O poema contrasta dois estados de ser: um vazio e solitário versus um preenchido e acompanhado. A primeira estrofe descreve a solidão de "ser Sino que não retine" e outras imagens de ausência. A segunda estrofe então descreve como a chegada de alguém trouxe significado, beleza e companhia à vida do autor, "perfumando" e "dando sombra".
2. Você é Sino que não retine Rosa que não perfuma Árvore que não dá sombra. Você é Mão que não se espalma Espelho que não reflete Semente que não germina. Você é Caminho que leva ao nada E também as pedras deste caminho Que o faz infinitamente sozinho.
3. Entretanto... Você “badalou”na minha mente Você “perfumou”toda a minha vida Você foi a “sombra”que eu precisava Você passou-me vida num simples “toque de mão” Você “refletiu-me”por um instante como ninguém antes Você “germinou”no meu coração feito muda de grama Você foi o “caminho”que eu gostaria de seguir eternamente E até mesmo "as pedras"que eu carregaria bem contente.
4. Créditos: Autora : Fátima Irene Pinto Música : Outra vez ( Emílio Santiago) Formatação: Angela Fazio ( [email_address] )