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CENTRO DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E SOCIAIS APLICADAS
TECNOLOGIA EM PROCESSAMENTO DE DADOS
ALEXANDRE BARBOSA
COMÉRCIO E NEGÓCIO ELETRÔNICO
Londrina
2006
ALEXANDRE BARBOSA
COMÉRCIO E NEGÓCIO ELETRÔNICO
Trabalho de Curso apresentado à UNOPAR -
Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial
para a obtenção do título de Bacharel em Tecnologia em
Processamento de Dados.
Orientador: Prof. Luis Claudio
Londrina
2006
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................12
2 INTERNET............................................................................................................ 13
2.1 HISTÓRICO...........................................................................................................13
2.2 CARACTERÍSTICAS................................................................................................14
2.3 A EVOLUÇÃO DA INTERNET...................................................................................15
2.4 TENDÊNCIAS DA INTERNET....................................................................................
19
3 INTRANET............................................................................................................ 19
3.1 A EVOLUÇÃO....................................................................................................... 20
3.2 CARACTERÍSTICAS DE UMA INTRANET....................................................................22
4 EXTRANET.......................................................................................................... 23
4.1 REDUÇÃO DE CUSTOS DIRETOS............................................................................
24
4.2 MELHOR RELACIONAMENTO COM OS REVENDEDORES E REPRESENTANTES..............25
4.3 MAIOR DISPONIBILIDADE DE SERVIÇO....................................................................
25
4.4 REDUÇÃO DO CICLO DE VENDAS...........................................................................
25
4.5 CONSISTÊNCIA DE DADOS.....................................................................................
25
5 COMÉRCIO ELETRÔNICO..................................................................................26
5.1 CONCEITO E CARACTERÍSTICAS.............................................................................
26
5.2 TIPOS E APLICAÇÕES............................................................................................
30
6 NEGÓCIO ELETRÔNICO.................................................................................... 32
6.1 CONCEITO E CLASSIFICAÇÕES...............................................................................
32
6.2 DESAFIOS............................................................................................................ 34
6.3 TENDÊNCIAS........................................................................................................ 36
7 CONCLUSÃO....................................................................................................... 37
1 INTRODUÇÃO
Por meio deste trabalho é possível observar que a Internet se torna
cada vez mais importante e influente no desenvolvimento da sociedade, pois possui
enorme utilidade para diversas áreas do conhecimento.
Buscou-se ainda, esclarecer e explicar o que é Internet, Intranet e
Extranet que na verdade são nomes parecidos para o uso diferenciado de uma
mesma tecnologia e infra-estrutura.
Referente ao mercado e negócio eletrônico, foram apontados os
pontos positivos e negativos, bem como, utilizar-se de formas mais eficientes e
eficazes desta tecnologia.
12
2 INTERNET
2.1 HISTÓRICO
A Internet nasceu em 1969 com a ARPAnet (rede da Advanced
Research Projects Agency), um projeto experimental do Departamento de Defesa
norte-americano, que interligava pesquisadores com centros de computação
remotos. Algumas redes experimentais conectaram-se à ARPAnet utilizando-se de
rádios e satélites.
No final dos anos 70, surge a Usenet (User's Network) prestando
serviço à comunidade universitária e algumas organizações comerciais. No início da
década de 80, apareceram a CSnet (Computer Science Network) e a Bitnet,
interligando as comunidades acadêmicas e de pesquisa.
No início dos anos 80, a ARPAnet dividiu-se em: ARPAnet e Milnet
(também militar), continuando, no entanto a comunicação entre ambas. A ligação
entre elas foi chamada de Dar Internet e teve posteriormente seu nome abreviado
para Internet.
Em 1986, foi criada a NSFnet (National Science Foundation
Network) para viabilizar a conexão de pesquisadores aos cinco grandes centros de
computação nos EUA e abrangendo, rapidamente, redes acadêmicas e escolares.
Nesta época, a Internet iniciou sua expansão, novas redes foram a
ela conectadas, mais computadores e, conseqüentemente, mais participantes.
Redes internacionais similares surgiram e, hoje, temos uma presença mundial
significativa, salvo na África, onde contamos com poucos pontos de presença.
A ARPAnet foi "aposentada" em 1990, a CSnet deixou de existir em
13
1991 e a Internet continua crescendo incontrolavelmente.
2.2 CARACTERÍSTICAS
A Internet é uma rede de redes. Ela é composta de pequenas redes
locais (LANs), redes estaduais e enormes redes nacionais que conectam
computadores de diversas organizações mundo afora.
Estas redes estão interligadas de diversas formas, desde uma
simples linha telefônica discada até malhas de fibras óticas. Estar na Internet
significa participar de uma rede interconectada.
O princípio básico de uma rede de computadores é a capacidade de
"comunicação" entre dois computadores. Para isto, utilizam-se protocolos, regras ou
convenções que regem esta comunicação. Para que a comunicação se efetive dois
computadores devem utilizar o mesmo protocolo, simultaneamente.
TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) é a família
de protocolos da Internet, desenvolvida nos anos 70 e utilizada, pela primeira vez
em 1983. É considerado um protocolo aberto e "sem dono", o que significa dizer que
não é produto de nenhuma empresa específica. Cada vez que ocorre uma
transferência o protocolo age quebrando a informação e formando diversos pacotes
endereçando-os para que cada um siga seu caminho independente. Estes pacotes
passam por roteadores, que estão programados para definirem os melhores
caminhos.
As redes centrais de alta velocidade são denominadas "backbones"
(espinhas dorsais). As redes de nível captam o tráfego na espinha dorsal e o
14
distribuem para suas próprias redes, e vice-versa.
2.3 A EVOLUÇÃO DA INTERNET
Durante sua vida a Internet sofreu muitas mutações, sempre se
adaptando a novas realidades. Mudou o perfil de seus usuários, mudaram as
características dos computadores a ela ligados, a velocidade das redes,
programas aplicativos, enfim, praticamente tudo.
E para infelicidade de todos aqueles que previam o fim da grande
rede mundial, a Internet continua cada vez mais firme e passando a invadir (ou ser
convidada) à intimidade de cada vez mais empresas, lares, escolas, universidades
e muitos outros locais. Hoje pode-se encontrar computadores ligados à Internet
em praticamente todos os lugares.
Uma revolução deste porte, que tem em sua essência a
comunicação, tem alterado fortemente o nosso estilo de vida. O modo como
pensamos, trabalhamos, e vivemos, estão sendo alterados com uma velocidade
nunca vista.
Esta alteração se dá pela incrível sinergia de milhões de pessoas
utilizando um meio comum de comunicação, a Internet. Novos conhecimentos,
novas tecnologias são criadas e postas à disposição de quem delas precisa em
uma velocidade nunca vista. A informação já existente é continuamente trabalhada
e aperfeiçoada por pessoas espalhadas por todo o mundo, 24 horas por dia, 7
dias por semana.
Originalmente, antes da sua extensa popularização iniciada em
15
1993 com a criação do primeiro browser web, a utilização eficiente da Internet
requeria o conhecimento de vários programas diferentes (ftp, gopher, telnet e
vários outros). Além de conhecer o funcionamento destes programas, era
necessário também conhecer onde a informação se encontrava. Existiam alguns
mecanismos de busca de informação, mas nada comparado aos mecanismos de
busca hoje existentes. E a informação existente era em sua maioria composta
apenas por texto, sem imagens e sons.
O primeiro browser Web, o Mosaic, veio mudar radicalmente esta
situação.O acesso à informação disponível na Internet passou a ficar ao alcance
de praticamente todos, mesmo aqueles com pouca cultura em informática.
A informação passou a ficar disponível de uma maneira simples e
intuitiva. A transição entre um computador e outro passou a se dar de forma
totalmente transparente para o usuário. A Internet deixou de ser um reduto dos
iniciados, dos experts em informática.
A revolução criada pelo Mosaic, se deu pela possibilidade, até
então inexistente, de se integrar imagens aos documentos e pela implementação
do formato hipertexto. Em documentos hipertexto nós temos informações ligadas,
ou seja, o documento deixa de ser linear. A leitura não mais necessita ser feita do
começo ao fim. O documento se abre lateralmente, permitindo uma leitura por
associações. Através de um documento, em tese, tem-se acesso a toda a
informação existente na Web. É o documento sem fronteiras.
O browser Web na verdade é apenas um componente de um
sistema de informações mais amplo organizado segundo o protocolo chamado
HTTP ou Hyper Text Transport Protocol. Este protocolo foi criado, em 1990, por
16
Tim Berners Lee, que trabalhava então no CERN, na Suiça.
Como se vê, o protocolo HTTP já existia há algum tempo e era
muito pouco utilizado. Um outro sistema de informações, chamado Gopher, era
então a estrela da Internet. A informação era estruturada hierarquicamente, de
forma semelhante à estrutura de diretórios de microcomputadores.
Qualquer instituição ligada à Internet que não possuisse o seu
servidor Gopher estava condenada ao esquecimento. Após o surgimento do
Mosaic, a maioria dos servidores Gopher foi gradualmente substituída por
servidores Web e a grande teia mundial começou a se formar. Esta popularização
imediata da Web se deu principalmente por duas razões. A primeira delas foi a
facilidade de integração entre diversos servidores de informação propiciada pelo
protocolo HTTP associada à facilidade de uso do programa Mosaic e da
integração de imagens aos documentos. O segundo fator, não menos importante,
foi a disponibilização gratuita do código fonte, tanto do servidor HTTP quanto do
browser Mosaic.
