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José Eduardo Granato
granato@viapol.com.br
Selantes para juntas
TREINAMENTO
INTERNO
Regra universal
“Todos os materiais de
construção e as
edificações se
movimentam com a
variação da
temperatura.”
Gênesis - Capítulo 6 v.14
“Faze para ti uma arca
da madeira de Gofer:
farás compartimentos
na arca e a calafetarás
por dentro e por fora
com betume.”
“Todos os materiais se dilatam com a
variação da temperatura”
Requisitos
• Impermeabilidade à
líquidos e vapores.
- pressão,
- percolação
- vapor ou
- umidade
Requisitos
• Resistência aos esforços de tensões, fadiga,
impacto, vibração, abrasão, puncionamento, etc.
Requisitos
Resistência ao
intemperismo e
às variações
térmicas
Requisitos
Resistência
química, a
fungos, etc .
Requisitos
Boa aderência aos
mais diversos
substratos
Requisitos
• Não desbotar ou
alterar a cor.
• Não manchar o
substrato.
• Elevada
durabilidade.
Comportamento elástico
• Elástico - apresentam comportamento elástico com
baixa ou nula resiliência
ex..: poliuretano - silicone - polissulfeto
• Elasto-plástico - Tendem a escoar a partir de uma
determinada deformação ou quando submetidos a
tensões por longo período.
ex..: asfalto com poliuretano ou alcatrão
• Plasto-elástico - predominante plástico mas
apresentam algum comportamento elástico com baixas
deformações ou tensões breves.
ex..: acrílicos, asfaltos elastoméricos
• Plásticos - apresentam escoamento quando
submetidos à tensões.
ex..: asfaltos, butílicos, óleo-resinosos.
Seção - fator de forma
Tipo de selante Largura e profundidade da junta
Elásticos 2 : 1
Elasto-plásticos 2 : 1 até 1 : 1
Plasto-elásticos 1 : 1 até 1 : 2
Plásticos 1 : 1 até 1 : 3
Fator de forma
Deformação dos selantes
Tipo de mástique Clima
quente
Clima frio ou
temperado
Elástico 30% ou 0,30 25% ou 0,25
Elasto-plástico 30% ou 0,30 25% ou 0,25
Plasto-elástico 10% ou 0,10 10% ou 0,10
Plástico 10% ou 0,10 10% ou 0,10
Deformação admissível
Largura da junta
• Coeficiente de dilatação térmica da estrutura de
suporte
• Deformação máxima admissível do selante (m)
Lj= l /m = t . lo . t / m
Lj = largura mímina da junta
l = variação dimensional do vão da junta
t = coeficiente de dilatação térmica do material
Lo = distância entre juntas ou do vão
t = variação de temperatura real do material
m = capacidade de deformação do mástique
Largura da junta
Lj= l /m = t . lo . t / m
Exemplo:
t concreto = 0,01 mm / m / ºC
Lo = 20 m
t = 40 ºC
m = 0,25 ou 25 %
Lj = (0,01x20x40)0,25 = 8  0,25
Lj = 32 mm
Falha do selante
 deformação acima do admissível
Cordão de polietileno
• Compressível
• Impermeável
• Células fechadas
Cordão de polietileno
• Base do selante
• Controle de
profundidade
• Impedir a
aderência à base
Junta de topo
Uso inadequado de
cordão de polietileno
Falha do selante
 aderência à base
Falha do selante
 primer mal aplicado
Teste de adesão
Teste de adesão
Aplicação de selante em cerâmica de
fachadas
Posicionamento das juntas
Juntas de
movimentação
Juntas de
dessolidarização
Resistência química
Calafetação de superfícies porosas -
cura neutra
Falha do selante
silicone acético
• poliuretano com
plastificante
extramolecular
manchas
Manchas nos silicones
Manchas e
encardimento
Manchas e encardimento
Manchas nos silicones
Cor original do selante = branco
Hoje: Preto pois gruda sujeira
Manchas nos silicones
Cor original do selante = branco
Hoje: Preto pois gruda sujeira
Manchas nos silicones
Cor original do selante = branco
Hoje: Preto pois gruda sujeira
Descolamento
de silicone neutro
Descolamento
de silicone neutro
Qualidade dos selantes
Diferença de formulação
Cargas minerais
Plastificantes não
poliméricos
Polímero de
poliuretano
32%
61%
21%
18%
68%
CANAIS DE
IRRIGAÇÃO
Rompimento de canal de irrigação
ASTM 920 - Tipos de selantes
S  monocomponente
M  múltiplos componentes
P  autonivelante
NS  tixotrópico
T  Tráfego
NT  Não trânsito
M  Concreto e
argamassas
G  vidro
O  outros materiais
Ensaio de intemperísmo artificial
C-UV - ASTM G 56
Ensaio de extrusão à pressão
controlada
Estabilidade e envelhecimento
Ensaio de dureza Shore A
Durômetro ASTM C 661
Envelhecimento em estufa
Ensaio de fadiga dinâmica
Flexibilidade à baixa temperatura
Teste de aderência - peeling
Teste de tensão e alongamento
Teste de escorrimento
Intemperísmo artificial
Dureza - aumento Indica um enrigecimento do material, com perda de
elasticidade e outras propriedades
Fissuração A ocorrência de fissuração indica a degradação do
polímero e da não resistência do material à ação dos raios
ultravioleta
Aderência A perda de aderência implica na perda de função do
selante.
