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BCC 201 - Introdução à Programação
Portugol
Guillermo Cámara-Chávez
UFOP
2/35
Introdução I
Lógica
A lógica é usada no dia a dia das pessoas que trabalham com
computação para solucionar problemas de forma eficiente.
Algoritmo
Um algoritmo representa de forma estruturada, uma seqüência de
ações, que levam a um resultado esperado.
Resumindo:
I algoritmo: exercı́cio de raciocı́nio (definir o problema);
I técnicas de programação: exercı́cio da implementação
3/35
Introdução II
I Exemplo: Seqüência de ações para chegar ao
trabalho/universidade
Acordar levantar
tomar
cafe
ou
pegar
o
ônibus
pegar
o carro
chegar
ao
destino
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Introdução III
I Para cada ação acontecer, é necessário que a ação anterior
tenha sido executada
I Cada ação pode conter outros eventos associados (outros
algoritmos)
5/35
Portugol I
Portugol
É uma pseudolinguaguem que permite ao programador pensar
no problema em si e não no equipamento que irá executar o
algoritmo.
6/35
Portugol II
Estrutura de um algoritmo
I n i c i o
<d e c l a r a ç õ e s de v a r i á v e i s >
<comandos>
Fim
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Portugol III
I Identificadores: elemento básico da linguagem, a sua sintaxe
é definida por
I Exemplos: area, nota1, i, N1, . . .
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Portugol IV
I Declaração de variáveis
I É um local que armazena um tipo especı́fico de conteúdo
I Contém um valor que se modifica durante a execução de um
programa.
I Possue um identificador (nome), que pode ser representando:
9/35
Portugol V
I No Portugol existem quatro tipos básicos de dados utilizados:
INTEIRO, REAL, CARACTER e LÓGICO
10/35
Portugol VI
I Inteiro: qualquer número inteiro (negativo, nulo ou postivo)
Exemplo: 100, 0, 1, 2, 1250
I Real: qualquer número real (negativo, nulo ou postivo)
Exemplo: -10, -1.5, 11.2, 0, 1, 2, 50
I Caracter: caracteres alfanuméricos
Exemplo: casa, Win31, 123
I Lógico: valor lógico verdadeiro ou falso
Exemplo: x > y ?
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Portugol VII
I Exemplo:
i n t e i r o : idade ;
r e a l : nota1 , nota2 , media ;
c a r a c t e r : nome aluno ;
l o g i c o : maior ;
12/35
Portugol VIII
I É importante não esquecer
1. Não é possı́vel definir variáveis de diferentes tipos com o
mesmo identificador.
Exemplo: real A; inteiro A; causaria erro na programação.
2. Tomar cuidado em relação à sintaxe da linguagem. Não
é possı́vel ter identificador como: caracter ?nome; real valor*;
inteiro 1x;
3. Letras maiúsculas e minúsculas são tratadas de forma
diferente.
Exemplo: Media é diferente de media, como também de
MEDIA;
13/35
Portugol IX
I Constantes
I Uma constante é um valor fixo que não se modifica ao longo
do tempo
I Em algoritmo representaremos constantes pelo tipo const ou
#define (eventualmente alguns elementos da linguagem C
poder ser escritos no algoritmo)
const M 10;
14/35
Portugol X
I Comandos básicos:
I O comando de atribuição é utilizado para atribuir um valor a
uma variável.
I Para isso usamos o sı́mbolo “←”
15/35
Portugol XI
I A notação usada para expressões é básicamente uma forma
linear comumente usada na matemática, que pode conter
operadores:
I Aritméticos: +, −, ∗, /, raiz(), ∧, sen(), cos(), mod, div, . . .
I Lógicos: e, ou, não
I Relacionais: =, 6=, >, ≥ (ou >=), <, ≤ (ou <=)
16/35
Portugol XII
Exemplos:
I Atribuição de um valor constante
i n t e i r o v a l o r ;
v a l o r <− 10;
I Atribuição entre variáveis
i n t e i r o v a l o r ;
i n t e i r o x ;
x <− 10;
v a l o r <− x ;
I Resultado de expressões
i n t e i r o v a l o r ;
i n t e i r o x , y ;
x <− 10;
y <− 5;
v a l o r <− x + y ∗ 2;
17/35
Exercı́cio 1 I
Desenvolva um algoritmo em portugol para somar dois valores
inteiros (Ex. 10+5)
I n i c i o
i n t e i r o : x , y , z ; // d e c l a r a t r ê s v a r i á v e i s i n t e i r a s
x <− 10; // a t r i b u i 10 para x
y <− 5; // a t r i b u i 5 para y
z <− x + y ; // soma x e y , o r e s u l t a d o é a t r i b u i d o a z
Fim
18/35
Entrada e Saı́da de dados I
I Um programa pode receber um dado informado através de um
comando de leitura
I Também pode ser necessário conhecer o resultado de uma
determinada operação, nesse caso usaremos um comando de
escrita
19/35
Entrada e Saı́da de dados II
O comando de entrada é leia
O comando de saı́da é escreva
20/35
Exercı́cio 2 I
De forma genérica, a construção de um algoritmo se resume às
seguintes etapas:
1. entendimento do problema;
2. elaboração da solução algorı́tmica; e
3. codificação da solução no Português Estruturado
21/35
Exercı́cio 2 II
Inserir dois números inteiros e encontrar a soma
22/35
Exercı́cio 2 III
Etapa 1
Simples, sabemos que vamos a calcular a soma de dois números
Etapa 2
Os dados necessários serão os dois valores, que colocaremos em
duas variáveis A e B, de tipo inteiro, e uma terceira variável, que
chamaremos de soma, que armazenará a soma das duas variáveis.