Desta forma, apareceram versões de ambos os programas para
praticamente qualquer tipo de computador existente. A partir de então, o número
de usuários e paralelamente a quantidade de informação disponível na Internet
apresentaram taxas de crescimento nunca vistas.
Com este crescimento apareceram alguns problemas, o mais
grave deles sendo justamente a questão da organização e acesso à informação. A
Internet passou a ser então o equivalente a uma biblioteca, imensa, sem fichas
catalográficas. Um perfeito caos. Da mesma forma que o valor de uma biblioteca
está diretamente relacionado ao índice que lista seus livros, o valor da Web é
17
estreitamente dependente dos mecanismos de pesquisa que a servem. Algo
precisava ser feito urgentemente. E foi. Como em outras ocasiões, a Internet se
adaptou. Se o problema é achar a informação, que se criem então ferramentas de
busca que coletem o conhecimento armazenado na Web e o organizem de forma
a ser facilmente consultado.
O primeiro mecanismo de busca, Yahoo, apareceu já em 1994. O
site Altavista, patrocinado pela Digital, surgiu em 1995, juntamente com o Excite e
Infoseek. Em 1996 foram criados os sites HotBot e LookSmart.
A tarefa de indexação da Web, entretanto, não é tarefa das mais
simples. Em seguida ao deslumbramento inicial, de ter a informação disponível
facilmente, os usuários sofreram alguns desapontamentos. O primeiro deles, a
informação chegava em grandes quantidades e nem sempre o que se obtinha era
o que se desejava. E os mecanismos de busca tiveram que se adaptar à esta
nova realidade. Esta é uma luta que não tem fim. Cresce a quantidade de
informação na Internet, cresce o número daqueles que tentam, de forma honesta
ou fraudulenta, obter as primeiras posições nas listagens dos mecanismos de
busca.
E isto é o que vamos abordar neste espaço. Tentar entender a
tarefa gigantesca de se colocar ordem neste mundo anárquico de informação que
é a Internet. As peculiaridades de cada mecanismo de busca, as novas tendências
em tecnologia de informação, o que está acontecendo de novo nesta área. Como
tirar proveito dos mecanismos de busca de forma a conseguir informações
relevantes ao exercício competente de sua profissão e mesmo de sua vida.
18
2.4 TENDÊNCIAS DA INTERNET
Cada vez mais novos equipamentos são ligados em rede, não
necessariamente computadores: Telefones celulares (com novos protocolos
Wireless Aplicattion Protocol WAP), Notepads etc.
O Crescimento exponencial de máquinas e usuários tem levado à
um congestionamento mundial Infra-estrutura de comunicação parece não
acompanhar demanda (em quantidade e, principalmente qualidade = velocidade),
principalmente noBrasil.
A Internet veio para ficar; como vai funcionar daqui a 2, 3 ou 5 anos
quase ninguém arrisca dar um palpite.
3 INTRANET
Intranet é uma rede de computadores privativa que utiliza as
mesmas tecnologias que são utilizadas na Internet. O protocolo de transmissão de
dados de uma intranet é o TCP/IP e sobre ele podemos encontrar vários tipos de
serviços de rede comuns na Internet, como por exemplo o e-mail, chat, grupo de
notícias, http, FTP entre outros.
Uma Intranet pode ou não estar conectada a Internet ou a outras
redes. É bastante comum uma Intranet de uma empresa ter acesso a Internet e
permitir que seus usuários usem os serviços da mesma, porém nesse caso é
comum a existência de serviços e ou dispositivos de segurança como, por exemplo,
um firewall para fazer o barramento de dados indevidos que tentam transitar entre a
rede pública e a rede privativa.
19
Quando uma intranet tem acesso a outra intranet, caso comum entre
filiais de uma empresa ou entre empresas que trabalham em parceria, podemos
chamar a junção das duas ou mais redes de extranet. Algumas empresas
comumente chamam de extranet a área de sua intranet que oferece serviços para a
rede pública Internet. Uma tecnologia que tem se difundido muito na área de
tecnologia da informação para a criação de extranets aproveitando-se da infra-
estrutura da Internet é a VPN.
O uso de redes do tipo intranet nas empresas se difundiu e
consolidou nos meados dos anos 90 juntamente com a popularização da Internet.
3.1 A EVOLUÇÃO
A comunicação nas empresas geralmente é feita através de jornais
internos, boletins, circulares e outros meios tradicionais, mas com as novas técnicas
de administração e a evolução da tecnologia este cenário mudou bastante, podendo
agora se utilizar das novas tecnologias de comunicação como meio e instrumento
para atingir seus objetivos.
As telecomunicações juntamente com a Informática dão saltos de
criatividade, fazendo com que o mundo diminua e o contacto entre as pessoas e
empresas mudem radicalmente, como por exemplo: o surgimento da Internet que
permitiu a comunicação sem fronteiras e a troca constante de informações. O mundo
esta mudando rapidamente e profundamente e com isso as Organizações sofrem
grandes transformações.
20
Com a informatização dos processos administrativos e o surgimento
constante de novas tecnologias, as empresas começam a redesenhar seus fluxos de
informação e são sentidas mudanças no volume e nos conteúdos da informação.
Passamos agora para a Era do Conhecimento. As Organizações
passam a conviver com variadas iniciativas de gestão do conhecimento e o capital
intelectual passa a ter grande importância na estrutura das empresas, cresce a
utilização da Intranet.
Hoje a comunicação com o público interno assume grande
importância, face a produção em massa e a opção de atender mercados externos. A
comunicação organizacional surge fortalecida e como uma das prioridades das
empresas.
A Intranet, pelas suas características, tem também importante
participação na gestão nas empresas, principalmente por dar suporte ao trabalho em
grupo, permitindo acesso as informações por um grande numero de pessoas e
fixando a idéia de computação colaborativa. Algumas das suas características mais
comuns são: revolucionar a cultura de uma empresa e sua forma de comunicação e
integração, aumentar a produtividade das pessoas, permitir um melhor atendimento
aos clientes e ser uma ótima forma de se fazer treinamento interno. Além da
flexibilidade na sua manutenção, fácil uso e baixo custo.
Ela poderá contribuir na automação de tarefas do dia-a-dia, no
desenvolvimento de novos mecanismos de comunicação, agilizar a distribuição de
informações pelos variados níveis hierárquicos, reduzir gastos materiais, etc.
Suas interfaces utilizam padrões "Web", amigáveis, que influenciam
os usuários na navegação. Este ambiente de navegação facilita o acesso e
21
atualização de uma grande variedade de dados, inclusive de documentos com texto,
imagens e objetos multimídia (áudio e vídeo). Os dados são apresentados em
formas modernas e de fácil reconhecimento, bem diferentes das apresentações
antigas dos relatórios, memorandos, planilhas e tabelas. Um benefício destes
padrões é agilizar o aprendizado desta nova ferramenta.
Hoje existem vários meios para trabalhar a informação e se
juntarmos, por exemplo, sons, textos e imagens e entregarmos ao usuário estamos
deixando-o com inúmeras possibilidades. A comunicação tem, cada vez mais, papel
fundamental na democratização da informação.
3.2 CARACTERÍSTICAS DE UMA INTRANET
A Intranet é caracterizada pelo uso das tecnologias da WWW,
corporativos internos que tornam disponíveis para os funcionários no ambiente
privativo da empresa por meio da rede local, ou através do acesso discado privativo.
As informações confinadas numa rede Intranet são acessíveis apenas à organização
a que pertencem e as pessoas autorizadas, ao invés de circularem publicamente
pelo mundo, como na Internet.
Por estas características, esse tipo de rede é uma poderosa
ferramenta de gestão empresarial e, ao mesmo tempo, um meio de viabilizar o
trabalho em grupo na organização. Por causa desse duplo papel, ela pode substituir
tanto os sistemas de informação para executivos (EIS) como os de computação
colaborativa.
As informações tornam-se disponíveis para um maior número de
22
pessoas dentro da empresa.
Outro fator importante é a facilidade para a obtenção de
informações, onde a pessoa senta-se diante do computador, aciona o programa
navegador Internet e abre-se diante dela uma nova dimensão corporativa: uma tela
colorida onde vários assuntos da organização estão representados. Um clique do
mouse a leva à lista telefônica interna. Outro permite que ela confira dados pessoais
no RH. Um terceiro abre lista de especificações dos fornecedores. Mais um ela está
no cadastro de clientes.
As possibilidades são ilimitadas, incluem toda informação presente e
passada que foi produzida dentro da empresa.
4 EXTRANET
Uma extranet é uma rede que liga recursos selecionados de uma
intranet empresarial a seus clientes, fornecedores ou outros parceiros de negócios.
Extranet são construídas com tecnologias de internet. As preocupações com a
segurança e desempenho são diferentes quando consideramos extranet, intranet e
sites de internet. Autenticação e privacidade são fundamentais em uma extranet.
Obviamente, desempenho deve ser bom o suficiente para que as respostas da rede
a clientes e fornecedores não sejam muito lentas.
Extranet pode ser composta de duas ou mais intranet ligadas em
rede, geralmente as extranets são criadas tendo como base a infra-estrutura da
internet. E uma rede confidencial que use tecnologias da internet e o sistema público
de telecomunicações compartilhadas firmemente da parte das informações ou das
23
operações de um negócios com os fornecedores, os vendedores, os sócios, os
clientes , ou outros negócios.