S
E
V
E
R
A
S
Resiliência Perda das propriedades elásticas do material
Chalking também denominado gizamento, é a ocorrência de
formação de uma película de pó na superfície do material
Perda de brilho Formação de superfície opaca
Alteração de cor Alteração da coloração original
Amarelamento Amarelamento da superfície do corpo de prova
Turbidez Perda da transparência dos materiais inicialmente
transparente
B
R
A
N
D
A
S
Esbranquiçamento
/ escurecimento
Alteração da cor original
TESTE DE RESISTÊNCIA AO INTEMPERISMO ARTIFICIAL - CUV ASTM G53
Produtos Dureza
inicial
200 horas 400 horas 800 horas 1600 horas 2000 horas CONCLUSÃO
CP 1
POLIURETANO
38 Dureza: 26
Obs. Visuais: severo
chalking, pequeno
amarelamento,
moderada perda de
brilho.
Dureza: 21
Obs. Visuais: severo
chalking, pequeno
amarelamento,
moderada perda de
brilho.
Dureza: 19
Obs. Visuais: severo
chalking, pequeno
amarelamento, severa
perda de brilho.
Dureza: 30
Obs. Visuais: severo
chalking, pequeno
amarelamento, severa
perda de brilho
Dureza: 31
Obs. Visuais: severo
chalking, pequeno
amarelamento, severa
perda de brilho
Produto macio,
porém amarelado.
APROVADO
CP 2
POLIURETANO
24 Dureza: 40
Obs. Visuais:
moderado
amarelamento,
pequena formação de
fissuras, pequena
perda de brilho.
Dureza: 32
Obs. Visuais:
moderado
amarelamento,
pequena formação de
fissuras, pequena
perda de brilho
Dureza: 28
Obs. Visuais:
moderado
amarelamento,
pequena formação de
fissuras
Dureza: 43
Obs. Visuais:
moderado
amarelamento,
pequena formação de
fissuras, severa perda
de brilho.
Dureza: 44
Obs. Visuais:
moderado
amarelamento,
pequena formação de
fissuras, severa perda
de brilho.
Produto enrigecido,
amarelado e
fissurado.
REPROVADO
CP 3
POLIURETANO
35 Dureza: 52
Obs. Visuais: pequena
perda de brilho,
moderada mudança de
cor.
Dureza: 48
Obs. Visuais: pequena
perda de brilho,
moderada mudança de
coloração, pequeno
chalking, pequena
formação de fissuras
Dureza: 45
Obs. Visuais: pequena
perda de brilho,
moderada mudança de
coloração, pequena
formação de fissuras.
Dureza: 51
Obs. Visuais:
moderada perda de
brilho, pequena
formação de fissuras,
moderada mudança de
coloração.
Dureza: 54
Obs. Visuais:
moderada perda de
brilho, pequena
formação de fissuras,
moderada mudança de
coloração.
Produto enrigecido
e fissurado
REPROVADO
CP 4
POLIURETANO
3 Dureza: 8
Obs. Visuais: severa
formação de fissuras,
moderada mudança de
coloração, severa
perda de brilho.
Dureza: 7
Obs. Visuais: severa
formação de fissuras,
moderada mudança de
coloração, severa
perda de brilho,
moderado chalking.
Dureza: 5
Obs. Visuais: severa
formação de fissuras,
moderada mudança de
coloração, severa
perda de brilho,
pequeno chalking.
Dureza: 10
Obs. Visuais: severa
formação de fissuras,
moderada mudança de
coloração, severa
perda de brilho,
pequeno chalking.
Dureza: 10
Obs. Visuais: severa
formação de fissuras,
moderada mudança de
coloração, severa
perda de brilho,
pequeno chalking
Produto macio,
porém fissurado
REPROVADO
CP 5
SILICINE
0 Dureza: 24
Obs. Visuais: pequena
perda de brilho,
pequena turbidez,
pouca aderência.
Dureza: 25
Obs. Visuais: pequena
perda de brilho,
pequena turbidez,
pouca aderência.
Dureza: 25
Obs. Visuais: pequena
perda de brilho,
acentuada turbidez,
pouca aderência.
Dureza: 25
Obs. Visuais: pequena
perda de brilho,
acentuada turbidez,
pouca aderência.
Dureza: 25
Obs. Visuais: pequena
perda de brilho,
acentuada turbidez,
pouca aderência.
Produto levemente
enrigecido, com
perda de aderência
REPROVADO
CP 6
POLIURETANO
51 Dureza: 50
Obs. Visuais: pequeno
chalking, severa perda
de brilho, pequena
mudança de coloração.
Dureza: 43
Obs. Visuais: pequeno
chalking, severa perda
de brilho, moderada
mudança de coloração.
Dureza: 33
Obs. Visuais: severa
perda de brilho,
moderada mudança de
coloração.
Dureza: 47
Obs. Visuais: severa
perda de brilho,
moderada mudança de
coloração, pequeno
esbranquiçamento.
Dureza: 33
Obs. Visuais: severa
perda de brilho,
moderada mudança de
coloração, pequeno
esbranquiçamento.
Produto manchado
e com baixa
resiliência
REPROVADO
CP 7
POLIURETANO
38 Dureza: 32
Obs. Visuais:
moderado chalking,
moderada perda de
brilho.
Dureza: 29
Obs. Visuais: severo
chalking, moderada
perda de brilho.
Dureza: 28
Obs. Visuais: severo
chalking, moderada
perda de brilho.
Dureza: 40
Obs. Visuais: severo
chalking, moderada
perda de brilho.
Dureza: 37
Obs. Visuais: severo
chalking, moderada
perda de brilho.
Produto macio
APROVADO
CP 8
POLIURETANO
40 Dureza: 29
Obs. Visuais:
moderada perda de
brilho, pequeno
chalking, pequena
mudança de coloração.