Etapa 3
A obtenção dos dados neste programa é simples e direta. Basta
pedir ao usuário que digite os valores.
Etapa 4
O processamento aqui é o cálculo da soma, usando o método
citado na etapa 1. O resultado será armazenado na variável soma.
Etapa 5
Exibir o conteúdo da variável soma
23/35
Exercı́cio 2 IV
I n i c i o
i n t e i r o : x , y , soma ;
e s c r e v a ( "Inserir dois números: " ) ;
l e i a ( x , y ) ;
soma <− x + y ;
e s c r e v a ( "A soma entre" , x , " e " , y , " é " , soma ) ;
Fim
24/35
Regras para escrever algoritmos I
I Incluir comentários
I Usar nomes significativos para as variáveis que possam
identificar o conteúdo
I Identar os comandos facilita a legibilidade do algoritmo e
reduz a possibilidade de erros
25/35
Exercı́cio 3 I
Desenvolva um programa que calcule o volume de uma esfera de
raio R, fornecido pelo usuário. (V = 4/3πR3)
26/35
Exercı́cio 3 II
I n i c i o
const p i 3.14159;
r e a l : R, volume ;
e s c r e v a ( "Inserir raio da esfera" ) ;
l e i a (R ) ;
volume <− 4/3 ∗ p i ∗ (Rˆ 3) ;
e s c r e v a ( "O volume da esfera: " , volume ) ;
Fim
27/35
Exercı́cio 3 III
Desenvolva um algoritmo para encontrar a média entre 4 valores
fornecidos pelo usuário
28/35
Exercı́cio 3 IV
I n i c i o
r e a l : nota1 , nota2 , nota3 , nota4 , media ;
e s c r e v a ( "Inserir quatro notas" ) ;
l e i a ( nota1 , nota2 , nota3 , nota4 ) ;
media <− ( nota1 + nota2 + nota3 + nota4 ) / 4;
e s c r e v a ( "Valor da media: " , media ) ;
Fim
29/35
Comandos de Controle I
I Permite
I alterar a direção tomada por um programa, ou (desvio)
I fazer com que partes especı́ficas de um algoritmo seja
executada mais de uma vez (loop)
30/35
Comandos de Controle II
I Desvio condicional: muitas vezes será necessário desviar a
execução do programa segundo uma condição.
I Por exemplo, ir a universidade de carro ou de ônibus?
I Para se testar condições é necessário utilizar operadores lógicos
e relacionais
31/35
Comandos de Controle III
I Desvio condicional simples
se ( condição ) então
l i s t a de comandos
f i m s e
Inserir um número real, se ele for positivo imprimir o número
32/35
Comandos de Controle IV
I n i c i o
i n t e i r o : A;
e s c r e v a ( "Inserir valor " ) ;
l e i a (A) ;
se A > 0 então
e s c r e v a (A) ;
f i m s e
Fim
33/35
Comandos de Controle V
I Desvio condicional composto
I As condições, verdadeiras ou falsas, geram ações através de
um único comando de desvio condicional
se ( condição ) entao
l i s t a de comandos
senão
l i s t a de comandos
f i m s e
Inserir dois valores numéricos e encontrar o menor deles e a
média
34/35
Comandos de Controle VI
I n i c i o
r e a l : num1 , num2 , media ;
e s c r e v a ( "Inserir dois valores" ) ;
l e i a (num1 , num2 ) ;
se num1 < num2
e s c r e v a ( "o menor é " , num1 ) ;
senão
e s c r e v a ( "o menor é " , num2 ) ;
f i m s e
media = (num1 + num2) / 2;
e s c r e v a ( "A media é: " , media ) ;
Fim
35/35
FIM

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  • 1. 1/35 BCC 201 - Introdução à Programação Portugol Guillermo Cámara-Chávez UFOP
  • 2. 2/35 Introdução I Lógica A lógica é usada no dia a dia das pessoas que trabalham com computação para solucionar problemas de forma eficiente. Algoritmo Um algoritmo representa de forma estruturada, uma seqüência de ações, que levam a um resultado esperado. Resumindo: I algoritmo: exercı́cio de raciocı́nio (definir o problema); I técnicas de programação: exercı́cio da implementação
  • 3. 3/35 Introdução II I Exemplo: Seqüência de ações para chegar ao trabalho/universidade Acordar levantar tomar cafe ou pegar o ônibus pegar o carro chegar ao destino
  • 4. 4/35 Introdução III I Para cada ação acontecer, é necessário que a ação anterior tenha sido executada I Cada ação pode conter outros eventos associados (outros algoritmos)
  • 5. 5/35 Portugol I Portugol É uma pseudolinguaguem que permite ao programador pensar no problema em si e não no equipamento que irá executar o algoritmo.
