O céu fica nublado na região devido a áreas de instabilidade, com risco de chuva forte à tarde e no início da noite. As temperaturas ficam mais amenas.
Nematoides são responsaveis por perdas de até 30% dos canaviais
Fruto flor de-abril
1. O céu fica nublado na
região devido a presença de
áreas de instabilidade. A
temperatura fica mais
amena e chove a qualquer
momento. Há risco de
chuva forte ao longo da
tarde e do início da noite.
PRÓXIMOS DIAS
SÁBADO DOMINGO SEGUNDA
SOL
20˚ 27˚ 21˚ 28˚ 22˚ 29˚19˚
Cidade mín máx
Araçatuba 23 30
Araraquara 22 30
Bauru 21 29
Botucatu 19 29
CamposdoJordão 15 23
Cidade mínmáx
Jundiaí 21 27
Piracicaba 22 28
PresidentePrudente 23 30
RibeirãoPreto 23 30
Santos 23 28
Cidade mínmáx
SãoCarlos 21 29
S.JosédoRioPreto 23 29
S.JosédosCampos 20 26
Sorocaba 19 27
Ubatuba 21 27
27˚
Fruto da flor-de-abril
traz risco a pedestres
PERIGO ||| VEM DO ALTO
Bombeiro captura
lobo-guará em
prédio no Paineiras
MISSAS E FUNERAIS
I I Pasquale Cipro Neto é escritor e
professor de português
NO ESTADO
Inaê Miranda
DA AGÊNCIA ANHANGUERA
inae.miranda@rac.com.br
Uma árvore plantada há mais
de 20 anos na Rua Camargo Pi-
mentel, no Jardim Guanabara,
em Campinas, está em plena
atividade reprodutiva e geran-
do transtornos aos moradores.
Originária da Ásia, a espécie é
popularmente conhecida co-
mo flor-de-abril, maçã-de-ele-
fante ou árvore do dinheiro. É
apropriada para parques ou lo-
cais onde não haja grande cir-
culação de pessoas, já que pro-
duz frutos que pesam mais de
1,5 quilo e podem machucar
um pedestre. A árvore, com fo-
lhas de um verde escuro e vivo
e copa abundante, está planta-
da em frente à residência do
engenheiro agrônomo Rames
Elias, de 81 anos, que desde
que adquiriu o imóvel convive
com o “problema”. “É uma ár-
vore linda, mas está em local
inadequado. Se cair na cabeça
de uma pessoa pode causar
traumatismo craniano grave”,
afirma. Ele já pesou um fruto
com 1,5 quilo. Segundo ele, a
árvore frutifica o ano todo. “Já
colhi 33 bolas na calçada”.
Na tentativa de minimizar
os riscos, seu Elias pendurou
uma placa na árvore alertando
motoristas e pedestres. “Outro
dia, iam passando duas senho-
ras. Elas viram o chão forrado
de frutos e decidiram atraves-
sar pela outra calçada. Um fru-
to caiu bem na hora e poderia
ter atingido elas se não tives-
sem atravessado a rua”. Elias já
perdeu a conta de motoristas
que tiveram o carro danificado.
“Algumas pessoas não veem a
placa e não é sempre que a gen-
te está do lado de fora para aler-
tar”, conta.
Carlos Maggi trabalha há 20
anos em uma clínica em frente
a árvore. “Os frutos já quebra-
ram muitos vidros e amassa-
ram muitas latarias”. Morado-
res e trabalhadores das proxi-
midades pedem a extração, po-
da drástica dos galhos ou a
colheita dos frutos. O seu
Elias já entrou em contato
com o DPJ diversas vezes,
mas ainda não teve uma res-
posta. “Enquanto não erradi-
cam, podiam fazer uma boa
poda ou colher os frutos”,
afirma.
O engenheiro agrônomo
e pesquisador do Instituto
Agronômico de Campinas Jo-
sé Eduardo de Arruda Berto-
ni explica que a árvore não é
de origem brasileira. “É uma
espécie originária da Ásia.
Produz flores e uma espécie
de coco, com diversas cama-
das, que é o fruto. A camada
interna é comestível e é usa-
da para fins medicinais. O
porte pode chegar a 10 ou 12
metros de altura e é apropria-
da para se plantar em par-
ques”, afirmou.
