O documento discute diferentes espaços de recreação como escolas, hotéis, acampamentos, acantonamentos, clubes e festas. Ele descreve as características de cada espaço e como as atividades recreativas são desenvolvidas em cada um, enfatizando aspectos como público-alvo, dinâmica e logística.
2. AVALIAÇÃO
• PERGUNTAS SOBRE A ENTREVISTA COM PATCH
ADAMS:
1) QUEM É PATCH ADAMS E QUAL O SEU GRANDE
LEGADO?
2) ELE FICOU RICO COM SUA PROPOSTA
INOVADORA? POR QUE?
3) QUAL A OPINIÃO DO VERDADEIRO PATCH
ADAMS SOBRE O FILME HOMÔNIMO?
3. ESCOLAS
• A recreação na escola é, talvez, o mais antigo trabalho
de recreação profissional conhecido.
• Os professores de sala ou de educação física
tradicionalmente desenvolvem atividades com
finalidades de melhoria psicomotora e sociocultural
dos alunos.
• Contudo, tem se tornado cada vez mais frequente o
uso da recreação de modo mais amplo, inclusive fora
do tempo e de espaço formais de aula.
• Neste caso, há tanto atividades “produtivas” como as
que são “lúdicas por si só”.
4. ESCOLAS
• A recreação na escola acontece em 02
momentos.
• Durante a aula e fora do horário de aula.
• O Calendário Escolar proporciona eventos em
que se podem desenvolver atividades e técnicas
recreativas.
• As atividades mais comuns são festas, gincanas,
matroginástica, programas de férias, festivais de
dança ou música, concursos e outros.
• Fora da escola tem-se os acampamentos,
acantonamentos, visitas técnicas e estudos do
meio.
5. ESCOLAS
• Os programas de férias são atividades feitas
durante o recesso escolar.
• A escola abre suas portas para os alunos e
familiares, promovendo atividades
eminentemente lúdicas.
• O intuito é entretê-las e gerar um vínculo
afetivo com o ambiente.
• Podem ser feitas atividades artísticas, físicas,
culturais e sociais.
6. HOTÉIS
• Existem algumas categorias específicas:
– PRAIA
• Atividades na praia, mar, piscina e arenas esportivas de
areia.
• Maior incidência de jovens, exigindo atividades de
muita movimentação e sociabilidade.
• A dinâmica das atividades é média.
7. HOTÉIS
• CAMPO OU FAZENDA
– Grandes áreas livres disponíveis
– Contato com a natureza e elementos da ruralidade
(tranquilidade, rusticidade, lentidão)
– Há a predominância de famílias e casais.
– A dinâmica das atividades é baixa.
8. HOTÉIS
• HOTEL SEMI-URBANOS (ESTRUTURA DE
EVENTOS EM DESTINAÇÕES TURÍSTICAS)
– Espaço disponível é menor.
– As atividades são mais indoor ou exigem que o
hóspede saia da área do hotel para realizá-las.
– Há todos os tipos de faixas etárias, inclusive
terceira idade.
– A dinâmica das atividades é predominantemente
calma.
9. HOTÉIS
• RESORTS
– Espaço criado para o lazer e recreação (piscinas
com toboáguas, biribol, quadra, salões de jogos,
de festas, de carteado, esportes de aventura,
bosques, etc)
– Pré-disposição dos hóspedes para atividades
recreativas.
– Equipe de recreação altamente qualificada.
– Nível de exigência e renda dos hóspedes é alto.
– A dinâmica das atividades é altíssima.
10. HOTÉIS
• Há ainda outras modalidades de hospedagem:
– Spas
– Lodges
– Navios de Cruzeiro (Capítulo a parte)
– Acantonamentos (Capítulo a parte)
11. HOTÉIS
• O SERVIÇO DE RECREAÇÃO
– Agrega valor à experiência de hospedagem
(complemento da oferta)
– Em alguns casos, é um dos diferenciais do hotel,
sendo decisivo para a escolha daquele
estabelecimento.
– Um dos problemas mais comuns é o fato da gerência
supor que todos os hóspedes devam participar da
Programação Recreativa, para recuperar o
“investimento” na estrutura de lazer.
– A participação dos hóspedes, no entanto, deve ser
estimulada pela equipe de recreadores e não
obrigada.