Uma extranet pode ser visto como parte da intranet de uma
companhia que é estendida aos usuários fora da companhia.
Ao apresentar as informações de maneira uniforme em todo e
qualquer computador, tecnologia é capaz de concretizar uma promessa que os
fabricantes de computadores foram capazes de cumprir: entregar todos os
computadores, software e bases de dados que compõem um cenário empresarial
sob um único sistema, permitindo que funcionários acessem as informações
disponíveis onde quer elas encontrem.
Uma Extranet Comercial pode ser vista como uma extensão da
empresa para usuários fora dela, incorporando recursos de Business Intelligence,
Análises Financeiras, Compra e Venda, Consultas ao Estoque e Relatórios, tudo via
Internet e sob ambiente seguro.
Empresas de diferentes setores já adotam este tipo de solução para
integrar usuários remotos aos seus sistemas internos de ERP e CRM, trazendo
como principal vantagem: informação transparente.
As empresas podem colaborar com seus representantes,
revendedores, clientes e funcionários remotos fornecendo informações claras e
atualizadas sobre posições financeiras, status de títulos, informações detalhadas
sobre seus clientes, metas e acompanhamento de cargas, entre outras.
4.1 REDUÇÃO DE CUSTOS DIRETOS
A exploração dos recursos da web traz benefícios para a redução de
24
custos em comunicações telefônicas ao disponibilizar um canal de comunicação
mundial com custos locais.
4.2 MELHOR RELACIONAMENTO COM OS REVENDEDORES E REPRESENTANTES
Um revendedor ou representante é também um cliente. Como tal, é
necessário conhecer suas expectativas, fornecer informações personalizadas sobre
os produtos e serviços do seu interesse, promovendo sua satisfação.
4.3 MAIOR DISPONIBILIDADE DE SERVIÇO
Com uma Extranet sua empresa se comunica com os
representantes e clientes 24 horas por dia de qualquer lugar do mundo, aumentando
a conveniência e disponibilidade na realização de novos negócios.
4.4 REDUÇÃO DO CICLO DE VENDAS
Através de um novo canal de transação, o tempo necessário para
efetuar uma venda é reduzido em todas as etapas, das cotações à digitação dos
pedidos, garantindo maior velocidade nas operações de compra e venda e
aumentando a produtividade da empresa.
4.5 CONSISTÊNCIA DE DADOS
Os dados são inseridos pelos próprios representantes,
25
revendedores, clientes ou funcionários remotos, anulando a redigitação por parte
das equipes de vendas, o que possibilita a diminuição da ocorrência de erros e
assegurando uma transação 100% digital.
5 COMÉRCIO ELETRÔNICO
5.1 CONCEITO E CARACTERÍSTICAS
A importância da Internet é evidente na sociedade atual e o seu
impacto tem uma abrangência cada vez mais significativa no mundo dos negócios,
fornecendo modernas formas de negociação entre empresas e consumidores. De
olho nesta nova forma de negociar é que surgiu o comércio eletrônico (e-commerce),
que é a execução de transações comerciais utilizando meios eletrônicos.
Em todo o mundo, as empresas buscam novas formas de otimizar a
produção, comercialização e distribuição de seus bens e serviços, de forma a
garantir ganhos de produtividade e a redução de custos para competir no mercado
globalizado.
O comércio eletrônico "é a realização de toda a cadeia de valor dos
processos de negócio num ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das
tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos de negócio.
Os processos podem ser realizados de forma completa ou parcial, incluindo as
transações negócio-a-negócio, negócio-a-consumidor e intra-organizacional, numa
infra-estrutura predominantemente pública de fácil e livre acesso e baixo custo"
(ALBERTIN, 2002, p15).
26
Qualquer pessoa que tenha à disposição um computador com
acesso à Internet, pode visitar um site de comércio eletrônico, visualizar os
produtos na tela do computador, escolher o que deseja e comprar, sem sair de
casa.
Todas as etapas do negócio - desde a busca do produto até sua
entrega ao cliente - podem ser controladas através do computador. O acréscimo de
um cliente ao banco de dados tem custo marginal baixíssimo, praticamente nulo, e o
pode ser uma arma estratégica para promover a fidelização.
Pesquisas recentes vem demonstrando que receitas dos negócios
realizados através da internet vêm crescendo a passos largos. As facilidades
crescentes de acesso das diversas nações à internet tendem a transformar o
comércio eletrônico numa das mais significativas portas de negócios do século.
Através do comércio eletrônico, surge um novo e potencialmente
ilimitado mercado, onde compradores e vendedores do mundo inteiro encontram-se
para transacionar produtos e serviços. Esse centro de negócios virtuais vem
desenhando as fundações sobre as quais será erguida a economia global do
amanhã.
O comércio eletrônico passa a incorporar regras de negócio voltadas
para a determinação do perfil dos clientes e oferecimento de promoções e produtos
complementares. Através das técnicas de One-to-One Marketing pode-se
personalizar totalmente as sessões de consulta de clientes a sites de Comércio
Eletrônico, maximizando as possibilidades de venda e oferecendo um tratamento
totalmente personalizado. Além disso, esta forma de comércio permite uma séria de
vantagens sobre comércio face-a-face tradicional:
27
a) permite ao cliente mais opções de escolha e customização;
b) possibilita ao cliente conhecer detalhes do item comercializado,
incluindo foto, características técnicas, etc;
c) reduz tempo e custo na procura e escolha do produto desejado;
d) expande mercados locais e regionais para nacionais e
internacionais, com níveis mínimos de capital, estoque, logística
e staff;
e) facilita a produção e pagamento just-in-time, reduzindo o
overhead e estoque através do incremento na automação e
redução dos tempos de processamento;
f) reduz os altos custos envolvidos em transporte, armazenamento
e distribuição, bem como em identificar e negociar com
potenciais clientes;
g) melhora a eficiência no atendimento ao cliente, incluindo a
entrega por demanda;
Olhando para trás, o comércio na era pré-Internet era muito restrito
se comparado às possibilidades que as tecnologias de informação e a info-estrutura
(infra-estrutura da informação) oferecem. Os principais fatores limitantes eram tempo
e espaço. Mesmo se as lojas estivessem abertas 24 horas por dia, apenas um
volume limitado de clientes poderia ir ao local da loja. A loja também podia oferecer
uma seleção limitada de mercadorias, porque o espaço era limitado.
Uma loja na Internet é ilimitada em espaço e tempo. Não há limites
no volume de produtos que uma loja pode oferecer.
Os varejistas on-line (algumas vezes também chamados e-tailers)
oferecem até mais produtos do que os varejistas tradicionais, ou mais serviços para
os mesmos produtos. Na Internet, livros, CDs e ingressos estão superando as
28
vendas dos seus varejistas tradicionais, uma vez que estes produtos são comprados
por seu conteúdo e não por seu design.
A Internet está mudando o modelo de vendas tradicional, que era de
natureza tática. As empresas produziam algo que podia ser entregue, fosse um
produto, um serviço ou um pedaço de informação e então empregava os “4Ps” do
marketing (preço, produto, promoção e posicionamento) como base de seus
esforços de venda. O comércio na Internet, por outro lado, é muito mais estratégico.
Enquanto a maioria das empresas visualiza seus produtos puramente em termos do
estágio de conversão da demanda, o comércio na Internet irá forçá-los a visualizar
crescentemente os ciclos totais de venda (desenvolvimento de mercado, criação de
demanda, desempenho, suporte e retenção do cliente) do produto.
Os níveis mais baixos de comércio eletrônico referem-se à presença
básica na rede, promoção da companhia e suporte pré e pós venda. Pode-se usar
tecnologias de prateleira que podem ser baratas e fáceis de implementar, como
milhares de companhias já o assim fizeram. Do lado oposto, as mais avançadas
formas de comércio eletrônico possuem problemas complexos que envolvem
questões legais bem como tecnológicas. Nestes casos, não existem tecnologias
baratas de prateleiras, e as companhias são forçadas a desenvolver seus próprios
sistemas. Até o momento, apenas grandes e ricas companhias estão adentrando
nestes níveis, como pioneiras. Entretanto, com o tempo, conforme os limites da
tecnologia sejam superados e passem a englobar os níveis mais complexos de
comércio eletrônico, e novas tecnologias de prateleira surjam para suportá-los, maior
será o número de usuários nestes níveis.
29
5.2 TIPOS E APLICAÇÕES
Atualmente, duas classificações são utilizadas para caracterizar as
empresas que atuam no mercado eletrônico. O primeiro aproveita a natureza das
partes envolvidas na interação (transação) e o segundo refere-se ao histórico da
empresa.
Segundo a empresa de consultoria Boston Consulting Group, a
natureza das partes envolvidas numa interação eletrônica podem ser classificadas
de quatro formas distintas: “business to consumer” (negócio para consumidor, ou
B2C), no qual são realizadas transações entre uma pessoa jurídica e uma pessoa
física, sendo o fornecedor uma pessoa jurídica e o consumidor uma pessoa física;
“business to business” (negócio para negócio, ou B2B), no qual são realizadas
transações entre duas pessoas jurídicas; “consumer to business” (consumidor para
negócios, ou C2B), no qual são realizadas transações entre uma pessoa física e
uma pessoa jurídica, sendo o fornecedor uma pessoa física e o consumidor uma
pessoa jurídica, e finalmente, “consumer to consumer”, na qual são realizadas
transações entre duas pessoas físicas.