  • 6. 6/35 Portugol II Estrutura de um algoritmo I n i c i o <d e c l a r a ç õ e s de v a r i á v e i s > <comandos> Fim
  • 7. 7/35 Portugol III I Identificadores: elemento básico da linguagem, a sua sintaxe é definida por I Exemplos: area, nota1, i, N1, . . .
  • 8. 8/35 Portugol IV I Declaração de variáveis I É um local que armazena um tipo especı́fico de conteúdo I Contém um valor que se modifica durante a execução de um programa. I Possue um identificador (nome), que pode ser representando:
  • 9. 9/35 Portugol V I No Portugol existem quatro tipos básicos de dados utilizados: INTEIRO, REAL, CARACTER e LÓGICO
  • 10. 10/35 Portugol VI I Inteiro: qualquer número inteiro (negativo, nulo ou postivo) Exemplo: 100, 0, 1, 2, 1250 I Real: qualquer número real (negativo, nulo ou postivo) Exemplo: -10, -1.5, 11.2, 0, 1, 2, 50 I Caracter: caracteres alfanuméricos Exemplo: casa, Win31, 123 I Lógico: valor lógico verdadeiro ou falso Exemplo: x > y ?
  • 11. 11/35 Portugol VII I Exemplo: i n t e i r o : idade ; r e a l : nota1 , nota2 , media ; c a r a c t e r : nome aluno ; l o g i c o : maior ;
  • 12. 12/35 Portugol VIII I É importante não esquecer 1. Não é possı́vel definir variáveis de diferentes tipos com o mesmo identificador. Exemplo: real A; inteiro A; causaria erro na programação. 2. Tomar cuidado em relação à sintaxe da linguagem. Não é possı́vel ter identificador como: caracter ?nome; real valor*; inteiro 1x; 3. Letras maiúsculas e minúsculas são tratadas de forma diferente. Exemplo: Media é diferente de media, como também de MEDIA;
  • 13. 13/35 Portugol IX I Constantes I Uma constante é um valor fixo que não se modifica ao longo do tempo I Em algoritmo representaremos constantes pelo tipo const ou #define (eventualmente alguns elementos da linguagem C poder ser escritos no algoritmo) const M 10;
  • 14. 14/35 Portugol X I Comandos básicos: I O comando de atribuição é utilizado para atribuir um valor a uma variável. I Para isso usamos o sı́mbolo “←”
  • 15. 15/35 Portugol XI I A notação usada para expressões é básicamente uma forma linear comumente usada na matemática, que pode conter operadores: I Aritméticos: +, −, ∗, /, raiz(), ∧, sen(), cos(), mod, div, . . . I Lógicos: e, ou, não I Relacionais: =, 6=, >, ≥ (ou >=), <, ≤ (ou <=)
  • 16. 16/35 Portugol XII Exemplos: I Atribuição de um valor constante i n t e i r o v a l o r ; v a l o r <− 10; I Atribuição entre variáveis i n t e i r o v a l o r ; i n t e i r o x ; x <− 10; v a l o r <− x ; I Resultado de expressões i n t e i r o v a l o r ; i n t e i r o x , y ; x <− 10; y <− 5; v a l o r <− x + y ∗ 2;
  • 17. 17/35 Exercı́cio 1 I Desenvolva um algoritmo em portugol para somar dois valores inteiros (Ex. 10+5) I n i c i o i n t e i r o : x , y , z ; // d e c l a r a t r ê s v a r i á v e i s i n t e i r a s x <− 10; // a t r i b u i 10 para x y <− 5; // a t r i b u i 5 para y z <− x + y ; // soma x e y , o r e s u l t a d o é a t r i b u i d o a z Fim
  • 18. 18/35 Entrada e Saı́da de dados I I Um programa pode receber um dado informado através de um comando de leitura I Também pode ser necessário conhecer o resultado de uma determinada operação, nesse caso usaremos um comando de escrita
  • 19. 19/35 Entrada e Saı́da de dados II O comando de entrada é leia O comando de saı́da é escreva
  • 20. 20/35 Exercı́cio 2 I De forma genérica, a construção de um algoritmo se resume às seguintes etapas: 1. entendimento do problema; 2. elaboração da solução algorı́tmica; e 3. codificação da solução no Português Estruturado
