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O Susto de Xalo
TESOUROS OCEÂNICOS
Toninho, seu quarto está uma bagunça! —
disse Vovô Juca. — Se eu não me engano lhe
pedi para guardar os livros antes de pegar os
brinquedos e os blocos.
— Quero brincar com os bloquinhos de
Lego. Cansei de ler — explicou o neto.
— Eu entendo que tenha se cansado de ler, mas
devia ter obedecido.
— Mas é que eu queria começar logo a brincar
com os legos. Eu ia arrumar os livros depois.
— Ser obediente é fazer imediatamente o que
tem que ser feito — Vovô Juca explicou. — Não é
deixar para obedecer depois ou quando tiver com
vontade. Não é mesmo?
66
— É sim — concordou
Toninho balançando a cabeça
afirmativamente.
— Sabe por que é importante
aprender a obedecer?
Toninho pensou um pouco.
— Por que o senhor gosta
que eu seja obediente?
Vovô Juca sorriu:
— Isso também. Mas o
mais importante é porque
há ocasiões em que é muito
necessário obedecer, para
evitar algo ruim.
— Ah!
— Por exemplo, você
sabe que deve usar
capacete quando anda
de bicicleta. Mas e se
um dia decidir que não
quer usá-lo, que não
é importante, e não
colocar o capacete? E
se depois sofrer um
acidente?
67
— Posso bater a cabeça e
me machucar. — respondeu
Toninho.
— Exatamente! Isso
me faz lembrar uma
história sobre Xalo,
como ele aprendeu
a importância de ser
obediente.
— Por favor, conte-
me essa história, vovô.
— O que você acha
de arrumar seu quarto?
Depois que terminar
eu lhe conto a história
do Xalo, está bem? —
sugeriu o avô.
— É pra já, vovô!
— respondeu Toninho todo
animado.

Era um lindo dia no oceano.
Os raios de Sol batiam sobre as águas,
aquecendo-as e refletindo a sua luz.
Xalo, sentado numa rocha, bocejava
enquanto jogava pedrinhas.
68
— Que chatice! Meus amigos estão todos
ocupados, então não tenho com quem brincar
hoje. Quem me dera ter algo divertido para fazer
— disse consigo mesmo.
Xalo pensou um pouco. De repente deu um pulo
com um sorriso animado.
— Vou ver se está acontecendo alguma coisa no
Pontal das Sombras!
O Pontal das Sombras fica nos arredores do
Reino de Jade. As sereias e os peixes se mantêm
69
bem longe de lá. Os pais de Xalo o tinham avisado
para não ir porque era perigoso.
Aposto que não é assim tão perigoso. Só estão
tentando me assustar. Pensou Xalo. Vai ser legal!
Posso dar uma olhada, ver como é o local e depois
contar aos meus amigos. Eles não vão nem acreditar!
Antes de começar a nadar em direção ao Pontal
das Sombras, Xalo deu uma olhadinha ao seu
redor. Ele não queria que ninguém o visse indo
para lá.
70
Aproximou-se do Pontal.
Parecia que ali tinha pouca
claridade. A água era escura, fria,
e cheia de algas bem grandes
e escuras. Logo além havia um
navio naufragado.
— Incrível! — sussurrou Xalo. E
continuou inspecionando o local.
— Clipe e Biju adorariam ver isto.
Vou ter uma história e tanto para
lhes contar.
71
Naquele instante ele ouviu
vozes. Eram tubarões! Um
tubarão-martelo e um grande
tubarão branco estavam no
meio de uma discussão.
Xalo rapidamente se escondeu
no meio das algas.
— Por que eu
sempre tenho que
fazer o que você quer,
Giba? — perguntou
Jamelão, o tubarão-
martelo, ao grande
tubarão branco.
— Porque sou maior e
mais forte do que você.
— retrucou Giba.
