Exame Nacional do Ensino Médio aborda Ciências Humanas e Naturais
1. EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
ESSA É A COR DO SEU CADERNO DE PROVAS!
MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA
1º DIA
CADERNO
4
ROSA
2010
2ª APLICAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES
1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 1 a 90, 8 O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e trinta
dispostas da seguinte maneira: minutos.
a. as questões de número 1 a 45 são relativas à área de
Ciências Humanas e suas Tecnologias; 9 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os
rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não
b. as questões de número 46 a 90 são relativas à área de serão considerados na avaliação.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
10 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este CADERNO DE
2 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a opção QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA.
correspondente à cor desta capa: 1-Azul; 2-Amarela; 3-Branca ou 4-Rosa.
ATENÇÃO: se você assinalar mais de uma opção de cor ou deixar todos os 11 Você somente poderá deixar o local de prova após decorridas duas horas
campos em branco, sua prova não será corrigida. do início da sua aplicação. Caso permaneça na sala por, no mínimo,
quatro horas após o início da prova, você poderá levar este CADERNO DE
3 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão registrados QUESTÕES.
corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente
12 Você será excluído do exame caso:
ao aplicador da sala.
a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou
4 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do relógios de calcular, bem como rádios, gravadores,
CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfica de tinta preta. headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de
qualquer espécie;
5 Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá
ser substituído. b. se ausente da sala de provas levando consigo o
CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA antes
6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, do prazo estabelecido;
identificadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde
corretamente à questão. c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer
participante do processo de aplicação das provas;
7 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à
opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido d. se comunique com outro participante, verbalmente, por
no círculo, com caneta esferográfica de tinta preta. Você deve, portanto, escrito ou por qualquer outra forma;
assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma
opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. e. apresente dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal.
*rosa75sab0*
2. *ROSA75sab1* 2010
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 1 a 45
$V WHQGrQFLDV SRSXODFLRnais QHVVHV SDtVHV HVWmR
Questão 1
relacionadas a uma transformação
Se, por um lado, o ser humano, como animal, é parte
A na estrutura familiar dessas sociedades, impactada por
integrante da natureza e necessita dela para continuar PXGDQoDV QRV SURMHWRV GH YLGD GDV QRYDV JHUDo}HV
sobrevivendo, por outro, como ser social, cada dia mais B QR FRPSRUWDPHQWR GDV PXOKHUHV PDLV MRYHQV TXH WrP
VR¿VWLFD RV PHFDQLVPRV GH H[WUDLU GD QDWXUH]D UHFXUVRV TXH imposto seus planos de maternidade aos homens.
ao serem aproveitados, podem alterar de modo profundo a C QR Q~PHUR GH FDVDPHQWRV TXH FUHVFHX QRV ~OWLPRV
funcionalidade harmônica dos ambientes naturais. anos, reforçando a estrutura familiar tradicional.
ROSS, J. L. S. (Org.). *HRJUD¿D GR %UDVLO. São Paulo: EDUSP, 2005 (adaptado). D no fornecimento de pensões de aposentadoria, em
TXHGD GLDQWH GH XPD SRSXODomR GH PDLRULD MRYHP
A relação entre a sociedade e a natureza vem sofrendo
E QD WD[D GH PRUWDOLGDGH LQIDQWLO HXURSHLD HP FRQWtQXD
profundas mudanças em razão do conhecimento ascensão, decorrente de pandemias na primeira infância.
WpFQLFR $ SDUWLU GD OHLWXUD GR WH[WR LGHQWL¿TXH D SRVVtYHO
FRQVHTXrQFLD GR DYDQoR GD WpFQLFD VREUH R PHLR QDWXUDO Questão 3
A A sociedade aumentou o uso de insumos
O crescimento rápido das cidades nem sempre é
TXtPLFRV – DJURWy[LFRV H IHUWLOL]DQWHV – e, assim,
acompanhado, no mesmo ritmo, pelo atendimento de
os riscos de contaminação. LQIUDHVWUXWXUD SDUD D PHOKRULD GD TXDOLGDGH GH YLGD
B O homem, a partir da evolução técnica, conseguiu $ GH¿FLrQFLD GH UHGHV GH iJXD WUDWDGD GH FROHWD
e tratamento de esgoto, de pavimentação de ruas,
H[SORUDU D QDWXUH]D H GLIXQGLU KDUPRQLD QD YLGD VRFLDO
de galerias de águas pluviais, de áreas de lazer, de
C $V GHJUDGDo}HV SURGX]LGDV SHOD H[SORUDomR GRV iUHDV YHUGHV GH Q~FOHRV GH IRUPDomR HGXFDFLRQDO H
UHFXUVRV QDWXUDLV VmR UHYHUVtYHLV R TXH GH FHUWD SUR¿VVLRQDO GH Q~FOHRV GH DWHQGLPHQWR PpGLFRVDQLWiULR
é comum nessas cidades.
forma, possibilita a recriação da natureza.
ROSS, J. L. S. (Org.) *HRJUD¿D GR %UDVLO. São Paulo: EDUSP, 2009 (adaptado).
D O desenvolvimento técnico, dirigido para a 6DEHQGR TXH R DFHOerado crescimento populacional
recomposição de áreas degradadas, superou os urbano está articulado com a escassez de recursos
efeitos negativos da degradação. ¿QDQFHLURV H D GL¿FXOGDGH GH LPSOHPHQWDomR GH OHLV
de proteção ao meio ambiente, pode-se estabelecer o
E As mudanças provocadas pelas ações humanas
HVWtPXOR D XPD UHODomR VXVWHQWiYHO HQWUH FRQVHUYDomR H
VREUH D QDWXUH]D IRUDP PtQLPDV XPD YH] TXH RV
produção a partir
recursos utilizados são de caráter renovável.
A do aumento do consumo, pela população mais
Questão 2 SREUH GH SURGXWRV LQGXVWULDOL]DGRV SDUD R HTXLOLEULR
da capacidade de consumo entre as classes.
Um fenômeno importaQWH TXH YHP RFRUUHQGR QDV ~OWLPDV B GD VHOHomR H UHFXSHUDomR GR OL[R XUEDQR TXH Mi p
TXDWUR GpFDGDV p R EDL[R FUHVFLPHQWR SRSXODFLRQDO uma prática rotineira nos grandes centros urbanos
QD (XURSD SULQFLSDOPHQWH HP DOJXQV SDtVHV FRPR GRV SDtVHV HP GHVHQYROYLPHQWR
$OHPDQKD H ÈXVWULD RQGH KRXYH XPD EUXVFD TXHGD QD C da diminuição acelerada do uso de recursos naturais,
WD[D GH QDWDOLGDGH (VVH IHQ{PHQR p HVSHFLDOPHQWH DLQGD TXH LVVR UHSUHVHQWH SHUGD GD TXDOLGDGH GH
SUHRFXSDQWH SHOR IDWR GH D PDLRULD GHVVHV SDtVHV Mi vida de milhões de pessoas.
WHU FKHJDGR D XP tQGLFH LQIHULRU DR ³QtYHO GH UHQRYDomR D da fabricação de produtos reutilizáveis e
biodegradáveis, evitando-se substituições e descartes,
GD SRSXODomR´ HVWLPDGR HP ¿OKRV SRU PXOKHU $
como medidas para a redução da degradação
diminuição da natalidade europeia tem várias causas,
ambiental.
DOJXPDV GH FDUiWHU GHPRJUi¿FR RXWUDV GH FDUiWHU
E GD WUDQVIHUrQFLD GRV DWHUURV VDQLWiULRV SDUD DV SDUWHV
cultural e socioeconômico. mais periféricas das grandes cidades, visando-se à
OLIVEIRA, P. S. ,QWURGXomR j VRFLRORgia. São Paulo: Ática, 2004 (adaptado).
preservação dos ambientes naturais.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 1
3. 2010
*ROSA75sab2*
A tirinha mostra TXH R VHU KXPDQo, na busca de atender
Questão 4
suas necessidades e de se apropriar dos espaços,
$ EDQGHLUD GD (XURSD QmR p DSHQDV R VtPEROR GD 8QLmR
A adotou a acomodação evolucionária como forma de
Europeia, mas também da unidade e da identidade
VREUHYLYrQFLD DR VH GDU FRQWD GH VXDV GH¿FLrQFLDV
GD (XURSD HP VHQWLGR PDLV ODWR 2 FtUFXOR GH HVWUHODV
impostas pelo meio ambiente.
douradas representa a solidariedade e a harmonia entre
B utilizou o conhecimento e a técnica para criar
os povos da Europa.
'LVSRQtYHO HP KWWSHXURSDHXLQGH[BSWKWP HTXLSDPHQWRV TXH OKH SHUPLWLUDP FRPSHQVDU DV
Acesso em: 29 abr. 2010 (adaptado).
VXDV OLPLWDo}HV ItVLFDV
$ TXH VH SRGH DWULEXLU D FRQWUDGLomR LQWUtQVHFD HQWUH R TXH C levou vantagens em relação aos seres de menor
propõe a bandeira da Europa e o cotidiano vivenciado HVWDWXUD SRU SRVVXLU XP ItVLFR EDVWDQWH GHVHQYROYLGR
pelas nações integrantes da União Europeia? TXH OKH SHUPLWLD PXLWD DJLOLGDGH
D dispensou o uso da tecnologia por ter um organismo
A $R FRQWH[WR GD GpFDGD GH QR TXDO D EDQGHLUD IRL
adaptável aos diferentes tipos de meio ambiente.
IRUMDGD H HP TXH VH SUHWHQGLD D IUDWHUQLGDGH HQWUH RV
povos traumatizados pela Primeira Guerra Mundial. E sofreu desvantagens em relação a outras espécies,
por utilizar os recursos naturais como forma de se
B $R IDWR GH TXH R LGHDO GH HTXLOtEULR LPSOtFLWR QD apropriar dos diferentes espaços.
EDQGHLUD QHP VHPSUH VH FRDGXQD FRP RV FRQÀLWRV H
Questão 6
rivalidades regionais tradicionais.