12. HOTÉIS
• CITE FORMAS DE ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO
DOS HÓSPEDES EM ATIVIDADES RECREATIVAS?
13. HOTÉIS
• Planejamento adequado das atividades
– Realizar atividades de “Quebra-gelo”
– Por Faixa Etária, respeitando os limites e os
interessses de cada um.
– Divulgando a Programação de forma ostensiva e
divertida.
– Oferecendo brindes pela participação.
– Mobilizando os “líderes”, mais propensos à prática
recreativa.
14. HOTÉIS
• CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE
RECREAÇÃO
– Direta: O hotel aciona diretamente uma equipe de
recreadores free-lancers. Usado em estabelecimentos
com alta ocupação durante todo o ano.
– Semi-direta: O hotel contrata apenas um ou dois
coordenadores. Estes acionam sua rede de contatos,
de acordo com o fluxo de hóspedes. É mais usado por
hotéis com alta sazonalidade.
– Indireta: O hotel contrata uma empresa de recreação,
sem vínculos diretos com recreadores. A empresa
contrata os free-lancers ou colaboradores da mesma.
Neste caso, o custo tende a ser maior.
15. HOTÉIS
• PLANO DE AÇÃO
– 40 hóspedes por recreador (média)
– Pode variar dependendo do perfil do público e/ou
disponibilidade de recursos, e/ou ênfase para
programação recreativa.
– O coordenador da equipe é sempre o elo de
ligação entre a gerência do hotel e a equipe de
recreadores.
– Sua função é mais de supervisor do que de
animador.
16. HOTÉIS
• DESGASTE
– A sobrecarga de trabalha é enorme.
– Gera desgaste físico e psicológico.
– Há temporadas de mais de 02 meses de duração
(natal a carnaval)
– São essencias folgas, após, no máximo, 06 dias
seguidos de atividades.
– Como alguns hóspedes são habituês, é preciso
reclicar-se constantemente (leque de atividades,
aparência, grandes temas).
17. HOTÉIS
• EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
– Propriedade do hotel
– Recreadores são responsáveis por zelar antes,
durante e depois da atividade.
– Devem requisitar junto a gerência os
equipamentos a serem usados.
18. ACAMPAMENTOS /
ACANTONAMENTOS
• Ambas as palavras tem dupla conotação.
• ACAMPAMENTO:
– ATITUDE: Instalar-se em barracas. Toda pessoa
que estiver usando barracas como forma de
acomodação está fazendo um acampamento.
– ESPAÇO FÍSICO: O local onde as barracas são
montadas costuma ser chamado de acampamento
(selvagem ou em camping).
19. ACAMPAMENTOS /
ACANTONAMENTOS
• ACANTONAMENTO
– ATITUDE: Quando um grupo de pessoas com
características comuns se desloca para um mesmo
lugar, tendo ao menos um objetivo comum e espírito
lúdico como pressuposto. Não importa se acontece
num hotel, sítio ou casa de praia.
– ESPAÇO FÍSICO: Basicamente sítios e chácaras foram
adaptados e aperfeiçoados para receber o público
supracitado. São características desses locais:
alojamentos (chalés ou quartos); refeitório;
infraestrutura básica (água, luz, esgoto); instalações
esportivas e recreativas; áreas verdes; exploração
comercial.
20. ACAMPAMENTOS /
ACANTONAMENTOS
• POR QUE NO BRASIL SE USA O TERMO ACAMPAMENTO
PARA DESIGNAR OS ACANTONAMENTOS?
• Acantonamento, em sua origem, significa um quartel
militar temporário que serve de base de apoio ou local
de abrigo e alimentação da tropa.
• A palavra acantonamento vem do francês Canton,
significando cantão ou distrito.
• Os acantonamentos geralmente utilizam construções
provisórias.
• Elas podem ser utilizados como área de recuperação
para tropas recém saídas de combate,
preferencialmente a um acampamento, cuja infra-
estrutura é mais precária
24. ACANTONAMENTOS
• Há um número crescente de acantonamentos
que oferece seu espaço para fins
educacionais.
• COMO UM ESPAÇO COMO ESTE PODE SERVIR
PARA O APRENDIZADO? DÊ EXEMPLOS!
25. ACANTONAMENTOS
• Os principais estabelecimentos deste tipo
estão cadastrados no endereço:
www.guiadeacampamentos.com.br através da
ABAE – Associação Brasileira de
Acampamentos Educativos.