Dureza: 23
Obs. Visuais:
moderada perda de
brilho, moderada
mudança de coloração.
Dureza: 16
Obs. Visuais:
moderada perda de
brilho, moderada
mudança de coloração.
Dureza: 24
Obs. Visuais:
moderada perda de
brilho, severa mudança
de coloração.
Dureza: 22
Obs. Visuais:
moderada perda de
brilho, severa mudança
de coloração.
Produto macio
APROVADO
CP 9
POLIURETANO
34 Dureza: 37
Obs. Visuais: severa
perda de brilho, severa
mudança de coloração,
severo escurecimento.
Dureza: 36
Obs. Visuais: severa
perda de brilho, severa
mudança de coloração,
severo escurecimento.
Dureza: 36
Obs. Visuais: severa
perda de brilho, severa
mudança de coloração,
severo escurecimento.
Dureza: 35
Obs. Visuais: severa
perda de brilho, severa
mudança de coloração,
severo escurecimento.
Dureza: 38
Obs. Visuais: severa
perda de brilho, severa
mudança de coloração,
severo escurecimento.
Produto macio,
porém com
coloração alterada
APROVADO
CP 10
POLIURETANO
15 Dureza: 35
Obs. Visuais: pequena
perda de brilho,
moderada mudança de
coloração.
Dureza: 28
Obs. Visuais: pequena
perda de brilho,
moderada mudança de
coloração.
Dureza: 19
Obs. Visuais: pequena
perda de brilho,
moderada mudança de
coloração.
Dureza: 32
Obs. Visuais:, pequena
perda de brilho,
moderada mudança de
coloração, pequena
formação de fissuras.
Dureza: 31
Obs. Visuais:, pequena
perda de brilho,
moderada mudança de
coloração, pequena
formação de fissuras
Produto macio,
porém com
pequenas fissuras.
REPROVADO
0
10
20
30
40
50
60
Inicial 200 horas 400 horas 800 horas 1600 horas 2000 horas
CP 1 38 26 21 19 30 31
CP 2 24 40 32 28 43 44
CP 3 35 52 48 45 51 54
CP 4 3 8 7 5 10 10
CP 5 0 24 25 25 25 25
CP 6 51 50 43 33 47 33
CP 7 38 32 29 28 40 37
CP 8 40 29 23 16 24 22
CP 9 34 37 36 36 35 38
CP 10 15 35 28 19 32 31
CP 11 17 20 18 12 19 19
CP 12 25 28 20 14 22 22
Inicial 200 horas 400 horas 800 horas 1600 horas 2000 horas
Dureza durante o envelhecimento
Corpos de prova
Descolamento do silicone
Fissuramento
poliuretano
aromático
Selantes testados no Brasil: 12
 Aprovados: 4
 Reprovados: 8
• Envelhecimento.
• Ataque por UV (Ultra violeta)
Falha de selante de baixa qualidade.
Enrigecimento ao longo do tempo
Espessura mínima > 6 mm
Avaliações qualitativas em obra
• Facilidade de acabamento
Fonte de pesquisa e figuras
• Manual CONSITRA
• Informações do fabricante
• Fabiana Andrade Ribeiro
• Experiência do Granato
Principais tipos de selantes
• Poliuretano – base poliol e isocianato – MONOPOL PU
• Silicone – base silício
• Silicone híbrido – base poliéster com terminação de silano
• Acrílico – base acrílica MONOPOL ACRÍLICO
• Asfalto elastomérico – asfalto com polímero de SBS ou PU – MONOPOL
ASFÁLTICO – VITIPOLI JUNTA TIX e VITIPOLI JUNTA AN
• Polissulfetos
• Epóxi flexibilizado – VIAJUNTA EP
Construcción
Construção civil - Brasil
Para selar juntas de expansão em concreto, argamassa, cerâmica, pedras, madeira,
alumínio, PVC e outros sustratos utilizados na construção.
Para conexão e
juntas de
expansão
(aderência a
sustratos
sujeitos a
umidade)
Para juntas
flexíveis e com
resistência a água
em numerosas
aplicações.
Para união de caixilhos de
alumínio, ferro, madeira ou
Construção
Construcción
Grande variedade de usos
Muitas outras aplicações
Juntas de pavimento
Trincas em argamassas de revestimentos
Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
Finalidade
• Evitar a passagem de ar, água ou sólidos para o interior
da edificação;
• Permitir as movimentações de retração causada por
hidratação do cimento, expansão, variação térmica, vibração
etc.;
• Atenuar a transferência de esforços ou de tensões;
• Acomodar pequenas variações dimensionais toleradas em
projeto;
• Acomodar movimentações entre materiais de diferentes
naturezas;
• Permitir mudanças de planos de fachada;
• Impedir a intrusão de sólidos.
Vantagens do
MONOPOL PU x SILICONE
• Maior elasticidade
• Maior resistência mecânica
• Maior velocidade de cura
• Maior aderência em substratos de concreto,
cerâmica, granito, etc.
• Não mancha substratos porosos
• Aceitam pintura base água
Principais características de um selante
• Adesão ao substrato
• Durabilidade – intemperísmo
• Manchamento
• Outras:
– Pressão hidrostática
– Resistência química
– Alongamento/resistência à tração
– Dureza Shore A
Adesão ao substrato
• O selante deve aderir em diferentes substratos, em toda a
extensão da superfície e sem pontos de falha.
• Alguns tipos de selantes apresentam melhor aderência em
superfícies porosas e outros, em superfícies não porosas.
• Algumas vezes, há necessidade de uso de primer para
melhorar a aderência. A adesão pode ser avaliada
previamente por ensaio qualitativo em obra, aplicando-se o
selante no substrato existente.