O diretor do Departamen-
to de Parques e Jardins, Luiz
Cláudio Mollo, informou
que enviou uma equipe ao
local para verificar o proble-
ma. “Trata-se de uma Dille-
nia indica. Como os frutos
estão amarelando, eles come-
çam a cair. Vamos coletar as
sementes e fazer mudas, que
podem ser usadas em praças
e bosques. Em relação à árvo-
re, vamos fazer uma avalia-
ção mais criteriosa no tron-
co e na base para ver se está
causando danos. O critério
para extração é bem rigoro-
so”, adiantou. Mollo afirmou
que não se trata de uma es-
pécie rara e que Campinas
tem mais de 100 exemplares
em bosques e praças.
Animal passa bem e hoje será solto
em mata do distrito de Joaquim Egídio
Morria Luís Carlos Prestes (Porto Alegre, 3
de janeiro de 1898 — Rio de Janeiro, 7 de
março de 1990). Foi um militar e político
brasileiro que se destacou por liderar o
grupo rebelde conhecido como a Coluna
Prestes. Foi secretário-geral do Partido
Comunista e companheiro de Olga Benário,
morta na Alemanha, pelos nazistas.
LUAS
MÁXIMA
Minguante
23/3
Nova
1/3
HOJE EM CAMPINAS
QUARTA-FEIRA
Tadeu Fernandes
MÍNIMA
Arquidiocese Célia Farjallat Pasquale Espaço Aberto
Havia muitos
doentes, mas...
I I Benayde Antonelli de Moraes - Fale-
ceu em Campinas aos 92 anos. Casado
com Manoel Bueno de Morais Filho.
Deixa os seguintes filhos: Eduarda e
Eliana. Seu sepultamento deu-se dia
06/03/2014 às 16h00min no Cemité-
rio da Saudade em Campinas/SP. À Fa-
mília enlutada as condolências dos Dire-
tores e Colaboradores do Grupo Ser-
ra.(Associada do Grupo Serra Campinas
19 3775-9752 www.gruposerra.com.
br).
I I Pedro Francisco Xavier - Faleceu
em Campinas aos 90 anos. Solteiro.
Não deixa filhos. Seu sepultamento se-
rá hoje dia 07/03/2014 às 16h30min
no Cemitério Parque Nossa Senhora da
Conceição em Campinas/SP. À Família
enlutada as condolências dos Diretores
e Colaboradores do Grupo Serra.(Asso-
ciado do Grupo Serra Campinas 19
3775-9752 www.gruposerra.com.br).
I I Antonio Poderoso - Faleceu em
Campinas aos 68 anos. Casado com
Nair Benetti Poderoso. Deixa os seguin-
tes filhos: Rodrigo, Ricardo e Melissa.
Seu sepultamento será hoje dia
07/03/2014 às 08h30min no Cemité-
rio da Saudade em Campinas/SP. À Fa-
mília enlutada as condolências dos Di-
retores e Colaboradores do Grupo Ser-
ra. (Associado do Grupo Serra Campinas
19 3775-9752 www.gruposerra.com.
br).
I I Giuseppe Chiavaro - Faleceu em
Campinas aos 88 anos. Casado com
Elisabetta Licata Chiavaro. Deixa os se-
guintes filhos: Giuseppe Junior e Pieri-
na. Seu sepultamento será hoje dia
07/03/2014 às 09h00min no Cemité-
rio da Saudade em Campinas/SP. À Fa-
mília enlutada as condolências dos Dire-
tores e Colaboradores do Grupo Serra.
(Associado do Grupo Serra Campinas 19
3775-9752 www.gruposerra.com.br).
I I Luiz Gasbarra - Faleceu em Campi-
nas aos 82 anos. Viúvo de Terezinha
de Jesus de Barros Gasbarra. Deixa os
seguintes filhos: Luis Adriano, Luis Fer-
nando, Luiz Antonio e Sonia (em me-
mória). Seu sepultamento será hoje dia
07/03/2014 às 11h00min no Cemité-
rio Parque das Flores em Campinas/
SP. À Família enlutada as condolências
dos Diretores e Colaboradores do Grupo
Serra. (Associado do Grupo Serra Campi-
nas 19 3775-9752 www.gruposerra.
com.br).