27. ACANTONAMENTOS
• ATIVIDADES: Arborismo; Arco e Flecha; Atividades
Culturais e Artísticas; Atividades Lúdicas; Baladas
Noturnas; Bóia-cross; Cachoeiras; Canoagem;
Canyoning (rapel em cachoeiras); Cavalgadas;
Competição entre Dormitórios; Cross Country;
Escaladas; Esportivos Coletivos; Esportes de
Aventura; Esportes Internacionais; Esqui
Aquático; Excursões de Pernoite; Floating
(passinho do Michael Jackson); Jogos e Gincanas;
Labirintos; Leituras; Paraquedismo; Patinação;
Rafting; Rapel; Sky Coast (simulador de voo de
asa delta); Tirolesa; Trekking.
28. ACANTONAMENTOS
• ASSOCIADOS
• Acampamento Águias da Serra SP
• ABAE Associação Brasileira de Acampamentos Educativos SP
• Acampamento Acampo Feliz SP
• Acampamento ACM SP
• Acampamento Aruanâ Camp SP
• Acampamento Cia do lazer PE
• Acampamento English Camp SP
• Acampamento NR1 (Nosso Recanto) MG
• Acampamento Paiol Grande SP
• Acampamento Peraltas SP
• Acampamento Pumas SP
• Acampamento Ranieri SP
• Acampamento Repúbllica do Lago SP
• Acampamento Sítio do Carroção SP
• Acampamento Turma dos Leões SP
• Acampamento Vip`s SP
29. CLUBES
• São poucas as associações que promovem
atividades recreativas durante a semana, o
que indica um maior potencial de recreação
para os finais de semana.
• O foco de público é baseado na faixa etária:
crianças e adolescentes.
• Porém, há exceções, como torneios
esportivos, bailes e comemorações em geral,
com adultos e terceira idade.
30. CLUBES
• Há Programas de Férias, como os que ocorrem
nos Acantonamentos e/ou Escolas.
• A criança passa o dia todo no clube, tendo a
disposição uma vasta programação recreativa.
• Neste período, o monitor deve se desdobrar com
atividades não-convencionais e dinâmicas, de
forma a manter o estímulo dos participantes.
• Para tanto, priorizar atividades mais longas, que
envolvam a questão de sociabilidade, são boas
pedidas.
31. CLUBES
• Algumas vezes a criança pernoita no clube
(sede urbana ou campestre), acomodando-se
em alojamentos adaptados.
• Há ainda, viagens e excursões programadas
pelos clubes.
• Neste caso, o profissional de lazer e turismo
que atua com a recreação terá mais facilidade
em elaborar roteiros e atividades lúdicas,
vinculadas aos atrativos visitados.
32. CLUBES
• Os recreadores geralmente são funcionários
do clube.
• Porém, mesmo os terceirizados costumam ter
vínculo com o clube e seus hóspedes,
realizando a atividade corriqueiramente.
• Apenas eventos maiores demandam um
número maior de recreadores.
34. FESTAS
• O QUE É? Reunião de pessoas para fim de
divertimento, solenidade, comemoração ou
celebração de acontecimento.
• As pessoas vão às festas por interesses
semelhantes ou diferentes.
• QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS TIPOS DE FESTAS?
35. FESTAS
• Folclóricas, religiosas, familiares, cívicas,
escolares, empresariais, classistas, de clubes,
comerciais, de datas especiais, etc.
• A principal característica da festa é o
IMAGINÁRIO.
• Isso faz com que seus participantes adotem
posturas diferentes de seu cotidiano.
• Fazem parte do despertar do imaginário a
elaboração da fantasia, a simulação do belo, a
representação social, a indumentária, a
gestualidade, a postura física, a linguagem, etc.
36. FESTAS
• Podem ser classificadas em pequenas e
grandes.
• PEQUENAS: número menos de pessoas, grupo
mais fechado, com interesses mais comuns.
• GRANDES: grupos abertos, participantes não
se relacionam na sua totalidade.
37. FESTAS
• POR QUE O RECREADOR É CONTRATADO PARA
TRABALHAR EM UMA FESTA?
