O documento introduz os conceitos de lubrificação industrial, traçando sua história desde o início da industrialização no Brasil. Discute como as inovações tecnológicas exigiram lubrificantes mais eficientes e métodos capazes de fornecer rendimento máximo. Também aborda a importância da lubrificação para garantir a qualidade e vida útil de máquinas, motores e equipamentos.
2. INTRODUÇÃO
• DESDE O INÍCIO DA INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL,
DESENVOLVIDA ENTRE 1808 A 1930, O FOCO DAS
INDÚSTRIAS ERA A PRODUÇÃO E, ACIMA DE TUDO, A
OBTENÇÃO DE LUCROS.
• ALGUNS PROCESSOS, COMO A MANUTENÇÃO E A
LUBRIFICAÇÃO, ERAM ASSUNTOS TRATADOS DE
MANEIRA SECUNDÁRIA E SEM NENHUM CRITÉRIO,
OBJETIVANDO APENAS SANAR SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA.
3. INTRODUÇÃO
• COM AS INOVAÇÕES E EVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS,
AS MÁQUINAS GANHARAM RECURSOS QUE
AUMENTARAM CONSIDERAVELMENTE A PRECISÃO E
A PRODUTIVIDADE DAS PEÇAS FABRICADAS.
• COMEÇOU A SER EXIGIDO ALÉM DE TIPOS DE
LUBRIFICANTES MAIS EFICIENTES, MÉTODOS QUE
FOSSEM CAPAZES DE FORNECER O MÁXIMO DE
RENDIMENTO MESMO EM CONDIÇÕES DE
FUNCIONAMENTO COM ALTAS ROTAÇÕES,
TEMPERATURAS E GRANDES CONTAMINAÇÕES DO
AMBIENTE DE TRABALHO.
4. INTRODUÇÃO
• ACOMPANHANDO A EVOLUÇÃO DAS MÁQUINAS, OS SISTEMAS
DE GESTÃO DA QUALIDADE E MEIO AMBIENTE DA EMPRESA,
JUNTAMENTE COM O DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA,
PASSARAM A TER GRANDE PREOCUPAÇÃO COM A QUALIDADE
DAS PEÇAS PRODUZIDAS EM SÉRIE.
• COMEÇOU-SE TAMBÉM UMA GRANDE MUDANÇA NO FOCO DAS
EMPRESAS COM BASE NA CONSCIÊNCIA DE QUE OS RECURSOS
NATURAIS COMEÇARAM A FICAR ESCASSOS.
5. INTRODUÇÃO
• A EFICIÊNCIA DAS MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS
DEPENDE DIRETAMENTE DE UM PROGRAMA DE LUBRIFICAÇÃO
EFICIENTE GARANTINDO, ASSIM, QUALIDADE NO
FUNCIONAMENTO E MELHOR APROVEITAMENTO DA VIDA ÚTIL
DOS MOTORES E COMPONENTES DE VEÍCULOS, MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS.
6. REGISTROS MOSTRAM O USO DE RODAS DESDE 3500
AC, O QUE ILUSTRAA PREOCUPAÇÃO DE NOSSOS
ANCESTRAIS EM REDUZIR O ATRITO NO MOVIMENTO
TRANSLACIONAL.
1880 AC – REGISTRO DE EGÍPCIOS.
Carrinho de colheita de duas rodas com rodas
cravejadas, por volta de 1338 dC.
HISTÓRIA
7. HISTÓRIA
• OS ANTIGOS CHINESES TINHAM SUA PRÓPRIA MISTURA DE ÓLEOS
VEGETAIS E CHUMBO.
• O USO DE ÓLEOS VEGETAIS E ANIMAIS CONTINUOU ATÉ O SÉCULO VIII,
QUANDO O ÓLEO DE BALEIA FOI USADO NA LUBRIFICAÇÃO DE LEMES E
POLIAS DE NAVIOS.