I I Pedro Mariano de Almeida - Fale-
ceu em São José do Rio Pardo/SP aos
85 anos. Viúvo de Efigenia de Oliveira
Almeida. Deixa os seguintes filhos:
João Carlos, Rosa, Ivone, Sonia e Luiz
Antonio. Seu sepultamento deu-se dia
06/03/2014 às 16h30min no Cemité-
rio Parque das Flores em Campinas/SP.
À Família enlutada as condolências dos
Diretores e Colaboradores do Grupo Ser-
ra. (Associado do Grupo Serra Campinas
19 3775-9752 www.gruposerra.com.br).
QUINTA-FEIRA
SEM FLORESTA ||| AVENTURA
E-mail: jequitis@uol.com.br
Crescente
8/3
Nascente
6h06
Poente
18h06
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO
NESTA DATA
Marcos Inhauser Moacyr Castro
Elias mostra o fruto da flor-de-abril, que pode pesar até 1,5kg: perigo
Bombeiros levam o lobo-guará, que foi anestesiado, para clínica
Um lobo-guará foi capturado
na garagem de um prédio no
Jardim Paineiras, em Campi-
nas, na tarde de ontem. O ani-
mal, que é um macho jovem
com cerca de 1 ano, pesa 24kg
e tem 70cm de altura, entrou
embaixo de um carro e teve
que ser anestesiado para ser re-
tirado. A ação contou com o
apoio do Corpo de Bombeiro,
Guarda Municipal e do projeto
PlanetVet, que cuida de bichos
apreendidos na cidade. O lobo,
que está saudável, deverá ser
solto na manhã de hoje em
uma área de mata no distrito
de Joaquim Egídio.
Segundo o veterinário da Pla-
netVet, Diogo Siqueira, o órgão
recebeu a ligação de uma mora-
dora do prédio, que fica na Rua
Ministro Oscar Saraiva. “O mari-
do dela estava na varanda e viu
lá de cima o lobo-guará na por-
taria, tentado entrar”, conta.
“Eles acionaram o portão eletrô-
nico e o animal correu para a
garagem no subsolo.”
Quando a equipe chegou ao
local, o lobo estava acuado em
um canto e em seguida se es-
condeu embaixo do carro. “Is-
so dificultou a passagem da re-
de, mas assim que o pegamos
eu já o anestesiei e o trouxemos
para a clínica”, diz. “Tivemos
que tomar cuidado porque as-
sustado ele pode se tornar
agressivo, estressar e até infar-
tar e morrer.”
A captura foi bem sucedida
e o lobo-guará levado para a clí-
nica, onde passou por exames
e coleta de material para ma-
pear o DNA. A previsão é que a
soltura seja realizada na manhã
de hoje. “Ele está bem alimenta-
do e não tem nenhum proble-
ma. Só vamos aguardar a anes-
tesia passar”, explica. Para o ve-
terinário, o animal saiu de uma
mata próximo à Rodovia D. Pe-
dro I onde está em construção
um condomínio
O lobo-guará é uma espécie
em risco de extinção que se ali-
menta de aves, roedores, raízes
e frutos. (Tatiane Quadra/Da
Agência Anhanguera)
Cheia
16/3
França+4
Inglaterra+3
Espanha+4
Itália+4
China+11
Alemanha+4
Japão+12
falecimentos
Quem já prestou qualquer ti-
po de concurso público (in-
cluem-se aí os vestibulares) sa-
be que o verbo “haver” é tema
constante. O emprego de for-
mas como “havia” e “ha-
viam”, “haverá” e “haverão”,
“houver” e “houverem” etc.
ainda é uma pedra no sapato
de muita gente.
Vamos lá, então. É sempre
bom lembrar que o verbo “ha-
ver” tem muitos significados.
Nos dicionários, uma das pri-
meiras acepções que apare-
cem é “ter”, “possuir”, “estar
na posse”. O “Houaiss” dá es-
te exemplo do emprego de
“haver” com o sentido de
“possuir” (considerado “anti-
go”): “Aquelas famílias houve-
ram de tudo e hoje nada mais
possuem”. Nos registros for-
mais da língua, há casos do
emprego de “haver” com o
sentido de “obter”, “conse-
guir” (“Esses municípios não
haverão o perdão de suas dívi-
das com o governo federal”),
“sair-se”, “comportar-se” (“Os
jogadores se houveram bem
no último desafio”), “conside-
rar”, “julgar” (“Os jurados o
houveram por culpado”) etc.
