Confira este passo-a-passo com as principais maneiras de manter a qualidade do ar nas salas limpas e seja capaz de entregar resultados de alto impacto.
2. Índice
Introdução
05 Principais Maneiras de Manter a Qualidade doAr em Áreas Limpas
Conclusão
Referências Bibliográficas
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3. Introdução
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Esse e-book tem por objetivo a apresentação dos principais fatores técnicos e
exigências relacionados à qualidade do ar em Áreas Limpas, assim como
explorar as 5 principais maneiras de manter a qualidade do ar em tais áreas.
Buscamos discorrer sobre o tema com o intuito de auxiliar na definição e
controle dos mecanismo de filtragem, bem como, os benefícios e desafios
relacionados.
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5. 01) Conheça as principais normas
técnicas que avaliam a qualidade do ar
das salas limpas
Os Sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC), muitas
vezes conhecidos pelas siglas em inglês HVAC (heating, netilation and air –
conditioning) ou como “sistemas de tratamento de ar”, desempenham uma
função fundamental na qualidade dos produtos produzidos em salas
limpas.
Grande parte dos países possuem instruções precisas sobre como os sistemas
AVAC devem ser projetados, instalados, mantidos e operados, assim como, os
profissionais devem ser qualificados para executar tal função.
No Brasil, as normas técnicas são implementadas e publicadas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Trazendo concepções importantes para
o fortalecimento do desenvolvimento tecnológico nacional.
A norma da ABNT em vigor, que regulamenta as obrigações de
condicionamento de ar é a NBR 16.401. Essa norma é destinada a instalações
de sistemas de ar condicionado em geral, e dispositivos não conflitantes,
assim como, para os sistemas de condicionamento de ar especiais, como
por exemplo, indústrias e de salas limpas, regidos por outras normas.
Uma norma especifica pertinente que é importante frisar é a ISO 14.698,
mesmo que não prescreva referências específicas para construção, refere-se a
requisitos para controle de bio-contaminação em áreas limpas e outras áreas
controladas.
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São publicadas também Resoluções da Diretoria Colegiada (RDC), da Agência Nacional da
Vigilância Sanitária (Anvisa) que tratam de qualidade de ar requerido para o abastecimento
de áreas utilizadas na fabricação e armazenamento de produtos que se submetem a
Vigilância Sanitária. As normas da Anvisa associadas às Boas práticas de fabricação são
normalmente vindas de documentos técnicos publicados pela Organização Mundial da
Saúde (OMS), chamadas de Techinical Reports Series (TRS). Ocasionalmente também são
utilizados como referências os documentos técnicos publicados por outras autoridades
estrangeiras e internacionais, como: Pharmaceutical Inspection Convection (PIC) e o
International Conference Harmonistation of Techinical Requirements for Registration
of Pharmaceuticals for Human Use (ICH).
A Anvisa publica em suas normas critérios para instalação e manutenção de sistemas
AVAC, o não cumprimento se caracteriza por infração sanitária. Esses critérios podem
inclusive ser mais amplos e exigentes que os determinados pela ABNT, já que diferente das
normas, as RDCs da Anvisa são voltadas para determinados segmentos produtivos e tem como
objetivo principal a qualidade na fabricação de produtos, segurança e eficácia para o
consumo da população. Sendo assim, as normas ISO devem ser complementares às
Resoluções da Anvisa, e não devem ser vista de forma isolada e nem se sobrepor às RDCs
quando existirem métodos conflitantes.
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7. 02) Saiba como garantir a qualidade do
sistema de ar das salas limpas
Salas limpas são ambientes controlados, normalmente utilizados para
testes ou fabricação de produtos, em que a contaminação por partículas
presentes no ar interfere no resultado final.
Para assegurar o bom funcionamento das salas limpas, garantindo que não
haja contaminação por partículas é necessário que seja realizado um rígido
controle de temperatura e umidade do ar, além de atender as diversas
funções ligadas a tratamento, tais como: aquecimento, arrefecimento,
umidificação, renovação, filtragem, ventilação e desumidificação.