Outra distinção que pode ser feita na Internet caracteriza o perfil das
empresas que se encontram inseridas no mercado. O primeiro tipo é composto pelas
empresas tradicionais, que possuem atividades no “mundo real”, e que procuram
utilizar a Internet como um novo canal para realizar transações. O segundo tipo de
empresa é composto pelas empresas virtuais, ou seja, empresas sem presença nos
mercados considerados tradicionais e que atuam apenas nos mercados eletrônicos.
Com a rápida evolução da Internet, esta classificação tende a se tornar menos
importante, já que cada vez mais empresas, independentemente de sua origem,
30
estão utilizando a Internet para realizar transações, competindo em condições de
igualdade pelos mesmos mercados e fazendo com que esta classificação se torne
cada vez menos relevante.
Conforme discutido anteriormente, uma possível classificação entre
os negócios que ocorrem na Internet pode ser atribuída às partes envolvidas na
transação.
O segmento “business to business” (B2B) é composto por empresas
que utilizam a Internet como ambiente transacional. Envolve os portais verticais, que
buscam atrair para um mesmo local todos os participantes de uma cadeia produtiva,
e que realizam, por exemplo, leilões reversos, onde uma empresa apresenta uma
demanda ao mercado e aguarda ofertas de possíveis fornecedores.
Negócios “business to consumer” (B2C) envolvem interações entre
uma corporação e um indivíduo ou grupo de indivíduos. Desta forma, sites que
comercializam produtos em pequena quantidade (varejo), sites informativos e outros
compõem este segmento. Esta categoria tem tido um crescimento enorme com o
advento da WWW. Existem shoppings eletrônicos por toda internet oferecendo de
tudo, desde bolos e vinhos a computadores e carros.
Por outro lado, o segmento “consumer to business” é composto
pelos sites que disponibilizam informações provenientes de pessoas físicas,
destinadas às pessoas jurídicas. Um exemplo deste tipo de site são as bolsas de
empregos, nas quais pessoas interessadas em conseguir uma nova ocupação
disponibilizam suas informações para possíveis empresas interessadas em contratá-
las.
O último segmento, “consumer to consumer”, envolve sites que
31
intermediam transações entre duas pessoas físicas. O exemplo mais famoso deste
tipo de site são os sites de leilões, onde qualquer pessoa interessada em negociar
um bem pode disponibilizar informações sobre o mesmo, incluindo um preço inicial
para os possíveis interessados, que devem então dar “lances” para adquiri-los,
iguais ou maiores ao valor inicial proposto.
6 NEGÓCIO ELETRÔNICO
Muitas pessoas acham que o e-commerce é a mesma coisa que o e-
business, mas conforme definido aqui, é apenas um subconjunto seu. Isto pode ser
verdadeiro para muitos consumidores finais que somente lidam com empresas
quando compram mercadorias. O e-commerce foi um dos primeiros tipos de
negócios a se tornar disponível de forma digital, mas a Internet oferece mais do que
apenas comprar e vender produtos e serviços.
Inquestionavelmente, a internet despontou como o maior canal de
distribuição para mercadorias, serviços e trabalho e tem mudado profundamente
estruturas econômicas e industriais, assim como produtos, serviços, empregos e
pessoas.
6.1 CONCEITOS E CLASSIFICAÇÕES
E-business, ou negócio eletrônico é uma definição mais ampla de
comércio eletrônico que inclui a compra e venda de produtos pela internet,
atendimento a clientes, colaboração com parceiros de negócio e a coordenação de
transações comerciais organizacionais internas. Contudo, quanto à interação, e-
business pode ser classificado em:
32
a) B2c (business to consumer): transações caracterizadas pela
compra de produtos a partir de lojas virtuais. Compras de livros e
CDs são exemplos tradicionais.
b) B2B (business to business): é caracterizado por transações
efetuadas diretamente entre empresas. Um exemplo seria o
disparo de um pedido de compra diretamente no fornecedor,
feito pela empresa cliente.
c) B2B2C (business to business to consumer): consiste em ter um
atacadista que vende para o distribuidor, que por sinal vende
para o consumidor final, naturalmente no meio digital.
d) C2B (Consumer to business): Indivíduos usam a internet para
vender seus próprios serviços. Um exemplo seria uma pessoa
física em busca de uma nova oportunidade de trabalho,
enviando seu currículo para diversas organizações.
e) m-commerce: caracterizado por negócios eletrônicos gerados a
partir de dispositivos móveis, como o telefone celular. Ingressos
para filmes, entradas para teatro já estão disponíveis. Com a
chegada dos aparelhos coloridos com suporte a vídeo, o usuário
passa a possuir outras opções de compra de serviços que não
sejam jogos e ringtones. Vídeos, papéis de parede e outras
formas de entretenimento também são vendidas para estes
aparelhos.
f) C2C (consumer to consumer): os clientes compram e vendem
diretamente de outros clientes, por meio de um espaço comum.
33
Sites de leilão eletrônico são exemplos desta natureza.
g) B2E (business to employee): as organizações podem utilizar a
internet como canal direto com seus próprios empregados.
Portais departamentais e intranets são exemplos de iniciativas
deste tipo.
h) e-learning: é a utilização do ciberespaço para ampliação do
conhecimento ou a realização de treinamentos formais virtuais.
Têm sido uma área em expansão no Brasil.
i) e-governement: o governo, enquanto entidade, compra produtos
e serviços eletronicamente.
Diante destas classificações, a equipe responsável por estes
projetos enfrenta uma série de desafios, que são determinantes para o sucesso da
aplicação.
6.2 DESAFIOS
Toda equipe envolvida em um projeto de e-business deve estar
atenta para os fatores críticos proporcionados por esta abordagem. Os desafios
neste ambiente dinâmico podem ser classificados em cinco categorias:
a) Estratégico: os desafios devem ser observados em um horizonte
de tempo de médio ou longo prazo. Assim, o cuidado com a tecnologia é
fundamental, assim com esclarecer a missão, os objetivos, e o método
utilizado pelo projeto. Um plano de negócio é o melhor instrumento para
reunir todas as preocupações relacionadas a este problema e esclarecer qual
será o modelo de negócio adotado.
34
b) Gerencial: reunir a equipe com as pessoas certas é, em dúvida,
o maior desafio gerencial. Além de ter que vender a idéia para a alta direção,
o gerente de projeto deve dedicar atenção específica na formação da sua
equipe. Pessoas de marketing, ciência da computação, psicologia (para
análise do comportamento), administração, finanças e economia são
indispensáveis em qualquer equipe.
c) Marketing: divulgar o produto é essencial e hoje os mecanismos
de busca se tornaram a porta de entrada para os usuários. O Google domina
41% das buscas na internet, seguido pelo Yahoo e pelo MSN. Aparecer nas
primeiras posições por buscas por seu produto, seja ele mercadoria ou
serviço, é essencial.
d) Tecnológico: escolher qual a tecnologia a ser utilizada pauta a
necessidade de recursos para a manutenção. A equipe deve sempre
considerar soluções já existentes, de preferência de código aberto, e trabalhar
em adaptações para o seu ambiente.
e) Financeiro: como medir o risco envolvido em um projeto de e-
business. Pessoas, tempo e tecnologia são exemplos importantes de fatores
de risco. Os modelos financeiros disponíveis como o CAPM e APV quase
sempre se demonstram ineficientes. O mais indicado seria o uso de redes
neurais, da inteligência artificial. Para tanto, além de conhecimento
matemático, é necessário ter a disposição uma série histórica de indicadores
de projetos similares, usados na “calibragem” a rede.
6.3 TENDÊNCIAS
35
Modelos de negócio baseados em propaganda já entraram em
colapso há algum tempo. Entretanto, atrair a audiência é uma estratégia
interessante, principalmente para as empresas de serviço, e o conteúdo é o ponto
chave.
Com a atual geração de mecanismos de busca, quase todo o
conteúdo de um site é indexado, e a importância deste site (o pagerank no Google)
determina se a empresa vai aparecer “bem” ou “mal” em mecanismos de busca.
Pesquisas recentes apontam que mais de 90% das pessoas não passam das dez
primeiras opções recuperadas pelos mecanismos de busca em uma consulta.
Empresas especializadas em marketing em máquinas de busca estão surgindo
rapidamente.
Para as empresas que vendem produtos físicos, a estruturação dos
dados na internet é uma ameaça.
Atualmente é necessário um grande esforço por parte de um agente
inteligente (e, conseqüentemente, do programador deste) para recuperar um preço
em uma página web, a fim de fazer comparações com outros sites. Entretanto, com
a web semântica e o aumento do uso de xml, haverá uma explosão de agentes, ou
robôs, varrendo sites na web e comparando preços, (no que diz respeito ao setor
comercial) ou extraindo informações de sites jurídicos ou do Diário Oficial (no que
diz respeito ao setor de serviços).
36
1 CONCLUSÃO
Responde-se aos objetivos sem, no entanto, justificá-los.
37
REFERÊNCIAS
[SOBRENOME], [Nome]. [Título da obra]. [Edição]. [Cidade]: [Editora], [Ano de
Publicação]. [número de páginas].