72
— Isso não é justo! —
respondeu Jamelão. — Você
pode até ser maior e mais forte,
mas eu sou mais veloz.
— Não é, não! — disse Giba.
— Sou, sim! — disse
Jamelão. — Tente me pegar!
— Vou pegar mesmo!
— disse Giba com raiva.
Jamelão deslizou pela
água e Giba começou a
persegui-lo.
Ao perceber que Jamelão
nadava direto na direção
das algas onde ele estava
escondido, Xalo subiu o mais
rápido possível por elas.
73
Mas quando Jamelão passou nadando pelo
meio das algas, Xalo se desequilibrou e caiu bem
no focinho de Giba.
— O que temos aqui? — disse com uma
risadinha.
— Um lindo cavalo-marinho! Você não acha
que está meio longe de casa?
— Os seus pais nunca o avisaram para não vir
até o Pontal das Sombras? — perguntou Jamelão.
Jamelão e Giba caíram na gargalhada,
enquanto o coitado do Xalo tremia feito vara
verde.
74
— Por favor, não me comam — pediu com a
voz trêmula.
— Já sei! — exclamou Jamelão. — Vamos
brincar um pouquinho com o cavalo-marinho. Nós
deixamos ele ir e contamos até vinte. Enquanto
isso ele tem que se esconder, e depois nós vamos
procurá-lo.
— Boa idéia! Pronto, cavalo-marinho? Nade o
mais rápido que puder.
— Um... dois... três... — Giba e Jamelão
começaram a contar.
75
Xalo nadou o mais rápido que podia em direção
a um recife ali perto, esperando chegar lá antes
dos tubarões o alcançarem.
— Dezenove... vinte! Lá vamos nós! — disseram
em coro Giba e Jamelão, e saíram atrás de Xalo.
Xalo tinha acabado de chegar ao recife de
coral e conseguiu se espremer por uma fresta,
na esperança de que os dois tubarões não
conseguissem pegá-lo.
Xalo orou pedindo perdão a Deus por não ter
dado ouvidos ao conselho de seus pais. Por favor,
me ajude. Não deixe os tubarões me pegarem.
76
Jamelão e Giba rodearam o coral, procurando Xalo.
— Cavalo-mariiiinho, uuuu! Onde está você?
Xalo ficou quietinho.
Depois de muitos minutos procurando, nenhum
dos dois tubarões conseguiu encontrar Xalo.
— É por isso que você não escolhe as
brincadeiras — disse Giba com raiva. — Você só
sugere coisa boba e sem graça.
— Mas era uma boa brincadeira — respondeu
Jamelão. — Você só está zangado porque o cavalo-
marinho escapou.
— Estou, sim. E não me deixe mais zangado ainda.
Os dois tubarões se foram, nadando e discutindo.
Xalo suspirou aliviado.
— Obrigado, Deus, por me proteger. Prometo ser
mais obediente e dar ouvidos ao que meus pais me
dizem.
Cuidadosamente ele voltou para casa.
Tenho uma história e tanto para contar a
todos, pensou ele. Com certeza aprendi
uma lição sobre obediência.
77
— Coitado do Xalo.
Ele passou o maior
medo! — condoeu-se
Toninho. — Ainda bem
que os tubarões não o
encontraram.
— Isso mesmo. Mas
se ele tivesse obedecido
desde o princípio, não
teria corrido esse risco —
acrescentou o Vovô Juca.
— Agora entendo por
que preciso obedecer
mais, mesmo que não
queira fazer algo, ou
seja algo que eu não
entenda. No final
vou ficar mais feliz
se obedecer —
declarou Toninho.
78
— E provavelmente também vai se manter longe
de encrencas — disse Vovô Juca. — Aliás, seu
quarto está muito bem arrumado. Obrigado por
ter obedecido e limpado tudo!
Toninho deu um grande abraço no Vovô Juca.
— Fico feliz quando obedeço e
deixo o senhor feliz!