'H IDWR TXH DOWHUQDWLYa restava aos portugueses, ao
C $R IDWR GH TXH $OHPDQKD H ,WiOLD DLQGD VmR YLVWDV
se verem diante de uma mata virgem e necessitando de
FRP GHVFRQ¿DQoD SRU ,QJODWHUUD H )UDQoD PHVPR terra para cultivo, a não ser derrubar a mata e atear-lhe
DSyV GpFDGDV GR ¿QDO GD 6HJXQGD *XHUUD 0XQGLDO IRJR 6HULD SRLV LQMXVWR UHSURYiORV SRU WHUHP FRPHoDGR
dessa maneira. Todavia, podemos culpar os seus
D $R IDWR GH TXH D EDQGHLUD IRL FRQFHELGD SRU GHVFHQGHQWHV H FRP UD]mR SRU FRQWLQXDUHP D TXHLPDU
DV ÀRUHVWDV TXDQGR Ki DJRUD QR LQtFLR GR VpFXOR ;,;
SRUWXJXHVHV H HVSDQKyLV TXH SRVVXHP XPD
tanta terra limpa e pronta para o cultivo à sua disposição.
FRQYLYrQFLD PDLV KDUP{QLFD GR TXH DV GHPDLV SAINT-HILAIRE, A. Viagem às nascentes do rio S. Francisco [1847].
Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1975 (adaptado).
nações europeias.
1R WH[WR Ki LQIRUPao}HV VREUH D SUiWLFD GD TXHLPDGD
E $R IDWR GH TXH D EDQGHLUD UHSUHVHQWD DV
HP GLIHUHQWHV SHUtRGRV GD KLVWyULD GR %UDVLO 6HJXQGR D
DVSLUDo}HV UHOLJLRVDV GRV SDtVHV GH YRFDomR análise apresentada, os portugueses
católica, contrapondo-se ao cotidiano das nações
A evitaram ePLWLU MXt]R GH YDORU VREUH D SUiWLFD GD
protestantes. TXHLPDGD
Questão 5 B FRQVLGHUDUDP TXH D TXHLPDGD HUD QHFHVViULD HP
certas circunstâncias.
C FRQFRUGDUDP TXDQWR j TXHLPDGD WHU VLGR XPD SUiWLFD
DJUtFROD LQVX¿FLHQWH
D HQWHQGHUDP TXH D TXHLPDGD HUD XPD SUiWLFD
QHFHVViULD QR LQtFLR GR VpF ;,;
E UHODFLRQDUDP D TXHLPDGD DR GHVFDVR GRV DJULFXOWRUHV
1RYD (VFROD, nº 226, out. 2009. da época com a terra.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 2
4. *ROSA75sab3* 2010
2 DXWRU H[S}H XPD WHQGrncia de aumento de produtividade
Questão 7
DJUtFROD SRU WUDEDOKDGRU UXUDO QD TXDO PHQRV SHVVRDV
O mapa mostra a distribuição de bovinos no bioma SURGX]HP PDLV DOLPHQWRV TXH SRGe ser H[SOLFDGD
DPD]{QLFR FXMD RFXSDomR IRL UHVSRQViYHO SHOR
A SHOD H[LJrQFLD Ge abastecimento das populações
GHVPDWDPHQWR GH VLJQL¿FDWLYDV H[WHQV}HV GH WHUUD QD
XUEDQDV TXH WUDEDOKDP PDMRULWDULDPHQWH QR VHWRU
UHJLmR 9HUL¿FDVH TXH H[LVWHP PXQLFtSLRV FRP JUDQGH
primário da economia.
contingente de bovinos, nas áreas mais escuras do
B SHOD LPSRVLomR GH JRYHUQRV TXH FULDP SROtWLFDV
mapa, entre 750 001 e 1 500 000 cabeças de bovinos.
HFRQ{PLFDV SDUD R IDYRUHFLPHQWR GR FUpGLWR DJUtFROD
3URGXomR GH %RYLQRV (IHWLYRV GH DEHoDV HP
C SHOD LQFRUSRUDomR KRPRJrQHD GRV DJULFXOWRUHV jV
QR %LRPD $PD]{QLFR VHJXQGR PXQicípios
técnicas de modernização, sobretudo na relação
ODWLI~QGLRPLQLI~QGLR
D pela dinamização econômica desse setor e utilização
GH QRYDV WpFQLFDV H HTXLSDPHQWRV GH SURGXomR
pelos agricultores.
E SHOR DFHVVR jV QRYDV WHFQRORJLDV R TXH IH] FRP TXH
áreas em altas latitudes, acima de 66°, passassem a
ser grandes produtoUDV DJUtFRlas.
Questão 9
'LVSRQtYHO HP ZZZLEJHJRYEU $FHVVR HP MXO
$ DQiOLVH GR PDSD SHUPLWH FRQFOXLU TXH
A RV HVWDGRV GR 3DUi 0DWR *URVVR H 5RQG{QLD GHWrP
a maior parte de bovinos em relação ao bioma
amazônico.
B RV PXQLFtSLRV GH PDLRU H[WHQVmR VmR UHVSRQViYHLV
pela maior produção de bovinos, segundo mostra a
legenda.
C a criação de bovinos é a atividade econômica
SULQFLSDO QRV PXQLFtSLRV PRVWUDGRV QR PDSD
D o efetivo de cabeças de bovinos se distribui
amplamente pelo bioma amazônico.
E DV WHUUDV ÀRUHVWDGDV VmR DV iUHDV PDLV IDYRUiYHLV DR
desenvolvimento da criação de bovinos. 'LVSRQtYHO HP KWWSZZZIFWXQHVSEU $FHVVR HP DEU
$ LQWHUSUHWDomR GR PDSD LQGLFD TXH HQWUH H
Questão 8 D H[SDQVmR WHUULWRULDO GD SURGXomR EUDVLOHLUD GH VRMD
ocorreu da região
1R VpFXOR ;,;, para alimentar um habitante urbano, eram A Sul em direção às regiões Centro-Oeste e Nordeste.
necessárias cerca de 60 pessoas trabalhando no campo. B Sudeste em direção às regiões Sul e Centro-Oeste.
(VVD SURSRUomR IRL VH PRGL¿FDQGR DR ORQJR GHVWHV GRLV C Centro-Oeste em direção às regiões Sudeste e
Nordeste.
VpFXORV (P FHUWRV SDtVHV KRMH Ki XP KDELWDQWH UXUDO
D Norte em direção às regiões Sul e Nordeste.
para cada dez urbanos.
E Nordeste em direção às regiões Norte e Centro-
SANTOS, M. 0HWDPRUIRVHV GR HVSDoR KDELWDGR. São Paulo: EDUSP, 2008. Oeste.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 3
5. 2010
*ROSA75sab4*
Questão 10 A letra da canção apresenta um tema recorrente na
história da colonização brasileira, as relações de poder
O volume de matéria-prima recuperado pela reciclagem entre portugueses e povos nativos, e representa uma
FUtWLFD j LGHLD SUHVHQWH QR FKDPDGR PLWR
GR OL[R HVWi PXLWR DEDL[R GDV QHFHVVLGDGHV GD LQG~VWULD
A da democracia racial, originado das relações cordiais
1R HQWDQWR PDLV TXH XPD IRUPD GH UHVSRQGHU DR HVWDEHOHFLGDV HQWUH SRUWXJXHVHV H QDWLYRV QR SHUtRGR
aumento da demanda industrial por matérias-primas e DQWHULRU DR LQtFLR GD FRORQL]DomR EUDVLOHLUD
HQHUJLD D UHFLFODJHP p XPD IRUPD GH UHLQWURGX]LU R OL[R B da cordialidade brasileira, advinda da forma como
no processo industrial. os povos nativos se associaram economicamente
aos portugueses, participando dos negócios
6$5/$72 ) 3217,1 - $ 'R QLFKR DR OL[R. São Paulo: Atual, 1992 (adaptado).
coloniais açucareiros.
A prática abRUGDGD QR WH[WR FRUUHVSRQGH QR FRQWH[WR C GR EUDVLOHLUR UHFHSWLYR RULXQGR GD IDFLOLGDGH FRP TXH
JOREDO D XPD VLWXDomR GH VXVWHQWDELOLGDGH TXH os nativos brasileiros aceitaram as regras impostas pelo
FRORQL]DGRU R TXH JDUDQWLX R VXFHVVR GD FRORQL]DomR
A reduz o buraco na camada de ozônio nos distritos D da natural miscigenação, resultante da forma como a
PHWUySROH LQFHQWLYRX D XQLmR HQWUH FRORQRV H[HVFUDYDV
industriais. e nativas para acelerar o povoamento da colônia.
B ameniza os efeitos das chuvas ácidas nos polos E GR HQFRQWUR TXH LGHQWL¿FD D FRORQL]DomR SRUWXJXHVD
SHWURTXtPLFRV FRPR SDFt¿FD HP IXQomR GDV UHODo}HV GH WURFD
estabelecidas nos primeiros contatos entre
C diminui os efeitos da poluição atmosférica das portugueses e nativos.