AAKER, David Austin. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo:
Futura, 1996.
CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia
cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez,
1999.
______. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
FAULSTICH, Enilde Duarte de John. Como ler, entender e redigir um texto. 14.
ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São
Paulo: Martins Fontes, 1996.
UIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para
apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e
pós-graduação. Lorena, SP: Stiliano; São Paulo: UNISAL, 1998.
REIS, José Luís. O marketing personalizado e as tecnologias de Informação.
Lisboa: Centro Atlântico, 2000.
YIN, Robert K. Case study research: design and methods. 2nd
edition. California,
USA: SAGE, 1999.
38

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  • 1. CENTRO DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E SOCIAIS APLICADAS TECNOLOGIA EM PROCESSAMENTO DE DADOS ALEXANDRE BARBOSA COMÉRCIO E NEGÓCIO ELETRÔNICO Londrina 2006 ALEXANDRE BARBOSA
  • 2. COMÉRCIO E NEGÓCIO ELETRÔNICO Trabalho de Curso apresentado à UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Tecnologia em Processamento de Dados. Orientador: Prof. Luis Claudio Londrina 2006 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................................12 2 INTERNET............................................................................................................ 13 2.1 HISTÓRICO...........................................................................................................13 2.2 CARACTERÍSTICAS................................................................................................14 2.3 A EVOLUÇÃO DA INTERNET...................................................................................15
  • 3. 2.4 TENDÊNCIAS DA INTERNET.................................................................................... 19 3 INTRANET............................................................................................................ 19 3.1 A EVOLUÇÃO....................................................................................................... 20 3.2 CARACTERÍSTICAS DE UMA INTRANET....................................................................22 4 EXTRANET.......................................................................................................... 23 4.1 REDUÇÃO DE CUSTOS DIRETOS............................................................................ 24 4.2 MELHOR RELACIONAMENTO COM OS REVENDEDORES E REPRESENTANTES..............25 4.3 MAIOR DISPONIBILIDADE DE SERVIÇO.................................................................... 25 4.4 REDUÇÃO DO CICLO DE VENDAS........................................................................... 25 4.5 CONSISTÊNCIA DE DADOS..................................................................................... 25 5 COMÉRCIO ELETRÔNICO..................................................................................26 5.1 CONCEITO E CARACTERÍSTICAS............................................................................. 26 5.2 TIPOS E APLICAÇÕES............................................................................................ 30 6 NEGÓCIO ELETRÔNICO.................................................................................... 32 6.1 CONCEITO E CLASSIFICAÇÕES............................................................................... 32 6.2 DESAFIOS............................................................................................................ 34 6.3 TENDÊNCIAS........................................................................................................ 36 7 CONCLUSÃO....................................................................................................... 37
  • 4. 1 INTRODUÇÃO Por meio deste trabalho é possível observar que a Internet se torna cada vez mais importante e influente no desenvolvimento da sociedade, pois possui enorme utilidade para diversas áreas do conhecimento. Buscou-se ainda, esclarecer e explicar o que é Internet, Intranet e Extranet que na verdade são nomes parecidos para o uso diferenciado de uma mesma tecnologia e infra-estrutura. Referente ao mercado e negócio eletrônico, foram apontados os pontos positivos e negativos, bem como, utilizar-se de formas mais eficientes e eficazes desta tecnologia. 12
  • 5. 2 INTERNET 2.1 HISTÓRICO A Internet nasceu em 1969 com a ARPAnet (rede da Advanced Research Projects Agency), um projeto experimental do Departamento de Defesa norte-americano, que interligava pesquisadores com centros de computação remotos. Algumas redes experimentais conectaram-se à ARPAnet utilizando-se de rádios e satélites. No final dos anos 70, surge a Usenet (User's Network) prestando serviço à comunidade universitária e algumas organizações comerciais. No início da década de 80, apareceram a CSnet (Computer Science Network) e a Bitnet, interligando as comunidades acadêmicas e de pesquisa. No início dos anos 80, a ARPAnet dividiu-se em: ARPAnet e Milnet (também militar), continuando, no entanto a comunicação entre ambas. A ligação entre elas foi chamada de Dar Internet e teve posteriormente seu nome abreviado para Internet. Em 1986, foi criada a NSFnet (National Science Foundation Network) para viabilizar a conexão de pesquisadores aos cinco grandes centros de computação nos EUA e abrangendo, rapidamente, redes acadêmicas e escolares. Nesta época, a Internet iniciou sua expansão, novas redes foram a ela conectadas, mais computadores e, conseqüentemente, mais participantes. Redes internacionais similares surgiram e, hoje, temos uma presença mundial significativa, salvo na África, onde contamos com poucos pontos de presença. A ARPAnet foi "aposentada" em 1990, a CSnet deixou de existir em 13
  • 6. 1991 e a Internet continua crescendo incontrolavelmente. 2.2 CARACTERÍSTICAS A Internet é uma rede de redes. Ela é composta de pequenas redes locais (LANs), redes estaduais e enormes redes nacionais que conectam computadores de diversas organizações mundo afora. Estas redes estão interligadas de diversas formas, desde uma simples linha telefônica discada até malhas de fibras óticas. Estar na Internet significa participar de uma rede interconectada. O princípio básico de uma rede de computadores é a capacidade de "comunicação" entre dois computadores. Para isto, utilizam-se protocolos, regras ou convenções que regem esta comunicação. Para que a comunicação se efetive dois computadores devem utilizar o mesmo protocolo, simultaneamente. TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) é a família de protocolos da Internet, desenvolvida nos anos 70 e utilizada, pela primeira vez em 1983. É considerado um protocolo aberto e "sem dono", o que significa dizer que não é produto de nenhuma empresa específica. Cada vez que ocorre uma transferência o protocolo age quebrando a informação e formando diversos pacotes endereçando-os para que cada um siga seu caminho independente. Estes pacotes passam por roteadores, que estão programados para definirem os melhores caminhos. As redes centrais de alta velocidade são denominadas "backbones" (espinhas dorsais). As redes de nível captam o tráfego na espinha dorsal e o 14
  • 7. distribuem para suas próprias redes, e vice-versa. 2.3 A EVOLUÇÃO DA INTERNET Durante sua vida a Internet sofreu muitas mutações, sempre se adaptando a novas realidades. Mudou o perfil de seus usuários, mudaram as características dos computadores a ela ligados, a velocidade das redes, programas aplicativos, enfim, praticamente tudo. E para infelicidade de todos aqueles que previam o fim da grande rede mundial, a Internet continua cada vez mais firme e passando a invadir (ou ser convidada) à intimidade de cada vez mais empresas, lares, escolas, universidades e muitos outros locais. Hoje pode-se encontrar computadores ligados à Internet em praticamente todos os lugares. Uma revolução deste porte, que tem em sua essência a comunicação, tem alterado fortemente o nosso estilo de vida. O modo como pensamos, trabalhamos, e vivemos, estão sendo alterados com uma velocidade nunca vista. Esta alteração se dá pela incrível sinergia de milhões de pessoas utilizando um meio comum de comunicação, a Internet. Novos conhecimentos, novas tecnologias são criadas e postas à disposição de quem delas precisa em uma velocidade nunca vista. A informação já existente é continuamente trabalhada e aperfeiçoada por pessoas espalhadas por todo o mundo, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Originalmente, antes da sua extensa popularização iniciada em 15
  • 8. 1993 com a criação do primeiro browser web, a utilização eficiente da Internet requeria o conhecimento de vários programas diferentes (ftp, gopher, telnet e vários outros). Além de conhecer o funcionamento destes programas, era necessário também conhecer onde a informação se encontrava. Existiam alguns mecanismos de busca de informação, mas nada comparado aos mecanismos de busca hoje existentes. E a informação existente era em sua maioria composta apenas por texto, sem imagens e sons. O primeiro browser Web, o Mosaic, veio mudar radicalmente esta situação.O acesso à informação disponível na Internet passou a ficar ao alcance de praticamente todos, mesmo aqueles com pouca cultura em informática. A informação passou a ficar disponível de uma maneira simples e intuitiva. A transição entre um computador e outro passou a se dar de forma totalmente transparente para o usuário. A Internet deixou de ser um reduto dos iniciados, dos experts em informática. A revolução criada pelo Mosaic, se deu pela possibilidade, até então inexistente, de se integrar imagens aos documentos e pela implementação do formato hipertexto. Em documentos hipertexto nós temos informações ligadas, ou seja, o documento deixa de ser linear. A leitura não mais necessita ser feita do começo ao fim. O documento se abre lateralmente, permitindo uma leitura por associações. Através de um documento, em tese, tem-se acesso a toda a informação existente na Web. É o documento sem fronteiras. O browser Web na verdade é apenas um componente de um sistema de informações mais amplo organizado segundo o protocolo chamado HTTP ou Hyper Text Transport Protocol. Este protocolo foi criado, em 1990, por 16