Em alguns casos, é necessário incluir outras funções no sistema, como a de
pressurização do ar no interior de um determinado espaço.
Quando falamos em captação do Ar Externo (ar atmosférico), este deve ser
realizado em local longe de fontes de contaminação ou calor, como por
exemplo, ruas sem calçamento, torres de resfriamento de água, chaminés,
escapes de motores de combustão e de ponto de descarte de ar contaminado
resultante de outras áreas produtivas ou laboratórios. Não se atentar a esses
requisitos pode acarretar em problemas na qualidade do ar tratado, danos
no sistema de tratamento (em especial nos elementos filtrantes) e
possível aumento no consumo de energia.
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Outro fator importante que devemos considerar é a entrada de partículas de
grandes dimensões no sistema de ar. Para se proteger dessas questões,
deve-se utilizar o duto na entrada de capacitação de ar. Uma vez que estão
ligados as UTA (Unidade de Tratamento de Ar), tornam-se responsáveis em
distribuir o ar condicionado pelo edifício e retornar o ar de extração às
UTA. Embora, uma UTA possa exercer tal função sem passar pelos dutos.
Sendo assim, é essencial entendermos a importância da utilização das UTA no
tratamento dos AVAC. Elas são destinadas ao perfeito controle de
temperatura, umidade e filtragem do ar, principalmente em sistemas
próprios para Salas Limpas.
Muitas funções fundamentais do sistema AVAC são executadas pela UTA, com
enfoque na ventilação, troca de calor (aquecimento e arrefecimento),
umidificação, desumidificação e etapas de filtração do ar.
O sistema de filtragem de ar é outro quesito que devemos nos atentar, pois
tem o objetivo de fornecer níveis aceitáveis de contaminantes particulados
dentro do sistema de AVAC. O grau de pureza do ar pode ser conquistado
através da correta utilização dos filtros nas UTA, nos dutos de
abastecimento e retorno e também na tomada de ar exterior. O cálculo correto
do sistema de filtragem é decisivo para o estabelecimento de padrões de
limpeza das áreas limpas e para redução de partículas no ar a níveis
aceitáveis.
Sendo assim, durante a criação de um projeto para uma área produtiva é
preciso considerar as posições para ocupação de ar que irão abastecer o
sistema.
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9. 03) Aprofunde-se sobre o
funcionamento do sistema de
filtragem para áreas limpas
Uma sala limpa deve ter ar limpo suficiente para desfazer e renovar a
contaminação em suspensão no ar gerado dentro da sala.
Em uma sala limpa de fluxo de ar não unidirecional, a classificação de limpeza
provém da vazão e da qualidade de ar insuflado (quanto maior for o volume
de ar insuflado em um determinado intervalo de tempo, mais limpa será a
sala). Já em uma sala de fluxo unidirecional, a classificação depende da
velocidade do ar insuflado.
A vazão ou a velocidade do ar devem ser decididas no projeto, porém, será
necessário que antes de a sala limpa ser entregue ao usuário, e também ao
longo de sua vida útil, sejam realizados testes para mostrar que as
quantidades de ar estão corretas.
Os filtros, por sua vez possuem funções diferentes dentro do sistema de AVAC.
Os testes e referências para a classificação de filtros encontram-se disponíveis
nas normas EN 779 e ABNT NBR 16101.
Cabe ressaltar que os relatórios de ensaio de filtros mostram diversas
informações importantes aos usuários, por isso, precisam ser considerados
como ferramentas essenciais para seleção e avaliação dos filtros de ar.
Neste documento devem constar informações como modelo, dimensões do
filtro ensaiado, classe de filtragem e eficiência.
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Para compreender melhor as possíveis funções dos filtros no sistema
de AVAC, também é importante detalhar as diferentes classificações
dos filtros capazes de garantir uma maior qualidade do ar nas áreas
limpas.
- Filtros grossos, médios e finos: Os filtros grossos têm o formato de
mantas planas ou Plissadas e encartonadas, são indicados para uso
em locais que apresentam grandes concentrações de partículas,
como resíduos da combustão de motores e outras fuligens.