LQG~VWULDV VLGHU~UJLFDV
Questão 12
D diminui a possibilidade de formação das ilhas de
Ó sublime pergaminho
calor nas áreas urbanas. Libertação geral
E UHGX] D XWLOL]DomR GH PDWpULDVSULPDV QDV LQG~VWULDV A princesa chorou ao receber
de bens de consumo. A rosa de ouro papal
8PD FKXYD GH ÀRUHV FREULX R VDOmR
Questão 11
( R QHJUR MRUQDOLVWD
KHgança
'H MRHOKRV EHLMRX D VXD PmR
Sou 3DWD[y Uma voz na varanda do paço ecoou:
6RX ;DYDQWH H DUULUL ³0HX 'HXV PHX 'HXV
Ianomâmi, sou Tupi
*XDUDQL VRX DUDMi (VWi H[WLQWD D HVFravidão”
Sou Pancaruru, MELODIA, Z.; RUSSO, N.; MADRUGADA, C. 6XEOLPH 3HUJDPLQKR 'LVSRQtYHO HP KWWS
DULMy 7XSLQDMp ZZZ OHWUDVWHUUDFRPEU $FHVVR HP DEU
Sou Potiguar, sou Caeté,
O samba-enredo de UHÀHWH H UHIRUoD XPD
)XOQL{ 7XSLQDPEi
FRQFHSomR DFHUFD GR ¿P GD HVFUDYLGmR DLQGD YLYD HP
(X DWUDTXHL QXP SRUWR PXLWR VHJXUR QRVVD PHPyULD PDV TXH QmR HQFRQWUD UHVSDOGR QRV
Céu azul, paz e ar puro...
estudos históricos mais recentes. Nessa concepção
Botei as pernas pro ar.
ultrapassada, a abolição é apresentada como
/RJR VRQKHL TXH HVWDYD QR SDUDtVR
Onde nem era preciso dormir para sonhar. A FRQTXLVWD GRV WUDEDOKDGRUHV XUEDQRV OLYUHV TXH
GHPDQGDYDP D UHGXomR GD MRUQDGD GH WUDEDOKR
Mas de repente me acordei com a surpresa:
B FRQFHVVmR GR JRYHUQR TXH RIHUHFHX EHQHItFLRV DRV
8PD HVTXDGUD SRUWXJXHVD YHLR QD SUDLD DWUDFDU negros, sem consideração pelas lutas de escravos
Da grande-nau, e abolicionistas.
Um branco de barba escura, C UXSWXUD QD HVWUXWXUD VRFLRHFRQ{PLFD GR SDtV
Vestindo uma armadura me apontou pra me pegar. sendo responsável pela otimização da inclusão
E assustado dei um pulo da rede, social dos libertos.
Pressenti a fome, a sede, D IUXWR GH XP SDFWR VRFLDO XPD YH] TXH DJUDGDULD
(X SHQVHL ³YmR PH DFDEDU´ RV DJHQWHV KLVWyULFRV HQYROYLGRV QD TXHVWmR
/HYDQWHLPH GH %RUGXQD Mi QD PmR fazendeiros, governo e escravos.
$t VHQWL QR FRUDomR E IRUPD GH LQFOXVmR VRFLDO XPD YH] TXH D DEROLomR
O Brasil vai começar. possibilitaria a concretização de direitos civis e
NÓBREGA, A; e )5(,5( : CD 3HUQDPEXFR IDODQGR SDUD R PXQGR, 1998. sociais para os negros.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 4
6. *ROSA75sab5* 2010
A vem sendo combatida por diversos grupos sociais,
Questão 13
em virtude dos elevados custos para a adaptação e
2V ~OWLPRV VpFXORV PDUFDP SDUD D DWLYLGDGH DJUtFROD FRP
PDQXWHQomR GH SUpGLRV H HTXLSDPHQWRV S~EOLFRV
D KXPDQL]DomR H D PHFDQL]DomR GR HVSDoR JHRJUi¿FR
uma considerável mudança em termos de produtividade: B está assumindo o status GH SROtWLFD S~EOLFD EHP
chegou-se, recentemente, à constituição de um meio como representa um diferencial positivo de marketing
WpFQLFRFLHQWt¿FRLQIRUPDFLRQDO FDUDFWHUtVWLFR QmR institucional.
apenas da vida urbana, mas também do mundo rural,
WDQWR QRV SDtVHV DYDQoDGRV FRPR QDV UHJL}HV PDLV C UHÀHWH SUiWLFD TXH YLDELOL]D SROtWLFDV FRPSHQVDWyULDV
GHVHQYROYLGDV GRV SDtVHV SREUHV YROWDGDV VRPHQWH SDUD DV SHVVRDV GHVVH JUXSR TXH
SANTOS, M. 3RU XPD RXWUD JOREDOL]DomR do pensamentR ~QLFR j FRQVFLrQFLD XQLYHUVDO estão socialmente organizadas.
Rio de Janeiro: Record, 2004 (adaptado).
D DVVRFLDVH D XPD HVWUDWpJLD GH PHUFDGR TXH REMHWLYD
A modernização da agricultura está associada ao DWUDLU FRQVXPLGRUHV FRP DOJXP WLSR GH GH¿FLrQFLD
GHVHQYROYLPHQWR FLHQWt¿FR H WHFQROyJLFR GR SURFHVVR HPERUD HVWHMD GHVFRODGD GDV PHWDV GD JOREDOL]DomR
SURGXWLYR HP GLIHUHQWHV SDtVHV $R FRQVLGHUDU DV QRYDV
UHODo}HV WHFQROyJLFDV QR FDPSR YHUL¿FDVH TXH D E UHSUHVHQWD SUHRFXSDomR LVRODGD YLVWR TXH R (VWDGR
ainda as discrimina e não lhes possibilita meios de
A LQWURGXomR GH WHFQRORJLD HTXLOLEURX R GHVHQYROYLPHQWR integração à sociedade sob a ótica econômica.
HFRQ{PLFR HQWUH R FDPSR H D FLGDGH UHÀHWLQGR
GLUHWDPHQWH QD KXPDQL]DomR GR HVSDoR JHRJUi¿FR Questão 15
QRV SDtVHV PDLV SREUHV
Gregório de Matos dH¿QLX QR VpFXOR ;9,,
B WHFQL¿FDomR GR HVSDoR JHRJUi¿FR PDUFD R PRGHOR o amRU H D VHQVXDOLGDGH FDUQDO
SURGXWLYR GRV SDtVHV ULFRV XPD YH] TXH SUHWHQGHP
2 $PRU p ¿QDOPHQWH XP HPEDUDoR GH SHUQDV XQLmR GH
transferir gradativamente as unidades industriais barrigas, um breve tremor de artérias.
para o espaço rural.
Uma confusão de bocas, uma batalha de veias, um
C FRQVWUXomR GH XPD LQIUDHVWUXWXUD FLHQWt¿FD H UHEXOLoR GH DQFDV TXHP GL] Rutra coisa é besta.
WHFQROyJLFD SURPRYHX XP FRQMXQWR GH UHODo}HV TXH 9$,1)$6 5 %UDVLO GH WRGRV RV SHFDGRV Revista de História. Ano1, no 1. Rio de Janeiro:
geraram novas interações socioespaciais entre o %LEOLRWHFD 1DFLRQDO QRY
campo e a cidade.
9LOKHQD GHVFUHYHu DR VHX DPLJR )LORSRQR QR
D DTXLVLomR GH PiTXLQDV H LPSOHPHQWRV LQGXVWULDLV
incorporados ao campo, proporcionou o aumento da VpFXOR ;9,,, D VHQVXDOLGDGH QDV UXDV GH 6DOYDGRU
produtividade, libertando o campo da subordinação Causa essencial de muitas moléstias nesta cidade é a
à cidade. GHVRUGHQDGD SDL[mR VHQVXDO TXH DWURSHOD H UHOD[D R ULJRU
E incorporação de novos elementos produtivos da Justiça, as leis divinas, eclesiásticas, civis e criminais.
oriundos da atividade rural resultou em uma relação /RJR TXH DQRXWHFH HQWXOKDP DV UXDV OLELGLQRVRV YDGLRV
com a cadeia produtiva industrial, subordinando a H RFLRVRV GH XP H RXWUR VH[R 9DJDP SHODV UXDV H VHP
cidade ao campo. SHMR ID]HP JDOD GD VXD WRUSH]a.
VILHENA, L.S. $ %DKLD QR VpFXOR ;9,,, Coleção Baiana. v. 1. Salvador: Itapuã, 1969 (adaptado).
Questão 14
A Convenção da ONU sobre Direitos das Pessoas com A sensualidade foi assunto recorrente no Brasil
'H¿FLrQFLDV UHDOL]DGD HP HP 1RYD RUN WHYH FRORQLDO 2SLQL}HV VH GLYLGLDP TXDQGR R WHPD DIURQWDYD
FRPR REMHWLYR PHOKRUDU D YLGD GD SRSXODomR GH GLUHWDPHQWH RV ³ERQV FRVWXPHV´ 1HVVH FRQWH[WR
PLOK}HV GH SHVVRDV FRP GH¿FLrQFLD HP WRGR R PXQGR FRQWULEXtD SDUD H[SOLFDU HVVDV GLYHUJrQFLDV
Dessa convenção foi elaborado e acordado, entre os A D H[LVWrQFia de associaç}HV UHOLJLRVDV TXH GHIHQGLDP
SDtVHV GDV 1Do}HV 8QLGDV XP WUDWDGR LQWHUQDFLRQDO SDUD D SXUH]D VH[XDO GD SRSXODomR EUDQFD
garantir mais direitos a esse S~EOLFR
B a associação da sensualidade às parcelas mais
Entidades ligadas aos direitos das pessoas com abastadas da sociedade.
GH¿FLrQFLD DFUHGLWDP TXH SDUD R %UDVLO D UDWL¿FDomR GR
WUDWDGR SRGH VLJQL¿FDU DYDQoRV QD LPSOHPHQWDomR GH C R SRVLFLRQDPHQWR OLEHUDO GD VRFLHGDGH RLWRFHQWLVWD TXH
OHLV QR SDtV reivindicava mudanças de comportamento na sociedade.
'LVSRQtYHO HP KWWSZZZEEFFRXN $FHVVR HP PDL DGDSWDGR
7. D D SROtWLFD S~EOLFD KLJLHQLVWD TXH DWUHODYD D
1R %UDVLO DV SROtWLFDV S~EOLFDV GH LQFOXVmR VRFLDO VH[XDOLGDGH D JUXSRV VRFLDOPHQWH PDUJLQDLV
apontam para o discurso, tanto da parte do governo
TXDQWR GD LQLFLDWLYD SULYDGD VREUH D HIHWLYDomR GD E a busca do controle do corpo por meio de discurso
cidadania. Nesse sentido, a temática da inclusão social DPEtJXR TXH DVVRFLDYD VH[R SUD]HU OLEertinagem e
GH SHVVRDV FRP GH¿FLrQFLD pecado.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 5
8. 2010
*ROSA75sab6*
Questão 16 Questão 18
O movimento operário ofereceu uma nova resposta ao
JULWR GR KRPHP PLVHUiYHO QR SULQFtSLR GR VpFXOR ;,;
$ UHVSRVWD IRL D FRQVFLrQFLD GH FODVVH H D DPELomR GH
classe. Os pobres então se organizavam em uma classe
HVSHFt¿FD D FODVVH RSHUiULD GLIHUHQWH GD FODVVH GRV
SDWU}HV RX FDSLWDOLVWDV
9. $ 5HYROXomR )UDQFHVD OKHV GHX
FRQ¿DQoD D 5HYROXomR ,QGXVWULDO WURX[H D QHFHVVLGDGH
da mobilização permanente.