• Verificar a necessidade de primer para substratos de aço
galvanizado, zinco, inox.
• Recomenda-se seguir as instruções do fabricante do produto.
Tipos de ensaios
Durabilidade – intemperísmo
• É a capacidade do selante de manter as suas características iniciais ao
longo do tempo quando expostas às condições do meio ambiente,
inclusive quanto à cor original.
• O intemperismo varia conforme as condições climáticas do local do
edifício e o nível de agressividade atmosférica, se marítima, industrial ou
rural.
Manchamento
• Os selantes não devem liberar substâncias químicas
de sua formulação aos substratos de elevada
porosidade. O fenômeno de migração de substâncias
do selante para os substratos porosos é comumente
observado em produtos formulados com
plastificantes externos ou de cura acética.
• Para substratos sensíveis, como mármore,
granitos, cerâmica porcelanato, solicite o teste de
manchamento ao fabricante do produto
Alongamento e resistência à tração
– Alongamento: Capacidade de se deformar frente a
ação de uma determinada carga, até o
alongamento de ruptura
– Resistência à tração: capacidade de resistência à
tração, até a ruptura.
Dureza Shore A
• Medida de dureza do selante
– Os selantes para uso em
fachadas devem ter uma dureza
Shore A por volta de 20 a 30.
– Selantes para uso em tráfego
pesado e rodas rígidas devem
ter dureza mais elevada (>80)
Módulo de elasticidade
• Capacidade de se deformar frente a
ação de uma carga definida
Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
Requisitos de uma fachada
Proteção contra a agressividade do
meio ambiente
O revestimento é inseparável do
seu suporte
Suporte
• estabilidade
• resistência mecânica
• segurança
• conforto térmico
Revestimento
• regularidade superficial
• higiene
• conforto tátil
• conforto visual
O revestimento é inseparável do seu
suporte
Conjunto suporte - revestimento
• estanqueidade
• isolamento termo acústico
• segurança ao fogo
• choques e atrito
• durabilidade
Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
Monopol PU
Fatores que justificam a utilização
Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
Fatores que justificam a utilização
Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
Fatores que justificam a utilização
Variações térmicas
 intensidade da radiação
 direta
 difusa
 propriedades do material
 absorbância
 emitância
 condutância térmica superficial
 calor específico
 massa específica
 coeficiente de condutibilidade térmica
Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
Fatores que justificam a utilização
Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
Fatores que justificam a utilização
Alívio das tensões
Juntas
Juntas
Expansão por umidade
Deformações da estrutura
Deformações da estrutura
Detalhe de junta em fachada com
cerâmica - NBR 13755/96
Posicionamento das juntas
Projeto de fachada
Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
NBR 15846:2010
NBR 15846:2010
Deformações do substrato
Deformações do substrato
Deformações do substrato
Deformações do substrato
Falhas de aplicação
Tipos de selantes
Tipos de selantes
Tipos de selantes
Tipos de selantes
Avaliações qualitativas em obra
• Facilidade de aplicação: avaliar o esforço na extrusão do selante durante a
aplicação. Pode ser testado em baixa e elevada temperatura
Avaliações qualitativas em obra
• Facilidade de acabamento
Avaliações qualitativas em obra
• Escorrimento e deformações na vertical
Avaliações qualitativas em obra
• Adesão do selante na junta
Capacidade de adesão
Cura dos poliuretanos
Cura
1-comp. = Reação com umidade
2-comp. = reação com um endurecedor/
catalizador
1-comp. 2-comp.
 Comparação - cura dos produtos 1 Comp onente e 2 Componentes
Depende de la temperatura (°C) e da
umidade relativa (HR)
1 e 4 mm/dia
Elastômero curado
Pasta não curada
Propriedades mecânicas do MONOPOL PU
Alta recuperação modular
após aplicação de forças
Alta recuperação modular
após stress de compressão
Alta resistência à clivagem
Alta recuperação modular
após forças de cizaliamento
Alta resistênica ao impacto
Isolante para prevenir
corrosão galvânica
H O2
Fe
Zn
Alta resistência ao
descascamento
Amortecer vibrações
Recuperação elástica do MONOPOL PU
X
Deformações do selante
Fator de forma
Falhas do selante - substrato
• Presença de umidade, devido à secagem e à cura insuficiente
ou ao substrato com presença de umidade constante. Durante
a aplicação, deve ser realizado teste qualitativo para detecção
desta umidade e também permitir a cura de substratos
minerais constituídos por cimento e cal de, pelo menos, 28
dias;
• Presença de materiais contaminantes: falta ou preparação
inadequada do substrato; a superfície ainda apresenta
sujidades e outros materiais estranhos no interior da junta;
Falhas do selante - substrato
• Baixa resistência mecânica do substrato na região da junta e,
inclusive, com falhas superficiais nas bordas;
• Inexistência de primer: nem sempre há necessidade do uso
deste material, mas na maioria dos substratos lisos ou com
presença de umidade ou, ainda, muito poroso a presença do
primer é imprescindível. Recomenda-se seguir as instruções
do fabricante do produto.
Falhas do selante - selante
• Resistência inferior à desejada, sensível à água e de baixa
resistência a intempéries (radiação ultravioleta);
• Seleção inadequada do produto: o selante tem módulo de
elasticidade e fator de acomodação inadequada para aquela
dimensão e movimentação da junta;
• Pegajosidade, retendo sujeiras do meio ambiente;
Falhas do selante - selante
• Escorrimento: dimensão de junta (espessura e largura) e
temperatura de exposição inadequadas, muito elevadas para
aquele tipo de produto;
• Consistência elevada, levando a uma dificuldade para
aplicação do produto, não permitindo preenchimento total da
junta.