79
MoralÉ muito
importante
aprender a
obedecer! Às vezes
é difícil, mas se for
obediente, será
mais feliz.

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Tesouros Oceânicos: O susto de xalo

  • 1. O Susto de Xalo TESOUROS OCEÂNICOS
  • 2. Toninho, seu quarto está uma bagunça! — disse Vovô Juca. — Se eu não me engano lhe pedi para guardar os livros antes de pegar os brinquedos e os blocos. — Quero brincar com os bloquinhos de Lego. Cansei de ler — explicou o neto. — Eu entendo que tenha se cansado de ler, mas devia ter obedecido. — Mas é que eu queria começar logo a brincar com os legos. Eu ia arrumar os livros depois. — Ser obediente é fazer imediatamente o que tem que ser feito — Vovô Juca explicou. — Não é deixar para obedecer depois ou quando tiver com vontade. Não é mesmo? 66
  • 3. — É sim — concordou Toninho balançando a cabeça afirmativamente. — Sabe por que é importante aprender a obedecer? Toninho pensou um pouco. — Por que o senhor gosta que eu seja obediente? Vovô Juca sorriu: — Isso também. Mas o mais importante é porque há ocasiões em que é muito necessário obedecer, para evitar algo ruim. — Ah! — Por exemplo, você sabe que deve usar capacete quando anda de bicicleta. Mas e se um dia decidir que não quer usá-lo, que não é importante, e não colocar o capacete? E se depois sofrer um acidente? 67
  • 4. — Posso bater a cabeça e me machucar. — respondeu Toninho. — Exatamente! Isso me faz lembrar uma história sobre Xalo, como ele aprendeu a importância de ser obediente. — Por favor, conte- me essa história, vovô. — O que você acha de arrumar seu quarto? Depois que terminar eu lhe conto a história do Xalo, está bem? — sugeriu o avô. — É pra já, vovô! — respondeu Toninho todo animado.  Era um lindo dia no oceano. Os raios de Sol batiam sobre as águas, aquecendo-as e refletindo a sua luz. Xalo, sentado numa rocha, bocejava enquanto jogava pedrinhas. 68
  • 5. — Que chatice! Meus amigos estão todos ocupados, então não tenho com quem brincar hoje. Quem me dera ter algo divertido para fazer — disse consigo mesmo. Xalo pensou um pouco. De repente deu um pulo com um sorriso animado. — Vou ver se está acontecendo alguma coisa no Pontal das Sombras! O Pontal das Sombras fica nos arredores do Reino de Jade. As sereias e os peixes se mantêm 69
  • 6. bem longe de lá. Os pais de Xalo o tinham avisado para não ir porque era perigoso. Aposto que não é assim tão perigoso. Só estão tentando me assustar. Pensou Xalo. Vai ser legal! Posso dar uma olhada, ver como é o local e depois contar aos meus amigos. Eles não vão nem acreditar! Antes de começar a nadar em direção ao Pontal das Sombras, Xalo deu uma olhadinha ao seu redor. Ele não queria que ninguém o visse indo para lá. 70
  • 7. Aproximou-se do Pontal. Parecia que ali tinha pouca claridade. A água era escura, fria, e cheia de algas bem grandes e escuras. Logo além havia um navio naufragado. — Incrível! — sussurrou Xalo. E continuou inspecionando o local. — Clipe e Biju adorariam ver isto. Vou ter uma história e tanto para lhes contar. 71
  • 8. Naquele instante ele ouviu vozes. Eram tubarões! Um tubarão-martelo e um grande tubarão branco estavam no meio de uma discussão. Xalo rapidamente se escondeu no meio das algas. — Por que eu sempre tenho que fazer o que você quer, Giba? — perguntou Jamelão, o tubarão- martelo, ao grande tubarão branco. — Porque sou maior e mais forte do que você. — retrucou Giba. 72