– Contratante necessita de auto-afirmação social;
– Contratante necessita de auto-afirmação
econômica
– Comodismo
– Falta de tempo
– Falta de criatividade
– Modismos
38. FESTAS
• No caso de festas infantis, quase sempre celebrações
de aniversários, deve-se atentar para outros 02
aspectos:
– TEMA DA FESTA: se ela baseia-se em algum fato ou
personagem da época, pois tornara-se mais atrativa se
houver adaptação das ATIVIDADES, DECORAÇÃO,
VESTIMENTAS, LINGUAGEM, ETC.
– PREFERÊNCIAS DO DONO DA FESTA: para ter certeza de
satisfazer seus anseios e não insistir em pontos
desagradáveis ao contratante.
– PROBLEMA 1: QUEM É O DONO DA FESTA? OS PAIS OU A
CRIANÇA ANIVERSARIANTE?
– PROBLEMA 2: COMO MONTAR UMA PROGRAMAÇÃO
RECREATIVA PARA UM CLIENTE QUE NÃO SABE DIREITO O
QUE QUER?
39. FESTAS
• Ao planejarmos a recreação numa festa,
devemos fazer o check-list de:
– Cronograma de Atividades
– Materiais utilizados
– Recursos humanos necessários
– Espaços onde as atividades serão desenvolvidas
40. FESTAS
• Em uma festa grande, os cuidados com a organização
são ainda mais complexos, uma vez que deve-se buscar
atender as expectativas de diferentes públicos.
• A partir da RECEPÇÃO, é preciso chamar a atenção dos
participantes para o local onde a festa ocorrerá,
mostrando que estarão acontecendo atividades
recreativas e que este é um dos pontos altos da festa.
• A entrada do espaço utilizado deve estar
especialmente DECORADO, com elementos de
animação na porta, tal qual bandinha de música,
recepcionistas, animadores, bichinhos fantasiados.
41. FESTAS
• Em seguida, um conjunto formado por uma boa
aparelhagem de som e um bom animador ao
microfone darão vida à festa.
• Animando e informando os participantes sobre
tudo o que está disponível para sua diversão.
• Música ao fundo é de extrema importância.
Quanto mais dançantes, divertidas, lúdicas e
variadas, melhor (pense em um repertório
semelhante a um baile de formatura).
42. FESTAS
• As atividades devem acontecer em diversos
pontos, explorando interesses diferentes,
ocorrendo paralelamente.
• Pode-se dividir as atividades por estações,
observando-se as faixas etárias ou o perfil dos
participantes (ou qualquer outra característica
que os una).
• Exemplos: jogos, brincadeiras, concursos,
competições, gincanas, artes plásticas (ex.
escultura em balão, pintura de rosto), shows de
mágica, palhaços, malabaristas, dança, cantores.
43. FESTAS
• É importante intercalar atividades em que o
participantes estará no papel de espectador e de
protagonista das atividades recreativas.
• O ideal é que a festa culmine em um ápice,
encerrando-se com uma dinâmica de impacto.
• A seguir, processa-se a entrega de prêmios e
brindes, caso existam.
• Por fim, nunca comece a festa com atividades
que exijam um número exato de participantes,
pois a quantidade de convidados presentes é
variável neste momento.
44. FESTAS
• ATIVIDADE:
– Separem-se em grupos e planejem o roteiro de
uma festa infantil, considerando os contextos
apresentados a seguir
45. FESTAS
• TEMAS
– FILMES DE DESENHOS ANIMADOS
– FUTEBOL
– BARBIE
– SUPER-HERÓIS
– ESPAÇO SIDERAL
– CARROS
46. ÔNIBUS
• Sendo o ônibus o meio de transporte mais usado no
deslocamento para ambientes recreativos, é freqüente
o trabalho de recreação neste espaço.
• O maior contratempo é a falta de espaço.
• Mas há outros impeditivos potenciais: posição do
recreador, condição da estrada, ausência de microfone.
• Porém, a proximidade entre as pessoas (elas não
podem “fugir”) e saber o número exato de
participantes (muitas vezes, conhecendo-os bem),
ajudam na realização de atividades.
• As mais comuns são cantorias, jogos de adivinhação,
atividades culturais, desafios e outros.
47. ÔNIBUS
• CADA GRUPO DEVE PROPOR UMA ATIVIDADE
PARA ÔNIBUS, JUSTIFICANDO SUA
REALIZAÇÃO NESTE ESPAÇO E COMENTANDO
AS PECULIARIDADES PARA EXECUTÁ-LA.