Falhas de un selante
1- Adesão
2- Coesão
3- Substrato degradado
(pintura descamada, sustrato fraco)
4- Selador Degradado
5. Falha Estética
Resistencia UV
Laboratório Na natureza
Falhas do selante
Falhas do selante
Falhas do selante
Falhas do selante
Falhas do selante
Falhas do selante
Falhas do selante
Falhas do selante
Projeto de fachada
Projeto de fachada
Projeto de fachada
Projeto de fachada
Projeto de fachada
Projeto de fachada
Projeto de fachada
Check list
Check list
Check list
Check list
Check list
Preparo da junta
Preparo da junta
• Limitador de profundidade
Fita adesiva
Preparo da junta
• Limitador de profundidade
Preparo da junta
• Gabarito
Preparo da junta
• Aplicação do selante
Aplicação do selante
Falhas na aplicação
Preparo da junta
• Aplicação do selante
Fita adesiva
Monopol PU 40
Lacre protetor do Monopol
Selantes para juntas de construção
Selantes para juntas de construção
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Selantes para juntas de construção

  • 2. Regra universal “Todos os materiais de construção e as edificações se movimentam com a variação da temperatura.”
  • 3. Gênesis - Capítulo 6 v.14 “Faze para ti uma arca da madeira de Gofer: farás compartimentos na arca e a calafetarás por dentro e por fora com betume.”
  • 4. “Todos os materiais se dilatam com a variação da temperatura”
  • 5. Requisitos • Impermeabilidade à líquidos e vapores. - pressão, - percolação - vapor ou - umidade
  • 6. Requisitos • Resistência aos esforços de tensões, fadiga, impacto, vibração, abrasão, puncionamento, etc.
  • 10. Requisitos • Não desbotar ou alterar a cor. • Não manchar o substrato. • Elevada durabilidade.
  • 11. Comportamento elástico • Elástico - apresentam comportamento elástico com baixa ou nula resiliência ex..: poliuretano - silicone - polissulfeto • Elasto-plástico - Tendem a escoar a partir de uma determinada deformação ou quando submetidos a tensões por longo período. ex..: asfalto com poliuretano ou alcatrão • Plasto-elástico - predominante plástico mas apresentam algum comportamento elástico com baixas deformações ou tensões breves. ex..: acrílicos, asfaltos elastoméricos • Plásticos - apresentam escoamento quando submetidos à tensões. ex..: asfaltos, butílicos, óleo-resinosos.
  • 12. Seção - fator de forma Tipo de selante Largura e profundidade da junta Elásticos 2 : 1 Elasto-plásticos 2 : 1 até 1 : 1 Plasto-elásticos 1 : 1 até 1 : 2 Plásticos 1 : 1 até 1 : 3
  • 14. Deformação dos selantes Tipo de mástique Clima quente Clima frio ou temperado Elástico 30% ou 0,30 25% ou 0,25 Elasto-plástico 30% ou 0,30 25% ou 0,25 Plasto-elástico 10% ou 0,10 10% ou 0,10 Plástico 10% ou 0,10 10% ou 0,10
  • 16. Largura da junta • Coeficiente de dilatação térmica da estrutura de suporte • Deformação máxima admissível do selante (m) Lj= l /m = t . lo . t / m Lj = largura mímina da junta l = variação dimensional do vão da junta t = coeficiente de dilatação térmica do material Lo = distância entre juntas ou do vão t = variação de temperatura real do material m = capacidade de deformação do mástique
  • 17. Largura da junta Lj= l /m = t . lo . t / m Exemplo: t concreto = 0,01 mm / m / ºC Lo = 20 m t = 40 ºC m = 0,25 ou 25 % Lj = (0,01x20x40)0,25 = 8  0,25 Lj = 32 mm
  • 18. Falha do selante  deformação acima do admissível
  • 19. Cordão de polietileno • Compressível • Impermeável • Células fechadas
  • 20. Cordão de polietileno • Base do selante • Controle de profundidade • Impedir a aderência à base
  • 22. Uso inadequado de cordão de polietileno
  • 23. Falha do selante  aderência à base
  • 24. Falha do selante  primer mal aplicado
  • 27. Aplicação de selante em cerâmica de fachadas
  • 28.
