemática deva ser conhecida e discutida por toda a escola). <br />A comunicação dos resultados da avaliação deve fazer uso dos diferentes canais de comunicação da BE com o exterior. <br />O Relatório de auto-avaliação deve ser discutido e aprovado em Conselho Pedagógico, bem como o plano de melhoria que vier a ser delineado.<br />A avaliação da BE deve estabelecer ligações com a avaliação da escola. Do relatório de avaliação da BE deve transitar uma síntese que venha a integrar o relatório da escola. A avaliação externa da escola pela Inspecção poderá, assim, avaliar o impacto da BE na escola, mencionando-a no relatório final de avaliação da escola. <br />Todo o processo requer a ética que subjaz e preside a estes processos. O desvendar da verdade deve ser isento, também na perspectiva que a viciação de dados inquinará o processo, cuja mais valia primeira é a melhoria organizacional.<br />Bibliografia:<br />Brophy, Peter. Measuring library performance; principles and techniques. London: Facet Publishing, 2006. <br />Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your Job”, School Library Journal. 9/1/2002 < http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html > [20/10/2010]<br />Johnson, Doug (2002) “The Seven Most Critical Challenges That Face Our Profession”, Teacher-Librarian. May/June 2002 <http://www.doug-johnson.com/dougwri/seven-most-critical-challenges-that-face-our-profession.html> [20/10/2010]<br />Johnson, Doug (2005) “Getting the Most from Your School Library Media Program”, Principal. Jan/Feb 2005 <http://www.doug-johnson.com/dougwri/getting-the-most-from-your-school-library-media-program-1.html> [20/10/2010]<br />Rudd, P. & Davies, D. (2000). Evaluating school self-evaluation. Paper presented at the British Educational Research Association Conference, Cardiff University, 7-10 September 2000.<br />Scott, Elspeth (2002) “How good is your school library resource centre? An introduction to performance measurement”. 68th IFLA Council and General Conference August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028-097e.pdf> [20/10/2010]<br />Shaughnessy, Thomas (ed) (1996) Library Trends – Perspectives on Quality in Libraries. Winter 1996, 44(3)459-678. <http://www.ideals.uiuc.edu/bitstream/2142/8042/3/librarytrendsv44i3_opt.pdf > [20/10/2010]<br />Stripling, Barbara (1996) “Quality in school library media programs: focus on learning ”, Library Trends. Winter 1996, 44(3)459-678. <http://findarticles.com/p/articles/mi_m1387/is_n3_v44/ai_18015827/print?tag=artBody;col1> [20/10/2010]<br />Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based practice”. 68th IFLA Council and General Conference August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf> [20/10/2010]<br />Todd, Ross (2004) “School libraries: Making them a class act.” Broome-Tioga BOCES School Library system Annual Librarian/Administrator Breakfast. Binghamton, NY. <http://www.scils.rutgers.edu/~rtodd/WA%20School%20Libraries%20A%20Class%20Act.ppt#540> [20/10/2010]<br />