Um pastor descuidado deixou suas ovelhas desprotegidas, resultando em um lobo ferir uma delas. Seu pai o repreendeu por sua falta de vigilância. Arrependido, o pastor prometeu ser mais cuidadoso com suas tarefas. A ovelha se recuperou sob seus cuidados atentos.
6. O pastor invigilante
Em certa região vivia um pequeno pastor que passava o tempo a pastorear suas ovelhas.
Pela manhã, levava o rebanho para o campo, onde as ovelhas tinham vegetação
abundante e água fresquinha de um regato que corria entre as pedras ali perto. À tarde,
elas voltavam felizes para o redil. O pastorzinho vinha cansado, mas satisfeito.
Um dia, porém, começou a ficar enjoado do seu trabalho, desejando fazer algo
melhor. Já não cuidava direito das ovelhas e, quando uma delas se afastava das demais,
não se apressava em trazê-la de volta. Deixava-as livres e entregues a si mesmas,
enquanto ele ficava sentado à sombra de uma árvore sonhando em mudar de vida.
Certo dia, um lobo faminto aproximou-se do local e, como elas estavam sozinhas,
avançou sobre as indefesas ovelhinhas, enquanto o pastor dormia despreocupado das
suas tarefas.
Com o barulho que as ovelhas fizeram, balindo desesperadas, o pastorzinho
acordou e, percebendo o perigo, tocou sua trompa, um chifre que era usado para pedir
ajuda quando necessário, ou apenas para se comunicar à distância com outro pastor.
Logo seu pai e alguns empregados da fazenda chegaram correndo e o lobo fugiu, às
pressas.
Mas, uma das ovelhinhas tinha sido atingida e esvaía-se em sangue no chão, toda
machucada.
7. O pai levou-a com muito cuidado para casa e cuidou de suas feridas com todo carinho.
O pastorzinho, arrependido, chorava, vendo sua ovelhinha sofrendo por sua causa.
Depois, seu pai o chamou e falou-lhe severamente:
— Você não merece minha confiança. Dei-lhe a tarefa de cuidar de minhas ovelhas
e você foi descuidado e invigilante. Se não estivesse distraído na execução das tarefas
que lhe confiei, teria percebido o perigo a tempo de evitá-lo, pedindo socorro com
presteza. Agora, um animalzinho indefeso sofre por seu descaso e talvez até venha a
perder a vida.
Cabeça baixa, triste, o pastorzinho respondeu:
— Sei que tem razão, meu pai. Reconheço o meu erro. Mas não me negue uma
outra oportunidade! Prometo ser mais cuidadoso e vigilante nas minhas obrigações E
cuidarei com muito amor das ovelhas que o senhor me confiar.
Satisfeito, o pai o abençoou, sabendo que já aprendera a lição, e concedeu-lhe
nova oportunidade de provar que mudara de comportamento.
A ovelhinha, sob os cuidados do pequeno pastor, em pouco tempo estava curada e
corria alegremente pelos campos com as outras ovelhas, seguida pelo olhar atento do
rapaz.
8. Também assim acontece conosco. Quantas vezes Deus, Nosso Pai, confiante, nos
concede a bênção de realizarmos alguma tarefa que, por descuido, não executamos
com proveito.
O Senhor coloca à nossa disposição os meios necessários para nosso progresso e,
invigilantes, nos entregamos à preguiça e ao descaso, indiferentes à divina
oportunidade que nos é concedida e, ainda, muitas vezes, prejudicando outras
criaturas com a nossa irresponsabilidade.
Deus, porém, é Pai Amoroso e, sempre nos dará novas oportunidades para
recomeçarmos de onde paramos.
E, se tocarmos a “trompa” pedindo socorro através de uma prece, não deixará de
nos atender em nossos momentos de dificuldades.
Tia Célia
Célia Xavier Camargo
Fonte: O Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita
9. Nesse momento podemos solicitar a
magnetização da água.
Magnetizar a água é colocar um pouco de água
em um recipiente e solicitar, durante as
vibrações que os bons Espíritos coloquem
naquela água os remédios e os bons fluídos que
os participantes necessitam nesse momento.