+2%6%$:0 ( - $ HUD GDV UHYROXo}HV. São Paulo: Paz e Terra, 1977.
1R WH[WR DQDOLVDVH R LPSDFWR GDV 5HYROXo}HV )UDQFHVD
e Industrial para a organização da classe operária.
(QTXDQWR D ³FRQ¿DQoD´ GDGD SHOD 5HYROXomR )UDQFHVD
HUD RULJLQiULD GR VLJQL¿FDGR GD YLWyULD UHYROXFLRQiULD VREUH
DV FODVVHV GRPLQDQWHV D ³QHFHVVLGDGH GD PRELOL]DomR
'LVSRQtYHO HP KWWSLPJLPDJHVKDFNXV DGDSWDGR
10. permanente”, trazida pela Revolução Industrial, decorria
GD FRPSUHHQVmR GH TXH
$ PDLRU IUHTXrQFLD QD RFRUUrQFLa do fenômeno A D FRPSHWLWLYLGDGH GR WUDEDOKR LQGXVWULDO H[LJLD
DWPRVIpULFR DSUHVHQWDGR QD ¿JXUD UHODFLRna-se a XP SHUPDQHQWH HVIRUoR GH TXDOL¿FDomR SDUD R
A concentrações urbano-industriais. enfrentamento do desemprego.
B HSLVyGLRV GH TXHLPDGDV ÀRUHVWDLV B a completa transformação da economia capitalista
seria fundamental para a emancipação dos operários.
C DWLYLGDGHV GH H[WUDWLYLVPR YHJHWDO
C D LQWURGXomR GDV PiTXLQDV QR SURFHVVR SURGXWLYR
D tQGLFHV GH SREUH]D HOHYDGRV GLPLQXtD DV SRVVLELOLGDGHV GH JDQKR PDWHULDO SDUD
E FOLPDV TXHQWHV H PXLWR ~PLGRV os operários.
D o progresso tecnológico geraria a distribuição de
Questão 17 ULTXH]DV SDUD DTXHOHV TXH HVWLYHVVHP DGDSWDGRV
Responda sem peVWDQHMDU TXH SDtV RFXSD D OLGHUDQoD aos novos tempos industriais.
mundial no mercado de etanol? Para alguns, a resposta E a melhoria das condições de vida dos operários seria
yEYLD p R %UDVLO $¿QDO R SDtV WHP R PHQRU SUHoR GH FRQTXLVWDGD FRP DV PDQLIHVWDo}HV FROHWLYDV HP
SURGXomR GR PHUFDGR DOpP GH YDVWDV iUHDV GLVSRQtYHLV favor dos direitos trabalhistas.
SDUD R SODQWLR GH PDWpULDSULPD 2XWURV GLUmR TXH VmR RV Questão 19
(8$ GRQRV GD PDLRU SURGXomR DQXDO 1RV SUy[LPRV DQRV
HVVD SHUJXQWD QmR GHYH JHUDU PDLV G~YLGD SRLV D GLVSXWD
QmR VH GDUi HP SODQWDo}HV GH FDQDGHDo~FDU RX QDV
usinas, mas nos laboratórios altamente VR¿VWLFDGRV
TERRA, L. RQH[}HV HVWXGRV GH JHRJUD¿D JHral. São Paulo: Moderna, 2009 (adaptado).
A biotecnologia propicia, entre outras coisas, a produção
GRV ELRFRPEXVWtYHLV TXH YrP VH FRQ¿JXUDQGR HP
importantes formas de energias alternativas. Que
LPSDFWR SRVVtYHLV SHVTXLVDV HP ODERUDWyULRV SRGHP
provocar na produção de etanol no Brasil e nos EUA?
A Aumento na utilização de novos tipos de matérias-
primas para a produção do etanol, elevando a DEBRET, J. B.; SOUZA, L. M. (Org.). +LVWyULD GD YLGD SULYDGD QR %UDVLO
produtividade. cotidiano e vida privada na América Portuguesa, v. 1.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
B UHVFLPHQWR GD SURGXomR GHVVH FRPEXVWtYHO A imagem retrata uma cena da vida cotidiana dos escravos
causando, porém, danos graves ao meio ambiente XUEDQRV QR LQtFLR GR VpFXOR ;,; /HPEUDQGR TXH DV
SHOR H[FHVVR GH SODQWDo}HV GH FDQDGHDo~FDU atividades desempenhadas por esses trabalhadores eram
C Estagnação no processo produtivo do etanol diversas, os escravos de aluguel representados na pintura
EUDVLOHLUR Mi TXH R SDtV GHL[RX GH LQYHVWLU QHVVH WLSR A vendiam a produção da lavoura cafeeira para os
de tecnologia. moradores das cidades.
B trabalhavam nas casas de seus senhores e
D (OHYDomR QDV H[SRUWDo}HV GH HWDQRO SDUD RV (8$ acompanhavam as donzelas na rua.
Mi TXH D SURGXomR LQWHUQD EUDVLOHLUD p PDLRU TXH D C realizavam trabalhos temporários em troca de
SURFXUD H R SURGXWR WHP TXDOLGDGH VXSHULRU pagamento para os seus senhores.
D eram autônomos, sendo contratados por outros
E $XPHQWR GD IRPH HP DPERV RV SDtVHV HP YLUWXGH GD senhores para realizarem atividades comerciais.
SURGXomR GH FDQDGHDoXFDU SUHMXGLFDU D SURGXomR E aguardavam a sua própria venda após
de alimentos. desembarcarem no porto.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 6
11. *ROSA75sab7* 2010
$ SDUWLU GR JUi¿FR D VHJXLU UHVSRQGD jV Tuestões 20 e 21. Contrapondo o fenômeno GD KLEULGH] j LGHLD GH ³SXUH]D´
FXOWXUDO REVHUYDVH TXH HOH VH PDQLIHVWD TXDQGR
RELAÇÃO ENTRE PRODUÇÃO E ÁREA PLANTADA
NO BRASIL 1980-2008 A criaçõHV RULJLQDLV GHL[DP GH H[LVWLU HQWUH RV JUXSRV
GH DUWLVWDV TXH SDVVDP D FRSLDU DV HVVrQFLDV GDV
obras uns dos outros.
B civilizações se fecham a ponto de retomarem os
seus próprios modelos culturais do passado, antes
abandonados.
C populações demonstram menosprezo por seu
SDWULP{QLR DUWtVWLFR DSURSULDQGRVH GH SURGXWRV
culturais estrangeiros.
D HOHPHQWRV FXOWXUDLV DXWrQWLFRV VmR GHVFDUDFWHUL]DGRV
e reintroduzidos com valores mais altos em seus
lugares de origem.
E intercâmbios entre diferentes povos e campos de
'LVSRQtYHO HP KWWSZZZLEJHJRYEU $FHVVR HP MXO
Questão 20 produção cultural passam a gerar novos produtos e
manifestações.
2 JUi¿FR PRVWUD D UHODomR GD SURGXomR GH FHUHDLV
leguminosas e oleaginosas com a área plantada no
Questão 23
%UDVLO QR SHUtRGR GH D 9HUL¿FDVH XPD
grande variação da produção em comparação à área 2 DOIDLDWH SDUGR -RmR GH 'HXV TXH QD DOWXUD HP TXH
SODQWDGD R TXH FDUDFWHUL]D R FUHVFLPHQWR GD IRL SUHVR QmR WLQKD PDLV GR TXH UpLV H RLWR ¿OKRV
A economia. GHFODUDYD TXH ³7RGRV RV EUDVLOHLURV VH ¿]HVVHP
B área plantada.
franceses, para viverem em igualdade e abundância”.
C produtividade.
D sustentabilidade. 0$;:(// . RQGLFLRQDOLVPRV GD LQGHSHQGrQFLD GR %UDVLO 6,/9$ 0 1 2UJ
12. E racionalização. 2 LPSpULR OXVREUDVLOHLUR . Lisboa: Estampa, 1986.
Questão 21
2 WH[WR ID] UHIHUrQFLD j RQMXUDomR %DLDQD 1R FRQWH[WR
Que transformação ocorrida na agricultura brasileira,
da crise do sistema colonial, esse movimento se
QDV ~OWLPDV GpFDGDV MXVWL¿FD DV YDULDo}HV DSUHVHQWDGDV
diferenciou dos demais movimentos libertários ocorridos
QR JUi¿FR
no Brasil por
A 2 DXPHQWR GR Q~PHUR GH WUDEDOKDGRUHV H PHQRU
necessidade de investimentos. A GHIHQGHU D LJXDOGDGH HFRQ{PLFD H[WLQJXLQGR D
B O progressivo direcionamento da produção de grãos propriedade, conforme proposto nos movimentos
para o mercado interno. OLEHUDLV GD )UDQoD QDSROH{QLFD
C $LQWURGXomR GH QRYDV WpFQLFDV H LQVXPRV DJUtFRODV FRPR
IHUWLOL]DQWHV H VHPHQWHV JHQHWLFDPHQWH PRGL¿FDGDV B introduzir no Brasil o pensamento e o ideário liberal
D A introdução de métodos de plantio orgânico, altamente TXH PRYHUDP RV UHYROXFLRQiULRV LQJOHVHV QD OXWD
SURGXWLYRV YROWDGRV SDUD D H[SRUWDomR HP ODUJD HVFDOD FRQWUD R DEVROXWLVPR PRQiUTXLFR
E O aumento no crédito rural voltado para a produção
C propor a instalação de um regime nos moldes da
de grãos por camponeVHV GD DJULFXOWXUD H[WHQVLYD
UHS~EOLFD GRV (VWDGRV 8QLGRV VHP DOWHUDU D RUGHP
Questão 22 socioeconômica escravista e latifundiária.