Os filtros médios e finos possuem forma de bolsas sintéticas ou de
fibra de vidro, ou ainda plissados com papel de microfibra de vidro.
Filtros que exemplificam tais tipos são: Filtro Mini Pleat, Filtro
Bolsa, Filtro Plissado, Filtro Cartao Plissado, Filtro Plano e Filtro
Cartão Ativado.
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– Filtros absolutos (HEPA): Os filtros de ar absolutos tem como objetivo a
retenção de partículas microscópicas, tais como: fungos, bactérias, esporos,
fumaças e outros contaminantes. Atualmente não existe uma norma brasileira
para classificação dos filtros absolutos (HEPA). A norma usual para essa
classificação é a europeia 1822, que está de acordo com as recomendações feitas
nos TRS publicado pela Organização Mundial de Saúde. Essa norma trata de
ensaio e classificação do filtro EPA, HEPA e ULPA. A novidade desta norma
comparada a versão anterior foi a alteração da antiga categoria de filtros, os
HEPA (high efficiency partculary air filters), que foi substituída em filtros HEPA
uma nova categoria de filtros, os EPA (efficiency air filtrs). A classificação do
filtro ULPA (ultra low penetration air filters) permaneceu a mesma.
Os filtros HEPA e ULPA devem ser estudados após a instalação (teste em campo).
O objetivo destes ensaios é detectar vazamentos no filtro e em sua selagem,
na graxeta de vedação e na estrutura de sustentação onde o filtro é montado.
Exemplos de filtros desta categoria são o Filtro Plano e o Filtro Cunha.
É importante ressaltar que para manter o desempenho ideal do sistema
AVAC, os filtros devem ser trocados regulamente, sempre respeitando a
capacidade e durabilidade de cada um.
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12. 04) Entenda a relação do consumo de
energia com os filtros de ar
As normas que classificam os filtros conforme o seu consumo energético são:
NBR 16101 ou EN 779:2012. Estas normas tem a função de equalizar as
condições de laboratórios para os diversos filtros, verificar e classificá-los
em grupo de consumo sob as mesmas condições. É feito também, um cálculo
comparativo entre modelos e fabricantes capaz de auxiliar os usuários e
projetistas no momento da seleção.
Hoje em dia a atenção com o consumo de energia nos sistemas de AVAC é
mundial. Nos Estados Unidos essa preocupação é fortalecida devido a projetos
verdes, certificação LEED e a documentação da ASHRAE. Na Europa, além
dos cuidados habituais existem metas audaciosas para redução de consumo de
energia em ambientes condicionados.
Embora no Brasil não seja comum associar a ideia de que os filtros de ar
empregados em equipamentos de ar condicionado ou unidades de tratamento
afetam diretamente no consumo de energia, nos últimos anos essa concepção
vem ganhando cada vez mais atenção dos usuários e projetistas de
sistema de tratamento de ar.
É importante ressaltar que a eficiência na remoção de partículas ainda deve
ser o principal ponto a ser considerado na aquisição e ou
dimensionamento de um sistema de filtragem, pensando que a função
básica de separar as partículas também impacta no eventual cálculo do
consumo energético de um filtro.
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O principal motivo que determina o consumo de energia ligado diretamente a
um filtro de ar é a sua resistência ao fluxo de ar ou perda de pressão. No
entanto, devemos interpretar de forma diferenciada daquela que
normalmente ocorre, isto é, a relação entre perda de pressão inicial e a
perda final do filtro passe da condição inicial para condição final (de
troca de filtro).
A figura abaixo apresenta a tabela de classificação atual energética dos filtros,
conforme consta na NBR 16101. Essa classificação e método de cálculo foram
baseados na norma Europeia Eurovent 4/11 de 2015.
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Devido a busca constate pela redução do consumo de energia associado aos
filtros, atualmente existe uma adequação do sistema de filtragem, na
maioria das vezes para utilização dos filtros F-7 (pelo menos), pois é
evidente a evolução tecnológica desta classificação e os superiores, além
de apresentarem perdas de pressão igual ou inferiores aos utilizados nos
modelos anteriores.