• 1845, O PRIMEIRO USO DE PETRÓLEO BRUTO É ATRIBUÍDO A UMA FIAÇÃO
DE ALGODÃO EM PITTSBURGH, PENSILVÂNIA. O PROPRIETÁRIO DA
FÁBRICA EXPERIMENTOU ESSE ÓLEO MISTURANDO-O COM O ÓLEO DE
CACHALOTE USADO PARA LUBRIFICAR FUSOS EM UM TEAR.
• 1859, A INDÚSTRIA PETROLÍFERA AMERICANA NASCEU APÓS A PRIMEIRA
GREVE DE PETRÓLEO AMERICANA NA PENSILVÂNIA, QUE FORMOU A
BASE PARA A MAIORIA DOS LUBRIFICANTES AO LONGO DOS SÉCULOS
XIX E XX.
8. LUBRIFICAÇÃO
• O CONCEITO DE LUBRIFICAÇÃO BASEIA-SE NO PRINCÍPIO DA INSERÇÃO DE UM
ELEMENTO LUBRIFICANTE INTERMEDIÁRIO ENTRE AS SUPERFÍCIES EM CONTATO
DAS PEÇAS DE UM CONJUNTO MECÂNICO EM QUE SE DESEJA MINIMIZAR O ATRITO
– ESTÁTICO OU DINÂMICO. O LUBRIFICANTE FORMA UMA PELÍCULA ENTRE AS
PEÇAS E MINIMIZA O DESGASTE PREMATURO DELAS.
PAULO SAMUEL DE ALMEIDA. LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - TIPOS E MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO (P. 31). EDIÇÃO DO KINDLE..
10. • AS SUPERFÍCIES SÓLIDAS, INDEPENDENTEMENTE DO MÉTODO DE FABRICAÇÃO, CONTÊM
IRREGULARIDADES OU DESVIOS DA FORMA GEOMÉTRICA PRESCRITA.
• NENHUM MÉTODO DE USINAGEM, POR MAIS PRECISO QUE SEJA, PODE PRODUZIR UMA SUPERFÍCIE
MOLECULARMENTE PLANA EM MATERIAIS CONVENCIONAIS.
• PARA APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS, TANTO A MACRO QUANTO A MICRO/NANOTOPOGRAFIA DAS
SUPERFÍCIES (TEXTURA DA SUPERFÍCIE) SÃO IMPORTANTES.
TOPOGRAFIA SUPERFÍCIAL - RUGOSIDADE
15. ATRITO
• O ATRITO É UMA DESIGNAÇÃO GENÉRICA DA
RESISTÊNCIA QUE SE OPÕE AO MOVIMENTO.
• MEDIDA POR UMA FORÇA DENOMINADA FORÇA DE
ATRITO.
• ENCONTRAMOS O ATRITO EM QUALQUER TIPO DE
MOVIMENTO ENTRE SÓLIDOS, LÍQUIDOS OU GASES.
• NO CASO DE MOVIMENTO ENTRE SÓLIDOS, O ATRITO
PODE SER DEFINIDO COMO A RESISTÊNCIA QUE SE
MANIFESTA AO MOVIMENTAR-SE UM CORPO SOBRE
OUTRO.
16. ATRITO
• COULOMB DETERMINOU ALGUMAS LEIS
DA FORÇA DE ATRITO ESTÁTICO
ENUNCIADAS A SEGUIR:
• 1º. É INDEPENDENTE DA ÁREA DE
CONTATO EXISTENTE ENTRE AS DUAS
SUPERFÍCIES.
• 2º. É INFLUENCIADA PELA NATUREZA
(RUGOSIDADE, RESISTÊNCIA DO
MATERIAL ETC.) DAS SUPERFÍCIES DE
CONTATO.
• 3º. É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À
FORÇA NORMAL APLICADA
(PERPENDICULAR ÀS SUPERFÍCIES).