  • 29. Posicionamento das juntas Juntas de movimentação Juntas de dessolidarização
  • 31. Calafetação de superfícies porosas - cura neutra
  • 32. Falha do selante silicone acético • poliuretano com plastificante extramolecular manchas
  • 36. Manchas nos silicones Cor original do selante = branco Hoje: Preto pois gruda sujeira
  • 37. Manchas nos silicones Cor original do selante = branco Hoje: Preto pois gruda sujeira
  • 38. Manchas nos silicones Cor original do selante = branco Hoje: Preto pois gruda sujeira
  • 41. Qualidade dos selantes Diferença de formulação Cargas minerais Plastificantes não poliméricos Polímero de poliuretano 32% 61% 21% 18% 68%
  • 43. Rompimento de canal de irrigação
  • 44. ASTM 920 - Tipos de selantes S  monocomponente M  múltiplos componentes P  autonivelante NS  tixotrópico T  Tráfego NT  Não trânsito M  Concreto e argamassas G  vidro O  outros materiais
  • 45. Ensaio de intemperísmo artificial C-UV - ASTM G 56
  • 46. Ensaio de extrusão à pressão controlada
  • 48. Ensaio de dureza Shore A Durômetro ASTM C 661
  • 50. Ensaio de fadiga dinâmica
  • 51. Flexibilidade à baixa temperatura
  • 52. Teste de aderência - peeling
  • 53. Teste de tensão e alongamento
  • 55. Intemperísmo artificial Dureza - aumento Indica um enrigecimento do material, com perda de elasticidade e outras propriedades Fissuração A ocorrência de fissuração indica a degradação do polímero e da não resistência do material à ação dos raios ultravioleta Aderência A perda de aderência implica na perda de função do selante. S E V E R A S Resiliência Perda das propriedades elásticas do material Chalking também denominado gizamento, é a ocorrência de formação de uma película de pó na superfície do material Perda de brilho Formação de superfície opaca Alteração de cor Alteração da coloração original Amarelamento Amarelamento da superfície do corpo de prova Turbidez Perda da transparência dos materiais inicialmente transparente B R A N D A S Esbranquiçamento / escurecimento Alteração da cor original
  • 56. TESTE DE RESISTÊNCIA AO INTEMPERISMO ARTIFICIAL - CUV ASTM G53 Produtos Dureza inicial 200 horas 400 horas 800 horas 1600 horas 2000 horas CONCLUSÃO CP 1 POLIURETANO 38 Dureza: 26 Obs. Visuais: severo chalking, pequeno amarelamento, moderada perda de brilho. Dureza: 21 Obs. Visuais: severo chalking, pequeno amarelamento, moderada perda de brilho. Dureza: 19 Obs. Visuais: severo chalking, pequeno amarelamento, severa perda de brilho. Dureza: 30 Obs. Visuais: severo chalking, pequeno amarelamento, severa perda de brilho Dureza: 31 Obs. Visuais: severo chalking, pequeno amarelamento, severa perda de brilho Produto macio, porém amarelado. APROVADO CP 2 POLIURETANO 24 Dureza: 40 Obs. Visuais: moderado amarelamento, pequena formação de fissuras, pequena perda de brilho. Dureza: 32 Obs. Visuais: moderado amarelamento, pequena formação de fissuras, pequena perda de brilho Dureza: 28 Obs. Visuais: moderado amarelamento, pequena formação de fissuras Dureza: 43 Obs. Visuais: moderado amarelamento, pequena formação de fissuras, severa perda de brilho. Dureza: 44 Obs. Visuais: moderado amarelamento, pequena formação de fissuras, severa perda de brilho. Produto enrigecido, amarelado e fissurado. REPROVADO CP 3 POLIURETANO 35 Dureza: 52 Obs. Visuais: pequena perda de brilho, moderada mudança de cor. Dureza: 48 Obs. Visuais: pequena perda de brilho, moderada mudança de coloração, pequeno chalking, pequena formação de fissuras Dureza: 45 Obs. Visuais: pequena perda de brilho, moderada mudança de coloração, pequena formação de fissuras. Dureza: 51 Obs. Visuais: moderada perda de brilho, pequena formação de fissuras, moderada mudança de coloração. Dureza: 54 Obs. Visuais: moderada perda de brilho, pequena formação de fissuras, moderada mudança de coloração. Produto enrigecido e fissurado REPROVADO CP 4 POLIURETANO 3 Dureza: 8 Obs. Visuais: severa formação de fissuras, moderada mudança de coloração, severa perda de brilho. Dureza: 7 Obs. Visuais: severa formação de fissuras, moderada mudança de coloração, severa perda de brilho, moderado chalking. Dureza: 5 Obs. Visuais: severa formação de fissuras, moderada mudança de coloração, severa perda de brilho, pequeno chalking. Dureza: 10 Obs. Visuais: severa formação de fissuras, moderada mudança de coloração, severa perda de brilho, pequeno chalking. Dureza: 10 Obs. Visuais: severa formação de fissuras, moderada mudança de coloração, severa perda de brilho, pequeno chalking Produto macio, porém fissurado REPROVADO CP 5 SILICINE 0 Dureza: 24 Obs. Visuais: pequena perda de brilho, pequena turbidez, pouca aderência. Dureza: 25 Obs. Visuais: pequena perda de brilho, pequena turbidez, pouca aderência. Dureza: 25 Obs. Visuais: pequena perda de brilho, acentuada turbidez, pouca aderência. Dureza: 25 Obs. Visuais: pequena perda de brilho, acentuada turbidez, pouca aderência. Dureza: 25 Obs. Visuais: pequena perda de brilho, acentuada turbidez, pouca aderência. Produto levemente enrigecido, com perda de aderência REPROVADO CP 6 POLIURETANO 51 Dureza: 50 Obs. Visuais: pequeno chalking, severa perda de brilho, pequena mudança de coloração. Dureza: 43 Obs. Visuais: pequeno chalking, severa perda de brilho, moderada mudança de coloração. Dureza: 33 Obs. Visuais: severa perda de brilho, moderada mudança de coloração. Dureza: 47 Obs. Visuais: severa perda de brilho, moderada mudança de coloração, pequeno