$ KLEULGH] GHVFUHYH D FXOWXUD GH SHVVRDV TXH PDQWrP
VXDV FRQH[}HV FRP D WHUUD GH VHXV DQWHSDVVDGRV D DSUHVHQWDU XP FDUiWHU HOLWLVWD EXUJXrV XPD YH] TXH
UHODFLRQDQGRVH FRP D FXOWXUD GR ORFDO TXH KDELWDP VRIUHUD LQÀXrQFLD GLUHWD GD 5HYROXomR )UDQFHVD
(OHV QmR DQVHLDP UHWRUQDU j VXD ³SiWULD´ RX UHFXSHUDU propondo o sistema censitário de votação.
TXDOTXHU LGHQWLGDGH pWQLFD ³SXUD´ RX DEVROXWD DLQGD
assim, preservam traços de outras culturas, tradições e E GHIHQGHU XP JRYHUQR GHPRFUiWLFR TXH JDUDQWLVVH
histórias e resistem à assimilação. D SDUWLFLSDomR SROtWLFa das camadas populares,
CASHMORE, E. Dicionário GH UHODo}HV pWQLFDV H raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000 (adaptado).
LQÀXHQFLDGR SHOR LGHiULR GD 5HYROXomR )UDQFHVD
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 7
13. 2010
*ROSA75sab8*
Questão 24 Questão 26
Para os amigos pão, para os inimigos pau; aos amigos $ pWLFD H[LJH XP JRYHUQR TXH DPSOLH D LJXDOGDGH HQWUH
VH ID] MXVWLoD DRV LQLPLJRV DSOLFDVH D OHL os cidadãos. Essa é a base da pátria. Sem ela, muitos
LEAL, V. N. RURQHOLVPR HQ[DGD H YRWR. São Paulo: Alfa Omega. LQGLYtGXRV QmR VH VHQWHP ³HP FDVD´ H[SHULPHQWDPVH
como estrangeiros em seu próprio lugar de nascimento.
(VVH GLVFXUVR WtSLFR GR FRQWH[WR KLVWyULFR GD 5HS~EOLFD
SILVA, R. R. Ética, defesa nacional, cooperação dos povos. OLIVEIRA, E. R (Org.)
9HOKD H XVDGR SRU FKHIHV SROtWLFRV H[SUHVVD XPD
6HJXUDQoD 'HIHVD 1DFLRQDO da competição à cooperação regional. São Paulo:
realidade caracterizada )XQGDomR 0HPRULDO GD $Périca Latina, 2007 (adaptado).
A pela força pROtWLFD dos burocratas do nascente Estado
Os pressupostos éticos são essenciais para a
UHSXEOLFDQR TXH XWLOL]DYDP GH VXDV SUHUURJDWLYDV
HVWUXWXUDomR SROtWLFD H LQWHJUDomR GH LQGLYtGXRV HP XPD
SDUD FRQWURODU H GRPLQDU R SRGHU QRV PXQLFtSLRV
sociedade. De acRUGR FRP R WH[WR D pWLFD FRUUHVSRQGH D
B SHOR FRQWUROH SROtWLFR GRV SURSULHWiULRV QR LQWHULRU A valores e costumes partilhados pela maioria da
GR SDtV TXH EXVFDYDP SRU PHLR GRV VHXV FXUUDLV sociedade.
HOHLWRUDLV HQIUDTXHFHU D QDVFHQWH EXUJXHVLD EUDVLOHLUD B preceitos normativos impostos pela coação das
OHLV MXUtGLFDV
C SHOR PDQGRQLVPR GDV ROLJDUTXLDV QR LQWHULRU GR
C normas determinadas pelo governo, diferentes das
%UDVLO TXH XWLOL]DYDP GLIHUHQWHV PHFDQLVPRV
leis estrangeiras.
assistencialistas e de favorecimento para garantir o
D WUDQVIHUrQFLD GRV YDORUHV SUDWLFDGRV HP FDVD SDUD D
controle dos votos. esfera social.
D SHOR GRPtQLR SROtWLFR GH JUXSRV OLJDGRV jV YHOKDV E SURLELomR GD LQWHUIHUrQFLD GH HVWUDQJHLURV HP
LQVWLWXLo}HV PRQiUTXLFDV H TXH QmR HQFRQWUDUDP nossa pátria.
HVSDoR GH DVFHQVmR SROtWLFD QD QDVFHQWH UHS~EOLFD Questão 27
E SHOD DOLDQoD SROtWLFD ¿UPDGD HQWUH DV ROLJDUTXLDV $ GHSHQGrQFLD regional maior ou menor da mão de
GR 1RUWH H 1RUGHVWH GR %UDVLO TXH JDUDQWLULD REUD HVFUDYD WHYH UHÀH[RV SROtWLFRV LPSRUWDQWHV QR
uma alternância no poder federal de presidentes HQFDPLQKDPHQWR GD H[WLQomR GD HVFUDYDWXUD 0DV D
originários dessas regiões. possibilidade e a habilidade de lograr uma solução
DOWHUQDWLYD ± FDVR WtSLFR GH 6mR 3DXOR ± GHVHPSHQKDUDP
Questão 25
ao mesmo tempo, papel relevante.
1D DQWLJD *UpFLD R WHDWUR WUDWRX GH TXHVW}HV FRPR )$8672 % +LVWyULD GR %UDVLO. São Paulo: EDUSP, 2000.
GHVWLQR FDVWLJR H MXVWLoD 0XLWRV JUHJRV VDELDP GH FRU
LQ~PHURV YHUVRV GDV SHoDV GRV VHXV JUDQGHV DXWRUHV A crise do escraYLVPR H[SUHVVDYD D GLItFLO TXHVWmR HP
1D ,QJODWHUUD GRV VpFXORV ;9, H ;9,, 6KDNHVSHDUH WRUQR GD VXEVWLWXLomR GD PmR GH REUD TXH UHVXOWRX
SURGX]LX SHoDV QDV TXDLV WHPDV FRPR R DPRU R SRGHU A na constituição de um mercado interno de mão
o bem e o mal foram tratados. Nessas peças, os grandes GH REUD OLYUH FRQVWLWXtGR SHORV OLEHUWRV XPD YH]
personagens falavam em verso e os demais em prosa. TXH D PDLRULD GRV LPLJUDQWHV VH UHEHORX FRQWUD D
1R %UDVLO FRORQLDO RV tQGLRV DSUHQGHUDP FRP RV MHVXtWDV VXSHUH[SORUDomR GR WUDEDOKR
a representar peças de caráter religioso. B QR FRQIURQWR HQWUH D DULVWRFUDFLD WUDGLFLRQDO TXH
(VVHV IDWRV VmR H[HPSORV GH TXH HP GLIHUHQWHV WHPSRV GHIHQGLD D HVFUDYLGmR H RV SULYLOpJLRV SROtWLFRV H
RV FDIHLFXOWRUHV TXH OXWDYDP SHOD PRGHUQL]DomR
e situações, o teatro é uma forma
econômica com a adoção do trabalho livre.
A de manipulação do SRYR SHOR SRGHU TXH FRQWUROD C QR ³EUDQTXHDPHQWR´ GD SRSXODomR SDUD DIDVWDU
o teatro. R SUHGRPtQLR GDV UDoDV FRQVLGHUDGDV LQIHULRUHV
B GH GLYHUVmR H GH H[SUHVVmR GRV YDORUHV H SUREOHPDV e concretizar a ideia do Brasil como modelo de
da sociedade. civilização dos trópicos.
C GH HQWUHWHQLPHQWR SRSXODU TXH VH HVJRWD QD VXD D QR WUi¿FR LQWHUSURYLQFLDO GRV HVFUDYRV GDV iUHDV
função de distrair. GHFDGHQWHV GR 1RUGHVWH SDUD R 9DOH GR 3DUDtED
para a garantia da rentabilidade do café.
D GH PDQLSXODomR GR SRYR SHORV LQWHOHFWXDLV TXH
compõem as peças. E na adoção de formas disfarçadas de trabalho
compulsório com emprego dos libertos nos cafezais
E GH HQWUHWHQLPHQWR TXH IRL VXSHUDGD H KRMH p SDXOLVWDV XPD YH] TXH RV LPLJUDQWHV IRUDP WUDEDOKDU
VXEVWLWXtGD SHOa televisão. em outras regiões do patV
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 8
14. *ROSA75sab9* 2010
Questão 28 Questão 30
Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela Os cercamentos do século ;9,,, SRGHP VHU FRQVLGHUDGRV
VREUHYLYrQFLD 'H WRGR PRGR XPD JXHUUD FRQWUD GRLV FRPR VtQWHVHV GDV WUDQVIRUPDo}HV TXH OHYDUDP j
gigantes estava fadada a ser um teste debilitante e consolidação do capitalismo na Inglaterra. Em primeiro
severo para uma economia de base tão estreita. Lopez OXJDU SRUTXH VXD HVSHFLDOL]DomR H[LJLX XPD DUWLFXODomR
fundamental com o mercado. Como se concentravam
precisava de uma vitória rápida e, se não conseguisse
na atividade de produção de lã, a realização da renda
vencer rapidamente, provavelmente não venceria nunca.
dependeu dos mercados, de novas tecnologias de
/1+ - $V 5HS~EOLFDV GR 3UDWD GD ,QGHSHQGrQFLD j *XHUUD GR 3DUDJXDL %(7+(// /HVOLH 2UJ
15. EHQH¿FLDPHQWR GR SURGXWR H GR HPSUHJR GH QRYRV WLSRV GH
+LVWyULD GD $PpULFD /DWLQD GD ,QGHSHQGrQFLD DWp , v. III. São Paulo: EDUSP, 2004. ovelhas. Em segundo lugar, concentrou-se na inter-relação
do campo com a cidade e, num primeiro momento, também
A Guerra do Paraguai WHYH FRQVHTXrQFLDV SROtWLFDV
se vinculou à liberação de mão de obra.
importantes para o Brasil, pois
RODRIGUES, A. E. M. Revoluções burguesas. In 5(,6 ),/+2 ' $ HW DO 2UJV
16. 2 6pFXOR ;;,
v. I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 (adaptado).