  • 9. Tim Berners Lee, que trabalhava então no CERN, na Suiça. Como se vê, o protocolo HTTP já existia há algum tempo e era muito pouco utilizado. Um outro sistema de informações, chamado Gopher, era então a estrela da Internet. A informação era estruturada hierarquicamente, de forma semelhante à estrutura de diretórios de microcomputadores. Qualquer instituição ligada à Internet que não possuisse o seu servidor Gopher estava condenada ao esquecimento. Após o surgimento do Mosaic, a maioria dos servidores Gopher foi gradualmente substituída por servidores Web e a grande teia mundial começou a se formar. Esta popularização imediata da Web se deu principalmente por duas razões. A primeira delas foi a facilidade de integração entre diversos servidores de informação propiciada pelo protocolo HTTP associada à facilidade de uso do programa Mosaic e da integração de imagens aos documentos. O segundo fator, não menos importante, foi a disponibilização gratuita do código fonte, tanto do servidor HTTP quanto do browser Mosaic. Desta forma, apareceram versões de ambos os programas para praticamente qualquer tipo de computador existente. A partir de então, o número de usuários e paralelamente a quantidade de informação disponível na Internet apresentaram taxas de crescimento nunca vistas. Com este crescimento apareceram alguns problemas, o mais grave deles sendo justamente a questão da organização e acesso à informação. A Internet passou a ser então o equivalente a uma biblioteca, imensa, sem fichas catalográficas. Um perfeito caos. Da mesma forma que o valor de uma biblioteca está diretamente relacionado ao índice que lista seus livros, o valor da Web é 17
  • 10. estreitamente dependente dos mecanismos de pesquisa que a servem. Algo precisava ser feito urgentemente. E foi. Como em outras ocasiões, a Internet se adaptou. Se o problema é achar a informação, que se criem então ferramentas de busca que coletem o conhecimento armazenado na Web e o organizem de forma a ser facilmente consultado. O primeiro mecanismo de busca, Yahoo, apareceu já em 1994. O site Altavista, patrocinado pela Digital, surgiu em 1995, juntamente com o Excite e Infoseek. Em 1996 foram criados os sites HotBot e LookSmart. A tarefa de indexação da Web, entretanto, não é tarefa das mais simples. Em seguida ao deslumbramento inicial, de ter a informação disponível facilmente, os usuários sofreram alguns desapontamentos. O primeiro deles, a informação chegava em grandes quantidades e nem sempre o que se obtinha era o que se desejava. E os mecanismos de busca tiveram que se adaptar à esta nova realidade. Esta é uma luta que não tem fim. Cresce a quantidade de informação na Internet, cresce o número daqueles que tentam, de forma honesta ou fraudulenta, obter as primeiras posições nas listagens dos mecanismos de busca. E isto é o que vamos abordar neste espaço. Tentar entender a tarefa gigantesca de se colocar ordem neste mundo anárquico de informação que é a Internet. As peculiaridades de cada mecanismo de busca, as novas tendências em tecnologia de informação, o que está acontecendo de novo nesta área. Como tirar proveito dos mecanismos de busca de forma a conseguir informações relevantes ao exercício competente de sua profissão e mesmo de sua vida. 18
  • 11. 2.4 TENDÊNCIAS DA INTERNET Cada vez mais novos equipamentos são ligados em rede, não necessariamente computadores: Telefones celulares (com novos protocolos Wireless Aplicattion Protocol WAP), Notepads etc. O Crescimento exponencial de máquinas e usuários tem levado à um congestionamento mundial Infra-estrutura de comunicação parece não acompanhar demanda (em quantidade e, principalmente qualidade = velocidade), principalmente noBrasil. A Internet veio para ficar; como vai funcionar daqui a 2, 3 ou 5 anos quase ninguém arrisca dar um palpite. 3 INTRANET Intranet é uma rede de computadores privativa que utiliza as mesmas tecnologias que são utilizadas na Internet. O protocolo de transmissão de dados de uma intranet é o TCP/IP e sobre ele podemos encontrar vários tipos de serviços de rede comuns na Internet, como por exemplo o e-mail, chat, grupo de notícias, http, FTP entre outros. Uma Intranet pode ou não estar conectada a Internet ou a outras redes. É bastante comum uma Intranet de uma empresa ter acesso a Internet e permitir que seus usuários usem os serviços da mesma, porém nesse caso é comum a existência de serviços e ou dispositivos de segurança como, por exemplo, um firewall para fazer o barramento de dados indevidos que tentam transitar entre a rede pública e a rede privativa. 19
  • 12. Quando uma intranet tem acesso a outra intranet, caso comum entre filiais de uma empresa ou entre empresas que trabalham em parceria, podemos chamar a junção das duas ou mais redes de extranet. Algumas empresas comumente chamam de extranet a área de sua intranet que oferece serviços para a rede pública Internet. Uma tecnologia que tem se difundido muito na área de tecnologia da informação para a criação de extranets aproveitando-se da infra- estrutura da Internet é a VPN. O uso de redes do tipo intranet nas empresas se difundiu e consolidou nos meados dos anos 90 juntamente com a popularização da Internet. 3.1 A EVOLUÇÃO A comunicação nas empresas geralmente é feita através de jornais internos, boletins, circulares e outros meios tradicionais, mas com as novas técnicas de administração e a evolução da tecnologia este cenário mudou bastante, podendo agora se utilizar das novas tecnologias de comunicação como meio e instrumento para atingir seus objetivos. As telecomunicações juntamente com a Informática dão saltos de criatividade, fazendo com que o mundo diminua e o contacto entre as pessoas e empresas mudem radicalmente, como por exemplo: o surgimento da Internet que permitiu a comunicação sem fronteiras e a troca constante de informações. O mundo esta mudando rapidamente e profundamente e com isso as Organizações sofrem grandes transformações. 20
  • 13. Com a informatização dos processos administrativos e o surgimento constante de novas tecnologias, as empresas começam a redesenhar seus fluxos de informação e são sentidas mudanças no volume e nos conteúdos da informação. Passamos agora para a Era do Conhecimento. As Organizações passam a conviver com variadas iniciativas de gestão do conhecimento e o capital intelectual passa a ter grande importância na estrutura das empresas, cresce a utilização da Intranet. Hoje a comunicação com o público interno assume grande importância, face a produção em massa e a opção de atender mercados externos. A comunicação organizacional surge fortalecida e como uma das prioridades das empresas. A Intranet, pelas suas características, tem também importante participação na gestão nas empresas, principalmente por dar suporte ao trabalho em grupo, permitindo acesso as informações por um grande numero de pessoas e fixando a idéia de computação colaborativa. Algumas das suas características mais comuns são: revolucionar a cultura de uma empresa e sua forma de comunicação e integração, aumentar a produtividade das pessoas, permitir um melhor atendimento aos clientes e ser uma ótima forma de se fazer treinamento interno. Além da flexibilidade na sua manutenção, fácil uso e baixo custo. Ela poderá contribuir na automação de tarefas do dia-a-dia, no desenvolvimento de novos mecanismos de comunicação, agilizar a distribuição de informações pelos variados níveis hierárquicos, reduzir gastos materiais, etc. Suas interfaces utilizam padrões "Web", amigáveis, que influenciam os usuários na navegação. Este ambiente de navegação facilita o acesso e 21
  • 14. atualização de uma grande variedade de dados, inclusive de documentos com texto, imagens e objetos multimídia (áudio e vídeo). Os dados são apresentados em formas modernas e de fácil reconhecimento, bem diferentes das apresentações antigas dos relatórios, memorandos, planilhas e tabelas. Um benefício destes padrões é agilizar o aprendizado desta nova ferramenta. Hoje existem vários meios para trabalhar a informação e se juntarmos, por exemplo, sons, textos e imagens e entregarmos ao usuário estamos deixando-o com inúmeras possibilidades. A comunicação tem, cada vez mais, papel fundamental na democratização da informação. 3.2 CARACTERÍSTICAS DE UMA INTRANET A Intranet é caracterizada pelo uso das tecnologias da WWW, corporativos internos que tornam disponíveis para os funcionários no ambiente privativo da empresa por meio da rede local, ou através do acesso discado privativo. As informações confinadas numa rede Intranet são acessíveis apenas à organização a que pertencem e as pessoas autorizadas, ao invés de circularem publicamente pelo mundo, como na Internet. Por estas características, esse tipo de rede é uma poderosa ferramenta de gestão empresarial e, ao mesmo tempo, um meio de viabilizar o trabalho em grupo na organização. Por causa desse duplo papel, ela pode substituir tanto os sistemas de informação para executivos (EIS) como os de computação colaborativa. As informações tornam-se disponíveis para um maior número de 22
  • 15. pessoas dentro da empresa. Outro fator importante é a facilidade para a obtenção de informações, onde a pessoa senta-se diante do computador, aciona o programa navegador Internet e abre-se diante dela uma nova dimensão corporativa: uma tela colorida onde vários assuntos da organização estão representados. Um clique do mouse a leva à lista telefônica interna. Outro permite que ela confira dados pessoais no RH. Um terceiro abre lista de especificações dos fornecedores. Mais um ela está no cadastro de clientes. As possibilidades são ilimitadas, incluem toda informação presente e passada que foi produzida dentro da empresa. 4 EXTRANET Uma extranet é uma rede que liga recursos selecionados de uma intranet empresarial a seus clientes, fornecedores ou outros parceiros de negócios. Extranet são construídas com tecnologias de internet. As preocupações com a segurança e desempenho são diferentes quando consideramos extranet, intranet e sites de internet. Autenticação e privacidade são fundamentais em uma extranet. Obviamente, desempenho deve ser bom o suficiente para que as respostas da rede a clientes e fornecedores não sejam muito lentas. Extranet pode ser composta de duas ou mais intranet ligadas em rede, geralmente as extranets são criadas tendo como base a infra-estrutura da internet. E uma rede confidencial que use tecnologias da internet e o sistema público de telecomunicações compartilhadas firmemente da parte das informações ou das 23