  • 21. 21/35 Exercı́cio 2 II Inserir dois números inteiros e encontrar a soma
  • 22. 22/35 Exercı́cio 2 III Etapa 1 Simples, sabemos que vamos a calcular a soma de dois números Etapa 2 Os dados necessários serão os dois valores, que colocaremos em duas variáveis A e B, de tipo inteiro, e uma terceira variável, que chamaremos de soma, que armazenará a soma das duas variáveis. Etapa 3 A obtenção dos dados neste programa é simples e direta. Basta pedir ao usuário que digite os valores. Etapa 4 O processamento aqui é o cálculo da soma, usando o método citado na etapa 1. O resultado será armazenado na variável soma. Etapa 5 Exibir o conteúdo da variável soma
  • 23. 23/35 Exercı́cio 2 IV I n i c i o i n t e i r o : x , y , soma ; e s c r e v a ( "Inserir dois números: " ) ; l e i a ( x , y ) ; soma <− x + y ; e s c r e v a ( "A soma entre" , x , " e " , y , " é " , soma ) ; Fim
  • 24. 24/35 Regras para escrever algoritmos I I Incluir comentários I Usar nomes significativos para as variáveis que possam identificar o conteúdo I Identar os comandos facilita a legibilidade do algoritmo e reduz a possibilidade de erros
  • 25. 25/35 Exercı́cio 3 I Desenvolva um programa que calcule o volume de uma esfera de raio R, fornecido pelo usuário. (V = 4/3πR3)
  • 26. 26/35 Exercı́cio 3 II I n i c i o const p i 3.14159; r e a l : R, volume ; e s c r e v a ( "Inserir raio da esfera" ) ; l e i a (R ) ; volume <− 4/3 ∗ p i ∗ (Rˆ 3) ; e s c r e v a ( "O volume da esfera: " , volume ) ; Fim
  • 27. 27/35 Exercı́cio 3 III Desenvolva um algoritmo para encontrar a média entre 4 valores fornecidos pelo usuário
  • 28. 28/35 Exercı́cio 3 IV I n i c i o r e a l : nota1 , nota2 , nota3 , nota4 , media ; e s c r e v a ( "Inserir quatro notas" ) ; l e i a ( nota1 , nota2 , nota3 , nota4 ) ; media <− ( nota1 + nota2 + nota3 + nota4 ) / 4; e s c r e v a ( "Valor da media: " , media ) ; Fim
  • 29. 29/35 Comandos de Controle I I Permite I alterar a direção tomada por um programa, ou (desvio) I fazer com que partes especı́ficas de um algoritmo seja executada mais de uma vez (loop)
  • 30. 30/35 Comandos de Controle II I Desvio condicional: muitas vezes será necessário desviar a execução do programa segundo uma condição. I Por exemplo, ir a universidade de carro ou de ônibus? I Para se testar condições é necessário utilizar operadores lógicos e relacionais
  • 31. 31/35 Comandos de Controle III I Desvio condicional simples se ( condição ) então l i s t a de comandos f i m s e Inserir um número real, se ele for positivo imprimir o número
  • 32. 32/35 Comandos de Controle IV I n i c i o i n t e i r o : A; e s c r e v a ( "Inserir valor " ) ; l e i a (A) ; se A > 0 então e s c r e v a (A) ; f i m s e Fim
  • 33. 33/35 Comandos de Controle V I Desvio condicional composto I As condições, verdadeiras ou falsas, geram ações através de um único comando de desvio condicional se ( condição ) entao l i s t a de comandos senão l i s t a de comandos f i m s e Inserir dois valores numéricos e encontrar o menor deles e a média
  • 34. 34/35 Comandos de Controle VI I n i c i o r e a l : num1 , num2 , media ; e s c r e v a ( "Inserir dois valores" ) ; l e i a (num1 , num2 ) ; se num1 < num2 e s c r e v a ( "o menor é " , num1 ) ; senão e s c r e v a ( "o menor é " , num2 ) ; f i m s e media = (num1 + num2) / 2; e s c r e v a ( "A media é: " , media ) ; Fim