A UHSUHVHQWRX D D¿UPDomR GR ([pUFLWR %UDVLOHLUR FRPR
XP DWRU SROtWLFR GH SULPHLUD RUGHP 2XWUD FRQVHTXrQFLD GRV FHUFDPHQWRV TXH WHULD
FRQWULEXtGR SDUD D 5HYROXomo Industrial na Inglaterra foi o
B FRQILUPRX D FRQTXLVWD GD KHJHPRQLD EUDVLOHLUD
sobre a Bacia Platina. A aumento do consumo interno.
C concretizou a emancipação dos escravos negros. B FRQJHODPHQWR GR VDOiULR PtQLPR
C fortalecimento dos sindicatos proletários.
D incentivou a adoção de um regime constitucional
PRQiUTXLFR D HQIUDTXHFLPHQWR GD EXUJXHVLD LQGXVWULDO
E desmembramento das propriedades improdutivas.
E VROXFLRQRX D FULVH ¿QDQFHLUD HP UD]mR GDV
indenizações recebidas. Questão 31
O meVWUHVDOD GRV PDUHV
Questão 29
Há muito tempo nas águas da Guanabara
A solução militar da FULVH SROtWLFD JHUDGD SHOD VXFHVVmR O dragão do mar reapareceu
GR SUHVLGHQWH :DVKLQJWRQ /XLV HP SURYRFD Na figura de um bravo marinheiro
SURIXQGD UXSWXUD LQVWLWXFLRQDO QR SDtV 'HSRVWR R SUHVLGHQWH $ TXHP D KLVWyULD QmR HVTXHFHX
Conhecido como o almirante negro
R *RYHUQR 3URYLVyULR
17. SUHFLVD DGPLQLVWUDU Tinha a dignidade de um mestre-sala
DV GLIHUHQoDV HQWUH DV FRUUHQWHV SROtWLFDV LQWHJUDQWHV GD E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas
composição vitoriosa, herdeira da Aliança Liberal. )RL VDXGDGR QR SRUWR SHODV PRFLQKDV IUDQFHVDV
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
/(026 5 $ UHYROXomR FRQVWLWXFLRQDOLVWD GH 6,/9$ 5 0 $+$38= 3 %
5XEUDV FDVFDWDV MRUUDYDP QDV FRVWDV
LAMARÃO, S. (Org). *HW~OLR 9DUJDV H VHX WHPSR. Rio de Janeiro: BNDES.
dos negros pelas pontas das chibatas...
BLANC, A.; BOSCO, J. 2 PHVWUHVDOD GRV PDUHV 'LVSRQtYHO HP ZZZXVLQDGHOHWUDVFRPEU
1R FRQWH[WR KLVWyULFR GD FULVH GD 3ULPHLUD 5HS~EOLFD $FHVVR HP MDQ
YHUL¿FDVH XPD GLYLVmR QR PRYLPHQWR WHQHQWLVWD $ Na história brasileira, a chamada Revolta da Chibata,
atuação dos integrantes do movimento liderados por OLGHUDGD SRU -RmR kQGLGR H GHVFULWD QD P~VLFD IRL
-XDUH] 7iYRUD RV FKDPDGRV ³OLEHUDLV´ QRV DQRV
A a rebelião de escraYRV FRQWUD RV FDVWLJRV ItVLFRV
deve ser entendida como ocorrida na Bahia, em 1848, e repetida no Rio de
Janeiro.
A a aliança com os cafeicultores paulistas em defesa
B a revolta, no porto de Salvador, em 1860, de
de novas eleições. PDULQKHLURV GRV QDYLRV TXH ID]LDP R WUi¿FR QHJUHLUR
B R UHWRUQR DRV TXDUWpLV GLDQWH GD GHVLOXVmR SROtWLFD C R SURWHVWR RFRUULGR QR ([pUFLWR HP FRQWUD R
FRP D ³5HYROXomR GH ´ castigo de chibatadas em soldados desertores na
C R FRPSURPLVVR SROtWLFRLQVWLWXFLRQDO FRP R JRYHUQR Guerra do Paraguai.
provisório de Vargas. D a rebelião dos marinheiros, negros e mulatos, em
1910, contra os castigos e as condições de trabalho
D D DGHVmR DR VRFLDOLVPR UHIRUoDGD SHOR H[HPSOR GR
na Marinha de Guerra.
H[WHQHQWH /XtV DUORV 3UHVWHV E o protesto popular contra o aumento do custo de vida
E o apoio ao governo provisório em defesa da no Rio de Janeiro, em 1917, dissolvido, a chibatadas,
descentralização do poder pROtWLFR pela poltFLD
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 9
18. 2010
*ROSA75sab10*
A foto revela um momento da Guerra do Vietnã
Questão 32
19. FRQÀLWR PLOLWDU FXMD FREHUWXUD MRUQDOtVWLFD
'DOL DYLVWDPRV KRPHQV TXH DQGDYDP SHOD SUDLD REUD
XWLOL]RX HP JUDQGH HVFDOD D IRWRJUD¿D H D WHOHYLVmR 8P
de sete ou oito. Eram pardos, todos nus. Nas mãos
GRV SDSpLV H[HUFLGRV SHORV PHLRV GH FRPXQLFDomR QD
traziam arcos com suas setas. Não fazem o menor caso
GH HQFREULU RX GH PRVWUDU VXDV YHUJRQKDV H QLVVR WrP cobertura dessa guerra, evidenciado pela foto, foi
WDQWD LQRFrQFLD FRPR HP PRVWUDU R URVWR $PERV WUD]LDP
A demonstrar DV GLIHUHQoDV FXOWXUDLV H[LVWHQWHV HQWUH
RV EHLoRV GH EDL[R IXUDGRV H PHWLGRV QHOHV VHXV RVVRV
norte-americanos e vietnamitas.
brancos e verdadeiros. Os cabelos seus são corredios.
B defender a necessidade de intervenções armadas
CAMINHA, P. V. Carta. RIBEIRO, D. et al. 9LDJHP SHOD KLVWyULD GR %UDVLO documentos.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997 (adaptado).
HP SDtVHV FRPXQLVWDV
C denunciar os abusos cometidos pela intervenção
2 WH[WR p SDUWH GD IDPRVD DUWD GH 3HUR 9D] GH DPLQKD
militar norte-americana.
documento fundamental para a formação da identidade
EUDVLOHLUD 7UDWDQGR GD UHODomR TXH GHVGH HVVH SULPHLUR D GLYXOJDU YDORUHV TXH TXHVWLRQDYDP DV Do}HV GR
FRQWDWR VH HVWDEHOHFHX HQWUH SRUWXJXHVHV H LQGtJHQDV governo vietnamita.
esse trecho da carta revela a E revelar a superioridade militar dos Estados Unidos
A preocupação em garantir a integridade do colonizador da América.
GLDQWH GD UHVLVWrQFLD GRV tQGLRV j RFXSDomR GD WHUUD Questão 34
B SRVWXUD HWQRFrQWULFD GR HXURSHX GLDQWH GDV 1R VpFXOR ;; R WUDQVSorte rodoviário e a aviação civil
FDUDFWHUtVWLFDV ItVLFDV H SUiWLFDV FXOWXUDLV GR LQGtJHQD aceleraram o intercâmbio de pessoas e mercadorias,
C RULHQWDomR GD SROtWLFD GD RURD 3RUWXJXHVD TXDQWR ID]HQGR FRP TXH DV GLVWkQFLDV H D SHUFHSomR VXEMHWLYD GDV
à utilização dos nativos como mão de obra para PHVPDV VH UHGX]LVVHP FRQVWDQWHPHQWH e SRVVtYHO DSRQWDU
colonizar a nova terra. XPD WHQGrQFLD GH XQLYHUVDOL]DomR HP YiULRV FDPSRV SRU
D RSRVLomR GH LQWHUHVVHV HQWUH SRUWXJXHVHV H tQGLRV H[HPSOR QD JOREDOL]DomR GD HFRQRPLD QR DUPDPHQWLVPR
TXH GL¿FXOWDYD R WUDEDOKR FDWHTXpWLFR H H[LJLD DPSORV nuclear, na manipulação genética, entre outros.
recursos para a defesa da posse da nova terra. HABERMAS, J. $ FRQVWHODomR SyVQDFLRQDO HQVDLRV SROtWLFRV 6mR 3DXOR
Littera Mundi, 2001 (adaptado).
E DEXQGkQFLD GD WHUUD GHVFREHUWD R TXH SRVVLELOLWRX D VXD
incorporação aos interesses mercantis portugueses, Os impactos e efeitos dessa universalização, conforme
SRU PHLR GD H[SORUDomR HFRQ{PLFD GRV tQGLRV GHVFULWRV QR WH[WR SRGHP VHU DQDOLVDGRV GR SRQWR GH
Questão 33 YLVWD PRUDO R TXH OHYD j GHIHVD GD FULDomR GH QRUPDV
XQLYHUVDLV TXH HVWHMDP GH DFRUdo com
A os valores culturais praticados pelos diferentes
povos em suas tradições e costumes locais.
B RV SDFWRV DVVLQDGRV SHORV JUDQGHV OtGHUHV SROtWLFRV
RV TXDLV GLVS}HP GH FRQGLo}HV SDUD WRPDU GHFLV}HV
C os sentimentos de respeito e fé no cumprimento de
YDORUHV UHOLJLRVRV UHODWLYRV j MXVWLoD GLYLQD
D RV VLVWHPDV SROtWLFRV H VHXV SURFHVVRV FRQVHQVXDLV
e democráticos de formação de normas gerais.