  • 16. operações de um negócios com os fornecedores, os vendedores, os sócios, os clientes , ou outros negócios. Uma extranet pode ser visto como parte da intranet de uma companhia que é estendida aos usuários fora da companhia. Ao apresentar as informações de maneira uniforme em todo e qualquer computador, tecnologia é capaz de concretizar uma promessa que os fabricantes de computadores foram capazes de cumprir: entregar todos os computadores, software e bases de dados que compõem um cenário empresarial sob um único sistema, permitindo que funcionários acessem as informações disponíveis onde quer elas encontrem. Uma Extranet Comercial pode ser vista como uma extensão da empresa para usuários fora dela, incorporando recursos de Business Intelligence, Análises Financeiras, Compra e Venda, Consultas ao Estoque e Relatórios, tudo via Internet e sob ambiente seguro. Empresas de diferentes setores já adotam este tipo de solução para integrar usuários remotos aos seus sistemas internos de ERP e CRM, trazendo como principal vantagem: informação transparente. As empresas podem colaborar com seus representantes, revendedores, clientes e funcionários remotos fornecendo informações claras e atualizadas sobre posições financeiras, status de títulos, informações detalhadas sobre seus clientes, metas e acompanhamento de cargas, entre outras. 4.1 REDUÇÃO DE CUSTOS DIRETOS A exploração dos recursos da web traz benefícios para a redução de 24
  • 17. custos em comunicações telefônicas ao disponibilizar um canal de comunicação mundial com custos locais. 4.2 MELHOR RELACIONAMENTO COM OS REVENDEDORES E REPRESENTANTES Um revendedor ou representante é também um cliente. Como tal, é necessário conhecer suas expectativas, fornecer informações personalizadas sobre os produtos e serviços do seu interesse, promovendo sua satisfação. 4.3 MAIOR DISPONIBILIDADE DE SERVIÇO Com uma Extranet sua empresa se comunica com os representantes e clientes 24 horas por dia de qualquer lugar do mundo, aumentando a conveniência e disponibilidade na realização de novos negócios. 4.4 REDUÇÃO DO CICLO DE VENDAS Através de um novo canal de transação, o tempo necessário para efetuar uma venda é reduzido em todas as etapas, das cotações à digitação dos pedidos, garantindo maior velocidade nas operações de compra e venda e aumentando a produtividade da empresa. 4.5 CONSISTÊNCIA DE DADOS Os dados são inseridos pelos próprios representantes, 25
  • 18. revendedores, clientes ou funcionários remotos, anulando a redigitação por parte das equipes de vendas, o que possibilita a diminuição da ocorrência de erros e assegurando uma transação 100% digital. 5 COMÉRCIO ELETRÔNICO 5.1 CONCEITO E CARACTERÍSTICAS A importância da Internet é evidente na sociedade atual e o seu impacto tem uma abrangência cada vez mais significativa no mundo dos negócios, fornecendo modernas formas de negociação entre empresas e consumidores. De olho nesta nova forma de negociar é que surgiu o comércio eletrônico (e-commerce), que é a execução de transações comerciais utilizando meios eletrônicos. Em todo o mundo, as empresas buscam novas formas de otimizar a produção, comercialização e distribuição de seus bens e serviços, de forma a garantir ganhos de produtividade e a redução de custos para competir no mercado globalizado. O comércio eletrônico "é a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócio num ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos de negócio. Os processos podem ser realizados de forma completa ou parcial, incluindo as transações negócio-a-negócio, negócio-a-consumidor e intra-organizacional, numa infra-estrutura predominantemente pública de fácil e livre acesso e baixo custo" (ALBERTIN, 2002, p15). 26
  • 19. Qualquer pessoa que tenha à disposição um computador com acesso à Internet, pode visitar um site de comércio eletrônico, visualizar os produtos na tela do computador, escolher o que deseja e comprar, sem sair de casa. Todas as etapas do negócio - desde a busca do produto até sua entrega ao cliente - podem ser controladas através do computador. O acréscimo de um cliente ao banco de dados tem custo marginal baixíssimo, praticamente nulo, e o pode ser uma arma estratégica para promover a fidelização. Pesquisas recentes vem demonstrando que receitas dos negócios realizados através da internet vêm crescendo a passos largos. As facilidades crescentes de acesso das diversas nações à internet tendem a transformar o comércio eletrônico numa das mais significativas portas de negócios do século. Através do comércio eletrônico, surge um novo e potencialmente ilimitado mercado, onde compradores e vendedores do mundo inteiro encontram-se para transacionar produtos e serviços. Esse centro de negócios virtuais vem desenhando as fundações sobre as quais será erguida a economia global do amanhã. O comércio eletrônico passa a incorporar regras de negócio voltadas para a determinação do perfil dos clientes e oferecimento de promoções e produtos complementares. Através das técnicas de One-to-One Marketing pode-se personalizar totalmente as sessões de consulta de clientes a sites de Comércio Eletrônico, maximizando as possibilidades de venda e oferecendo um tratamento totalmente personalizado. Além disso, esta forma de comércio permite uma séria de vantagens sobre comércio face-a-face tradicional: 27
  • 20. a) permite ao cliente mais opções de escolha e customização; b) possibilita ao cliente conhecer detalhes do item comercializado, incluindo foto, características técnicas, etc; c) reduz tempo e custo na procura e escolha do produto desejado; d) expande mercados locais e regionais para nacionais e internacionais, com níveis mínimos de capital, estoque, logística e staff; e) facilita a produção e pagamento just-in-time, reduzindo o overhead e estoque através do incremento na automação e redução dos tempos de processamento; f) reduz os altos custos envolvidos em transporte, armazenamento e distribuição, bem como em identificar e negociar com potenciais clientes; g) melhora a eficiência no atendimento ao cliente, incluindo a entrega por demanda; Olhando para trás, o comércio na era pré-Internet era muito restrito se comparado às possibilidades que as tecnologias de informação e a info-estrutura (infra-estrutura da informação) oferecem. Os principais fatores limitantes eram tempo e espaço. Mesmo se as lojas estivessem abertas 24 horas por dia, apenas um volume limitado de clientes poderia ir ao local da loja. A loja também podia oferecer uma seleção limitada de mercadorias, porque o espaço era limitado. Uma loja na Internet é ilimitada em espaço e tempo. Não há limites no volume de produtos que uma loja pode oferecer. Os varejistas on-line (algumas vezes também chamados e-tailers) oferecem até mais produtos do que os varejistas tradicionais, ou mais serviços para os mesmos produtos. Na Internet, livros, CDs e ingressos estão superando as 28
  • 21. vendas dos seus varejistas tradicionais, uma vez que estes produtos são comprados por seu conteúdo e não por seu design. A Internet está mudando o modelo de vendas tradicional, que era de natureza tática. As empresas produziam algo que podia ser entregue, fosse um produto, um serviço ou um pedaço de informação e então empregava os “4Ps” do marketing (preço, produto, promoção e posicionamento) como base de seus esforços de venda. O comércio na Internet, por outro lado, é muito mais estratégico. Enquanto a maioria das empresas visualiza seus produtos puramente em termos do estágio de conversão da demanda, o comércio na Internet irá forçá-los a visualizar crescentemente os ciclos totais de venda (desenvolvimento de mercado, criação de demanda, desempenho, suporte e retenção do cliente) do produto. Os níveis mais baixos de comércio eletrônico referem-se à presença básica na rede, promoção da companhia e suporte pré e pós venda. Pode-se usar tecnologias de prateleira que podem ser baratas e fáceis de implementar, como milhares de companhias já o assim fizeram. Do lado oposto, as mais avançadas formas de comércio eletrônico possuem problemas complexos que envolvem questões legais bem como tecnológicas. Nestes casos, não existem tecnologias baratas de prateleiras, e as companhias são forçadas a desenvolver seus próprios sistemas. Até o momento, apenas grandes e ricas companhias estão adentrando nestes níveis, como pioneiras. Entretanto, com o tempo, conforme os limites da tecnologia sejam superados e passem a englobar os níveis mais complexos de comércio eletrônico, e novas tecnologias de prateleira surjam para suportá-los, maior será o número de usuários nestes níveis. 29
  • 22. 5.2 TIPOS E APLICAÇÕES Atualmente, duas classificações são utilizadas para caracterizar as empresas que atuam no mercado eletrônico. O primeiro aproveita a natureza das partes envolvidas na interação (transação) e o segundo refere-se ao histórico da empresa. Segundo a empresa de consultoria Boston Consulting Group, a natureza das partes envolvidas numa interação eletrônica podem ser classificadas de quatro formas distintas: “business to consumer” (negócio para consumidor, ou B2C), no qual são realizadas transações entre uma pessoa jurídica e uma pessoa física, sendo o fornecedor uma pessoa jurídica e o consumidor uma pessoa física; “business to business” (negócio para negócio, ou B2B), no qual são realizadas transações entre duas pessoas jurídicas; “consumer to business” (consumidor para negócios, ou C2B), no qual são realizadas transações entre uma pessoa física e uma pessoa jurídica, sendo o fornecedor uma pessoa física e o consumidor uma pessoa jurídica, e finalmente, “consumer to consumer”, na qual são realizadas transações entre duas pessoas físicas. Outra distinção que pode ser feita na Internet caracteriza o perfil das empresas que se encontram inseridas no mercado. O primeiro tipo é composto pelas empresas tradicionais, que possuem atividades no “mundo real”, e que procuram utilizar a Internet como um novo canal para realizar transações. O segundo tipo de empresa é composto pelas empresas virtuais, ou seja, empresas sem presença nos mercados considerados tradicionais e que atuam apenas nos mercados eletrônicos. Com a rápida evolução da Internet, esta classificação tende a se tornar menos importante, já que cada vez mais empresas, independentemente de sua origem, 30