Já que falamos do caso em
que “haver” tem o sentido de
“julgar”, “considerar” (que,
por não ser comum, talvez
cause estranheza), convém
lembrar a conhecida expres-
são “tido e havido”, que se vê,
por exemplo, em “Ele é tido e
havido como o salvador da pá-
tria”. Qual é o significado da
expressão “tido e havido”? Es-
sa expressão pode perfeita-
mente ser substituída por
“considerado”, não? Quando
se diz que Neymar é tido e ha-
vido como “o salvador da pá-
tria”, quer-se dizer que esse
grande jogador é considerado
ou julgado “o salvador da pá-
tria”, certo? É sempre bom
lembrar que “havido” é o par-
ticípio de “haver”.
Nos exemplos que vimos
no segundo parágrafo deste
texto (volte a eles, se for neces-
sário), o verbo “haver” é pes-
soal, ou seja, tem sujeito e
com ele concorda, por isso é
flexionado no singular e no
plural. O bicho pega quando
o danado do verbo "haver" é
usado com o sentido de “exis-
tir” ou com o de “ocorrer”,
“acontecer”, casos em que é
impessoal, ou seja, não tem
sujeito e não sai da terceira
pessoa do singular. É sempre
bom lembrar que, se diz “Há
graves problemas em boa par-
te das rodovias brasileiras”,
usa-se o verbo “haver” com o
sentido de “existir”. Note que,
no exemplo que acabamos de
ver, o verbo “haver” está na
terceira pessoa do singular
(do presente do indicativo),
ou seja, não concorda com a
expressão “graves proble-
mas”, que está no plural. Em
outras palavras, não dizemos
“Hão graves problemas em
boa parte da rodovias brasilei-
ras”. Você sabe que “hão” é a
terceira pessoa do plural do
presente do indicativo do ver-
bo “haver”.
Pois bem, se no exemplo
do parágrafo anterior o pre-
sente do indicativo for substi-
tuído por um dos pretéritos
ou um dos futuros (do indica-
tivo ou do subjuntivo), o que
ocorrerá com o verbo “ha-
ver”? Não ocorrerá nada. O
verbo “haver” continuará na
terceira pessoa do singular:
“Havia graves problemas nas
rodovias brasileiras”, “Houve
graves problemas...”, “Haverá
graves problemas...”, “Haveria
graves problemas...”, “Caso
haja graves problemas...”, “Se
houvesse graves proble-
mas...”, “Quando/Se houver
graves problemas...” etc.
Espero que tenha ficado
claro que, no padrão culto da
língua, não ocorrem constru-
ções como “Haviam graves
problemas nas rodovias brasi-
leiras”. Não custa repetir: nes-
se caso, a forma “haviam” de-
ve ser trocada por “havia”, já
que, quando é empregado
com o sentido de “existir”, o
verbo “haver” não sai da ter-
ceira pessoa do singular, inde-
pendentemente do tempo em
que seja flexionado.
E se “haver” for trocado
por “existir”? A história muda?
Muda, sim, e como muda! Es-
sa particularidade é do verbo
“haver”, quando ele, “haver”,
é empregado com o sentido
de “existir”, ou com o de
“ocorrer”, “acontecer”. Os si-
nônimos de “haver” não têm
nada com a história, ou seja,
são flexionados no singular e
no plural: “Existem graves pro-
blemas nas rodovias brasilei-
ras”, “Existiam graves proble-
mas...”, “Existirão graves pro-
blemas...”, “Caso existam gra-
ves problemas...”, “Se existis-
sem graves problemas...”,
“Quando/Se existirem graves
problemas...”.
Para contato: falecimentos@rac.com.br
FUSOS
pasquale cipro neto DOMINGO
Tempo
Elcio Alves/AAN
Divulgação
Árvore no Jardim Guanabara preocupa vizinhos e quem usa local
Espécie veio da Ásia
e é indicada para
parques e bosques
A10 CORREIO POPULAR CIDADES
Campinas, sexta-feira, 7 de março de 2014