E RV LPSHUDWLYRV WpFQLFRFLHQWt¿FRV TXH GHWHUPLQDP
'LVSRQtYHO HP ZZZFXOWXUDEUDVLORUJEU $FHVVR HP DEU
FRP H[DWLGmR R JUDu de MXVWLoD GDV QRUPDV
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 10
20. *ROSA75sab11* 2010
Questão 35 Questão 37
Os generaLV DEDL[RDVVLQDGRV GH SOHQR DFRUGR FRP R (X QmR WHQKR KRMH HP GLD PXLWR RUJXOKR GR 7URSLFDOLVPR
Ministro da Guerra, declaram-se dispostos a promover )RL VHP G~YLGD XP PRGR GH DUURPEDU D IHVWD PDV
XPD DomR HQpUJLFD MXQWR DR JRYHUQR QR VHQWLGR GH DUURPEDU D IHVWD QR %UDVLO p IiFLO 2 %UDVLO p XPD SHTXHQD
contrapor medidas decisivas aos planos comunistas VRFLHGDGH FRORQLDO PXLWR PHVTXLQKD PXLWR IUDFD
e seus pregadores e adeptos, independentemente VELOSO, C. In: HOLLANDA, H. B.; GONÇALVES, M. A. XOWXUD H SDUWLFLSDomR QRV DQRV .
GD HVIHUD VRFLDO D TXH SHUWHQoDP $VVLP SURFHGHP São Paulo: Brasiliense, 1995 (adaptado).
QR H[FOXVLYR SURSyVLWR GH VDOYDUHP R %UDVLO H VXDV
O movimento tropicalista, consagrador de diversos
LQVWLWXLo}HV SROtWLFDV H VRFLDLV GD KHFDWRPEH TXH VH
P~VLFRV EUDVLOHLURV HVWi UHODFLRQDGR KLVWRULFDPHQWH
PRVWUD SUHVWHV D H[SORGLU
$WD GH UHXQLmR QR 0LQLVWpULR GD *XHUUD %21$9,'(6 3 AMARAL, R. A j H[SDQVão de novas tecnologias de informação,
7H[WRV SROtWLFRV GD KLVWyULD GR %UDVLO, Y %UDVtOLD 6HQDGR )HGHUDO DGDSWDGR
21. HQWUH DV TXDLV D ,QWHUQHW R TXH IDFLOLWRX LPHQVDPHQWH
Levando em cRQWD R FRQWH[WR SROtWLFRLQVWLWXFLRQDO GRV a sua divulgação mundo afora.
DQRV QR %UDVLO SRGHVH FRQVLGHUDU R WH[WR FRPR
XPD WHQWDWLYD GH MXVWL¿FDU D DomR PLOLWDU TXH LULD B DR DGYHQWR GD LQG~VWULD FXOWXUDO HP DVVRFLDomR FRP
XP FRQMXQWR GH UHLYLQGLFDo}HV HVWpWLFDV H SROtWLFDV
A debelar a chamada Intentona Comunista, acabando durante os anos 1960.
com a possibilidade da tomada do poder pelo PCB.
C à parceria com a Jovem Guarda, também considerada
B reprimir a Aliança Nacional Libertadora, fechando
WRGRV RV VHXV Q~FOHRV H SUHQGHQGR RV VHXV OtGHUHV XP PRYLPHQWR QDFLRQDOLVWD H GH FUtWLFD SROtWLFD DR
regime militar brasileiro.
C GHVD¿DU D $omR ,QWHJUDOLVWD %UDVLOHLUD DIDVWDQGR R
perigo de uma guinada autoritária para o fascismo. D ao crescimento do movimento estudantil nos anos
D instituir a ditadura do Estado Novo, cancelando as GR TXDO RV WURSLFDOLVWDV IRUDP DOLDGRV QD FUtWLFD DR
HOHLo}HV GH H UHHVFUHYHQGR D RQVWLWXLomR GR SDtV tradicionalismo dos costumes da sociedade brasileira.
E combater a Revolução Constitucionalista, evitando E j LGHQWL¿FDomR HVWpWLFD FRP D %RVVD 1RYD SRLV
TXH RV ID]HQGHLURV SDXOLVWDV UHWRPDVVHP R SRGHU DPERV RV PRYLPHQWRV WLQKDP UDt]HV QD LQFRUSRUDomR
SHUGLGR HP de ritmos norte-americanos, como o blues.
Questão 36 Questão 38
$ $PpULFD VH WRUQDUD D PDLRU IRUoD SROtWLFD H ¿QDQFHLUD
Sozinho vai descobrindo o caminho
GR PXQGR FDSLWDOLVWD +DYLD VH WUDQVIRUPDGR GH SDtV
GHYHGRU HP SDtV TXH HPSUHVWDYD GLQKHLUR (UD DJRUD O rádio fez assim com seu avô
uma nação credora.
Rodovia, hidrovia, ferrovia
HUBERMAN, L. +LVWyULD GD ULTXH]D GR KRPHP. Rio de Janeiro: Zahar, 1962.
E agora chegando a infovia
Em 1948, os EUA lanoDYDP R 3ODQR 0DUVKDOO TXH
consistiu no empréstimo de 17 bilhões de dólares para Para alegria de todo o interior
TXH RV SDtVHV HXURSHXV UHFRQVWUXtVVHP VXDV HFRQRPLDV GIL, G. %DQGD ODUJD FRUGHO 'LVSRQtYHO HP ZZZXROYDJDOXPHFRPEU
Um dos resultados desse plano, para os EUA, foi Acesso em: 16 abr. 2010 (fragmento).
A R DXPHQWR GRV LQYHVWLPHQWRV HXURSHXV HP LQG~VWULDV 2 WUHFKR GD FDQomR ID] UHIHUrQFLD D XPD GDV GLQkPLFDV
sediadas nos EUA. centrais da globalização, diretamente associada ao
B D UHGXomR GD GHPDQGD GRV SDtVHV HXURSHXV SRU processo de
SURGXWRV H LQVXPRV DJUtFRODV
A evolução da tecnologia da informação.
C R FUHVFLPHQWR GD FRPSUD GH PiTXLQDV H YHtFXORV
estadunidenses pelos europeus. B H[SDQVmR GDV HPSUHVDV WUDQVQDFLRQDLV
D R GHFOtQLR GRV HPSUpVWLPRV HVWDGXQLGHQVHV DRV C ampliação dos protecionismos alfandegários.
SDtVHV GD $PpULFD /DWLQD H GD ÈVLD
D H[SDQVmR GDV iUHDV XUEDQDV GR LQWHULRU
E D FULDomR GH RUJDQLVPRV TXH YLVDYDP UHJXODPHQWDU
todas as operações de crédito. E HYROXomR GRV ÀX[RV SRSXODFLRQDLV
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 11
22. 2010
*ROSA75sab12*
A charge remete aR FRQWH[WR GR PRYLPHQWR TXH ¿FRX
Questão 39
conhecido como Diretas Já, ocorrido entre os anos
GH H 2 HOHPHQWR KLVWyULFR HYLGHQFLDGR QD
A primeira instituição de enVLQR EUDVLOHLUD TXH LQFOXL GLVFLSOLQDV imagem é
YROWDGDV DR S~EOLFR /*%7 OpVELFDV JDV ELVVH[XDLV H
A D LQVLVWrQFLD GRV JUXSRV SROtWLFRV GH HVTXHUGD HP
WUDQVH[XDLV
23. DEULX LQVFULo}HV QD VHPDQD SDVVDGD $ JUDGH UHDOL]DU DWRV SROtWLFRV LOHJDLV H FRP SRXFDV FKDQFHV
curricular é inspirada em similares dos Estados Unidos da de serem vitoriosos.
$PpULFD H GD (XURSD (OD DWHQGHUi MRYHQV FRP DXODV GH B a mobilização em torno da luta pela democracia frente
H[SUHVVmR DUWtVWLFD GDQoD H FULDomR GH IDQ]LQHV e DEHUWD D ao regime militar, cada vez mais desacreditado.
WRGR R S~EOLFR HVWXGDQWLO H WHP FRPR SULQFLSDO REMHWLYR LPSHGLU C o diálogo dos movimentos sociais e dos partidos
SROtWLFRV HQWmR H[LVWHQWHV FRP RV VHWRUHV GR
a evasão escolar de grupos socialmente discriminados.
governo interessados em negociar a abertura.
Época MDQ DGDSWDGR
24. D a insatisfação popular diante da atuação dos partidos
2 WH[WR WUDWD GH XPD SROtWLFD S~EOLFD GH DomR D¿UPDWLYD SROtWLFRV GH RSRVLomR DR UHJLPH PLOLWDU FULDGRV QR
YROWDGD DR S~EOLFR /*%7 RP D FULDomR GH XPD LQVWLWXLomR LQtFLR GRV DQRV
GH HQVLQR SDUD DWHQGHU HVVH S~EOLFR SUHWHQGHVH E D FDSDFLGDGH GR UHJLPH PLOLWDU HP LPSHGLU TXH DV
PDQLIHVWDo}HV SROtWLFDs acontecessem.
A contribuir para a invisibilidade do preconceito ao
Questão 41
grupo LGBT.
B copiar os modelos educacionais dos EUA e da $OH[Dndria começou a ser FRQVWUXtGD HP D SRU
Europa.
$OH[DQGUH R *UDQGH H HP SRXFRV DQRV WRUQRXVH XP
C permitir o acesso desse segmento ao ensino técnico.
SROR GH HVWXGRV VREUH PDWHPiWLFD ¿ORVR¿D H FLrQFLD
D criar uma estratégia de proteção e isolamento
gregas. Meio século mais tarde, Ptolomeu II ergueu uma
desse grupo.