  • 23. estão utilizando a Internet para realizar transações, competindo em condições de igualdade pelos mesmos mercados e fazendo com que esta classificação se torne cada vez menos relevante. Conforme discutido anteriormente, uma possível classificação entre os negócios que ocorrem na Internet pode ser atribuída às partes envolvidas na transação. O segmento “business to business” (B2B) é composto por empresas que utilizam a Internet como ambiente transacional. Envolve os portais verticais, que buscam atrair para um mesmo local todos os participantes de uma cadeia produtiva, e que realizam, por exemplo, leilões reversos, onde uma empresa apresenta uma demanda ao mercado e aguarda ofertas de possíveis fornecedores. Negócios “business to consumer” (B2C) envolvem interações entre uma corporação e um indivíduo ou grupo de indivíduos. Desta forma, sites que comercializam produtos em pequena quantidade (varejo), sites informativos e outros compõem este segmento. Esta categoria tem tido um crescimento enorme com o advento da WWW. Existem shoppings eletrônicos por toda internet oferecendo de tudo, desde bolos e vinhos a computadores e carros. Por outro lado, o segmento “consumer to business” é composto pelos sites que disponibilizam informações provenientes de pessoas físicas, destinadas às pessoas jurídicas. Um exemplo deste tipo de site são as bolsas de empregos, nas quais pessoas interessadas em conseguir uma nova ocupação disponibilizam suas informações para possíveis empresas interessadas em contratá- las. O último segmento, “consumer to consumer”, envolve sites que 31
  • 24. intermediam transações entre duas pessoas físicas. O exemplo mais famoso deste tipo de site são os sites de leilões, onde qualquer pessoa interessada em negociar um bem pode disponibilizar informações sobre o mesmo, incluindo um preço inicial para os possíveis interessados, que devem então dar “lances” para adquiri-los, iguais ou maiores ao valor inicial proposto. 6 NEGÓCIO ELETRÔNICO Muitas pessoas acham que o e-commerce é a mesma coisa que o e- business, mas conforme definido aqui, é apenas um subconjunto seu. Isto pode ser verdadeiro para muitos consumidores finais que somente lidam com empresas quando compram mercadorias. O e-commerce foi um dos primeiros tipos de negócios a se tornar disponível de forma digital, mas a Internet oferece mais do que apenas comprar e vender produtos e serviços. Inquestionavelmente, a internet despontou como o maior canal de distribuição para mercadorias, serviços e trabalho e tem mudado profundamente estruturas econômicas e industriais, assim como produtos, serviços, empregos e pessoas. 6.1 CONCEITOS E CLASSIFICAÇÕES E-business, ou negócio eletrônico é uma definição mais ampla de comércio eletrônico que inclui a compra e venda de produtos pela internet, atendimento a clientes, colaboração com parceiros de negócio e a coordenação de transações comerciais organizacionais internas. Contudo, quanto à interação, e- business pode ser classificado em: 32
  • 25. a) B2c (business to consumer): transações caracterizadas pela compra de produtos a partir de lojas virtuais. Compras de livros e CDs são exemplos tradicionais. b) B2B (business to business): é caracterizado por transações efetuadas diretamente entre empresas. Um exemplo seria o disparo de um pedido de compra diretamente no fornecedor, feito pela empresa cliente. c) B2B2C (business to business to consumer): consiste em ter um atacadista que vende para o distribuidor, que por sinal vende para o consumidor final, naturalmente no meio digital. d) C2B (Consumer to business): Indivíduos usam a internet para vender seus próprios serviços. Um exemplo seria uma pessoa física em busca de uma nova oportunidade de trabalho, enviando seu currículo para diversas organizações. e) m-commerce: caracterizado por negócios eletrônicos gerados a partir de dispositivos móveis, como o telefone celular. Ingressos para filmes, entradas para teatro já estão disponíveis. Com a chegada dos aparelhos coloridos com suporte a vídeo, o usuário passa a possuir outras opções de compra de serviços que não sejam jogos e ringtones. Vídeos, papéis de parede e outras formas de entretenimento também são vendidas para estes aparelhos. f) C2C (consumer to consumer): os clientes compram e vendem diretamente de outros clientes, por meio de um espaço comum. 33
  • 26. Sites de leilão eletrônico são exemplos desta natureza. g) B2E (business to employee): as organizações podem utilizar a internet como canal direto com seus próprios empregados. Portais departamentais e intranets são exemplos de iniciativas deste tipo. h) e-learning: é a utilização do ciberespaço para ampliação do conhecimento ou a realização de treinamentos formais virtuais. Têm sido uma área em expansão no Brasil. i) e-governement: o governo, enquanto entidade, compra produtos e serviços eletronicamente. Diante destas classificações, a equipe responsável por estes projetos enfrenta uma série de desafios, que são determinantes para o sucesso da aplicação. 6.2 DESAFIOS Toda equipe envolvida em um projeto de e-business deve estar atenta para os fatores críticos proporcionados por esta abordagem. Os desafios neste ambiente dinâmico podem ser classificados em cinco categorias: a) Estratégico: os desafios devem ser observados em um horizonte de tempo de médio ou longo prazo. Assim, o cuidado com a tecnologia é fundamental, assim com esclarecer a missão, os objetivos, e o método utilizado pelo projeto. Um plano de negócio é o melhor instrumento para reunir todas as preocupações relacionadas a este problema e esclarecer qual será o modelo de negócio adotado. 34
  • 27. b) Gerencial: reunir a equipe com as pessoas certas é, em dúvida, o maior desafio gerencial. Além de ter que vender a idéia para a alta direção, o gerente de projeto deve dedicar atenção específica na formação da sua equipe. Pessoas de marketing, ciência da computação, psicologia (para análise do comportamento), administração, finanças e economia são indispensáveis em qualquer equipe. c) Marketing: divulgar o produto é essencial e hoje os mecanismos de busca se tornaram a porta de entrada para os usuários. O Google domina 41% das buscas na internet, seguido pelo Yahoo e pelo MSN. Aparecer nas primeiras posições por buscas por seu produto, seja ele mercadoria ou serviço, é essencial. d) Tecnológico: escolher qual a tecnologia a ser utilizada pauta a necessidade de recursos para a manutenção. A equipe deve sempre considerar soluções já existentes, de preferência de código aberto, e trabalhar em adaptações para o seu ambiente. e) Financeiro: como medir o risco envolvido em um projeto de e- business. Pessoas, tempo e tecnologia são exemplos importantes de fatores de risco. Os modelos financeiros disponíveis como o CAPM e APV quase sempre se demonstram ineficientes. O mais indicado seria o uso de redes neurais, da inteligência artificial. Para tanto, além de conhecimento matemático, é necessário ter a disposição uma série histórica de indicadores de projetos similares, usados na “calibragem” a rede. 6.3 TENDÊNCIAS 35
  • 28. Modelos de negócio baseados em propaganda já entraram em colapso há algum tempo. Entretanto, atrair a audiência é uma estratégia interessante, principalmente para as empresas de serviço, e o conteúdo é o ponto chave. Com a atual geração de mecanismos de busca, quase todo o conteúdo de um site é indexado, e a importância deste site (o pagerank no Google) determina se a empresa vai aparecer “bem” ou “mal” em mecanismos de busca. Pesquisas recentes apontam que mais de 90% das pessoas não passam das dez primeiras opções recuperadas pelos mecanismos de busca em uma consulta. Empresas especializadas em marketing em máquinas de busca estão surgindo rapidamente. Para as empresas que vendem produtos físicos, a estruturação dos dados na internet é uma ameaça. Atualmente é necessário um grande esforço por parte de um agente inteligente (e, conseqüentemente, do programador deste) para recuperar um preço em uma página web, a fim de fazer comparações com outros sites. Entretanto, com a web semântica e o aumento do uso de xml, haverá uma explosão de agentes, ou robôs, varrendo sites na web e comparando preços, (no que diz respeito ao setor comercial) ou extraindo informações de sites jurídicos ou do Diário Oficial (no que diz respeito ao setor de serviços). 36
  • 29. 1 CONCLUSÃO Responde-se aos objetivos sem, no entanto, justificá-los. 37
  • 30. REFERÊNCIAS [SOBRENOME], [Nome]. [Título da obra]. [Edição]. [Cidade]: [Editora], [Ano de Publicação]. [número de páginas]. AAKER, David Austin. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo: Futura, 1996. CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p. DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1999. ______. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. FAULSTICH, Enilde Duarte de John. Como ler, entender e redigir um texto. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996. UIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. Lorena, SP: Stiliano; São Paulo: UNISAL, 1998. REIS, José Luís. O marketing personalizado e as tecnologias de Informação. Lisboa: Centro Atlântico, 2000. YIN, Robert K. Case study research: design and methods. 2nd edition. California, USA: SAGE, 1999. 38