Abaixo podemos ver um comparativo entre filtros de eficiência F-7 ao
longo de seu tempo e consumo de energia associado. É possível observar
que atualmente temos disponíveis filtros de alta eficiência e baixíssimo
consumo de energia.
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Por fim, considerando os pontos relacionados para a qualidade do ar em
ambientes internos comerciais e industriais somadas a preocupação do
consumo de energia destas instalações é perceptível a atual evolução técnica
no desenvolvimento de materiais e filtros de ar.
Podemos dizer que mesmo tendo disponível no mercado filtros de baixo
consumo de energia (A e A +) ainda é usual o uso de filtros de alto consumo,
como os de casse D e E.
Esse fator compromete o consumo de energia associado ao filtro e reduz
o uso de filtros de maior eficiência. Como por exemplo: filtro F-7 casse D
consome mais energia que um filtro F9 casse A. O que restringe a qualidade
do ar entregue aos usuários em áreas limpas, por exemplo.
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16. 05) Confira os parâmetros que afetam a
segurança dos produtos e operadores
Além do sistema de tratamento de ar, existem outros fatores que influenciam
diretamente na proteção de produtos e operadores em Áreas Limpas e
produtivas. Para assegurar o padrão de limpeza necessário nessas áreas são
essenciais algumas atividades complementares, bem como: sanitização e
higiene; treinamento de pessoal; e validação de procedimentos de
limpeza/sanitização.
Porém, é importante ressaltar que o sistema de tratamento de ar é a
principal ferramenta para proteção dessas áreas. Pensando nisso, a seguir
iremos discorrer sobre os parâmetros referentes aos sistemas de
tratamento de ar que influenciam na segurança de produtos e muitas
vezes dos operadores:
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17. a) Número de partículas no ar:
A concentração de partículas no ar é um dos fatores mais importantes no
controle de risco e qualidade de produtos desenvolvidos em áreas
limpas. Portanto deve ser realizado regularmente o monitoramento da
quantidade de partículas em suspensão no ar, sempre levando em
consideração que outras variáveis podem afetar as operações desses
ambientes.
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Aqui é um espaço reservado
para alguma imagem ou
multimídia :D
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18. b) Distribuição das Unidades deTratamento de Ar
(UTAS):
Principalmente em áreas que são multifuncionais, é extremamente
importante a avaliação de riscos sobre impactos de uma possível
contaminação cruzada, ocasionada pelo compartilhamento das UTAS entre
diferentes áreas produtivas.
O ar recirculado entre as diferentes áreas produtivas podem trazer partículas
de insumo de um para o outro (principalmente insumos farmacêuticos),
sendo fonte significativa de contaminação cruzada.
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19. c) Quantidade de trocas de Ar:
Existem alguns fatores que determinam o número de trocas de ar em áreas produtivas, levando em consideração que
o volume de trocas necessárias pode alterar de acordo com a utilização da instalação. Em áreas limpas a quantidade
de trocas de ar são consideravelmente maiores que nas áreas apenas controladas. Independente da frequência,
devemos considerar os seguintes fatores:
- Quando requer classificação específica nas condições em repouso ou operação. A quantidade de troca deve ser
conforme a necessidade de limpeza;
- Características do produto, como: liberação de odores, higroscopicidade, etc;
- Qualidade e a filtração do ar de alimentação (ar fresco);
- Quantidade de partículas geradas pelo processo de fabricação e operadores;
- Organização da sala e locais de insuflamento e exaustão do ar;
- Quantidade de ar suficiente para “limpar” o ar da área e neutralizar a carga térmica gerada dentro da sala,
equilibrar as taxas de exaustão e mantendo os diferenciais de pressão requeridos entre áreas. 19
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20. d) Padrão do fluxo de Ar:
Devem ser controlados pela diluição ou substituição do ar. Essas funções são
executadas pelo insuflamento de ar tratado nas áreas de produção.
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21. e) Elementos filtrantes (tipos e posição):
A contaminação externa deve ser combatida através da filtragem eficaz do ar
de alimentação e do desenho adequado das áreas produtivas.
Para prevenção da contaminação cruzada o grau de filtração do ar deve ser
observado.