esbranquiçamento. Dureza: 33 Obs. Visuais: severa perda de brilho, moderada mudança de coloração, pequeno esbranquiçamento. Produto manchado e com baixa resiliência REPROVADO CP 7 POLIURETANO 38 Dureza: 32 Obs. Visuais: moderado chalking, moderada perda de brilho. Dureza: 29 Obs. Visuais: severo chalking, moderada perda de brilho. Dureza: 28 Obs. Visuais: severo chalking, moderada perda de brilho. Dureza: 40 Obs. Visuais: severo chalking, moderada perda de brilho. Dureza: 37 Obs. Visuais: severo chalking, moderada perda de brilho. Produto macio APROVADO CP 8 POLIURETANO 40 Dureza: 29 Obs. Visuais: moderada perda de brilho, pequeno chalking, pequena mudança de coloração. Dureza: 23 Obs. Visuais: moderada perda de brilho, moderada mudança de coloração. Dureza: 16 Obs. Visuais: moderada perda de brilho, moderada mudança de coloração. Dureza: 24 Obs. Visuais: moderada perda de brilho, severa mudança de coloração. Dureza: 22 Obs. Visuais: moderada perda de brilho, severa mudança de coloração. Produto macio APROVADO CP 9 POLIURETANO 34 Dureza: 37 Obs. Visuais: severa perda de brilho, severa mudança de coloração, severo escurecimento. Dureza: 36 Obs. Visuais: severa perda de brilho, severa mudança de coloração, severo escurecimento. Dureza: 36 Obs. Visuais: severa perda de brilho, severa mudança de coloração, severo escurecimento. Dureza: 35 Obs. Visuais: severa perda de brilho, severa mudança de coloração, severo escurecimento. Dureza: 38 Obs. Visuais: severa perda de brilho, severa mudança de coloração, severo escurecimento. Produto macio, porém com coloração alterada APROVADO CP 10 POLIURETANO 15 Dureza: 35 Obs. Visuais: pequena perda de brilho, moderada mudança de coloração. Dureza: 28 Obs. Visuais: pequena perda de brilho, moderada mudança de coloração. Dureza: 19 Obs. Visuais: pequena perda de brilho, moderada mudança de coloração. Dureza: 32 Obs. Visuais:, pequena perda de brilho, moderada mudança de coloração, pequena formação de fissuras. Dureza: 31 Obs. Visuais:, pequena perda de brilho, moderada mudança de coloração, pequena formação de fissuras Produto macio, porém com pequenas fissuras. REPROVADO
  • 57. 0 10 20 30 40 50 60 Inicial 200 horas 400 horas 800 horas 1600 horas 2000 horas CP 1 38 26 21 19 30 31 CP 2 24 40 32 28 43 44 CP 3 35 52 48 45 51 54 CP 4 3 8 7 5 10 10 CP 5 0 24 25 25 25 25 CP 6 51 50 43 33 47 33 CP 7 38 32 29 28 40 37 CP 8 40 29 23 16 24 22 CP 9 34 37 36 36 35 38 CP 10 15 35 28 19 32 31 CP 11 17 20 18 12 19 19 CP 12 25 28 20 14 22 22 Inicial 200 horas 400 horas 800 horas 1600 horas 2000 horas Dureza durante o envelhecimento
  • 61.
  • 62. Selantes testados no Brasil: 12  Aprovados: 4  Reprovados: 8
  • 63. • Envelhecimento. • Ataque por UV (Ultra violeta)
  • 64. Falha de selante de baixa qualidade. Enrigecimento ao longo do tempo
  • 65.
  • 67.
  • 68.
  • 69. Avaliações qualitativas em obra • Facilidade de acabamento
  • 70. Fonte de pesquisa e figuras • Manual CONSITRA • Informações do fabricante • Fabiana Andrade Ribeiro • Experiência do Granato
  • 71. Principais tipos de selantes • Poliuretano – base poliol e isocianato – MONOPOL PU • Silicone – base silício • Silicone híbrido – base poliéster com terminação de silano • Acrílico – base acrílica MONOPOL ACRÍLICO • Asfalto elastomérico – asfalto com polímero de SBS ou PU – MONOPOL ASFÁLTICO – VITIPOLI JUNTA TIX e VITIPOLI JUNTA AN • Polissulfetos • Epóxi flexibilizado – VIAJUNTA EP
  • 73. Para selar juntas de expansão em concreto, argamassa, cerâmica, pedras, madeira, alumínio, PVC e outros sustratos utilizados na construção. Para conexão e juntas de expansão (aderência a sustratos sujeitos a umidade) Para juntas flexíveis e com resistência a água em numerosas aplicações. Para união de caixilhos de alumínio, ferro, madeira ou Construção
  • 77. Trincas em argamassas de revestimentos
  • 78. Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
  • 79. Finalidade • Evitar a passagem de ar, água ou sólidos para o interior da edificação; • Permitir as movimentações de retração causada por hidratação do cimento, expansão, variação térmica, vibração etc.; • Atenuar a transferência de esforços ou de tensões; • Acomodar pequenas variações dimensionais toleradas em projeto; • Acomodar movimentações entre materiais de diferentes naturezas; • Permitir mudanças de planos de fachada; • Impedir a intrusão de sólidos.
  • 80. Vantagens do MONOPOL PU x SILICONE • Maior elasticidade • Maior resistência mecânica • Maior velocidade de cura • Maior aderência em substratos de concreto, cerâmica, granito, etc. • Não mancha substratos porosos • Aceitam pintura base água
  • 81. Principais características de um selante • Adesão ao substrato • Durabilidade – intemperísmo • Manchamento • Outras: – Pressão hidrostática – Resistência química – Alongamento/resistência à tração – Dureza Shore A
  • 82. Adesão ao substrato • O selante deve aderir em diferentes substratos, em toda a extensão da superfície e sem pontos de falha. • Alguns tipos de selantes apresentam melhor aderência em superfícies porosas e outros, em superfícies não porosas. • Algumas vezes, há necessidade de uso de primer para melhorar a aderência. A adesão pode ser avaliada previamente por ensaio qualitativo em obra, aplicando-se o selante no substrato existente. • Verificar a necessidade de primer para substratos de aço galvanizado, zinco, inox. • Recomenda-se seguir as instruções do fabricante do produto.