HQRUPH ELEOLRWHFD H XP PXVHX ² TXH IXQFLRQRX FRPR
E SURPRYHU R UHVSHLWR j GLYHUVLGDGH VH[XDO QR VLVWHPD
de ensino. FHQWUR GH SHVTXLVD $ ELEOLRWHFD UHXQLX HQWUH PLO H
500 mil papiros e, com o museu, transformou a cidade no
Questão 40
PDLRU Q~FOHR LQWHOHFWXDO GD pSRFD HVSHFLDOPHQWH HQWUH
os anos 290 e 88 a.C. A partir de então, sofreu sucessivos
DWDTXHV GH URPDQRV FULVWmRV H iUDEHV R TXH UHVXOWRX QD
destruição ou perda GH TXDVH WRdo o seu acervo.
5,%(,52 ) )LOyVRID H PiUWLU $YHQWXUDV QD KLVWyULD.
São Paulo: Abril. ed. 81, abr. 2010 (adaptado).
A biblioteca dH $OH[DQGULD H[HUFHX GXUDQWH FHUWR WHPSR
um papel fundamental para a produção do conhecimento
H PHPyULD GDV FLYLOL]Do}HV DQWLJDV SRUTXH
A eternizou o nome de $OH[DQGUH R *UDQGH H ]HORX
pelas narrativas dos seus grandes feitos.
B IXQFLRQRX FRPR XP FHQWUR GH SHVTXLVD DFDGrPLFD H
deu origem às universidades modernas.
C preservou o legado da cultura grega em diferentes
áreas do conhecimento e permitiu sua transmissão
a outros povos.
D WUDQVIRUPRX D FLGDGH GH $OH[DQGULD QR FHQWUR XUEDQR
mais importante da Antiguidade.
E UHXQLX RV SULQFLSDLV UHJLVWURV DUTXHROyJLFRV DWp
'LVSRQtYHO HPKWWSSLPHQWDFRPOLPDR¿OHVZRUGSUHVVFRP $FHVVR HP DEU DGDSWDGR
25. HQWmR H[LVWHQWHV H IHz avançar a museologia antiga.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 12
26. *ROSA75sab13* 2010
A análise do trecho da canção indica um tipo de interação
Questão 42
HQWUH R LQGLYtGXR H R HVSDoR (VVD LQWHUDomR H[SOtFLWD QD
Quando Édipo nasceu, seus pais, Laio e Jocasta, os reis FDQomR H[SUHVVD XP SURFHVso de
GH 7HEDV IRUDP LQIRUPDGRV GH XPD SURIHFLD QD TXDO R
¿OKR PDWDULD R SDL H VH FDVDULD FRP D PmH 3DUD HYLWiOD A autossegregação espacial.
RUGHQDUDP D XP FULDGR TXH PDWDVVH R PHQLQR 3RUpP B H[FOXVmR VRFLRFXOWXUDO
penalizado com a sorte de Édipo, ele o entregou a um
FDVDO GH FDPSRQHVHV TXH PRUDYD ORQJH GH 7HEDV SDUD C homogeneização cultural.
TXH R FULDVVH eGLSR VRXEH GD SURIHFLD TXDQGR VH WRUQRX D H[SDQVmR XUEDQD
adulto. Saiu então da casa de seus pais para evitar a
E pertencimento ao espaço.
WUDJpGLD (LV TXH SHUDPEXODQGR SHORV FDPLQKRV GD
*UpFLD HQFRQWURXVH FRP /DLR H VHX VpTXLWR TXH Questão 44
LQVROHQWHPHQWH RUGHQRX TXH VDtVVH GD HVWUDGD eGLSR
reagiu e matou todos os integrantes do grupo, sem saber $WR ,QVWLWXFLRQDO Qž GH GH GH]HPEUR GH
TXH HQWUH HOHV HVWDYD VHX YHUGDGHLUR SDL RQWLQXRX D
YLDJHP DWp FKHJDU D 7HEDV GRPLQDGD SRU XPD (V¿QJH Art. 10 – )LFD suspensa a garantia de habeas corpus, nos
(OH GHFLIURX R HQLJPD GD (V¿QJH WRUQRXVH UHL GH 7HEDV H FDVRV GH FULPHV SROtWLFRV FRQWUD D VHJXUDQoD QDFLRQDO
FDVRXVH FRP D UDLQKD -RFDVWD D PmH TXH GHVFRQKHFLD a ordem econômica e social e a economia popular.
'LVSRQtYHO HP KWWSZZZFXOWXUDEUDVLORUJ $FHVVR HP DJR DGDSWDGR
27. Art. 11 – ([FOXHPVH GH TXDOTXHU DSUHFLDomR MXGLFLDO WRGRV RV
No mito Édipo Rei, VmR GLJQRV GH GHVWDTXH RV WHPDV GR atos praticados de acordo com este Ato Institucional e seus
GHVWLQR H GR GHWHUPLQLVPR $PERV VmR FDUDFWHUtVWLFDV GR Atos Complementares, bem como os respectivos efeitos.
mito grego e abordam a relação entre liberdade humana
'LVSRQtYHO HP KWWSZZZVHQDGRJRYEU $FHVVR HP MXO
H SURYLGrQFLD GLYLQD $ H[SUHVVmR ¿ORVy¿FD TXH WRPD
como pressuposta a tese do determinismo é: O Ato Institucional nº 5 é considerado por muitos
DXWRUHV XP ³JROSH GHQWUR GR JROSH´ 1RV DUWLJRV GR
A ³1DVFL SDUD VDWLVID]HU D JUDQGH QHFHVVLGDGH TXH HX AI-5 selecionados, o governo militar procurou limitar a
tinha de mim mesmo.” Jean Paul Sartre atuação do Poder JudiciáULR SRUTXH LVVR VLJQL¿FDYD
B ³7HU Ip p DVVLQDU XPD IROKD HP EUDQFR H GHL[DU TXH
A a substituição da Constituição de 1967.
'HXV QHOD HVFUHYD R TXH TXLVHU´ 6DQWR $JRVWLQKR
B R LQtFLR GR SURFHVVR GH GLVWHQVmR SROtWLFD
C ³4XHP QmR WHP PHGR GD YLGD WDPEpP QmR WHP PHGR C D JDUDQWLD OHJDO SDUD R DXWRULWDULVPR GRV MXt]HV
da morte.” Arthur Schopenhauer D D DPSOLDomR GRV SRGHUHV QDV PmRV GR ([HFXWLYR
D ³1mR PH SHUJXQWH TXHP VRX HX H QmR PH GLJD SDUD E D UHYRJDomR GRV LQVWUXPHQWRV MXUtGLFRV LPSODQWDGRV
SHUPDQHFHU R PHVPR´ 0LFKHO )RXFDXOW durante o golpe de 1964.
Questão 45
E ³2 KRPHP HP VHX RUJXOKR FULRX D 'HXV D VXD
A gente não sabemos escolher presidente
imagem e semelhanoD´ )ULHGULFK 1LHtzsche
A gente não sabemos tomar conta da gente
Questão 43 A gente não sabemos nem escovar os dentes
7HP JULQJR SHQVDQGR TXH QyLV p LQGLJHQWH
O meu lugar, ,Q~WLO
Tem seus mitos e seres de luz, $ JHQWH VRPRV LQ~WLO
e EHP SHUWR GH 2VZDOGR UX] MOREIRA, R. ,Q~WLO IUDJPHQWR
28. DVFDGXUD 9D] /RER ,UDMi
O meu lugar, O fragmento integra a letra de uma canção gravada em
É sorriso, é paz e prazer, PRPHQWR GH LQWHQVD PRELOL]DomR SROtWLFD $ FDQomR IRL
censurada por estar associada
O seu nome é doce dizer,
Madureira, ia, Iaiá. A ao rock naFLRQDO TXH VRIUHX OLPLWDo}HV GHVGH R LQtFLR
Madureira, ia, Iaiá da ditadura militar.
B D XPD FUtWLFD DR UHJLPH GLWDWRULDO TXH PHVPR HP VXD
(P FDGD HVTXLQD XP SDJRGH XP EDU IDVH ¿QDO LPSHGLD D HVFROKD SRSXODU GR SUHVLGHQWH
Em Madureira. C j IDOWD GH FRQWH~GR UHOHYDQWH SRLV R (VWDGR EXVFDYD
Império e Portela também são de lá, QDTXHOH FRQWH[WR D FRQVFLHQWL]DomR GD VRFLHGDGH
Em Madureira. SRU PHLR GD P~VLFD
( QR 0HUFDGmR YRFr SRGH FRPSUDU D à dominação cultural dos Estados Unidos da América
3RU XPD SHFKLQFKD YRFr YDL OHYDU VREUH D VRFLHGDGH EUDVLOHLUD TXH R UHJLPH PLOLWDU
8P GHQJR XP VRQKR SUD TXHP TXHU VRQKDU pretendia esconder.
Em Madureira. E j DOXVmR j EDL[D HVFRODULGDGH H j IDOWD GH FRQVFLrQFLD
CRUZ, A. 0HX OXJDU. DisSRQtYHO HP ZZZYDJDOXPHXROFRPEU $FHVVR HP DEU IUDJPHQWR
29. SROtWLFD Go povo brasileiro.
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 13
30. 2010
*ROSA75sab14*
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90
Questão 46
(P R PXQLFtSLR PDUDQKHQVH GH %DFDEDO IRL
fortemente atingido por enchentes, submetendo a
população local a viver em precárias condições durante
algum tempo. Em razão das enchentes, os agentes de
VD~GH PDQLIHVWDUDP QD RFDVLmR WHPRU SHOR DXPHQWR
GRV FDVRV GH GRHQoDV FRPR SRU H[HPSOR D PDOiULD
D OHSWRVSLURVH D OHLVKPDQLRVH H D HVTXLVWRVVRPRVH
Cidades inundadas enfrentam aumento de doenças )ROKD 2QOLQH. 22 abr. 2009.
'LVSRQtYHO HP KWWSZZZIROKDXROFRPEU
Acesso: em 28 abr. 2010 (adaptado).
+,15,+6 5 $ ./(,1%$+ 0 (QHUJLD H PHLR DPELHQWH.
4XH PHGLGDV R UHVSRQViYHO SHOD SURPRomR GD VD~GH GD 6mR 3DXOR 3LRQHLUD 7KRPVRQ /HDUQLQJ DGDSWDGR