A definição dos filtros a serem utilizados dependem da qualidade do ar de
retorno (caso aplicável) e também das taxas de troca de ar.
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22. f)Temperatura e umidade:
Quando necessário, devem ser controlados e monitorados a temperatura e a
unidade relativa do ar. Essas ações têm como objetivo assegurar o
fornecimento das condições necessárias para manter desde a qualidade
dos materiais e produtos ao correto funcionamento de equipamentos, e
quando necessário, o conforto dos operadores.
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23. g) Diferencial de Pressão, Substituição do Ar e
Barreiras Físicas:
Referente a contaminação de produtos através do ar é importante
conhecer os conceitos técnicos de controle de contaminação que se
baseiam no diferencial de pressão, substituição do ar e barreiras físicas.
O diferencial de pressão (alta pressão e baixo fluxo de ar entre áreas) é
aplicado em áreas que tenham baixa ou nenhuma geração de pó.
O conceito de substituição do ar (baixa pressão e alta velocidade do ar entre
diferentes áreas) normalmente é utilizado em processos produtivos que
geram grande quantidade de pó, consistindo no abastecimento de ar nos
corredores produtivos.
Quando for adequado, devem ser utilizadas barreiras impermeáveis
(conhecidas conceitualmente de barreira física) para prevenir a
contaminação entre duas diferentes zonas. Exemplos dessa tecnologia são
os sistemas fechados (isoladores e gloveboxes) e sistemas de transferência
por bombas peristálticas ou a vácuo.
A escolha dos diferenciais de pressão deve ser feita levando em consideração
o produto e/ou método produtivo. Portanto, cada instalação deve ser
avaliada de acordo com o produto a ser produzido e o grau de proteção
exigido.
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24. h) Micro-organismos no Ar ou Superfícies:
Pensando no risco de contaminação (principalmente dos medicamentos) que
os micro-organismos apresentam aos seus usuários, é importante o controle
microbiológico de áreas produtivas. Para tanto, são essenciais instalações
que previnam a entrada desses micro-organismos carregados pelo ar e
outras medidas adequadas, como procedimentos de paramentação de
operadores e descontaminação de materiais para controlar a quantidade de
micro-organismos introduzidos nas áreas produtivas.
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25. i) Exaustão do ar:
É preferível que a exaustão do ar insuflado em áreas produtivas seja realizada
em um nível baixo da sala, caso contrário, o sistema deve prover um alto nível
de trocas de ar.
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26. j) Sistemas supervisórios:
Quando sistemas automatizados forem usados para o monitoramento do
sistema de tratamento de ar e das áreas produtivas, eles devem ser
preparados para indicar condições de valores fora de especificações, sem
atrasos, por meio de alarmes ou sistemas similares.
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27. Conclusão
Considerando os aspectos relacionados a qualidade do ar em Áreas limpas, é
fundamental atentar-se a todos os detalhes que influenciam na entrega do projeto
final, desde o cumprimento das normas vigentes até a qualidade dos filtros
utilizados e os mais adequados para cada situação.
É preciso também avaliar o consumo de energia relacionado aos filtros de ar, já
que existe uma preocupação em melhorar a qualidade do ar e seu consumo em Áreas
Limpas.
Por fim, as áreas limpas devem ser projetadas e mantidas de forma controlada, ou seja,
devem possuir condições e procedimentos definidos e monitorados com o
intuído de prevenir degradação e contaminação de produtos.
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28. Referências bibliográficas
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NR ISO 14644, 2004.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): Guia de Qualidade para Sistemas de
Tratamento de Ar e Monitoramento Ambiental na Industria farmacêutica. Disponível
em:
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/d5d225804f8ca88b81baf59a71dcc6
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< http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=19758>
Acesso em março de 2016.
Bennett M.M Dominique: Tecnologia de Salas Limpas, Fundamento de Projetos,
Ensaios e Operações.
REVISTA CLIMATIZAÇÃO REFRIGERAÇÃO. São Paulo. Associação Brasileira de
Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação Aquecimento (ABRAVA) . São Paulo. 2015
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