  • 84. Durabilidade – intemperísmo • É a capacidade do selante de manter as suas características iniciais ao longo do tempo quando expostas às condições do meio ambiente, inclusive quanto à cor original. • O intemperismo varia conforme as condições climáticas do local do edifício e o nível de agressividade atmosférica, se marítima, industrial ou rural.
  • 85. Manchamento • Os selantes não devem liberar substâncias químicas de sua formulação aos substratos de elevada porosidade. O fenômeno de migração de substâncias do selante para os substratos porosos é comumente observado em produtos formulados com plastificantes externos ou de cura acética. • Para substratos sensíveis, como mármore, granitos, cerâmica porcelanato, solicite o teste de manchamento ao fabricante do produto
  • 86. Alongamento e resistência à tração – Alongamento: Capacidade de se deformar frente a ação de uma determinada carga, até o alongamento de ruptura – Resistência à tração: capacidade de resistência à tração, até a ruptura.
  • 87. Dureza Shore A • Medida de dureza do selante – Os selantes para uso em fachadas devem ter uma dureza Shore A por volta de 20 a 30. – Selantes para uso em tráfego pesado e rodas rígidas devem ter dureza mais elevada (>80)
  • 88. Módulo de elasticidade • Capacidade de se deformar frente a ação de uma carga definida
  • 89. Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
  • 90. Requisitos de uma fachada Proteção contra a agressividade do meio ambiente
  • 91. O revestimento é inseparável do seu suporte Suporte • estabilidade • resistência mecânica • segurança • conforto térmico Revestimento • regularidade superficial • higiene • conforto tátil • conforto visual
  • 92. O revestimento é inseparável do seu suporte Conjunto suporte - revestimento • estanqueidade • isolamento termo acústico • segurança ao fogo • choques e atrito • durabilidade
  • 93. Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito Monopol PU Fatores que justificam a utilização
  • 94. Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito Fatores que justificam a utilização
  • 95. Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito Fatores que justificam a utilização
  • 96. Variações térmicas  intensidade da radiação  direta  difusa  propriedades do material  absorbância  emitância  condutância térmica superficial  calor específico  massa específica  coeficiente de condutibilidade térmica
  • 97. Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito Fatores que justificam a utilização
  • 98. Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito Fatores que justificam a utilização
  • 101.
  • 104. Detalhe de junta em fachada com cerâmica - NBR 13755/96
  • 107. Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
  • 108. Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
  • 109. Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
  • 110. Fachadas de revestimentos de cerâmica - granito
  • 122. Avaliações qualitativas em obra • Facilidade de aplicação: avaliar o esforço na extrusão do selante durante a aplicação. Pode ser testado em baixa e elevada temperatura
  • 123. Avaliações qualitativas em obra • Facilidade de acabamento
  • 124. Avaliações qualitativas em obra • Escorrimento e deformações na vertical
  • 125. Avaliações qualitativas em obra • Adesão do selante na junta
  • 127. Cura dos poliuretanos Cura 1-comp. = Reação com umidade 2-comp. = reação com um endurecedor/ catalizador 1-comp. 2-comp.  Comparação - cura dos produtos 1 Comp onente e 2 Componentes Depende de la temperatura (°C) e da umidade relativa (HR) 1 e 4 mm/dia Elastômero curado Pasta não curada
  • 128. Propriedades mecânicas do MONOPOL PU Alta recuperação modular após aplicação de forças Alta recuperação modular após stress de compressão Alta resistência à clivagem Alta recuperação modular após forças de cizaliamento Alta resistênica ao impacto Isolante para prevenir corrosão galvânica H O2 Fe Zn Alta resistência ao descascamento Amortecer vibrações
  • 129. Recuperação elástica do MONOPOL PU X
  • 132. Falhas do selante - substrato • Presença de umidade, devido à secagem e à cura insuficiente ou ao substrato com presença de umidade constante. Durante a aplicação, deve ser realizado teste qualitativo para detecção desta umidade e também permitir a cura de substratos minerais constituídos por cimento e cal de, pelo menos, 28 dias; • Presença de materiais contaminantes: falta ou preparação inadequada do substrato; a superfície ainda apresenta sujidades e outros materiais estranhos no interior da junta;
  • 133. Falhas do selante - substrato • Baixa resistência mecânica do substrato na região da junta e, inclusive, com falhas superficiais nas bordas; • Inexistência de primer: nem sempre há necessidade do uso deste material, mas na maioria dos substratos lisos ou com presença de umidade ou, ainda, muito poroso a presença do primer é imprescindível. Recomenda-se seguir as instruções do fabricante do produto.
  • 134. Falhas do selante - selante • Resistência inferior à desejada, sensível à água e de baixa resistência a intempéries (radiação ultravioleta); • Seleção inadequada do produto: o selante tem módulo de elasticidade e fator de acomodação inadequada para aquela dimensão e movimentação da junta; • Pegajosidade, retendo sujeiras do meio ambiente;
  • 135. Falhas do selante - selante • Escorrimento: dimensão de junta (espessura e largura) e temperatura de exposição inadequadas, muito elevadas para aquele tipo de produto; • Consistência elevada, levando a uma dificuldade para aplicação do produto, não permitindo preenchimento total da junta.
  • 136. Falhas de un selante 1- Adesão 2- Coesão 3- Substrato degradado (pintura descamada, sustrato fraco) 4- Selador Degradado 5. Falha Estética
  • 159. Preparo da junta • Limitador de profundidade Fita adesiva
  • 160. Preparo da junta • Limitador de profundidade
  • 161. Preparo da junta • Gabarito
  • 162. Preparo da junta • Aplicação do selante
  • 165. Preparo da junta • Aplicação do selante
  • 167. Lacre protetor do Monopol