  • 9. — Isso não é justo! — respondeu Jamelão. — Você pode até ser maior e mais forte, mas eu sou mais veloz. — Não é, não! — disse Giba. — Sou, sim! — disse Jamelão. — Tente me pegar! — Vou pegar mesmo! — disse Giba com raiva. Jamelão deslizou pela água e Giba começou a persegui-lo. Ao perceber que Jamelão nadava direto na direção das algas onde ele estava escondido, Xalo subiu o mais rápido possível por elas. 73
  • 10. Mas quando Jamelão passou nadando pelo meio das algas, Xalo se desequilibrou e caiu bem no focinho de Giba. — O que temos aqui? — disse com uma risadinha. — Um lindo cavalo-marinho! Você não acha que está meio longe de casa? — Os seus pais nunca o avisaram para não vir até o Pontal das Sombras? — perguntou Jamelão. Jamelão e Giba caíram na gargalhada, enquanto o coitado do Xalo tremia feito vara verde. 74
  • 11. — Por favor, não me comam — pediu com a voz trêmula. — Já sei! — exclamou Jamelão. — Vamos brincar um pouquinho com o cavalo-marinho. Nós deixamos ele ir e contamos até vinte. Enquanto isso ele tem que se esconder, e depois nós vamos procurá-lo. — Boa idéia! Pronto, cavalo-marinho? Nade o mais rápido que puder. — Um... dois... três... — Giba e Jamelão começaram a contar. 75
  • 12. Xalo nadou o mais rápido que podia em direção a um recife ali perto, esperando chegar lá antes dos tubarões o alcançarem. — Dezenove... vinte! Lá vamos nós! — disseram em coro Giba e Jamelão, e saíram atrás de Xalo. Xalo tinha acabado de chegar ao recife de coral e conseguiu se espremer por uma fresta, na esperança de que os dois tubarões não conseguissem pegá-lo. Xalo orou pedindo perdão a Deus por não ter dado ouvidos ao conselho de seus pais. Por favor, me ajude. Não deixe os tubarões me pegarem. 76
  • 13. Jamelão e Giba rodearam o coral, procurando Xalo. — Cavalo-mariiiinho, uuuu! Onde está você? Xalo ficou quietinho. Depois de muitos minutos procurando, nenhum dos dois tubarões conseguiu encontrar Xalo. — É por isso que você não escolhe as brincadeiras — disse Giba com raiva. — Você só sugere coisa boba e sem graça. — Mas era uma boa brincadeira — respondeu Jamelão. — Você só está zangado porque o cavalo- marinho escapou. — Estou, sim. E não me deixe mais zangado ainda. Os dois tubarões se foram, nadando e discutindo. Xalo suspirou aliviado. — Obrigado, Deus, por me proteger. Prometo ser mais obediente e dar ouvidos ao que meus pais me dizem. Cuidadosamente ele voltou para casa. Tenho uma história e tanto para contar a todos, pensou ele. Com certeza aprendi uma lição sobre obediência. 77
  • 14. — Coitado do Xalo. Ele passou o maior medo! — condoeu-se Toninho. — Ainda bem que os tubarões não o encontraram. — Isso mesmo. Mas se ele tivesse obedecido desde o princípio, não teria corrido esse risco — acrescentou o Vovô Juca. — Agora entendo por que preciso obedecer mais, mesmo que não queira fazer algo, ou seja algo que eu não entenda. No final vou ficar mais feliz se obedecer — declarou Toninho. 78
  • 15. — E provavelmente também vai se manter longe de encrencas — disse Vovô Juca. — Aliás, seu quarto está muito bem arrumado. Obrigado por ter obedecido e limpado tudo! Toninho deu um grande abraço no Vovô Juca. — Fico feliz quando obedeço e deixo o senhor feliz! 79
  • 16. MoralÉ muito importante aprender a obedecer! Às vezes é difícil, mas se for obediente, será mais feliz.